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terça-feira, 24 de abril de 2012

AVISOS IPC-ITAPIRA


Avisos

Classe de Catecúmenos iniciará no próximo domingo 29/04.
28.04 - 19h30 às 21h30 UCP - Noite do + 1!

VISITA PASTORAL


Visita Pastoral:

23.04 20h Res. Ana Carolina Ghezzi;
24.04 19h30 Res. Adriana Martuchi;
20h30 Res. Eliana Eleodoro & Marcelo;
27.04 19h30 Res. Ivan Ap.
 Chaves e família;
20h30 Res. Diác. João Beghini e família;
28.04 16h Res. Ingra de Mira;
17h30 Res. Josefina Borges e família.

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO

Catecismo Menor de Martinho Lutero


Terceiro Artigo: da Santificação - Creio no Espírito Santo, na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém. Que significa isto? Creio que, por minha própria inteligência ou capacidade, não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem chegar a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo Evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé. Assim também chama, reúne, ilumina e santifica toda a Igreja na terra, e em Jesus Cristo a conserva na verdadeira e única fé. Nesta Igreja ele perdoa, cada dia e plenamente, todos os pecados a mim e a todas as pessoas que crêem. E, no último dia, ressuscitará a mim e a todos os mortos e dará a vida eterna a mim e a todas as pessoas que crêem em Cristo. Isto é certamente verdade.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


Aniversariantes:

24/04 - Maria Dolores Bologna;
Priscila Fernanda P. Beghini;
27/04 - Maria Ap. Toledo Martins;
28/04 - José Augusto R. Pereira.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


O Martírio Moral

“Vós ainda não resististes até o sangue em vosso combate contra o pecado!” (Hb 12. 4 BJ).

Sábado passado uma adolescente aqui de nossa Igreja estava distribuindo folhetos evangelísticos na “praça da Matriz”. Muitos aceitavam com simpatia e de bom grado os folhetos, sempre entregues de modo gracioso e nunca de maneira ostensiva. E mesmo os que se recusam a aceitar, em sua maioria, o fazem com muita elegância e nunca com grosserias. Mas, de repente, nossa adolescente ao abordar um dos transeuntes, foi surpreendida com um ataque visceral à Igreja Cristã de maneira geral e ao protestantismo e presbiterianismo de maneiras particulares. Foram minutos de um constrangimento que só não foi maior porque nossa irmãzinha não tinha a noção de muitas afirmações históricas ali distorcidas. O ápice da acusação, que eu presenciei, foi a participação de Calvino na execução do médico Miguel Serveto. Daí, a conclusão do homem e o seu conselho para a nossa irmãzinha, não ser possível seguir uma religião com líderes do naipe de um “assassino” como Calvino. Para começar a história, não foi Calvino, mas a Inquisição Espanhola quem acusou, julgou e sentenciou Serveto condenando-o à morte. Este fugiu para a Genebra onde Calvino era pastor. A participação de Calvino no episódio é relativa e serviu mais para garantir que a justiça fosse feita, e neste caso, para testemunhar que tais atos tipificavam, àquela altura da história, crimes compatíveis com tal sentença. Aqui termina toda a participação que Calvino teria ou qual fosse a sua influência no episódio. Talvez Calvino pudesse se preservar e abster-se de comparecer para evitar esta mancha em sua biografia, mas grandes homens não fogem das grandes questões! Doutro lado, conquanto aceitemos as contribuições teológicas de Calvino, decididamente nós não o seguimos. Não o temos como nosso cabeça e chefe, pelos mesmos motivos que não reconhecemos tal autoridade no Papa ou em qualquer outro, ainda que seja um eminente Pai da Igreja. Temos por cabeça e chefe o Senhor Jesus Cristo “autor e consumador de nossa fé(Hb 12. 2) e só a Ele seguimos como alguém sem pecados, mancha, erro, mentira ou defeitos. Este episódio da praça vivido por nossa adolescente me faz pensar em algumas coisas importantes para todo o andamento pastoral da Igreja e para a vivência frutuosa dos cristãos presbiterianos na cidade de Itapira. 1º) Verdadeiramente precisamos estar preparados para dar as razões da nossa esperança, 1 Pe 3.15. E para isto precisamos observar o seguinte: Cultivar uma vida devocional profunda e disciplinada, com leitura Bíblica e oração fervorosa; Preocupar-nos com o bom proceder para com os de fora: Cl 4.5 e finalmente, participar com assiduidade dos momentos de treinamento e formação como a Escola Bíblica Dominical e as outras iniciativas oferecidas ao longo do ano eclesiástico. 2º) Ter sempre a consciência de que somos enviados como ovelhas entre lobos: Mt 10.16 e por isso mesmo precisamos ser “prudentes como serpentes e simples como as pombas”. Isto significa que não há proveito algum para o Reino de Deus a troca de acusações entre Igrejas e Religiões e nem mesmo a polêmica é algo que deva ser alimentada pelos que anunciam o Evangelho: “é orgulhoso e nada entende, esse tal que mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em invejas e brigas, difamações e suspeitas malignas...” (1Tm 6.4) e ainda: “evite se envolver em discussões acerca de palavras; isso não traz proveito, e serve apenas para perverter os ouvintes.” (2Tm 2.14). Evidentemente que estes textos não autorizam a Igreja e o crente a abrirem mão da defesa de sua fé. Mas, com discernimento, saberemos a hora e como defender a honra de Cristo e do Evangelho, e esse momento requererá, além do devido preparo intelectual, muito mais de unção, graça e demonstração de poder espiritual. 3º) Uma última consideração: “O mundo nos odeia(Jo  15.1 ss), porque não lhe pertencemos e porque nossa mensagem, bem como a pureza de nossa vida o incomoda (pelo menos deveria ser assim). Este ódio do mundo revela a sua desesperada necessidade de nossa presença e de nossa palavra. Essencialmente diferentes de tudo o que ele conhece. À nossa aproximação ele tem reações agressivas que só revelam seu péssimo estado espiritual. E isto deve constranger-nos à perseverança de irmos ao seu encontro, ainda que seja, como num martírio moral, sujeitos às provocações, na simplicidade das crianças e adolescentes entregando uma mensagem que há de alcançar muitos para Cristo!
                                                                                          Reverendo Luiz Fernando
Pastor da IPCI

segunda-feira, 16 de abril de 2012

FRASES

“A fé verdadeira é aquela que ouve a Palavra de Deus e descansa em Sua promessa.”
(João Calvino)

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO

Catecismo Menor de Martinho Lutero: 

Segundo Artigo: da salvação - E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder do Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso, de     o­nde virá para julgar os vivos e os mortos. Que significa isto? Creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus, gerado do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro ser humano, nascido da virgem Maria, é meu Senhor. Ele perdoou a mim, pessoa perdida e condenada, e me libertou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo. Fez isto não com dinheiro, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte. Fez isto para que eu lhe pertença, seja obediente a ele em seu reino e lhe sirva em eterna justiça, inocência e felicidade, assim como ele ressuscitou da morte, vive e governa eternamente. Isto é certamente verdade.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

16/04 - Rosane Francis & Nilton;
17/04 - Darlene Ap. Bitencourt;
18/04 - Railton Rocha A. Jr.; Maria Ondina Costa Soares;
20/04 - Elizette Baptista Sanches.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Domingo “In Albis”
“Quem está em Cristo, é nova criatura.” (2Co 5.17).

A antiguidade cristã, conferiu o título de Domingo “In Albis”, ou seja, Domingo Branco, ao primeiro domingo depois da páscoa, porque era o dia em que os neófitos compareciam à Igreja para serem revestidos da túnica branca que significava a sua purificação no batismo e seu estado de santidade em Cristo. Neste domingo, então, eram completadas as catequeses mistagógicas e a iniciação cristã, para uma vida sacramental e testemunhal plenas. Agora, só deveriam trocar o branco, símbolo da pureza devida a Cristo, pela púrpura do martírio, quando dariam a mais magnífica honra ao seu Senhor e Rei. Já vai muito longe este tempo de heroísmo e amor sacrificial a Cristo e à sua Igreja. Vivemos dias confusos nos arraiais evangélicos, muitas comunidades têm-se amoldado ao espírito da época e da cultura vigente. Há uma profunda identificação da pregação, do ensino, do culto e da ética com a mentalidade do homem dos nossos dias. A Igreja sempre procurou assimilar os valores da época e da cultura onde ela foi plantada, mas sempre tomou o cuidado para não negociar o essencial e nem ceder aos imperativos culturais da sociedade. E, sempre que isso aconteceu, a Igreja e o Evangelho sofreram grandes prejuízos. Aconteceu nos dias da Cristandade quando cruz e espada, trono e altar se misturaram à época de Constantino e seus sucessores. A mesma coisa se verificou no oriente quando bizantinismo e cristianismo se tornaram sinônimos, Basileus e Basílicas se tornaram identificadores de Cristo. Nos dias que se seguiram à Reforma, quando os gênios de Luthero, Calvino e seus contemporâneos já eram de “feliz memória”, as convulsões religiosas que se verificam na Inglaterra, por exemplo, têm mais de questões políticas do que essencialmente de fé e religião, embora estes tenham sido componentes importantes. E se Constantino convoca o primeiro dos Concílios da Antiguidade, Éfeso 325, o Parlamento Inglês convoca e ampara a Assembleia de Westminster, marcando assim o ápice da proclamação de fé dos Reformados. Valeria apena perguntar, em nossos dias, a que poder cultural dominante as nossas igrejas têm sido atreladas? É fácil constatar: ao poder do dinheiro, do mercado, da moda, do consumismo, do hedonismo, da moral relativista e da ética plural. A lei do conveniente prepara os caminhos de um evangelho contemporâneo. Pecado, Novo Nascimento, Amor Sacrificial, Santificação, Perseverança, Indissolubilidade do Casamento, Fidelidade Religiosa e Vida Fraterna em Comunidade, Ética ou estão fora de moda ou ganharam novo entendimento. O que se busca e o que se oferece em muitos contextos é uma solução mágica, sobrenatural, para problemas imediatos cujo fim é o conforto, o gozo, a paz e o prazer já, aqui e agora. O intervalo comercial em uma determinada emissora de TV satura o telespectador com testemunhos de vidas reconstruídas e vitoriosas. Do caos para a mais absoluta paz. Da falência para o sucesso indo muito além das expectativas da economia mundial. E, tudo isso, sem mencionar uma única vez as palavras, Deus, Graça, Senhor Jesus Cristo. No máximo, se faz referência à igreja, como se ela fosse a responsável por tantas façanhas assim. O Domingo “In Albis” deveria ajudar-nos a redescobrir as essências do Evangelho genuíno, pregado e vivido por Cristo. Experimentado e transmitido pelos apóstolos. Recebido, vivido e ensinado ás gerações pela Igreja fiel em todos os tempos e lugares. É o Evangelho da Cruz, das altíssimas exigências do discipulado. É o Evangelho da Graça e o convite para um viver santo, amoroso e irrepreensível como filhos de Deus. É o Evangelho da Lei Moral que busca agradar a Deus mesmo com “prejuízo próprio”. É o Evangelho do pacto, da Aliança, da vivência da Comunhão dos santos na assembleia eucarística, na adoração, no amor fraterno. É o Evangelho da Grande Comissão, da evangelização, do testemunho pessoal, do amor concreto que transforma a realidade e a cultura, que liberta e promove a dignidade humana, que resgata o pecador e que devolve a “Imago Dei”. Este Evangelho não poderá ser pregado e nem vivido com poder e graça se a Igreja e cada cristão em particular acreditar que dá para declinar mundanismo e santidade. Secularismo e adoração. Hedonismo e vida cristã, sem contradição numa mesma oração. É hora de decidirmos qual Evangelho queremos anunciar e qual Igreja queremos ser!       
                        
Reverendo Luiz Fernando
Pastor da IPCI

domingo, 15 de abril de 2012

TV-WEB IPCI

TV-WEB IPCI

Culto do dia 15 de Abril de 2012 da Igreja Presbiteriana Central de Itapira.


CULTO PRIMEIRA PARTE

CULTO SEGUNDA PARTE (Mensagem)

CULTO TERCEIRA PARTE


Outros cultos também podem ser vistos acessando o nosso canal:


TV-WEB IPCI



terça-feira, 10 de abril de 2012

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos:

11/04 - 20h30 Reunião com Comissão Jurídica.
14/04 - 17h Reunião Ordinária do Conselho.
14/04 - Plenárias SAF e UPA.
15/04 - Almoço Missionário aqui na Igreja, melhores informações com a Selma.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:

10/04 - Edite W. Bologna;
12/04 - Sonia Regina F. André;
13/04 - Maria Rita Avancini;
14/04 - Gabriel F. Gonçalves; Terezinha P. Moreira.

MENSAGEM PASTORAL

A Páscoa do Mundo
A morte foi absorvida na vitória. Morte onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão? Graças se rendam a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Co 15.55.57 BJ).

Celebremos hoje a Páscoa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, o maior e mais importante evento do cristianismo. Paulo chega mesmo a afirmar que se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa esperança (1Co 15.14). A Páscoa é uma celebração cujas raízes estão no Antigo Testamento, faz parte da identidade etno-religiosa dos judeus e à luz do Novo Testamento compreendemos que sua celebração era uma mostra, um sinal, uma tipologia daquilo que Deus realizaria de modo definitivo em Jesus Cristo. A palavra Páscoa, derivada do termo hebraico PESSAH significa passagem. Foi a passagem de Deus por meio do Egito libertando Israel da escravidão e da opressão. A Páscoa, neste evento Bíblico, além do aspecto religioso, possui também contornos políticos, ideológicos e sociais. Israel era um povo culturalmente oprimido, politicamente subjugado e socialmente alienado e pobre. Deus ouviu o clamor de seu povo e a injustiça de um Faraó déspota e desapiedado. Deus então toma partido, opta por ficar do lado do marginalizado, do escravizado, do pobre e do oprimido. Deus “desce” se compromete com Israel por meio de Moisés e Aarão e providencia a sua libertação transformadora. No deserto, em meio a muitas provações, um povo ganha identidade, Leis claras, justas e fraternas, onde mesmo o estrangeiro seria respeitado e acolhido com dignidade sem o perigo de correr a mesma sorte que os Israelitas no Egito. Agora, em parceria com o seu Libertador, os judeus se tornam construtores de seu próprio futuro, são, ao lado do Senhor, protagonistas de sua própria história. A Páscoa de Jesus Cristo tem um caráter eminentemente espiritual e mais profundo, tocando assim o âmago da existência humana. A opressão de que fomos libertos na Páscoa de Cristo é aquela incontavelmente mais nefasta para a nossa vida, era a opressão de Satanás, do pecado e da morte. Também nós éramos um não-povo (Ef 2.12), sem identidade, sem Lei, sem cidadania plena. Vagávamos pelo mundo mortos em nossos pecados e delitos (Ef 2.1), como indigentes, mendigávamos qualquer migalha de felicidade aprofundando assim a nossa infelicidade e a nossa condição de escravos das paixões desnorteadas que guerreavam em nossos corações (Ef 2.3). Deus que é rico em misericórdia e conhecendo o nosso sofrimento e a nossa completa e radical incapacidade de nos livrarmos dele, providenciou-nos um libertador em tudo superior a Moisés, uma vez que nosso opressor em tudo era maisterrível que o Egito. Na páscoa do Cordeiro de Deus fomos libertados das cadeias da morte e dos laços do diabo, recebemos perdão e vida. Todavia, esta experiência espiritual tem também contornos sociais não menos dramáticos do que nossos antepassados. A ressurreição de Cristo formou também a identidade de um povo, de uma nova humanidade redimida e reconciliada com Deus, a Igreja. Este povo, que somos nós, além de viver numa nova modalidade e estilo de vida, com altíssimos padrões morais e éticos, também é enviado para inserir-se no mundo de onde foi liberto para transformar-lhe as relações. Agora em Cristo, todas as coisas são novas. Não há mais lugar para a discriminação de gênero, homens e mulheres são iguais perante de Deus e herdeiros da mesma bênção. Não há discriminação étnica, não há judeu ou grego, formamos um único povo na Igreja. Não há tolerância e complacência com a pobreza indigna e a miséria, a Imagem de Deus impressa em cada rosto nos constrange ao amor fraterno, caritativo e a ações de promoção da vida e da dignidade humanas. Porque somos novas criaturas libertas da escravidão, não ficamos impassíveis diante da cultura de morte que grassa a civilização ocidental deteriorando as suas estruturas pelo avanço do narcotráfico, a prostituição e a pornografia, o desmantelamento da família, e a guarida que recebem as relações homo afetivas através de leis imorais. Não podemos nos calar e nem ceder ao imobilismo frente a estes males já estruturados em nosso tempo. A Páscoa de Cristo, A Páscoa da Igreja, A Páscoa de cada cristão, deve ser também a Páscoa do mundo. As intricadas estruturas sociais do nosso tempo carecem também fazer uma passagem da morte para a vida, do mal para o bem, da mentira para a verdade, da violência para a paz. Feliz Páscoa da Ressurreição a todos!                           
Reverendo Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI

quarta-feira, 4 de abril de 2012

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos:

Excepcionalmente nesta 4ªfeira (04.04) Não haverá Estudo Bíblico, para que a igreja programe-se e participe da Semana da Paixão.
05/04 - 19h30 Inicio do Tríduo Pascal “As Lições da Ultima Ceia”; 
06/04 - 15h Ação Litúrgica da Cruz e Sermão das 7 Palavras; 
07/04 - 9h Oração Litúrgica pelos Oficiais da Igreja.
08/04 - 6h Culto Evangelístico na Praça da Árvore; 7h30 Café Comunitário na Igreja;
9h EBD e 19h Culto Solene.
05 a 07/04 - Semana da Paixão-Escalas dos Diáconos para abrir a Igreja: 05.04 Rogério Conceição; 06.04 Daniel Mengali e 07.04 Hélber.
Obs.: Contamos com a presença da Junta Diaconal nas programações

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes:


02/04 - Maria Rosa Rodrigues Pereira;
07/04 - Lívia R. de Moraes Camargo.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

A Semana da Paixão: Cristo nossa Páscoa foi Imolado
“É ele que, nos dias de sua vida terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte; e foi atendido por causa de sua submissão.”
(Hb 5. 7).
Grande parte da Igreja Cristã em todo o mundo inicia hoje na liturgia e na piedade, a Semana da Paixão de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Católicos Romanos, Cristãos Ortodoxos e Orientais, Anglicanos, Luteranos, alguns Reformados e também o Supremo Concílio da IPB, em sua última reunião ordinária reafirmou a nossa condição de uma igreja litúrgica recomendando assim a celebração bíblica e reverente dos eventos que marcam a história da salvação. Evidentemente, que esses dias não se diferem dos outros por serem mais especiais ou mais santos. Não. O tempo e a história pertencem a Deus, bem como tudo o que a terra contém. Mas, como seres históricos e psíquicos, precisamos organizar a vida e os eventos dela para não nos perdermos nos emaranhados dos acontecimentos e passar por esta existência sem perceber a beleza e o verdadeiro significado das coisas. Sem celebração as etapas de nossa vida perdem muito do seu valor e nós mesmos nos vemos sem identidade, sem saber quem de fato somos e porque existimos. O mesmo se aplica à fé, sem a vivência e a celebração dos momentos mais fortes e significativos da Igreja e dos eventos salvíficos narrados e testemunhados pelas Escrituras, o cristianismo pode se esvaziar numa filosofia religiosa e existencialista. A semana da Paixão tem um caráter pedagógico e didático, pois através dela conseguimos facilmente enxergar a unidade dos dois testamentos, a pedagogia progressiva da revelação divina, a educação na fé de um povo, a constituição da Igreja, o cumprimento das promessas de Deus e o desenrolar perfeito do plano da redenção. As celebrações da Semana da Paixão ajudam-nos a ler as Escrituras de maneira totalizante, integral e sobretudo cristológica, isto é, encontrando Cristo em cada uma de suas passagens. Infelizmente o ambiente iconoclástico, fundamentalista, reacionário e muitas vezes ignorante da Igreja Evangélica Brasileira ou resume a semana da Paixão no sermão das sete palavras, ou utiliza dos exageros da piedade popular dos católicos e suas superstições para embasarem seus discursos contra a celebração da mais importante festa do calendário cristão, ou simplesmente ignoram o fato de que a memória destes dias são um preceito perpétuo e de que o próprio Senhor Jesus desejou ardentemente comer a páscoa com os seus discípulos.  Historicamente encontramos a celebração da Semana da Paixão já no século II. Os pais da Igreja e o relato da “Peregrinação de Etéria (Egéria)”, uma piedosa cristã em peregrinação aos lugares santos, descrevem com riqueza de detalhes as várias manifestações na liturgia e na piedade dos antigos cristãos. Controvérsias litúrgicas e de costumes eclesiásticos entre os Cristãos de várias etnias na cidade de Roma no início do terceiro século, testemunham a consolidada vivência destes dias pela segunda e terceira gerações dos discípulos de Cristo. Isto sem contar os inúmeros sermões por ocasião da festa de Inácio, Orígenes, Irineu, Melitão, Hilário, Clemente, Basílio, Gregório de Nissa, Cipriano, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho. Estes gigantes da era de ouro dos Pais da Igreja são testemunhas oculares em seu tempo e em suas igrejas da vitalidade e da grande utilidade pastoral destas ações litúrgicas da semana das dores do Messias sofredor. Devemos nos perguntar então, qual a validade e de que maneira a IPCI pode e deve viver esta semana? A primeira coisa a saber é que devemos testemunhar ao mundo, cada vez mais secularizado e cada vez mais hostil ao cristianismo, as razões de nossa esperança, o exato conteúdo de nossa fé. Além, de nós mesmos nos beneficiarmos do conteúdo Bíblico para solidificar ainda mais as nossas convicções cristãs, a Semana da Paixão deve ser também uma oportunidade maravilhosa para proclamar o Cristo Crucificado e mais ainda, o que Ressuscitou como o único caminho para a Salvação. A segunda coisa é a maneira como devemos vivenciar estes dias: Com piedade, com apego às Escrituras e investigando-a, com presença alegre e pontual, valorizando ao máximo cada celebração. Convidando um amigo ou parente para os dias prescritos e sobretudo com gratidão a Deus pelo nosso amado Jesus que tudo suportou em nosso favor e em nosso lugar por amor de nós.
Reverendo Luiz Fernando
Seu irmão e pastor