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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CATECISMO DE HEIDELBERG


Os 10 Mandamentos  

92. Que diz a lei do SENHOR? R. Deus falou todas estas palavras (Êxodo 20:1-17; Deuteronômio 5:6-2 (1) :"Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. "Primeiro mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim. "Segundo mandamento: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. "Terceiro mandamento: "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar seu nome em vão. "Quarto mandamento: "Lembra-te do dia de descanso, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o SENHOR abençoou o dia de sábado, e o santificou. "Quinto mandamento: "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. "Sexto mandamento: "Não matarás. "Sétimo mandamento: "Não adulterarás. "Oitavo mandamento: "Não furtarás. "Nono mandamento: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. "Décimo mandamento: "Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo".

 93. Como se dividem estes Dez Mandamentos? R. Em duas partes (1). A primeira nos ensina, em quatro mandamentos, como devemos viver diante de Deus; a segunda nos ensina, em seis mandamentos, as nossas obrigações para com nosso próximo (2). (1) Êx 31:18; Dt 4:13; Dt 10:3,4. (2) Mt 22:37-40.

94. O que Deus ordena no primeiro mandamento? R. Primeiro: para não perder minha salvação, devo evitar e fugir de toda idolatria (1), feitiçaria, adivinhação e superstição (2). Também não posso invocar os santos ou outras criaturas (3). Segundo: devo reconhecer devidamente o único e verdadeiro Deus (4) , confiar somente nEle (5) , me submeter somente a Ele (6) com toda humildade (7) e paciência. Devo amar (8) , temer (9) e honrar (10) a Deus de todo o coração, e esperar todo o bem somente dEle (11). Em resumo, devo renunciar a todas as criaturas e não fazer a menor coisa contra a vontade de Deus (12).(1) 1Co 6:10. (2) Lv 19:31. (3) Mt 4:10. (4) Jo 17:3. (5) Jr 17:5,7. (6) Rm 5:3-5; 1Co 10:10; Fp 2:14; Cl 1:11; Hb 10:36. (7) 1Pe 5:5. (8) Dt 6:5; Mt 22:37,38. (9) Dt 6:2; Pv 1:7. Pv 9:10; Mt 10:28. (10) Dt 10:20; Mt 4:10. (11) Sl 104:27-30; Is 45:7; Tg 1:17. (12) Mt .

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

28/08 - Kauan Soares de Almeida; Rosalina Solange de Fátima Giraldi;
29/08 - Gabriele Pereira da Silva;
30/08 - Josefina Borges de Oliveira;
01/09 - Tereza Raquel B. Camilo;
02/09 - Júlia Mulatinho Rocha.

Que Deus derrame ricas bençãos sobre todos!!!!

MENSAGEM PASTORAL


A urgência do discipulado – 1ª Parte
“Vão, e façam discípulos de todas as nações.” (Mt 28.19).

O conhecido e respeitado sociólogo cristão Paul Freston afirmou em um dos seminários dos 40 anos da Revista Ultimato, que a Igreja Evangélica brasileira jamais seria a maioria religiosa e confessional no Brasil. Evidentemente que não foi uma afirmação leviana, ele sustentou a sua tese com a clareza, didática e fundamento próprios de um docente. Nesta semana, o subsídio São Paulo da Revista Veja trás uma reportagem de capa interessante sobre a diversidade da religiosidade brasileira constatada no último censo do IBGE. O pluralismo chegou para ficar, é um grande desafio e também uma oportunidade para a missão integral e relevante da Igreja. A revista apresenta alguns dados surpreendentes: - O Islã recebe novos adeptos a cada dia, as mesquitas e as comunidades islâmicas de muitos lugares no Brasil já possuem 85% de membros “nativos” convertidos, de brasileiros que aderiram á nova fé. - Hoje, no Brasil, algo em torno de 4 milhões de nascidos em berços evangélicos se declaram crentes não praticantes e outros tantos se declaram cristãos mas não querem nenhum envolvimento com Igreja ou Comunidade de fé. - A migração entre os neopentecostais - pentecostais e a insustentável infidelidade dos membros a estas expressões cristãs começam a apresentar sinais de saturação manifestados em dois movimentos excludentes entre si: A) Muitos pentecostais e neopentecostais começam a procurar guarida nas Igrejas históricas e mais alinhadas com a Reforma Protestante: Presbiterianas, Metodistas, Batistas etc. O que as atrai é o estudo diligente das Escrituras, a ética, a moral e os valores do Reino difundidos e defendidos por estas instituições. B) O outro fenômeno, surpreendente para dizer o mínimo, é que muitos egressos do ramo neopentecostal passam a freqüentar a umbanda e o candomblé, exatamente pelas muitas semelhanças cúlticas como transes, gritos e grunhidos, possessões, busca de soluções mágicas, usos de objetos sagrados e por aí vai. 4º - Os sem religião e sem Deus também já figuram entre os grupos de destaque nas pesquisas. Mas, será que Deus comissionou a Igreja para esta tarefa tão difícil sem aparelhá-la com os devidos instrumentos? Evidentemente que não. Além dos dons espirituais e a própria presença e ministério do Espírito Santo e as Escrituras, o Senhor indicou também estratégias para que a Igreja desempenhasse com êxito a sua missão e dentre estas estratégias podemos destacar o imprescindível e permanente mandato do discipulado. O grande êxito alcançado pela Igreja Primitiva e Antiga deveu-se ao grande investimento feito no discipulado pessoal e comunitário dos novos convertidos e das novas lideranças. Na Igreja Antiga o Catecumanato, com suas catequeses, escrutíneos e provas num processo formativo nunca inferior a três anos, era o grande divisor de águas entre os membros da Igreja e os pagãos. Depois havia ainda as didascalias, verdadeiros centros de treinamentos para a vida cristã, são famosas as escolas de Alexandria, Constantinopla, Roma, Lião, Antioquia e Cartago. Com o advento dos acontecimentos de 313, 325 e 375 quando a Igreja é oficializada no império Romano e depois estatizada pelo Imperador, as massas agora entram na Igreja sem o devido discipulado, recebem apenas os sacramentos sem nenhuma instrução (são sacramentalizados, mas não cristianizados) e rapidamente a deterioração moral, espiritual e ética corrompem a Igreja a ponto de os cristãos comprometerem a sua mensagem, doutrina e liturgia que progressivamente levaram a deformação da Igreja no século XVI. É bem verdade que Deus nunca deixou a sua Igreja desprovida de grandes líderes que continuaram apostando no discipulado formal e sistemático para preservar exatamente a herança dos santos: Ambrósio, Cipriano, João Crisóstomo, Agostinho, Irineu, Justino, Cirilo de Alexandria etc. A Reforma protestante foi sem dúvida uma volta ao discipulado e a instrução bíblica para a vida. Os catecismos de Lutero, Calvino, Bullinger e outros provam isto. Na semana que vem continuaremos a refletir sobre o lugar, a natureza e a necessidade do discipulado, personalizado e em pequenos grupos para a formação de cristãos autênticos e maduros e o surgimento de uma Igreja relevante e cheia de poder.    

          Luiz Fernando,
                                                                                                                                                           

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA

FOTOS EXPOSIÇÃO ETNO MISSIONÁRIA

Foi realizada nos dias 07 a 14 de agosto, a exposição Etno Missionária.Algumas fotos podem ser conferidas clicando abaixo.


ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA

ALMOÇO MISSIONÁRIO

Foi realizado no dia 21/08 o Almoço Missionário.Foi um momento muito gostoso onde tivemos o privilégio de saborear uma bela comida preparada com muito carinho pelas nossas irmãs.
Algumas fotos podem ser conferidas clicando abaixo:

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA


AVISOS

27/08 - 09h:00 as 13h:00
Ação Missional Global no Istor Luppi, a igreja toda esta convidada a participar

27/08 - 19h:00 = I Noite Missionária.
Você quer conhecer um pouquinho mais da realidade missionária no mundo? Então venha participar conosco. Teremos degustação de pratos típicos. Contamos com sua presença e toda sua família!


TV-WEB IPCI

Os vídeos do culto do dia 21/08 já encontra-se na nossa TV-WEB.Para assistir basta clicar abaixo:





Outros vídeos podem ser visto acessando : http://www.livestream.com/ipcitapira

CATECISMO DE HEIDELBERG


 NOSSA GRATIDÃO 
(Continuação)

88. Quantas partes há na verdadeira conversão do homem? R. Duas: a morte do velho homem e o nascimento do novo homem (1). (1) Rm 6:4-6; 1Co 5:7; 2Co 7:10; Ef 4:22-24;
Cl 3:5-10.

89. O que é a morte do velho homem? R. É a profunda tristeza por causa dos pecados e a vontade de odiá-los e evitá-los, cada vez mais (1). (1) Jl 2:13; Rm 8:13.

90. O que é o nascimento do novo homem? R. É a alegria sincera em Deus, por Cristo (1), e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras (2). (1)
Is 57:15; Rm 5:1,2; Rm 14:17. (2) Rm 6:10,11; Gl 2:19,20.

91. Que são boas obras? R. São somente aquelas que são feitas com verdadeira fé (1) conforme a lei de Deus (2) e para sua glória (5); não são aquelas que se baseiam em nossa própria opinião ou em tradições humanas (4).(1) Rm 14:23. (2) Lv 18:4; 1Sm 15:22; Ef 2:10. (3) 1Co 10:31. (4) Is 29:13,14; Ez 20:18,19; Mt 15:7-9.

ANIVERSARIANTES


Aniversariantes:

21/08 - Raquel Mulatinho Rocha;
22/08 - Maria da Penha Duzzo Guzelotto;
27/08 - Karol Ap. Manoel Stefanini.

Que Deus derrame ricas Bençãos sobre todos!!!!

MENSAGEM PASTORAL


Vida Cruciforme
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.” (Gl 6.14 ARA).

A mensagem da cruz permanece um escândalo para o homem. Nos inícios do cristianismo este escândalo era fortemente encontrado entre os judeus e os gregos como atesta Paulo em sua primeira carta aos Coríntios, capítulo 1. 18ss. O drama deste escândalo subsiste hoje desgraçadamente nos círculos evangélicos e na espiritualidade de muitos que se dizem cristãos. A linguagem da cruz e a sua mensagem parecem não encontrar ressonâncias nos corações, parece ser uma falta de propósito mencionar a cruz nos sermões e nos estudos. A cultura e a sociedade de consumo encontraram guarida no coração vaidoso e depravado do homem, produzindo assim um estilo de vida narcisista, aburguesado, fútil e hedonista. A teologia da prosperidade é uma reação quase que mercadológica, é uma resposta à demanda de um público cada vez mais desesperado por conforto, prazer e facilidade também em contexto religioso. O ascetismo exacerbado dos monges com suas penitências desumanas e impotentes frente ao pecado radicado no coração do homem cederam lugar a uma espiritualidade de entretenimento, dispersiva e profundamente sensual, cujo fim é propiciar prazer aos “adoradores.” Esta espiritualidade é encontrada facilmente em muitos ambientes evangélicos onde palavras como sacrifícios, abstinência, jejum, emenda de vida, contrição e confissão, amor aos inimigos, ódio ao pecado, sobriedade, pureza de coração, simplicidade, humildade e etc. ou estão em extinção ou são usadas fora de seu contexto radical. Os motes do momento são: vida vitoriosa, vida de sucesso, prosperidade, não aceitação das enfermidades e dos sofrimentos, declaração da bênção, reivindicação de meus direitos de filho do Rei, é o famoso Evangelho vida mansa, ou o evangelho das organizações Tabajara: “Seus problemas se acabaram...” A proposta do Evangelho de Jesus é outra, radicalmente diferente. A cruz, a sua verdade e a sua mensagem precisam ser integradas em nossa vida. Não há Evangelho sem Cruz, nem Cristo e nem Cristão que não sejam crucificados. A cruz é o antídoto contra um arremedo de cristianismo, contra uma maquiagem de discipulado. Não que devamos produzir os nossos próprios sofrimentos, ou correr atrás dos dissabores da vida ou daquilo que provoca dor. Nada disso! Uma vida crucificada, ou cruciforme, é aquela em que se leva á sério tanto as promessas quantos as advertências do Evangelho. É aquela que busca tanto a santificação e a bênção, quanto a fuga do mal, a aparência e a proximidade com a sua real e nefasta influência. Uma vida crucificada é uma vida que resiste á mundanização e a secularização dos costumes, da ética e da moral (1Co 15.33). Esta resistência não tem nada a ver com uma separação social, física do mundo, uma segregação radical como a dos Amish nos Estados Unidos. Antes, uma separação moral, aprender a relativizar as muitas seduções e propostas de felicidade do mundo comparando-as com as propostas do Reino, sua justiça e as suas promessas em Cristo. Uma vida crucificada é aquela em que o Senhor Jesus exerce com liberdade total o senhorio sobre todas as áreas da vida, nos afetos, nas emoções, nas relações interpessoais, nos projetos de vida, na relação com o dinheiro e assim por diante. Qualquer coisa que domine sobre a nossa vontade e nos vença pela persuasão dos apetites indica exatamente que aquela área de nossa existência ainda está viva para o mundo e morta para Deus. Uma vida cruciforme vai dia após dia, num processo contínuo, irreversível e cada vez mais profundo configurando a nossa existência com os resultados da cruz, vai sufocando e matando o velho homem com sua rebeldia, mentiras e transgressões e vai formando em nós um Novo Homem, criado segundo Deus, na justiça e na santidade da verdade. Deixe-se crucificar com Cristo!  
                                                                                                                                              
 Rev. Luiz Fernando,
                                                                                                                                                                                     Pastor Mestre da IPCI

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA

Já se encontra em nosso álbum as fotos do teatro do Dia dos Pais.Este evento foi realizado pelos jovens de nossa igreja no dia 14 de Agosto de 2011.
Para conferir é  só clicar: 

CATECISMO DE HEIDELBERG


NOSSA GRATIDÃO  

86. Visto que fomos libertados de nossa miséria, por Cristo, sem mérito algum de nossa parte, somente pela graça, por que ainda devemos fazer boas obras? R. Primeiro: porque Cristo não somente nos comprou e libertou com seu sangue, mas também nos renova, à sua imagem, por seu Espírito Santo, para que mostremos, com toda a nossa vida, que somos gratos a Deus por seus benefícios (1), e para que Ele seja louvado por nós (2). Segundo: para que, pelos frutos da fé, tenhamos a certeza de que nossa fé é verdadeira (3) e para que ganhemos nosso próximo para Cristo, pela vida cristã que levamos (4). (1) Rm 6:13; Rm 12:1,2; 1Co 6:20; 1Pe 2:5,9. (2) Mt 5:16; 1Pe 2:12. (3) Mt 7:17,18; Gl 5:6,22; 2Pe 1:10. (4) Mt 5:16; Rm 14:18,19; 1Pe 3:1,2.

87. Não podem ser salvos, então, aqueles que continuam vivendo sem Deus e sem gratidão e não se convertem a Ele? R. De maneira alguma, porque a Escritura diz que nenhum impuro, idólatra, adúltero, ladrão, avarento, bêbado, maldizente, assaltante ou semelhante herdará o reino de Deus (1). (1) 1Co 6:9,10; Ef 5:5,6; 1Jo 3:14,15.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

14/08 - Tiago Pereira Franco;
15/08 - Assunção Maria Garbe Canavezi;
16/08 - André L. A. Avancini; Laura Nicolai; Thiers Felipe Mosca;
19/08 - Pietra de G. Mariotoni; Rafael Pereira Fernandes.

Que Deus derrame ricas bençãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Espiritualidade (III) - Silêncio
“Vinde repousar um pouco à parte, num lugar deserto.” (Mc 6.31 ARA).

Vivemos num mundo agitado e corrido. Todos estão atrasados, todos têm pressa, até o tempo foi etiquetado com um preço: “tempo é dinheiro”.  Os psiquiatras já apontam a correria desatada como uma doença característica de nosso tempo. Existem campanhas ao redor do mundo defendendo que é preciso desacelerar o planeta. Infelizmente a agitação endêmica de nossos dias acometeu também a Igreja e a vida cristã. O ativismo e as muitas, variadas, repetidas e desnecessárias programações de nossas sociedades e ministérios roçam perigosamente com a heresia de um “fazer” separado do “ser”. Quando isso acontece logo surgem as enfermidades espirituais mais encontradas na comunidade: abatimento, cansaço com sensação de inutilidade e impotência, depressão espiritual e falta de ânimo, pessimismo, azedumes, criticismos, falta de sentido e realização pessoal. A ação sem vida interior, sem contemplação, sem aquilo que os pais da Igreja costumavam chamar de “Vacare Deo” ou ócio santo, isto é, sem a experiência do descanso junto ao Senhor, em silêncio e solitude, facilmente empurra a alma para a esquizofrenia espiritual. As escrituras estão repletas de exemplos de homens e mulheres que buscaram no silêncio e na solitude o descanso, o tratamento terapêutico para as suas feridas emocionais e espirituais. Muitos destes precisaram ir ao deserto ou subir o monte para ter privacidade e comunhão com Deus. No livro dos Apoftegmas, uma coleção de sentenças, dos antigos cristãos que habitavam os desertos, encontramos este singelo diálogo: “Um jovem vindo das aldeias perguntou ao abade Poimén: Pai abade, que disciplina preciso para manter a comunhão diária com Deus e nunca desanimar em meus afetos por Ele? Respondeu o abade Poimén: Conserva em tua mente a lembrança dos benefícios já recebidos para que teu coração se mantenha aquecido e guarda a tua língua para que este fogo da piedade não se apague. Pois assim como a porta do forno se ficar aberta não permite crescer o pão, assim também se a boca mantém a sua atividade o coração logo se esfriará e o pão de Cristo não crescerá em ti.”  O silêncio e a solidão (solitude) são disciplinas necessárias para a salubridade da vida cristã e a sua missão no mundo. Moisés antes de tornar-se o grande estadista de Israel teve seu encontro com Deus no deserto, no milagre da sarça e sempre que desejava refrigério e orientação buscava a solitude e o silêncio para ouvir a voz de Deus. Abraão cultivou a amizade com Deus sob as estrelas nas solitárias noites do deserto e nele foi formada uma esperança indestrutível. Elias, estressado e com as emoções destruídas encontrou tratamento para o seu coração na brisa suave do Carmelo. E assim, o próprio Jesus retirava-se constantemente para lugares ermos onde ia ter com o seu Pai. Paulo também recorreu ao silêncio e à solitude para recompor o seu coração após o seu encontro dramático com o Senhor no caminho de Damasco. Nossas igrejas em contextos urbanos precisam transformar-se em centros de espiritualidade, em verdadeiros oásis de refrigério  e descanso para a alma. Nossos cultos se tornaram barulhentos e às vezes frenéticos e facilmente se confunde isso com vida. Não há mais lugar no templo para recolhimento, oração, contemplação e um diálogo íntimo com Deus. Ainda podemos, com a graça de Deus, redescobrir  estas verdades espirituais. Procure encontrar espaço em seu dia e em sua agenda para ficar a sós com Deus, um tempo e um lugar em que nem mesmo as palavras sejam muito importantes. Escolha um lugar silencioso, junto à natureza ou que não roube a sua atenção. Leve consigo as Escrituras e quem sabe o hinário ou um livro de poesias que exaltem a Deus. Aprenda a descansar primeiro e a fazer de depois. Costume-se a calar para ouvir, para depois falar e ser ouvido.  Aprenda a deixar-se tratar na solidão e no silêncio, na intimidade com Deus em seu quarto secreto para que a missão não se transforme em uma fonte de dissabores e cansaços inúteis. A Contemplação precede a ação! 
     
Luis Fernando
Pastor Mestre da IPCI

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

POESIAS CRISTÃ

O CARCEREIRO




Por pregar Jesus,
Por falar verdades
Estavam Paulo e Silas
Entre ferros e grades.

Pela meia-noite…cantavam…oravam
E os outros presos os dois escutavam.

Grande terramoto veio de repente
Pôs em alvoroço toda aquela gente.
Fortes alicerces, paredes sucumbiram
E todas as portas da prisão se abriram.

Acorda o carcereiro com medo e aflito
O seu peito solta a angústia num grito.
- Todos já fugiram! (Pensava para si)
Que vai ser de mim? Que vai ser de mim?

Matar-se pensou… retira a espada…
Pois sua vida já não vale nada!

Mas Paulo gritou,
Bem alto clamou!

- Não faças mal algum.
Todos estamos aqui,
Não falta nenhum.

Trémulo de emoção, o homem chorou
E ante Paulo e Silas logo se prostrou.

Lavou suas feridas, lavou suas mãos
E pergunta ansioso aos homens cristãos:

- Para me salvar que é necessário que faça?
E eles disseram:
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo,
Tu e a tua casa.

E todos unidos num acto de amor
Ouviram pregar a palavra do Senhor.

Creu o Carcereiro e todos os seus.
E naquela noite, foram baptizados em nome de Deus.

E aquele coração de pedra…duro…
Vivendo num buraco profundo,
Aceita e é salvo por Jesus
Sua vida agora irradia luz.

A fantástica mão de Deus
Move os alicerces seus.
E que desejou primeiro,
Este pobre carcereiro?

Que a doce paz que sentia
A certeza, a alegria que nutre neste momento
Seja um elo de família
Neste belo sentimento.

Que fé! Que fé! Que certeza!
Que segurança e firmeza!
Esta fé tão grande e forte,
Ultrapassará a própria morte.

Para sempre escrito ficará
De geração, em geração
Exemplo nos dará!


Manuela Oliveira

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

MOMENTO MISSIONÁRIO


CONVITE EXPOSIÇÃO ETNO MISSIONÁRA

Convidamos todos para participarem da inauguração da Exposição Etno Missionária que está montada no salão social da igreja.A visitação estará aberta do dia 07 á 14 de agosto.
Contamos com a presença de todos.


"A desventura persegue os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem" (Pv 13.21)
Igreja Presbiteriana Central de Itapira
Rua Campos Salles, 92 
Fone:(19) 3863 1706

CATECISMO DE HEIDELBERG


83. Que são as chaves do reino dos céus? R. A pregação do santo Evangelho e a disciplina cristã. É por estes dois meios que o reino dos céus se abre para aqueles que creem e se fecha para aqueles que não crêem (1). (1) Mt 16:18,19; Mt 18:15-18.

84. Como se abre e se fecha o reino dos céus pela pregação do santo Evangelho? R. Conforme o mandamento de Cristo, se proclama e testifica aos crentes, a todos juntos e a cada um deles, que todos os seus pecados realmente lhes são perdoados por Deus, pelo mérito de Cristo, sempre que aceitam a promessa do Evangelho com verdadeira fé. Mas a todos os incrédulos e hipócritas se proclama e testifica que a ira de Deus e a condenação permanecem sobre eles, enquanto não se converterem (1). Segundo este testemunho do Evangelho Deus julgará todos, nesta vida e na futura. (1) Mt 16:19; Jo 20:21-23.

85. Como se fecha e se abre o reino dos céus pela disciplina cristã? R. Conforme o mandamento de Cristo, aqueles que, com o nome de cristãos, se comportam na doutrina ou na vida como não-cristãos, são fraternalmente advertidos, repetidas vezes. Se não querem abandonar seus erros ou maldades, são denunciados à igreja e aos que, pela igreja, foram ordenados para este fim. Se não dão atenção nem a admoestação destes, não são mais admitidos aos sacramentos e, assim, excluídos da congregação de Cristo, e, pelo próprio Deus, do reino de Cristo. Eles voltam a ser recebidos como membros de Cristo e da sua igreja, quando realmente prometem e demonstram verdadeiro arrependimento (1). (1) Mt 18:15-18; 1Co 5:3-5,11; 2Co 2:6-8; 2Ts 3:14,15; 1Tm 5:20; 2Jo :10,11.

ANIVERSARIANTES


Aniversariantes:

08/08 -  Pablo Evandro Medina;
12/08 - Edmêe R. Faria Tenório;
13/08 - Aristides Caetano de Almeida.

Que Deus derrame ricas bênçãos  sobre todos.

MENSAGEM PASTORAL


Espiritualidade (II)
“Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas. Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra.”
(Sl 118. 15-16).

A Igreja reformada sempre viveu uma tensão entre piedade e ortodoxia. Não raras vezes estas duas necessidades da vida cristã tocaram o extremismo a ponto de se excluírem quase por completo. Ortodoxia, isto é, o ensino e o cultivo da doutrina reta, sã, verdadeira, lógica, racional e fundamentada na literalidade da Bíblia, são como a âncora da alma em meio aos vendavais de heresias, modismos, falsos ensinos que grassam a religião. Sem ortodoxia não há segurança quanto à verdade e também não haverá uma ética e uma moral com valores absolutos. Tudo se torna relativo e plural. Entretanto, só a ortodoxia sem a abertura para experiências espirituais que “firam” a alma de amor e incendeiem o desejo e a vontade humana para se render, deleitar e querer mais de Deus e de seu amor e poder, é um caminho árido, sem vida, legalista que pode provocar endurecimento e esfriamento do amor nas relações comunitárias sem misericórdia, longanimidade ou humor. A piedade, a vida devocional, o cultivo de uma vida interior na íntima comunhão e amizade espiritual com Deus tem a propriedade de “temperar” a nossa personalidade, tornar-nos mais profundos e sensatos, mais sóbrios, equilibrados e humanos. A vida espiritual nos ajuda a domar os instintos da carne e nos dá maior sensibilidade espiritual pavimentando o caminho para uma convivência fraterna na comunidade menos estressante, mais calorosa, com mais alegria. Mas, vida espiritual descuidada da leitura, meditação e estudo das Escrituras facilmente descamba para a alienação, para o fanatismo e para o espírito de sectarismo. Para termos uma vida cristã saudável e uma Igreja equilibrada e sadia precisamos das duas realidades, a ortodoxia e a espiritualidade. Necessitamos de uma Teologia sólida, racional, Bíblica e de uma espiritualidade vibrante, profunda, com todas as faculdades da alma incendiadas de amor e desejos por Deus.A tradição reformada desde os seus inícios nunca quis organizar uma Igreja cerebral, intelectualóide, longe disso. Os reformadores sempre desejaram falar ao coração dos crentes e levá-los a experimentar das doçuras de Cristo e do céu. Sabiam, porém, que para a alma sentir de verdade precisa antes compreender a verdade. Fala-se á inteligência para se atingir os afetos. Prega-se às mentes para se tocar nas almas. Foi assim com os pietistas, com os puritanos, com os pregadores dos avivamentos e despertamentos. Mas, como um cristão e uma igreja podem cultivar estas duas dimensões ao mesmo tempo? Pelo estudo da Bíblia e pelo exercício das disciplinas espirituais recolhidas pela Igreja ao longo de sua bimilenar história. Dentre estas disciplinas se encontra a “Lectio Divina”. Esta modalidade de leitura bíblica foi a predileta dos pais da Igreja e foi sistematizada no século X por um monge cartuxo chamado Guigo. Entretanto, a “Lectio Divina”, também conhecida como leitura sapiencial da Bíblia como método de leitura e aplicação pode ser encontrada já na própria escritura, como atestam os Salmos 1 e 119 e a epistola de Tiago, apenas para ficar nestes exemplos. A leitura sapiencial das Escrituras se difere ligeiramente de um estudo Bíblico por seu escopo. Na lectio o que se deseja é saborear as delícias da Palavra de Deus e encontrar prazer nelas, é uma leitura devocional que leva em conta o estudo já feito anteriormente. Mas aqui, o que se deseja é meditar, memorizar, aquecer o coração, abastecer a alma de significado, orar com e a partir do texto, decorar uma sentença extraída do texto como um endereço, uma via espiritual para ser vivida naquele dia. O escopo da lectio é a contemplação da alma perdida de amor por seu Criador e Pai, inclinada de desejos afetuosos por seu Senhor e Redentor Jesus. Na “Lectio Divina” a contemplação prepara e estimula a ação que nos impede de viver um ativismo bobo, estéril e cansativo.
Luiz Fernando,
Pastor Mestre da IPCI

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MOMENTO MISSIONÁRIO


CONVITE EXPOSIÇÃO ETNO MISSIONÁRA

Convidamos todos para participarem da inauguração da Exposição Etno Missionária que está montada no salão social da igreja, a inauguração se dará após o término da Reunião de Oração de hoje.
Contamos com a presença de todos.


"A desventura persegue os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem" (Pv 13.21)
Igreja Presbiteriana Central de Itapira
Rua Campos Salles, 92 
Fone:(19) 3863 1706

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

 01 a 06/08 Semana de Oração e Semana Missionária: 

Segunda-feira: Resp. Conselho: Continente Africano;
 Terça-Feira: Resp. Conselho Missionário: Continente Asiático;
 Quarta-feira: Resp. Reverendo Luiz Fernando: Continente Europeu;
 Quinta-feira: Resp. Junta Diaconal: Continente Americano;
 Sexta-feira: Resp.  SAF: Tribos Indígenas no Brasil; 
Sábado: Resp. UMP-UPA: Missão Urbana e Tribos Urbanas (Louvorzão)

não deixemos de participar!!!

POESIAS CRISTÃ

SEM TI NADA SOU !!!





Se em algum momento meu ser de mim se apoderar,
Peço-te Mestre, “Vem-me livrar”!

Se em algum instante o meu ser  minha vida dominar,
Rogo-te Mestre, “Vem depressa me salvar!”

Se em algum momento meu ser depender só de mim,
Eu sei bom Mestre, perto está o meu fim.

Porque é por ti que vivo,
Só tu me fazes crescer.
Meu ser sem ti nada vale
Sozinho não posso viver.

Teu terno amor me sustem,
É meu guia, meu protector
Sozinho sou tão fraco,
Preciso de teu favor.

Tua voz dirige os meus passos
Teu querer é tudo para mim.
Minha oração, senhor?
Viver só para ti!

Se em algum momento meu ser de mim se apoderar,
Peço-te Mestre, “Vem de mim me libertar!”

Teu é o poder, teu é o amor
Por mim nada valho,
Contigo sou vencedor!

Tu és o caminho, minha vereda verdadeira,
Tua é a minha essência, como chama que incendeia.

Tudo me concedes, tua graça é sem par
Misericórdia sempre eterna
Que me faz descansar.

Se em algum momento me esquecer
Da hora em que o Pai me transformou,
Recorda-me, lembra-me Mestre:
“Sem ti nada sou!"

                                                                                                        João Souto Ferreira