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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TV-WEB IPCI

TV-WEB IPCI

Culto do dia 18/12 de Dezembro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira.



CATECISMO DE HEIDELBERG

 A ORAÇÃO
(Continuação) 

126. Qual é a quinta petição? R. "E perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores". Quer dizer: Por causa do sangue de Cristo, não cobres de nós, miseráveis pecadores que somos, nossas transgressões nem o mal que ainda há em nós (1) , assim como tua graça em nós fez com que tenhamos o firme propósito de perdoar nosso próximo, de todo o coração (2). (1) Sl 51:1; Sl 143:2; Rm 8:1; 1Jo 2:1. (2) Mt 6:14,15.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

26/12 - Thiago Baratella Preti;
27/12 - Maria Ruth Camilo Paes;

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

O Natal e a consciência do Cristão
“Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lc 2.11).

Comemoramos hoje uma das principais festas do calendário cristão, superada em importância apenas pela solenidade da Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo. O Natal apresenta para a adoração e a meditação da Igreja o mistério inaudito da Encarnação do Verbo, a desconcertante realidade do milagre da humanização do Filho de Deus, inconcebível para a mente do homem, dos anjos e mesmo do inimigo. O Natal, como já ensinava João Crisóstomo, é o princípio das humilhações de Cristo que alcançará o seu clímax em sua paixão, morte e sepultamento. Desde a anunciação do anjo Gabriel o que vemos é um amor autossacrificial e de auto-esvaziamento. Deus em igual poder, honra e glória com o Pai, da mesma natureza e substância, Jesus “abriu mão de sua glória”, nasceu na periferia do império Romano, tendo as portas fechadas à sua chegada, veio ao mundo numa estrebaria, trocou seu trono de glória por uma manjedoura, um humilde carpinteiro foi seu pai adotivo em lugar do Artífice do Universo. Viveu como pobre operário, desacreditado por seus parentes e conterrâneos, teve por discípulos simples pescadores e trabalhadores sem grande expressão. Entre seus seguidores não faltam ex-prostitutas, adúlteros, ladrões e excluídos da sociedade. O Natal é por assim dizer uma chamada à Igreja e ao cristão para uma vida fundada nos essenciais da fé, tendo em vista tão grande amor demonstrado neste evento que hoje celebramos com júbilo na liturgia. Por isso mesmo, penso que a palavra de Leão Magno, que foi bispo em Roma entre os anos 440-461 pode jogar luz sobre a nossa consciência para bem celebrarmos a festa. “Dos Sermões de Leão Magno”: Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. Nosso Salvador, amados filhos, nasceu hoje; alegremo-nos. Não pode haver tristeza quando nasce a vida: dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade. Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque nosso Senhor, aquele que destrói o pecado e a morte, não tendo encontrado nenhum homem isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque é convidado ao perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida. Ao chegar a plenitude dos tempos, fixada pelos insondáveis desígnios divinos, o Filho de Deus assumiu a natureza do homem para reconcilia-lo com o seu Criador, de modo que o demônio, autor da morte, fosse vencido pela mesma natureza que ele antes vencera. Eis por que, no nascimento do Senhor, os anjos, exultantes de alegria, cantam: “Glória a Deus nas alturas” e anunciam: “Paz na terra aos homens de boa vontade”. Eles vêem a Jerusalém celeste ser formada de todas as nações do mundo. Diante dessa obra inexprimível do amor divino, como não devem alegrar-se os homens, em sua pequenez, quando os anjos, em sua grandeza, assim se rejubilam? Amados filhos, demos graças a Deus Pai, por seu Filho, no Espírito Santo; pois, na imensa misericórdia com que nos amou, compadeceu-se de nós; “ e quando estávamos mortos por nossos pecados, fez-nos reviver com Cristo” para que fôssemos nele uma nova criação, nova obra de suas mãos. Despojemo-nos, portanto, do velho homem com seus atos; e tendo sido admitidos a participar do nascimento de Cristo, renunciemos às obras da carne. Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade, e já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te de que foste arrancado do poder das trevas e levado para a luz e o reino de Deus. Pelo sacramento do batismo te tornaste o templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço de tua salvação é o sangue de Cristo.”
                                                                                           Reverendo Luiz Fernando
    Pastor da IPCI

sábado, 17 de dezembro de 2011

VERSÍCULOS

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”
Romanos 8:28

MENSAGENS

IGREJA, UMA COMUNIDADE TERAPÊUTICA
(Gálatas 06:1-5)

A Igreja pode ser um lugar de vida ou pode ser um lugar de adoecimento. Há muitas igrejas, que por se afastarem da Palavra de Deus, por não seguirem a norma e o preceito do amor, por não viverem de acordo com os ensinos do Senhor Jesus, acabam-se tornando laboratórios de doença, região perigosa para a saúde emocional e espiritual. O apóstolo Paulo está escrevendo para as igrejas da Galácia, essas igrejas foram plantadas por Paulo e Barnabé, na sua primeira viagem missionária, percorrendo a região onde os gentios e os judeus viviam, em que muitos freqüentavam sinagogas nas cidades de Antioquia da Pisídia, Derbe, Listra e Icônio. Deus operou coisas grandiosas naquelas cidades, salvando centenas de pessoas; foram lutas imensas, Paulo chegou a ser apedrejado em Listra. Porém, quando ele sai desta região, os judaizantes que desceram desta região começaram a ensinar que se os gentios não fossem circuncidados eles não poderiam ser salvos, pregando que a fé em Cristo não era suficiente para salvação, introduzindo um elemento a mais, para que o homem pudesse contribuir com Deus para o processo de sua salvação. Paulo escreve esta carta aos Gálatas para rechaçar estes ensinos heréticos dos judaizantes, reafirmando que a fé em Cristo é suficiente para nossa salvação, e que nós não podemos contribuir com Deus com as nossas obras para sermos salvos, pois somos justificados pela fé, independentemente das obras. Nós temos aí, um grande risco na igreja, que é a influência daqueles que nós chamaríamos hoje de pessoas legalistas; pessoas que impõe sobre as outras pessoas: fardos, regras, preceitos e mais preceitos, é a idéia de não toque, não use, não coma, não beba, e o fato de você se privar de alguma coisa ou fazer determinadas coisas é que tornará você aceito por Deus. O legalismo gera doença, radicalismos, transforma a exterioridade da vida naquilo que é essencial, quando Deus não vê aparência, Deus vê o coração. O extremo oposto do legalismo é a licenciosidade, são aquelas pessoas que dizem: “Eu não quero mais preceitos sobre a minha vida”, “Não quero mais normas sobre a minha vida”, “Eu não quero mais regras”, “Eu não quero mais leis”, “Eu quero viver conforme o meu coração desejar”; e estas pessoas normalmente se descambam para uma vida de permissividade. Paulo está escrevendo exatamente para corrigir estes dois extremos, e vai dizer para nós que a igreja precisa ser uma comunidade terapêutica, um lugar de cura e não de adoecimento emocional, moral e espiritual. E aqui em Gálatas 6:1, Paulo diz assim: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura, e guarda-te para que não sejas também tentado”. Talvez um dos grandes dramas da igreja contemporânea é não saber lidar biblicamente com a questão da disciplina. Algumas igrejas fazem vistas grossas ao pecado, permitem tudo, nada é proibido, tudo é permitido, não há regras, não há fronteiras, não há limites, as pessoas entram pra igreja, mas continuam vivendo uma vida mundana, pecaminosa, sem que a igreja tome nenhuma iniciativa para orientar, disciplinar, corrigir e restaurar estas pessoas. O apóstolo Paulo está falando de como a igreja deve lidar quando um membro da igreja fracassa e cai, tropeça e vai ao chão, ou passa por uma experiência amarga de um deslize moral e espiritual. Qual a atitude que a igreja deve tomar?
Paulo diz: “Meus irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta”. A primeira coisa que Paulo está dizendo é que não há uma pessoa específica de quem ele está falando, pode ser você, pode ser eu, o grande ou pequeno, o pobre ou rico, o líder ou o liderado, todos nós estamos ainda sujeitos a surpresas na nossa vida e precisamos nos acautelar. Paulo está falando de uma falta que não foi planejada, não é aquele pecado em que a pessoa fez provisão para ele, é aquela pessoa que caiu repentinamente, imperceptivelmente, saiu do caminho, escorregou, foi ao chão, mas ela não tinha planejado deliberadamente cometer aquele delito, aquela transgressão, aquele pecado. Como a igreja deve lidar com essas pessoas?
A primeira coisa que Paulo diz, é que esta pessoa precisa ser confrontada, “corrigida”; esta expressão na língua portuguesa traz uma idéia equivocada muitas vezes, porque nós temos a tendência de pensar que corrigir alguém é dar um sermão pesado, dar uma escaramuça, humilhar a pessoa em público, esmagar a pessoa que está machucada, e Jesus disse que nós não podemos esmagar a cana quebrada nem apagar a torcida que fumega. A palavra corrigir é uma palavra exatamente branda, é um gesto de amor, de ternura, é estar do lado da pessoa, não para humilhá-la, não para massacrá-la, não para jogá-la para fora da igreja como alguma coisa imprestável, mas é para estar do lado dela, para socorrê-la, para soerguê-la, para restaurá-la.
O apóstolo Paulo chega a dizer o seguinte, que esta correção tem que ser com o “espírito de brandura”, porque na verdade a idéia de corrigir, no grego (língua em que foi escrito o novo testamento), expressa a idéia da medicina, da ortopedia, de alguém que está com o osso quebrado ou deslocado e precisa ser colocado no lugar, a pessoa já está ferida, está machucada, e é necessário que esse processo do tratamento de uma pessoa que é surpreendido em alguma falta dentro da igreja, seja tratado com muito zelo, muito amor, muita ternura, muita paciência, muita benignidade, para que essa ferida não seja maior, para que este trauma não seja mais profundo e para que essa dor não seja mais avassaladora.
E Paulo diz o seguinte: “E guarda-te, para que não sejas também tentado”, em outras palavras Paulo diz que nós precisamos ser humildes; a vaidade, a soberba, o orgulho de lidar com a pessoa que caiu como se nós fossemos superiores, como se essa pessoa fosse indigna, não é uma atitude cristã, e há muitas pessoas na igreja feridas, machucadas emocionalmente, esmagadas por uma liderança truculenta, muitas vezes sem amor, legalistas, que valorizam o exterior, e muitas vezes condenam no outro aquilo que eles mesmos praticam, transferindo para o outro seus erros, falhas e distorções, e condenando no outro aquilo que deveriam confrontar em si mesmos. Paulo está nos exortando que para ajudarmos as pessoas que caem, para sermos uma igreja de cura, uma comunidade terapêutica, nós precisamos abordar as pessoas com amor e também com humildade.
Paulo diz no versículo dois que nós devemos levar as cargas uns dos outros; a igreja não é uma comunidade terapêutica apenas quando fala palavras bonitas, discursos eloqüentes ou uma fala regada de piedade, mas não tem uma prática correspondente a esta fala. Nós nos tornamos uma comunidade terapêutica quando temos a capacidade de socorrer, de estender a mão, de oferecer o nosso ombro, de levar as cargas uns dos outros. Nós precisamos não condenar aqueles que fracassam, nós precisamos ajudá-los a se levantar. Certa vez os fariseus levaram até Jesus uma mulher apanhada em flagrante adultério, e chegaram para testar a Jesus dizendo: “a Lei de Moisés manda apedrejar aqueles que são apanhados em adultério, Tu o que dizes?”. Jesus Cristo não responde aos inquiridores, ele passa a escrever na terra, na areia, no pó, e a Bíblia não fala o que ele escreveu, mas possivelmente a palavra usada ali era pra escrever uma sentença, talvez Jesus pudesse colocar ali em letras garrafais os pecados dos acusadores, e então Jesus se levanta, levanta os olhos e diz: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra!”. Diz a Bíblia que eles foram saindo, a partir do mais velho, e aquela mulher que já estava humilhada, machucada, está aos pés de Jesus, e Jesus diz: “Mulher, onde estão os teus acusadores? Eles não te condenaram, eu também não te condeno. Vai e não peques mais”. A verdadeira disciplina lida com firmeza contra o pecado, mas lida com generosidade com o pecador que caiu. Jesus diz que não podemos esmagar a cana quebrada nem apagar a torcida que fumega, tripudiar sobre aqueles que já estão caídos e machucados não é um sinal cristão, não é uma evidência de uma igreja de cura, uma comunidade terapêutica. Jesus Cristo nos mostrou este gesto de amor na restauração do caído também com Pedro; Pedro tinha negado a Jesus, jurado que não conhecia Jesus, praguejado afirmando não ter nenhum relacionamento com Jesus. A Bíblia diz que Jesus Cristo em vez de esmagá-lo, humilhá-lo e de reduzi-lo a pó, Jesus manda um recado, depois da ressurreição para os seus discípulos e especialmente para Pedro, e encontra-se com eles no Mar da Galiléia, e diz a Bíblia que Jesus Cristo ao se encontrar com Pedro não fez qualquer exposição de humilhação àquele discípulo, mas fez-lhe uma pergunta que desceu até a alma: Pedro, tu me amas? Tu me amas? Tu me amas? Jesus Cristo restaura Pedro, mostrando pra igreja qual deve ser a atitude para com aqueles que fracassam e caem. Muitas vezes ouvimos dizer que a igreja é o único exército que mata os seus feridos. Esta não é uma atitude correta, esta não é uma atitude bíblica, a igreja precisa ser um lugar de cura, a igreja precisa ser um lugar de restauração, a igreja precisa ser um lugar onde os caídos possam ser reerguidos para prosseguir na caminhada da vida. Nós precisamos lidar com firmeza em relação ao pecado, nós não podemos fazer concessão ao pecado, a igreja de Deus precisa ser santa, pura, mas nós precisamos lidar com ternura, com amor e compaixão com relação àqueles que caíram. Nós precisamos entender que a igreja de Deus é um lugar de vida, é um lugar de cura, é uma comunidade terapêutica, é um lugar de restauração, é um lugar onde as pessoas machucadas e quebradas podem ser restauradas, aqueles vasos que estão em cacos podem ser refeitos em vasos novos para a glória de Deus.

Rev. Hernandes Dias Lopes

NOTÍCIAS

Presbiteriano de "ouro"


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Atleta presbiteriano bate recorde nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara
Por Cibele Lima
O nadador presbiteriano Daniel Dias, atleta paraolímpico patrocinado pelo Mackenzie, brilhou nos jogos Parapan - Americanos de Guadalajara. A cor do brilho foi amarelo-ouro, com 11 medalhas de ouro em 11 provas disputadas, 7 individuais e 4 em revezamentos, Daniel alcançou 100% de aproveitamento.
Daniel é membro da 3ª Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista, em São Paulo, e baterista da igreja. Hoje com 22 anos já viveu grandes emoções na natação.

Em depoimento no site oficial do atleta, os pais de Daniel Dias contam, emocionados, a trajetória desse jovem que conviveu com o amor da família e a sustentação de Deus para crescer e ser um vencedor independente das limitações.

Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e perna direita e aprendeu a adaptar-se com as próteses ."Daniel é um jovem especial, não por ser deficiente, mas por ser ele mesmo, e por ser como é". (Depoimento dos pais no site oficial do atleta).

No dia 19 de novembro de 2011, com as medalhas de ouro, Daniel bateu seu próprio recorde, superando as oito medalhas que ganhou no último Parapan, em 2007, no Rio de Janeiro.

O jovem atleta presbiteriano chega a um total de 19 medalhas em apenas duas participações na competição, número inédito na história dos jogos.

Colaboração: Talita Silveira – Assessoria de Imprensa Mackenzie
Fonte: http://www.verdadeevida.com

domingo, 11 de dezembro de 2011

CATECISMO DE HEIDELBERG

A ORAÇÃO 
(Continuação)

124. Qual é a terceira petição? R. "Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu". Quer dizer: Faze com que nós e todos os homens renunciemos à nossa própria vontade (1) e obedeçamos, sem protestos, à tua vontade (2), a única que é boa, para que cada um, assim, cumpra sua tarefa e vocação (3), tão pronta e fielmente como os anjos no céu (4). (1) Mt 16:24; Tt 2:11,12. (2) Lc 22:42; Rm 12:2; Ef 5:10. (3) 1 Co 7:22-24. (4) Sl 103:20, 21.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

11/12 - Cláudio Rocha & Maria M. Rocha;
12/12 - José Augusto Ferreira & Cláudia; Ataíde Salles Bueno;
14/12 - Aparecida Alves;
16/12 - Luís Benedito Brandão; Flávio Henrique & Luciana Pereira; Rubens Soares;
17/12 - Luciano Grejo & Renata Grejo; Victor G. X. Brait Silva

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Fechando as contas no fim de ano
“Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus com Cristo Jesus.” (Fp 3. 13b-14).


Uma vez ouvi a seguinte afirmação: “O passado é história, o futuro é mistério, o hoje é uma dádiva, por isso se chama presente.” Há alguma sabedoria aqui que deveria nos ajudar a bem administrar a nossa história, e ainda mais porque cristãos, temos as luzes das Escrituras que nos ajudam a descobrir o sentido, o propósito e a direção de nossa vida. É certo que um dia todos nós deveremos fazer a nossa prestação de contas finais a Deus: “Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.” (Rm 14.12). Por isso há maior necessidade de andarmos com as nossas coisas em dia, nunca deixando situações mal resolvidas pelo caminho, mas nos esforçando a cada momento para sermos achados dignos. O final do ano é sempre uma grande oportunidade para fazer um ajuste de contas em nossa caminhada. É sempre um tempo oportuno para fazer um balanço do ano e averiguar os lucros, ganhos, perdas, retrocessos, eventuais prejuízos, as áreas que ainda precisamos avançar mais e outras que ainda aguardam investimentos. Uso esta linguagem contábil, mas falo de nossa existência como homens e mulheres de Deus. Aplico esta linguagem para convidar a todos para com humildade e sinceridade, passar á limpo a sua vivência cristã em sua totalidade em face da aprovação de Deus, ou não, de como chegamos até aqui. Gostaria de indicar um roteiro de como devemos proceder neste acerto de contas, neste balanço espiritual e moral de final de ano. 1. Comece vasculhando em seu coração até encontrar sentimentos azedos e destrutivos em relação às pessoas que possuem alguma relação com você. Esposa, parentes, chefes ou supervisores no trabalho, colegas de profissão, irmãos da igreja, oficiais, pastor e etc. Peça a Deus em oração que te livre e te perdoe por agasalhar no coração, por tanto tempo, estes sentimentos homicidas e incompatíveis com o nosso status de filhos de Deus. Peça humildemente para que o Senhor te ensine perdoar, amar, querer bem e desejar o bem a estas pessoas; 2. Investigue em suas memórias, veja se há em suas lembranças acontecimentos que ainda te fazem reviver momentos de dor, de lágrimas, de desapontamento, decepção. Procure encontrar registros armazenados em sua psique que ainda roubam a alegria da vida e a paz do coração. Peça a Deus em confiante oração que Ele mesmo purifique estas lembranças e que ele faça arrefecer os efeitos que elas ainda possuem sobre a sua felicidade. Clame ao Senhor para que as memórias não passem de cicatrizes e não continuem feridas abertas na sua alma, determinando assim seu humor e sua reaçãofrente a vida. 3. Encare corajosamente os seus medos e os sentimentos de perdas em 2011. Enfrente com amor e esperança as dificuldades e incômodos para reconstruir laços de amizades, superar injustiças sofridas, humilhações sentidas e outros ultrajes pequenos ou grandes. Peça a Deus para que Ele te reconcilie com a sua história, de modo que nada que esteja no passado te escravize no hoje e te impeça de correr esperançoso ao encontro com o amanhã. 4. Aprenda a contabilizar as bênçãos de Deus. Faça uma lista daquelas bênçãos que recaíram sobre o seu esforço e iniciativa pessoais, como os estudos, o trabalho, os empreendimentos e os projetos. Agradeça a Deus pelas suas conquistas que Ele quis “dividir” com você o triunfo. 5. Conte depois, aquelas bênçãos e promessas que alcançaram a sua vida quando você nem mesmo estava esperando por elas. Você vai se surpreender com a maravilhosa generosidade do nosso Deus. Adore-o por isso. 6. Agora, pegue a sua Bíblia e leia: Sl 37.4,5; Pv 16.1-3; 2Co 9. 6 e faça os seus votos e propósitos para 2012 levando em conta a experiência de 2011 e a orientação geral das Escrituras e aprenda que andar em dia com Deus é o melhor investimento de nossas vidas!

Reverendo Luiz Fernando
    Pastor da IPCI

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

CESTAS DE NATAL

Os diáconos estarão montando cestas para famílias carentes que a junta diaconal atende. Os irmãos que quiserem colaborar com a doação de leite, panetone, chocolate bis, suco e bolacha recheada, entregar para os diáconos ou na secretaria.

CATECISMO DE HEIDELBERG

 A ORAÇÃO 
(Continuação)

123. Qual é a segunda petição? R. "Venha o teu reino". Quer dizer: Governa-nos por tua palavra e por teu Espírito, de tal maneira que, cada vez mais, nos submetamos a Ti (1); conserve e aumenta tua igreja (2); destrói as obras do diabo, e todo poder que se levanta contra Ti, e todos os maus planos que são inventados contra tua santa Palavra (3) ;até que venha a plenitude de teu reino (4) ,em que Tu serás tudo em todos (5).(1) Sl 119:5; Sl 143:10; Mt 6:33. (2) Sl 51:18; Sl 122:6,7. (3) Rm 16:20; 1Jo 3:8. (4) Rm 8:22,23; Ap 22:17,20. (5) 1Co 15:28.

ANIVERSARIANTES

            Aniversariantes:
  
04/12 - Benvindo Pereira & Sueli;
04/12 - Laura Beatriz de Oliveira;
06/12 - Ana Gabrielle R. Pereira; Esdras F. Pereira;
08/12 - Maria Ap. S. Camilo.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

As festas de fim de ano e as oportunidades para testemunhar
“Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.” (Rm 14. 13 ARA).

As festividades de fim de ano estão cada vez mais próximas. Elas são sempre precedidas pelas festinhas de confraternização nas empresas, clubes sociais, clubes de serviços, nas campanhas publicitárias e promoções do comércio. Um clima melancólico parece ir-se instalando aos poucos em muitos corações o que abre as portas para os excessos desta época, não só traduzíveis em quilogramas. O Natal e o Reveillon tornaram-se uma espécie de carnaval mais polido e comedido. Um carnaval mais família, diríamos assim, com um tom misteriosamente mais religioso, não, porém, mais cristão. Gostaria de na função de pastor desta Igreja chamar os cristãos aqui arrolados para a descoberta destes dias festivos como um tempo favorável ao testemunho do Evangelho de Cristo. Parto da seguinte premissa: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens...portai com sabedoria para com os de fora; aproveitai as oportunidades.” (Cl 3. 17; 4. 5 ARA). Assim, passo a indicar como podemos aproveitar cada ocasião para proclamar o Senhorio absoluto de Jesus Cristo: 1. Não ceder as tentações do consumismo, do ter pelo ter, do adquirir porque está na moda. Não ceder a tentação do supérfluo e da vaidade, contraindo uma dívida absolutamente desnecessária. Lembre-se, “a vida de um homem não se mede pela abundância de seus bens.” A boa mordomia quanto aos bens e o uso do dinheiro como instrumento para abençoar vidas deve governar nossa relação com ele. Nossa atitude positiva e responsável em nome do Evangelho será sempre um sinal de contradição numa sociedade ávida por ter em detrimento do ser. 2. Não dar vazão aos apetites, cuidado com a glutonaria e a bebedice. São os ímpios que possuem “O ventre como o seu Deus e negam a verdade da cruz.” Verdadeiramente não há pecado algum em atitude de ação de graças sentar-se em torno de uma mesa farta das bênçãos de Deus com a família e celebrar. Contudo, aqui também o excesso pode revelar um coração ainda inseguro das providências de Deus. Satanás sabe de nossa compulsão para os excessos em todas as áreas, e a moderação é um forte sinal de que a fome de pão nunca poderá superar nossa fome por Deus. A moderação indicará que escolhemos o caminho da dependência de que o maná caiará amanhã mais uma vez às portas de nossas tendas, porque Deus é fiel. 3. Trazer sempre, de modo intencional, cada evento para o foco, sobretudo no Natal. Jesus Cristo, seu nascimento, sua pessoa e sua obra devem ser o centro das nossas atenções. Devemos relembrar os relatos dos Evangelhos e recordar os homens e as mulheres de nossos dias porque estamos tão felizes. Não podemos embarcar na mentira do politicamente correto. Se negue a saudar as pessoas com quem você trabalha com “Boas Festas”. Não! Saúde no período natalino com um “Feliz Natal”, “Que Jesus nasça em seu coração...” e etc. Não permitamos que o Natal se descaracterize a tal ponto pelo mundanismo, que celebrá-lo um dia poderá ser inapropriado para o crente, tanto quanto é o carnaval! E no Reveillon deseje que 2012 seja o ano em que a pessoa se encontre com Jesus. Abençoe em nome de Deus o ano que está chegando. Escancaradamente agradeça a Deus pelo ano findo. Não saúde com o paganizado e triste “Feliz ano novo, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. 4. Por último, participe com alegria dos domingos do Advento, em preparação direta para a celebração do Natal. Esforce-se para que as convenções familiares de fim de ano, sobrecarregadas de excessos na comida e noites mal dormidas, te impeçam de participar com alegria do Culto da véspera de Natal, Culto do Dia de Natal, Culto de vigília da passagem do ano e culto de Ação de Graças no dia 1º de janeiro de 2012. Priorize a vivência da fé na celebração comunitária da Igreja. Dê a Jesus este presente de uma vida radicalmente comprometida e intencionalmente testemunhal, aproveitando cada circunstância com sua família. Que Deus seja louvado!

Reverendo Luiz Fernando
    Seu amigo e pastor

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

FRASES


IPC-ITAPIRA

Recadoseglitters.com






terça-feira, 29 de novembro de 2011

ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA

FOTOS CULTO DA S.A.F PELO  DIA DA CABELEIREIRA E MANICURE.

Foi realizado no dia 28/11, um culto promovido pela S.A.F de nossa Igreja pelo Dia das Cabeleireiras e Manicures de nossa Igreja.Foram convidadas também as profissionais de nossa cidade.
Algumas fotos desta programação e outras podem ser vistas em nosso álbum de fotos:







segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CONVITE

DIA DA CABELEIREIRA E MANICURES

Hoje Culto de Gratidão a Deus pelas profissionais manicures e cabeleireiras.
Você é nosso convidado.
Rua Campos Sales, 92 – Centro de Itapira
Horário:19:30 Hs
Igreja Presbiteriana Central de Itapira

CATECISMO DE HEIDELBERG

A ORAÇÃO 
(Continuação)

122. Qual e a primeira petição? R. "Santificado seja o teu nome". Quer dizer: Faze primeiro, com que Te conheçamos em verdade (1) e Te santifiquemos, honremos e glorifiquemos em todas as tuas obras (2), em que brilham tua onipotência, sabedoria, bondade, justiça, misericórdia e verdade. Faze, também, com que dirijamos toda a nossa vida nossos pensamentos, palavras e obras de tal maneira que teu nome não seja blasfemado por nossa causa, mas honrado e glorificado (3). (1) Sl 119:105; Jr 9:24; Jr 31:33,34, Mt 16:17; Jo 17:3; Tg 1:5. (2) Êx 34:6,7; Sl 119:137,138; Sl 145:8,9; Jr 31:3; Jr 32:18,19; Mt 19:17; Lc 1:46-55; Lc 1:68,69; Rm 3:3,4; Rm 11:22,23; Rm 11:33. (3) Sl 71:8; Sl 115:1; Mt 5:16.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:
  
27/11 - Alice Fray Pereira;
28/11 - Cristina Helena & Almir R. Pereira;
03/12 - André Luís P. Soares; Daniel Mengali & Eliane C. Ferrarezi Mengali.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Advento
“Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo.” (Is 11.1).

A Igreja Presbiteriana Central de Itapira fez a opção por ser uma igreja com um culto mais litúrgico, sem prejudicar evidentemente, a primazia da Palavra de Deus. Antes, pelo contrário, em nossa concepção e em nossa prática, a abundância da Palavra pode ser testemunhada em cada parte de nosso culto, nas antífonas, litanias, hinos, e claro, no ensino e pregação. Decidimos como Conselho, observar o ciclo anual de um calendário litúrgico que nos fornecesse a possibilidade de ler a aplicar os 66 livros das Escrituras ao longo dos 52 domingos do ano civil. Assim é que observamos as estações do Advento, Preparação para a Páscoa, Semana da Paixão, Tríduo Pascal, Tempo da Páscoa e Tempo Ordinário. Contudo, nossa observância não é estática ou mecanizada. Não nos permitimos o engessamento do culto, permanecemos abertos á iluminação e a criatividade do Espírito Santo que nos orienta com liberdade a celebrar os mistérios de um Deus vivo atuando em nossa história contemporânea. Neste domingo iniciamos a estação litúrgica do Advento, tempo em preparação para a festividade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne. É claro, não comemoramos a data exata, mas o fato verdadeiro da Encarnação do Verbo que como afirma o credo niceno: “E, por nós, homens,e para a nossa salvação, desceu dos céus: Se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem.” Todavia, há muito tempo o Natal foi mercantilizado, secularizado, esvaziado de seu sentido cristão e preenchido de lendas pagãs, costumes e tradições que em nada nos remetem ao cumprimento das promessas bíblicas de um Messias desde Gn 3.15 até seu apogeu em Gl 4.4. Por isso mesmo, um tempo como o do Advento nunca foi tão necessário para a Igreja e para o cristão, para fazer-nos todos voltar ao cerne desta festa cristã, á contemplação terna e amorosa da fidelidade do Pai em dar-nos o seu Filho para ser o nosso salvador. O tempo do advento tem uma dinâmica interessante, nas duas primeiras semanas as leituras bíblicas, os hinos e a tônica do culto levam-nos a contemplar a eminência da segunda vinda de Jesus, agora, não mais envolto da fragilidade humana e não mais na vulnerabilidade de uma criança indefesa, mas revestido de glória e majestade, como Senhor absoluto de todas as coisas e salvador da Igreja. Virá sobre as nuvens, todo olho o verá como juiz temível de quem nem mesmo a morte poderá livrar. E assim, a Igreja é ensinada a não se deixar impressionar e prender-se à transitoriedade desta vida e enquanto peregrina neste mundo deve aguardar comânsias de amor a volta de seu Noivo. Já nos dois domingos próximos o advento quer prepara-nos, então, para uma bíblica e espiritual festa do natal. Recordamos e estudamos as profecias do Antigo Testamento com todas as suas riquezas de detalhes: uma virgem, o tronco de Jessé, um menino nos é dado, a cidade de Belém e etc. Depois convidados ás efusivas ações de graças já nas páginas dos Evangelhos ao contemplarmos como em telas: A anunciação, a estrebaria iluminada, os pastores e o coro angélico, os magos e seus significativos e proféticos presentes. O tempo do advento é uma pedagogia que quer devolver aos nossos corações já afetados pelo mundanismo que tomou de assalto o Natal, a capacidade de nos sensibilizarmos com as promessas já cumpridas da parte de Deus em nosso favor. Quer levar-nos á redescoberta das grandes lições que o Natal pode oferecer ao cristão: a humildade de Deus em rebaixa-se até a nossa condição; A solidariedade de Deus em vir ao encontro de nosso sofrimento; a obediência e a disposição de Maria e de José em acatar a vontade do Pai; A insistente busca pela verdade dos magos; a alegria espiritual dos pastores e dos anjos; A sacralidade da vida humana que deve ser protegida e a santidade da família que deve ser preservada como santuário da vida e escola de virtudes, como a santa família de Nazaré. Bom seria se as mães fossem como Maria. Se os pais fossem como José, e os filhos como Jesus de Nazaré, o mundo seria bem diferente e o Natal também.  
                                                                                                            
Reverendo Luiz Fernando
    Seu amigo e servidor

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TEXTOS

A Liturgia de Calvino


Robert Decker
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto


João Calvino condenou a missa do Catolicismo Romano em termos em nada ambíguos. "De todos os ídolos, ele não conhecia nenhum tão grotesco como aquele no qual o sacerdote evocava Cristo em suas mãos pela ‘enunciação mágica’ e oferecia-o novamente no altar do sacrifício, enquanto o povo olhava com ‘admiração estúpida’."2 Calvino formulou suas idéias sobre adoração (liturgia) baseando-as sobre a clara garantia da Escritura e apelando ao costume invariável da igreja primitiva.3 O reformador concluiu: "Não se fazia nenhuma reunião da Igreja, sem a Palavra, as orações, a participação da Ceia e as esmolas."
Os primeiros esforços de Calvino na reforma da adoração da igreja apareceram na edição de suas Institutas de 1536:
Deixando, pois, de lado todo este sem fim de cerimônias e de pompas, a Santa Ceia bem que podia ser administrada santamente, se com freqüência, ou pelo menos uma vez por semana, se propusesse à Igreja como segue: no início se faria orações públicas; a seguir viria o sermão; então, postos na mesa pão e vinho, o ministro repetiria as palavras da instituição da Ceia; depois, reiteraria as promessas que nos foram nela anexadas; ao mesmo tempo, vedaria à comunhão todos aqueles que são dela barrados pelo interdito do Senhor; após isto, se oraria para que o Senhor, pela benignidade com que nos prodigalizou este alimento sagrado, também nos receba em fé e gratidão de alma, nos instruindo e preparando; e, uma vez que por nós mesmos não somos dignos, por sua misericórdia aprouve nos dignificar para tal repasto.
Aqui, porém, ou se cantariam salmos ou se leria parte da Escritura, e, na ordem que convém, os fiéis participariam do sacrossanto banquete, os ministros partindo o pão e oferecendo-o ao povo. Terminada a Ceia, se faria uma exortação à fé sincera e à sincera confissão dessa fé, ao amor cristão e ao comportamento digno de cristãos. Por fim, se daria ação de graças e se entoariam louvores a Deus; findos os quais, a congregação seria despedida em paz.5
Calvino nunca se desviou dessas idéias, mas somente as expandiu na edição final das Institutas. Observe que Calvino insistia sobre a celebração freqüente da ceia do Senhor. Ele queria que a mesma fosse celebrada todo Dia do Senhor [Domingo]. Durante o primeiro pastorado de Calvino em Genebra, ele e Farel propuseram num documento intitulado "Artigos Concernentes à Organização da Igreja e da Adoração em Genebra" que a igreja seria edificada por dois meios especialmente, a celebração freqüente da ceia do Senhor e o exercício da disciplina. Por causa da "debilidade do povo", os Reformadores resolveram realizar a comunhão mensalmente. Mais tarde, em 1541, quando Calvino retornou à Genebra, ele tentou introduzir a liturgia que usou em Estrasburgo. Calvino tentou novamente introduzir uma comunhão semanal, crendo que não "havia nada mais útil para a igreja que a Ceia do Senhor. Deus mesmo, Calvino cria, uniu a ceia com a sua palavra e, portanto, era algo perigoso separá-las." O concílio de Genebra, para desalento de Calvino, insistiu numa celebração trimestral da ceia do Senhor. Calvino continuou a expressar sua insatisfação, declarando mais tarde, em 1561: "Nosso costume é falho."6
Como é evidente a partir de sua declaração nas Institutas de 1536, a liturgia da comunhão de Calvino continha quatro elementos fundamentais. Esses elementos, o leitor Protestante Reformado7 reconhecerá, foram retidos intactos na Forma para a Administração da Ceia do Senhor.8  9 Eles são: repetição da instituição do Senhor como a garantia do sacramento; proclamação das promessas do Senhor que se relacionam com a sua ordenança e suprem significado e realidade aos seus sinais; excomunhão dos pecadores obstinados; e ênfase sobre a participação digna do sacramento e santidade de vida.
Com algumas exceções, somente os Salmos eram cantados, e isso sem acompanhamento instrumental. Concernente aos instrumentos, Calvino cria que "eles faziam parte daquele sistema de treinamento sob a lei, ao qual a Igreja esteve sujeita em sua infância," e, "não deveríamos imitar de maneira tola uma prática que foi planejada apenas para o povo antigo de Deus."10 Aliás, somos gratos que a visão de Calvino sobre esse assunto não tenha prevalecido na tradição Reformada Holandesa.
A ordem da adoração de Calvino começava com o ministro falando as majestosas palavras: "O nosso socorro está em o nome do SENHOR, criador do céu e da terra. Amém". Isso era seguido por uma oração de confissão. Essa era uma breve oração (escrita) lida pelo ministro enquanto a congregação estava de joelhos.11 Após isso, o ministro leria algumas promessas escriturísticas de perdão, e logo após pronunciaria a absolvição,
Que cada um de vocês reconheça-se verdadeiramente um pecador, humilhando-se diante de Deus, e crendo que o Pai celestial deseja ser gracioso para contigo em Jesus Cristo. A todos que dessa forma se arrependem e buscam a Jesus Cristo para sua salvação, declaro a absolvição em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.12
A absolvição não era usada em Genebra. Após a confissão de pecado, a congregação cantava os Dez Mandamentos como um guia para a obediência grata do cristão perdoado.
Durante o cântico, o ministro deixava a mesa e ia para o púlpito. Ali se preparava para a leitura da Escritura e a pregação, oferecendo uma oração por iluminação. Essa e a oração de aplicação após o sermão eram as únicas orações "livres" na liturgia de Calvino. Todas as outras orações eram orações escritas. E, mesmo para essas duas orações livres, Calvino oferecia aos ministros vários modelos. Após a oração de aplicação, o ministro oferecia a oração congregacional. Essa oração era concluída com a oração do Senhor, que em algumas congregações era cantada pela congregação.
Então, a congregação se levantava para cantar o Credo Apostólico. Nesse ponto a congregação era despedida com a bênção de Aarão, baseada em Números 6:24-26: "O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz," e com uma palavra sobre esmolas: "Lembre-se de Jesus Cristo em seus pequeninos."13  14
Em Genebra, nos quatro Domingos quando a ceia do Senhor era celebrada, a mesma ocorria após o sermão. Quando a ceia do Senhor terminava, e antes da bênção ser pronunciada, a congregação cantava o cântico de Simeão: "Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo … porque os meus olhos já viram a tua salvação" (Lucas 2:29-30).15
Os princípios de liturgia de Calvino e a essência de sua ordem de adoração permanecem em uso para os membros das Igrejas Protestantes Reformadas. Existem algumas diferenças nos cultos. Por exemplo, não nos ajoelhamos para orar, não cantamos o Credo Apostólico nem os Dez Mandamentos, não cantamos o cântico de Simeão após a ceia do Senhor, nem temos uma pronúncia de absolvição à congregação; além disso, temos algumas orações formadas, mas não tantas quanto Calvino, e usamos acompanhamento instrumental no cântico dos Salmos. E certamente as Igrejas Protestantes Reformadas, com Calvino, fazem todo esforço para basear a adoração na "clara garantia da Escritura", apelando ao invariável "costume da igreja primitiva."16
Possa Deus nos conceder graça para continuar assim, a fim de adorarmos aquele que é Espírito, "em espírito e em verdade" (João 4:24).


Fonte: The Sixteenth-Century Reformation of the Church, David Engelsma (editor), pp. 149-152.


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1E-mail para contato: felipe@monergismo.com. Traduzido em setembro/2007.

2Bard Thompson, Liturgies of the Western Church (New York: New American Library, 1961), 185.
3Em adição ao livro de Thompson e as seções pertinentes das Institutas de Calvino, o leitor que desejar pesquisar mais sobre esse assunto deveria ler Corporate Worship in the Reformed Tradition (Philadelphia: Westminster Press, 1968), de James Hastings Nichols.
4Calvino, Institutas da Religião Cristã (1536), tradução Waldyr Carvalho Luz.
5Thompson, Liturgies of the Western Church, 185, 186.
6Ibid., 190.
7Nota do tradutor: Membro da Igreja Protestante Reformada (Protestant Reformed Church).
8Form for the Administration of the Lord’s Supper, The Psalter with Doctrinal Standards, Liturgy, Church Order, and Added Chorale Section, rev. ed. (Grand Rapids, Mich.: Eerdmans, 1995), 91-96.
9Nota do tradutor: A Igreja Protestante Reformada (Protestant Reformed Church) utiliza esse documento como diretriz para a administração da Ceia do Senhor.
10Calvin, Commentary on the Psalms, 266, 312.
11Nichols, Corporate Worship, 41, 42.
12Ibid., 43.
13Ibid., 51.
14Nota do tradutor: Uma referência a Mateus 25:44-45, onde lemos: "E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer".
15Ibid.
16Thompson, Liturgies of the Western Church, 185.
 



CONVITE

CONVITE PROGRAMAÇÃO DE NATAL

UTILIDADE PÚBLICA IPC-ITAPIRA

PROGRAMA REDE SOCIAL


O que é o Programa Rede Social? 

O Programa Rede Social é um programa incentivado pelo Senac São Paulo e tem como objetivo reunir e organizar pessoas e instituições de forma igualitária e democrática na implementação de ações e projetos que melhorem a vida das comunidades.
Para a realização desse processo, a metodologia propõe que os grupos se orientem por objetivos comuns, busquem resultados nas ações e mantenham relações de confiança, praticando o diálogo e compartilhando estratégias na defesa de suas causas.
 Teve inicio em setembro/2008 (3 anos).Fazem parte desta Rede: Voluntários, Entidades, Empresa  e Poder Público (secretarias de governo).
Att.
Letícia

UTILIDADE PÚBLICA IPC-ITAPIRA

PROJETO: “INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO DOS DEFICIENTES DE ITAPIRA”


Prezados(as) Senhor(as):

É com imensa satisfação e esperanças renovadas que nos dirigimos  à  V.Sa.  para comunicar sobre o andamento das ações  acerca do Projeto Integração e  Inclusão dos Deficientes de Itapira e fazer-lhes um convite.
A idéia do Projeto  surgiu em 2007/2008 quando estava em atividade o COMDEF: Conselho Municipal da Pessoa Portadora de  Deficiência.  Ele formalmente ainda existe, mas na prática está inativo. Pensou-se então que, antes de projetarmos ações específicas a  essa camada da população,  era necessário conhecermos  quem e quantos  são os deficientes  do nosso município, onde moram, como vivem,  que deficiências são estas,etc.
Itapira não possui um banco de dados atualizado nesta área.  A Rede Social Itapira nas suas articulações com os variados grupos da comunidade percebeu a necessidade de levantar novamente essa discussão, a fim de dar visibilidade a esses cidadãos que,  por razões históricas ainda permanecem  desconhecidos  e quase sempre à margem das políticas sociais, educacionais, de lazer, de trabalho, de esportes, de saúde, etc.
Nessa perspectiva, desde o início de 2011 a Rede Social Itapira vem se reunindo  a fim de estruturar  as ações a serem desenvolvidas  para que se possa  concretizar a primeira etapa desse grande Projeto, ou seja,  a realização de um Censo Municipal da Pessoa com Deficiência  em Itapira.
O grupo que vem assumindo esse trabalho  é formado por pessoas da sociedade civil, órgãos públicos e entidades voltadas a prestação de serviços a esse segmento.
Já foram realizados diversos encontros, inclusive cinco deles foram exclusivamente voltados à capacitação dos agentes envolvidos visto a especificidade do  assunto.
Foram produzidos materiais impressos, faixas e outros itens de propaganda a fim de divulgarmos ao máximo o projeto para que a sensibilização ocorra de modo mais eficaz e que motive as pessoas com deficiências a se cadastrarem e as não deficientes a nos ajudarem na divulgação dessa proposta, esclarecendo e orientando àqueles que devem se cadastrar.

Muito obrigada a todos e estamos a disposição para mais informações.



Atenciosamente.

Rede Social Itapira
Letícia Maria de Lima
Representante do SENAC na Rede Social Itapira






quarta-feira, 23 de novembro de 2011

NOTÍCIAS

IGREJA DO ANTICRISTO JÁ NO BRASIL
Crescendo em Graça tatua 666 em fiéis e está em 11 capitais


            Um alerta a Igreja Brasileira. Já está funcionando em onze estados do Brasil o Ministério Crescendo em Graça, mas antes que o leitor pense que se trata de uma Comunidade Evangélica um alerta. Trata-se de uma comunidade criada pelo porto-riquenho José Luis de Jésus Miranda, que prega falsas doutrinas e tem como número 666 como algo positivo e em muito dos casos tatuando isto no corpo de seus fiéis.
            Desconhecido de muitos brasileiros, a atuação da comunidade muito forte no exterior que propaga falsas doutrinas ganhou destaque nesta terça-feira, dia 22, durante o programa A Liga, na Rede Bandeirantes. No jornalístico foi mostrado os bastidores do Ministério fundado pelo ex-pastor pentecostal José Luis de Jesús Miranda, no início dos anos 80 em Miami, Florida, onde tem seu centro principal de operações.
            Em alguns momentos com uma celebração muito semelhante a de uma igreja evangélica, a tal seita recusa todos os escritos que não sejam os de Paulo, porque são os únicos que contêm a verdadeira mensagem do Evangelho. Também proclamam que a existência de Satanás é um mito e não aceitam o sacramento do batismo e da Ceia. Seu líder que se intitula Jesus Cristo dos Homens tem ódio dos católicos, por conta de suas provocações  José Luís de Jesús Miranda foi proibido de entrar em El Salvador, Honduras e Guatemala.
            Com unidades na Bahia, Ceará,Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Sergipe o grupo pretende ampliar atuação no restante do país. Um perigo a todos que crêem no evangelho puro e verdadeiro.
Fonte: Redação Creio
www.creio.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CATECISMO DE HEIDELBERG

A ORAÇÃO 
(Continuação)

120. Por que Cristo nos ordenou dizer a Deus "Pai nosso"? R. Porque Cristo quer despertar em nós, logo no início como base da oração, respeito e confiança, como uma criança para com Deus. Pois Deus se tornou nosso Pai, por Cristo. E muito menos do que nossos pais nos recusam bens materiais, Ele nos recusará o que Lhe pedirmos com verdadeira fé (1). (1) Mt 7:9-11; Lc 11:11-13

121. Por que se acrescenta: "que estás nos céus"? R. Porque assim Cristo nos ensina a não ter idéia terrena da majestade celestial de Deus (1) e a esperar, da onipotência dEle, tudo o que é necessário ao nosso corpo e a nossa alma (2).(1) Jr 23:23,24; At 17:24-27. (2) Rm 10:12.