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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

VÍDEOS IPC-ITAPIRA


 MENSAGEM PRESIDENTE DA IELB - 494 ANOS DA REFORMA LUTERANA




Mensagem gravada pelo presidente da IELB, pastor Egon Kopereck, alusiva aos 494 anos da Reforma Luterana.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA


CULTO SEMANA REFORMA PROTESTANTE 

Todos os irmãos estão convidados a estarem presentes no culto de hoje 26/10 às 19h:30 que terá como pregador o Rev. Odayr Olivetti e após teremos a abertura da exposição da reforma.

Contamos com sua preciosa presença!
 
"A desventura persegue os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem" (Pv 13.21)

Igreja Presbiteriana Central de Itapira
Rua Campos Salles, 92 
Fone:(19) 3863 1706

domingo, 23 de outubro de 2011

CATECISMO DE HEIDELBERG

 Os 10 Mandamentos 
(Continuação)

110. O que Deus proíbe no oitavo mandamento? R. Deus não somente proíbe o furto (1) e o roubo (2) que as autoridades castigam, mas também classifica como roubo todos os maus propósitos e as práticas maliciosas, através dos quais tentamos nos apropriar dos bens do próximo (3) , seja por força, seja por aparência de direito, a saber: falsificação de peso, de medida, de mercadoria e de moeda (4) , seja por juros exorbitantes ou por qualquer outro meio, proibido por Deus (5). Também proíbe toda avareza (6) bem como todo abuso e desperdício de suas dádivas (7).(1) 1Co 6:10. (2) Lv 19:13. (3) Lc 3:14; 1Co 5:10. (4) Dt 25:13-15; Pv 11:1; Pv 16:11; Ez 45:9-12. (5) Sl 15:5; Lc 6:35. (6) 1Co 6:10. (7) Pv 21:20; Pv 23:20,21.

111. Mas o que Deus ordena neste mandamento? R. Devo promover tanto quanto possível, o bem do meu próximo e tratá-lo como quero que outros me tratem (1). Além disto, devo fazer fielmente meu trabalho para que possa ajudar ao necessitado (2). (1) Mt 7:12. (2) Ef 4:28.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

23/10 - Geraldo Pupo Camargo Neto;
24/10 - Roberta R. Pereira Souza;
26/10 - Ariane C. Grejo Rigotti;
27/10 -  Aritan F. Bastão & Vanessa;
28/10 - Francisca Villas Boas Sales.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Um capítulo negligenciado da Reforma: Os puritanos!

“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mt 5.48).


Logo depois que os ventos da Reforma Protestante varreram a Europa, uma geração de gigantes surgiu na terra dos homens: Os puritanos. Sua história e a sua importância para a Reforma da Igreja e do ocidente, infelizmente, está cercada de equívocos, ignorância e muito preconceito em nossos arraias evangélicos. Em termos gerais os puritanos são mais ignorados do que necessariamente desprezados em se tratando de Igreja Evangélica Brasileira. Existe, contudo um movimento de despertamento e de renovado interesse sobre esses homens que viveram entre os séculos XVI e XVIII. Todavia, também este movimento peca pela radicalização, e, não raras vezes por desejar uma volta a costumes culturais e eclesiais próprias de uma Inglaterra Elizabetana ou de uma Nova Inglaterra (USA) dos Pais peregrinos, tão incompatíveis com a nossa época como o ferro á carvão. Entretanto, a maioria dos críticos ácidos à riqueza da herança puritana nasce mesmo da ignorância e da superficialidade, próprios de nosso tempo tão sem densidade, tão sem profundidade bíblica, teológica e moral. O termo puritano foi empregado pela primeira vez na década de 1560, com referência àqueles protestantes ingleses que consideravam as reformas feitas sob o reinado da rainha Elizabeth incompleta e clamavam por uma purificação da Igreja. Evidentemente que esse termo fora aplicado de forma pejorativa por aqueles conformados com uma igreja inundada de superstições e cerimônias vazias, com uma sentida ausência das Escrituras e de um compromisso com a santificação. Os puritanos abraçaram cinco causas ou interesses principais: 1. Pesquisavam as Escrituras com o fim de aplicá-la a todas as áreas de suas vidas. 2. Nunca se cansavam de proclamar a graça Eletiva de Deus, o amor sacrificial de Jesus e a obra do Espírito Santo aplicando a redenção às vidas dos pecadores. Eram fascinados por uma vida cristã experimental. 3. Acreditavam e defendiam a importância da Igreja nos propósitos de Cristo. Por isso, acreditavam que o culto fosse a realização, a encarnação de sua fé bíblica por meio  de uma pregação clara e séria que revelaria a vontade de Deus para a Igreja e o Governo. 4. Buscavam nas Escrituras as luzes necessárias para solucionar os problemas da vida nacional de seu tempo, inferindo da Bíblia os deveres dos governantes e do rei. 5. Insistiam na conversão pessoal e abrangente, por isso elaboraram, com base na Bíblia, uma acurada descrição do que o cristão deve ser em sua vida interior, diante de Deus, e em todos os seus atos e relações nesta vida, no lar, na igreja, no trabalho e na sociedade. Os puritanos eram, em sua maioria, homens letrados, eruditos, mestres e doutores. Quase todos eram clérigos ou ministros da Palavra. Não eram todos iguais e nem defendiam as mesmas idéias sempre. Havia entre eles, episcopais, independentes, congregacionais e presbiterianos, não havia um padrão único, a não ser o compromisso com a essencialidade da Palavra de Deus, a Glória de Cristo, a Pureza da Igreja, a Santidade dos cristãos, a paz e a prosperidade da sociedade. Buscavam modelar a vida pelas exigências das Escrituras, uniam a doutrina á prática da vida e da piedade. Para alcançar os corações falavam antes às mentes, por isso valorizavam a erudição e a inteligibilidade da pregação, mas sem pedantismo, com simplicidade e clareza, sempre! Confrontavam a própria consciência com as Escrituras a fim de transformá-la para servir a Cristo e tendo o foco sempre nele, ensinavam a enfrentar as tribulações e os revezes da vida: “A aflição é o pó de diamantes com o qual Deus dá polimento às suas jóias.” Por fim, ensinaram a verdadeira espiritualidade: A contemplação da sublime vocação dos santos e sua luta contra o pecado, vivendo entre o já e o ainda não do Reino definitivo. Oremos para que Deus tenha misericórdia de nós e de nosso tempo, sem gigantes, dominado por pigmeus na fé, e levante dentre o seu povo homens e mulheres da mesma têmpera destes titãs do cristianismo cujo principal objetivo de vida seja reivindicar a glória e o Senhorio de Cristo sobre a Igreja e o mundo.
 Rev. Luiz Fernando
Pastor da IPCI

sábado, 22 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

AÇÃO MISSÃO GLOBAL

Hoje dia 22/10, á partir da 12:00 haverá uma Ação Missional Global, evento organizado na praça Bernardino de Campos,centro, Itapira.O responsável pelo evento é o Rev. Marcelo Bologna, juntamente com a escola Atuante e Faculdade Mackenzie. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

DOAÇÃO DE SANGUE DIA 19/10/2011, DAS 9:00 ÁS 12:00 SEDE DO LIONS CLUBE DE ITAPIRA, 

RUA TEREZA LERA PAOLETTI, 480 JD BELA VISTA.

DOE SANGUE, DOE VIDA.

 DÚVIDAS

CATECISMO DE HEIDELBERG


 Os 10 Mandamentos 

(Continuação)

108. O que o sétimo mandamento nos ensina? R. Toda impureza sexual é amaldiçoada por Deus (1). Por isso, devemos detestá-la profundamente e viver de maneira pura e disciplinada (2), sejamos casados ou solteiros (3). (1) Lv 18:27-29. (2) 1Ts 4:3-5. (3) Ml 2:16; Mt 19:9; 1Co 7:10,11; Hb 13:4

109. Mas Deus, neste mandamento, proíbe somente adultério e outros pecados vergonhosos? R. Não, pois como nosso corpo e nossa alma são o templo do Espírito Santo, Deus quer que os conservemos puros e santos (1). Por isso, Ele proíbe todos os atos, gestos, palavras (2), pensamentos e desejos (3) impuros e tudo o que possa atrair o homem para tais pecados (4). (1) 1Co 6:18-20. (2) Dt 22:20-29; Ef 5:3,4. (3) Mt 5:27,28. (4) 1Co 15:33; Ef 5:18.

MENSAGEM PASTORAL

Breve Biografia de Matin Luther
  
Martinho Lutero nasceu a 10 de novembro de 1483 no centro da Alemanha, em Eisleben, Turíngia/Alemanha. Seus pais, João e Margarida, eram pobres - João era mineiro e lenhador - porém não iletrado, de modo que puderam dar-lhe boa orientação educacional. Visando a melhorar a vida econômica, fixaram residência, em 1484, em Mansfeld, onde Martinho iniciou seus estudos. Terminando o curso da escola daquela localidade, então com 14 anos, deixou a casa paterna e ingressou na escola superior de Magdeburgo. Depois de um ano ali, teve que retornar à casa paterna acometido de grave enfermidade, indo por esta razão, no ano seguinte, estudar em Eisenach. Três anos cursou o colégio de Eisenach. Em 1501 ingressava na Universidade de Erfurt, cidade conhecida como "Roma Alemã" pelo número de suas igrejas e mosteiros. Obteve ali os graus de Bacharel (1502) e Mestre em Arte (1505). No mesmo ano ingressou no curso de Direito.
Este, porém, foi interrompido visto que, a 02 de julho de 1505, regressando da casa paterna, teve sua vida seriamente ameaçada por uma tempestade que, por pouco, lhe tirara a vida. Fez, nesta oportunidade, um voto a Santa Ana que, se lhe fosse dado viver, ingressaria no mosteiro para tornar-se monge. No dia 17 de julho de 1505 as portas do convento da Ordem dos Agostinhos fechavam-se atrás dele.
Em fevereiro de 1507 foi ordenado sacerdote. Vivia, no entanto, em completo desespero, buscando, dias e noites a fio, em tremendos tormentos espirituais, resposta à pergunta: "De que maneira conseguirei um Deus misericordioso?" Reconheceu muito logo que jamais seria possível obter certeza de sua salvação mediante boas obras, pela impossibilidade de saber se são suficientes, mormente em se tratando de uma alma de consciência extremamente sensível. Em outubro de 1512, recebia, das mãos do decano da faculdade de Teologia, o grau de Doutor em Teologia. Assumiu, a seguir, a cadeira de Lectura in Bíblia lecionando, à base das línguas originais, o hebraico do Antigo Testamento e o grego do Novo Testamento, incorporando conquistas do humanismo na ciência da interpretação de textos. Ainda em 1512, foi eleito subprior do convento de Wittenberg. Em maio de 1515, o cabido geral reunido em Gotha o designava vigário do distrito, que compreendia onze conventos sob sua orientação e autoridade. Em 1517, Lutero quis provocar um debate público sobre a venda de indulgências promovidas pelo Papa Leão X e o arcebispo Alberto de Mogúncia através da Ordem dos Dominicanos. Quando pregou à porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, o pergaminho com as 95 teses em latim para serem debatidas entre os acadêmicos, conforme o costume da época não desejava desencadear um movimento na história da igreja...” Ninguém se salva senão pela graça de Deus através da fé.” O efeito dessas teses foi tão inesperado, que elas não ficaram entre os letrados; traduzidas ao alemão, em poucas semanas se espalharam por toda a Alemanha e outras partes da Europa, chegando ao conhecimento do povo em geral. Pronunciamentos sobre Lutero: O historiador Schaff diz que "este foi o maior homem que a Alemanha produziu e um dos maiores vultos da história". Goethe dá o seu testemunho nestes termos: “Dificilmente compreendemos o que devemos a Lutero e à Reforma em geral. Ficamos livres dos grilhões da estreiteza espiritual (...) compreendemos o cristianismo em sua pureza”. Heinrich -Heine, o poeta excelso, exclama: "Honra a Lutero, a quem devemos a reconquista dos nossos direitos mais sagrados, e de cujos benefícios vivemos hoje em dia. Através de Lutero adquirimos a liberdade religiosa. Criou a palavra para o pensamento. Criou a língua alemã através da tradução da Bíblia": Dollinger, historiador católico liberal, diz: "Lutero deu aos alemães o que nenhum outro jamais dera a seu povo: a língua, a Bíblia, a hinologia..." É reconhecido c omo "pai da alfabetização". Dirigiu-se aos pais através de profusas publicações, encarecendo-lhe a escola e a educação dos filhos como necessidade inadiável, para a pátria e a igreja verem melhores dias. Um escritor moderno declarou: "A Lutero deve a Alemanha seu esplendido sistema educacional - em suas origens e concepções. Porque ele foi o primeiro a reclamar uma educação universal, uma educação do povo todo, sem consideração de classe". Deixou à posteridade, em sua fecundidade literária, dezenas de volumes contendo obras doutrinárias, apologéticas, exegéticas, homiléticas, pastorais e pedagógicas. Funck-Brentano, célebre historiador contemporâneo assim se expressa: "Qualquer que seja o julgamento formulado em torno da doutrina religiosa de Martinho Lutero, é preciso reconhecer nele uma das mais poderosas personalidades que o mundo conheceu. Sua energia, seu valor, sua poderosa ação - que decorriam em grande parte da intensidade de suas convicções - estão acima de todo elogio. Calculou-se que seriam precisos a um homem dez anos de vida para simples cópia das cartas, orações e inumeráveis escritos do reformador, e Lutero não só redigiu suas obras, mas pensou-as, deu-lhes estudo e reflexões, corrigiu-as, e isso entre ocupações múltiplas, quase sempre absorventes e das mais diversas, suas prédicas, sua atividade social e política, os cuidados e o tempo que consagrou aos antigos e à família" (Martim Lutero, pág. 22, Ed Veccki). Dezenas de testemunhos dessa natureza poder-se-ia acrescentar à sua pessoa. Os exemplos citados, porém, exemplificam o veredito sobre sua pessoa e a obra deixada até os nossos dias atesta a sua grandiosidade.

Adaptação Rev. Luiz Fernando

Pastor da IPCI


ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

18/10 - Victor X. Brait Silva;
19/10 - Juliana de Fátima E. Bueno;
20/10 - Ana Carolina Ghezzi;
22/10 - Cristina Helena R. Pereira; Railton Rocha de A. Neto.

Que Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos.

sábado, 15 de outubro de 2011

TV-WEB IPCI

Amanhã dia 16/10 teremos transmissão do nosso culto vespertino.
Lembramos que devido a mudança do horário do culto para as 19:30 Hs, em virtude do horário de verão, iniciaremos as transmissões a partir das 19:15 Hs

Para assistirem outros cultos acessem nosso canal:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MENSAGEM PASTORAL

Pastores e Oficiais....

Antigamente muitos homens fugiam do ofício pastoral por julgarem-no de um padrão muito elevado, afinal o ensino claro da Palavra de Deus diz que o pastor “deve ser um homem irrepreensível”. Sua conduta ética e moral deve ser vivida de uma forma que ninguém tenha o que lhe dizer de errado. Isso é tão sério que o apóstolo Paulo tratou do assunto em suas cartas, especialmente em I e II Timóteo e na carta a Tito.
O homem que não cumprisse com os pré-requisitos expostos pelo apóstolo dos gentios, estaria desqualificado para o ofício, não poderia assumir o púlpito e ensinar a verdade da Palavra de Deus e nem ser oficial na igreja, aquele que tivesse a sua conduta manchada pelo pecado.
Todos somos pecadores, isto é um fato. Pecamos por pensamentos, por palavras e por ações, todos os dias. Porém existem pecados que o “homem de Deus” não pode e não deve cometer, são aquelas qualificações especiais de que fala Paulo nas cartas mencionadas.
Em 1 Timóteo 3:1-7, Paulo mostra os requisitos para os pastores, presbíteros ou diáconos: a importância de viver "acima de qualquer suspeita." Romanos 13:13 diz: "Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revestí-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.”
O claro ensino das Escrituras é a idéia de que os líderes da igreja deve estar vivendo acima do padrão do mundo: “Não vos conformeis com este mundo” (Rom. 12: 1, 2). Afinal de contas, os pastores e presbíteros são exemplos para as pessoas que os estão ouvindo e vendo o seu procedimento, semana após semana, e eu acredito que Deus deseja um padrão de vida mais elevado de seus líderes. Isso não quer dizer que pessoas que não são pastores, presbíteros ou diáconos, podem fazer o que quiserem e Deus não vai se importar, não é isso, só que Deus exige dos líderes que sejam irrepreensíveis.
Esse padrão não é decidido por mim e nem por qualquer homem, ele já está expresso na Palavra de Deus, foi o Senhor quem os definiu e os revelou por meio das Escrituras. Homens que atuam em outras profissões não lhe são exigidos viverem no padrão de Deus, por esta razão, o médico pode ser médico e ser mentiroso no seu dia-a-dia, dificilmente o dono do hospital o demitirá por isso. O advogado pode trabalhar normalmente e ser um opressor da sua esposa e filhos, quase ninguém irá se importar com isso. O psicólogo pode ser adúltero e continuará a ter os seus clientes no seu local de trabalho. O empresário pode ser um depravado moral e continuará vivendo em sociedade. Mas o pastor não!
A vida do pastor é como um copo de leite, se ali cair um pequeno cisco, é visto por todos, porém, outros homens, em outras profissões e carreiras vivem suas vidas como um copo de café, se ali cair um barata e afundar, ela não será vista.
A mancha moral e ética na vida de um pastor o desqualifica para a continuidade do trabalho de expor a verdade de Deus, de ensinar, de exortar e de aconselhar o rebanho. Não podemos permitir que o pecado nos desqualifique para sermos arautos, proclamadores e exemplos de homens transformados pelo poder da Palavra de Deus.
Paulo usou palavras muito semelhantes em Timóteo e Tito para falar da irrepreensibilidade que se deve encontrar na vida de um pastor. Apesar de palavras diferentes, elas são semelhantes, pois são termos jurídicos que têm a ver com a acusação de atividade criminosa.
Em outras palavras, para ser irrepreensível significa que o homem não pode ser envergonhado como se ele fosse um criminoso, porque não há acusação ou qualquer coisa que pode ser encontrado como motivo para acusá-lo. A palavra que expressa essa verdade é “irrepreensível.”
Um homem qualificado, inimputável, sem culpa, que está acima de qualquer suspeita, é alguém conhecido como um cidadão honesto. Quando Paulo escreveu a Tito, ele usou essa palavra um pouco diferente. Em Tito, significa que o homem é inocente sem culpa, não pode ser acusado de erro. Ele é inocente. O uso que Paulo faz destas duas palavras mostra que o homem qualificado para ser um pastor, não é alguém que é conhecido por impropriedades. Por exemplo, não há nenhuma razão para acusá-lo como um molestador de crianças, ou um fraudador, ou um mentiroso, ou um adúltero, ou um bêbado. Tudo isso significa, alguém que está acima de qualquer reprovação. É um homem que ninguém irá apontar o dedo, é um homem que até os incrédulos terão vergonha de acusar, pois não haverá nenhum motivo.
O que ouviremos do homem irrepreensível é mais ou menos as seguintes frases:

"Ele é um cara decente."
"Ele é um cidadão cumpridor das leis".
"Ele é um marido fiel e pai amoroso."
"Ele é conhecido por ser verdadeiro."

No sentido cristão, você poderia ouvir ou dizer algo como:

"Ele vive a palavra de Deus."
"Ele manifesta os frutos do Espírito de uma maneira consistente."

Agora pense sobre isso por um momento. Considere-se que esta qualificação especial para o pastoreio é uma obrigação, porque das duas principais áreas de influência dos pastores, estão a pregação e o ensino. Pense em como os pastores tem a responsabilidade de estabelecer um elevado padrão de piedade na comunidade da igreja.
Traço de caráter, cidadãos cumpridores da lei, que são conhecidos por manifestar os frutos do Espírito, influencia as pessoas. Pense em quando um pastor tropeça em um pecado que até mesmo a cultura do mundo perdido desaprova. O mundo lá fora tratará o pastor com mais rigor do que alguém comum em tais casos. A igreja também irá fazer isso.
Por outro lado, quando os pastores manifestarem os frutos do Espírito, com decência onde todos vejam, então, mesmo a cultura do mundo perdido entenderá que esta é a forma correta dos pastores viverem. Jesus disse que a nossa “justiça deve exceder em muito a dos escribas e fariseus”.
Os perdidos são implacáveis com os cristãos, estão a todo momento investigando para ver se encontram falsidade e hipocrisia na vida de um crente. Mas quando um pastor ou oficial é irrepreensível, ele é visto como um cristão autêntico, que é bem diferente da hipocrisia e falsidade que as pessoas não salvas estão tão familiarizadas.
Infelizmente, homens que deveriam carregar sobre si o nome de Cristo, como uma bandeira de dignidade e irrepreensibilidade, estão na verdade, trazendo opróbrio ao evangelho. Muitos por falta de caráter cristão, outros por falta de conversão e uma minoria por falta daquilo que Jesus disse a Pedro, Tiago e João no jardim do Getsêmane: “Vigia e orei para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26: 41).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

HORÁRIO DE VERÃO

A partir deste domingo (16/10/2011) e demais, enquanto durar o horário de verão  o culto começará às 19h:30. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

PROGRAMAÇÃO SEMANA DA REFORMA

Domingo, dia 23/10
Culto solene de abertura da Semana da Reforma com ministração da ceia e admissão pública dos catecúmenos;
 
Segunda, dia 24/10:
 
O conceito Bíblico sobre a natureza humana: A DepravaçãoTotal: Pb. Agenor
 
Terça, dia 25/10:
O Conceito Bíblico de um Deus soberano: Eleição Incondicional : Pb. Raílton
 
Quarta, dia 26/10: 
O Plano da salvação: Expiação Limitada: Rev. Dr. Odayr Olivetti, teólogo e tradutor das Institutas de Calvino e de inúmeras obras teológicas e filosóficas Reformadas - Participação do Grupo Vocal zacarias de Miranda e Abertura Oficial da exposição histórica sobre a Reforma Protestante com ementário do Rev. Luiz Fernando.
 
Quinta-feira, dia 27/10: 
O destino sublime do homem restaurado: Graça Eficaz e Preservação dos Santos: Pb. Emerson
 
Sábado, dia 29/10: 
As grandes redescobertas de Luthero e sua validade permanente: Só as Escrituas. Só a Fé, só a Graça, só o Cristo e o Sacerdócio Universal dos Crentes: Pb. Kléber no culto da Mocidade
 
DOMINGO, dia 30/10: 

CULTO SOLENE - LITURGIA LUTERANA ADAPTADA e Título de Emerência ao Diácono Sebastião Franco. Antecipação das Comemorações Oficiais da Reforma Protestante na Cidade de Itapira.
 

CATECISMO DE HEIDELBERG

Os 10 Mandamentos 
(Continuação)

105. O que Deus exige no sexto mandamento? R. Eu não devo desonrar, odiar, ofender ou matar meu próximo (1), por mim mesmo ou através de outros. Isto não posso fazer, nem por pensamentos, palavras, ou gestos e muito menos por atos. Mas devo abandonar todo desejo de vingança (2), não fazer mal a mim mesmo ou, de propósito, colocar-me em perigo (3). Por isso as autoridades dispõem das armas para impedir homicídios (4). (1) Gn 9:6; Mt 5:21,22; Mt 26:52. (2) Mt 5:25; Mt 18:35; Rm 12:19; Ef 4:26. (3) Mt 4:7; Cl 2:23. (4) Gn 9:6; Êx 21:14; Rm 13:4.

106. Este mandamento trata somente de matar? R. Não, proibindo o homicídio, Deus nos ensina que Ele detesta a raiz do homicídio, a saber: a inveja (1), o ódio (2), a ira (3) e o desejo de vingança. Ele considera tudo isto homicídio (4). (1) Sl 37:8; Pv 14:30; Rm 1:29. (2) 1Jo 2:9-11. (3) Tg 1:20; Gl 5:19-21. (4) 1Jo 3:15.

107. Mas é suficiente não matar nosso próximo? R. Não, porque Deus, condenando a inveja, o ódio e a ira, manda que amemos nosso próximo como a nós mesmos (1) e mostremos paciência, paz, mansidão, misericórdia e gentileza para com ele (2). Devemos evitar seu prejuízo, tanto quanto possível (3), e fazer bem até aos nossos inimigos (4). (1) Mt 7:12; Mt 22:39; Rm 12:10. (2) Mt 5:5,7; Lc 6:36; Rm 12:18; Gl 6;1,2; Ef 4:1-3; Cl 3:12; 1Pe 3:8. (3) Êx 23:5. (4) Mt 5:44,45; Rm 12:20,21.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

09/10 - Marta Sales Bueno.

Que Deus derrame ricas Bênçãos.

MENSAGEM PASTORAL

“Sed Semper Reformanda”

“Quanto a nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, para sempre te daremos graças; de geração em geração proclamaremos os teus louvores.” (Sl 79. 13 ARA).

Nossos reformadores cultivaram e ensinaram a humilde idéia de que a Igreja necessita sempre de ser reformada. Estavam conscientes de que a obra por eles iniciada não era suficiente e nem era uma tarefa definitiva. Conheciam sua fragilidade, sua pecaminosidade, bem como as astúcias de Satanás e as seduções do mundo sempre presentes nesta vida a promover grandes confusões e dissabores. Portanto, em cada geração a Igreja deve esforçar-se para corrigir seus desvios, purificar-se do acúmulo de suas humanas tradições e costumes que possam empalidecer o brilho das Escrituras e retornar a simplicidade e solenidade de um culto racional e espiritual, despido de elementos mais afeitos ao prazer dos homens que ao agrado de Deus. A Igreja de nossos dias carece, quase desesperadamente, desta reforma bíblica. Na Europa e Estados Unidos talvez devesse ser o caso de uma Reforma do tipo reavivamento ou refundação da Igreja em uma cultura pós-cristã, anti-evangélica e secularizada. No Brasil, apesar destes elementos já poderem ser encontrados, nosso problema parece-me fundamentalmente outro. Necessitamos mesmo de uma Reforma Bíblico-Religiosa, uma Reforma da Igreja. Experimentamos por aqui a pujança de um evangelicalismo pentecostalizado em suas muitas matizes, nossa sociedade ainda é bastante religiosa, sem querer dizer com isto que ela é cristã. Todavia, nossa igreja evangélica brasileira apresenta traços de esquizofrenia. Vivemos dias difíceis, complexos, confusos, mas plenos de oportunidades que clamam por esta Reforma. A igreja evangélica no Brasil deixou marinar no caldo do ressentimento (legítimo muitas vezes), um fortíssimo sentimento anti-católico acrítico e preconceituoso e sempre pegou pesado e bateu de frente com uma religião vazia de Bíblia e afetada de supertições vazias e muitas vezes opressoras. Contudo, com o passar dos anos a Igreja evangélica foi passando por um processo estranho de desbiblicização, foi abandonando o estudo criterioso e sério das Escrituras e importando experimentalismos religiosos de visões, sonhos, viagens espirituais, revelações. No esteio deste abandono o analfabetismo bíblico que assola muitas denominações, inclusive a Presbiteriana do Brasil (haja vista que o Reverendo Adão Carlos do Nascimento, diretor do Seminário Presbiteriano do Sul em Campinas, afirmou ha duas semanas no programa Verdade e Vida que muitos pastores nunca leram a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, sequer uma vez na vida), também um estilo de culto personalista e centrado no gosto do homem cujo fim é proporcionar prazer e deleite nos adoradores ganha cada vez mais espaço em muitas comunidades. Este culto antropocêntrico precedido pelo analfabetismo bíblico, produz uma ética minimalista, narcisista e uma moral de ocasião e conveniência, pois não sendo Deus o centro para o qual convergem as nossas vidas em forma de adoração e obediência, o que nos resta é peregrinar atrás das motivações de nossos corações corruptos e enganadores (Jr 17.9). A Reforma de que tanto precisamos na Igreja Evangélica brasileira passa pela redescoberta das Escrituras como fonte única, exclusiva e inegociável na formação do caráter, na educação cristã e religiosa, na fundamentação do culto e da adoração, como referência para a avaliação ética e para a formação da moral. A Bíblia precisa ser colocada na Igreja como o pressuposto de todas as suas iniciativas e ações. Precisa ser alçada novamente como instância final, como malha fina para por a prova “os espíritos” para ver se são de Deus. A Reforma antes de ser uma atitude mental e uma decisão da Igreja, deve antes ser desejada e pedida em oração contínua e submissa. Deve ser clamada pela Igreja para que Deus desperte a liderança, aqueça o coração dos membros e dê a todos nós a inabalável certeza de que “O Senhor, teu Deus, te dará abundância em toda obra de tuas mãos... se deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos... se te converteres ao Senhor de todo o teu coração e de toda a tua alma.” (Dt 30.9.10).

Rev. Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

PROGRAMAÇÕES DA IPC-ITAPIRA


DOMINGOS: 09:00 ESCOLA BIBLICA DOMINICAL

19:00 CULTO VESPERTINO SOLENE

QUARTAS - FEIRAS ESTUDO DA BÍBLIA 19:30 RESP. REV. LUIZ FERNANDO

ENSAIO DO GRUPO VOCAL ZACARIAS DE MIRANDA 19:30 RESP. CLÁUDIO MARCOS 

QUINTAS - FEIRAS 20:00 ESTUDO DA CARTA AOS ROMANOS, R: ANGELO MALANDRIN,237 PRADOS - RESP. REV LUIZ FERNANDO

IPBCENTRALDEITAPIRA@YAHOO.COM.BR - SECRETARIA 


OUTUBRO MÊS DA REFORMA PROTESTANTE, PROGRAMAÇÃO ESPECIAL. AGUARDEM

15.10 - 09h:00 às 12h:00 Programação em Comemoração ao Dia das Crianças no Centro Cultural Missionário – Jd. Paraíso. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MENSAGEM PASTORAL

A Liturgia de Calvino
Robert Decker

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

João Calvino condenou a missa do Catolicismo Romano em termos em nada ambíguos. "De todos os ídolos, ele não conhecia nenhum tão grotesco como aquele no qual o sacerdote evocava Cristo em suas mãos pela ‘enunciação mágica’ e oferecia-o novamente no altar do sacrifício, enquanto o povo olhava com ‘admiração estúpida’."2 Calvino formulou suas idéias sobre adoração (liturgia) baseando-as sobre a clara garantia da Escritura e apelando ao costume invariável da igreja primitiva.3 O reformador concluiu: "Não se fazia nenhuma reunião da Igreja, sem a Palavra, as orações, a participação da Ceia e as esmolas."4
Os primeiros esforços de Calvino na reforma da adoração da igreja apareceram na edição de suas Institutas de 1536:
Deixando, pois, de lado todo este sem fim de cerimônias e de pompas, a Santa Ceia bem que podia ser administrada santamente, se com freqüência, ou pelo menos uma vez por semana, se propusesse à Igreja como segue: no início se faria orações públicas; a seguir viria o sermão; então, postos na mesa pão e vinho, o ministro repetiria as palavras da instituição da Ceia; depois, reiteraria as promessas que nos foram nela anexadas; ao mesmo tempo, vedaria à comunhão todos aqueles que são dela barrados pelo interdito do Senhor; após isto, se oraria para que o Senhor, pela benignidade com que nos prodigalizou este alimento sagrado, também nos receba em fé e gratidão de alma, nos instruindo e preparando; e, uma vez que por nós mesmos não somos dignos, por sua misericórdia aprouve nos dignificar para tal repasto.
Aqui, porém, ou se cantariam salmos ou se leria parte da Escritura, e, na ordem que convém, os fiéis participariam do sacrossanto banquete, os ministros partindo o pão e oferecendo-o ao povo. Terminada a Ceia, se faria uma exortação à fé sincera e à sincera confissão dessa fé, ao amor cristão e ao comportamento digno de cristãos. Por fim, se daria ação de graças e se entoariam louvores a Deus; findos os quais, a congregação seria despedida em paz.5
Calvino nunca se desviou dessas idéias, mas somente as expandiu na edição final das Institutas. Observe que Calvino insistia sobre a celebração freqüente da ceia do Senhor. Ele queria que a mesma fosse celebrada todo Dia do Senhor [Domingo]. Durante o primeiro pastorado de Calvino em Genebra, ele e Farel propuseram num documento intitulado "Artigos Concernentes à Organização da Igreja e da Adoração em Genebra" que a igreja seria edificada por dois meios especialmente, a celebração freqüente da ceia do Senhor e o exercício da disciplina. Por causa da "debilidade do povo", os Reformadores resolveram realizar a comunhão mensalmente. Mais tarde, em 1541, quando Calvino retornou à Genebra, ele tentou introduzir a liturgia que usou em Estrasburgo. Calvino tentou novamente introduzir uma comunhão semanal, crendo que não "havia nada mais útil para a igreja que a Ceia do Senhor. Deus mesmo, Calvino cria, uniu a ceia com a sua palavra e, portanto, era algo perigoso separá-las." O concílio de Genebra, para desalento de Calvino, insistiu numa celebração trimestral da ceia do Senhor. Calvino continuou a expressar sua insatisfação, declarando mais tarde, em 1561: "Nosso costume é falho."6
Como é evidente a partir de sua declaração nas Institutas de 1536, a liturgia da comunhão de Calvino continha quatro elementos fundamentais. Esses elementos, o leitor Protestante Reformado7 reconhecerá, foram retidos intactos na Forma para a Administração da Ceia do Senhor.8 9 Eles são: repetição da instituição do Senhor como a garantia do sacramento; proclamação das promessas do Senhor que se relacionam com a sua ordenança e suprem significado e realidade aos seus sinais; excomunhão dos pecadores obstinados; e ênfase sobre a participação digna do sacramento e santidade de vida.
Com algumas exceções, somente os Salmos eram cantados, e isso sem acompanhamento instrumental. Concernente aos instrumentos, Calvino cria que "eles faziam parte daquele sistema de treinamento sob a lei, ao qual a Igreja esteve sujeita em sua infância," e, "não deveríamos imitar de maneira tola uma prática que foi planejada apenas para o povo antigo de Deus."10 Aliás, somos gratos que a visão de Calvino sobre esse assunto não tenha prevalecido na tradição Reformada Holandesa.
A ordem da adoração de Calvino começava com o ministro falando as majestosas palavras: "O nosso socorro está em o nome do SENHOR, criador do céu e da terra. Amém". Isso era seguido por uma oração de confissão. Essa era uma breve oração (escrita) lida pelo ministro enquanto a congregação estava de joelhos.11 Após isso, o ministro leria algumas promessas escriturísticas de perdão, e logo após pronunciaria a absolvição,
Que cada um de vocês reconheça-se verdadeiramente um pecador, humilhando-se diante de Deus, e crendo que o Pai celestial deseja ser gracioso para contigo em Jesus Cristo. A todos que dessa forma se arrependem e buscam a Jesus Cristo para sua salvação, declaro a absolvição em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.12
A absolvição não era usada em Genebra. Após a confissão de pecado, a congregação cantava os Dez Mandamentos como um guia para a obediência grata do cristão perdoado.
Durante o cântico, o ministro deixava a mesa e ia para o púlpito. Ali se preparava para a leitura da Escritura e a pregação, oferecendo uma oração por iluminação. Essa e a oração de aplicação após o sermão eram as únicas orações "livres" na liturgia de Calvino. Todas as outras orações eram orações escritas. E, mesmo para essas duas orações livres, Calvino oferecia aos ministros vários modelos. Após a oração de aplicação, o ministro oferecia a oração congregacional. Essa oração era concluída com a oração do Senhor, que em algumas congregações era cantada pela congregação.
Então, a congregação se levantava para cantar o Credo Apostólico. Nesse ponto a congregação era despedida com a bênção de Aarão, baseada em Números 6:24-26: "O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz," e com uma palavra sobre esmolas: "Lembre-se de Jesus Cristo em seus pequeninos."13 14
Em Genebra, nos quatro Domingos quando a ceia do Senhor era celebrada, a mesma ocorria após o sermão. Quando a ceia do Senhor terminava, e antes da bênção ser pronunciada, a congregação cantava o cântico de Simeão: "Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo … porque os meus olhos já viram a tua salvação" (Lucas 2:29-30).15
Os princípios de liturgia de Calvino e a essência de sua ordem de adoração permanecem em uso para os membros das Igrejas Protestantes Reformadas. Existem algumas diferenças nos cultos. Por exemplo, não nos ajoelhamos para orar, não cantamos o Credo Apostólico nem os Dez Mandamentos, não cantamos o cântico de Simeão após a ceia do Senhor, nem temos uma pronúncia de absolvição à congregação; além disso, temos algumas orações formadas, mas não tantas quanto Calvino, e usamos acompanhamento instrumental no cântico dos Salmos. E certamente as Igrejas Protestantes Reformadas, com Calvino, fazem todo esforço para basear a adoração na "clara garantia da Escritura", apelando ao invariável "costume da igreja primitiva."16
Possa Deus nos conceder graça para continuar assim, a fim de adorarmos aquele que é Espírito, "em espírito e em verdade" (João 4:24).

Fonte: The Sixteenth-Century Reformation of the Church, David Engelsma (editor), pp. 149-152.

AVISOS IPC-ITAPIRA


Amados hoje terá estudo no Centro Missionário Cultural.
Horário: 20:00 Hs
Endereço para quem ainda não conhece: Rua Ângelo Malandrim, 237 - Jd. Paraíso (perto da casa da Edmêe).
Contamos com sua presença para esse rico trabalho.
 
"A desventura persegue os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem" (Pv 13.21)
Igreja Presbiteriana Central de Itapira
Rua Campos Salles, 92 
Fone:(19) 3863 1706

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

AVISOS IPC-ITAPIRA

SEMANA DE ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

 2ª feira - CONSELHO; 
3ª feira - JUNTA DIACONAL; 
feira - SAF – PROJETO ANA;
 5ª feira - CONSELHO MISSIONÁRIO; 
feira - RELATORES DAS COMISSÕES 
 SÁB. - UMP/UPA. 

Todos os dias às 19h:30.

CATECISMO DE HEIDELBERG

Os 10 Mandamentos 
(continuação)

104. O que Deus exige no quinto mandamento? R. Devo prestar toda honra, amor e fidelidade a meu pai e a minha mãe e a todos os meus superiores; devo submeter-me à sua boa instrução e disciplina com a devida obediência (1), e também ter paciência com seus defeitos (2); porque Deus nos quer governar pelas mãos deles (3). (1) Êx 21:17; Pv 1:8; Pv 4:1; Pv 15:20; Pv 20:20; Rm 13:1; Ef 5:22; Ef 6:1,2,5; Cl 3:18,20,22. (2) Pv 23:22; 1Pe 2:18. (3) Mt 22:21; Rm 13:2,4; Ef 6:4; Cl 3:20.