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domingo, 31 de março de 2013

AVISOS IPCI - INSTITUTO SAMARITANO


AVISOS IPCI - INSTITUTO SAMARITANO

06.04 às 9h00 1º Bazar Beneficente no Bairro 

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto Social para o Istor Luppi; D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Antonieta (saúde), Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde)

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

Hoje 31. Thainá Bertini Soares; Monalisa de Cássia R. Torres;
02.04 Maria Rosa Rodrigues Pereira;
05. Rosely José da S. D. Freitas

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Ressuscitou!
E, se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação.” (1Co 15.13,14).

Esta é a maior, melhor, mais necessária e mais maravilhosa notícia que já foi dada na história da humanidade: “Ele não está aqui: RESSUSCITOU!”  (Lc  24.6). Este evento é o grande divisor de águas da história, pois, agora a existência humana sai do absurdo de uma vida sem sentido, é redimida dos embaraços da morte e da desesperança radical. Com a ressurreição de Cristo a vida nos é dada, a nós, que estávamos mortos em nossas transgressões, em nossos pecados. É justamente a ressurreição o firme fundamento de tudo quanto cremos, pois se ‘Cristo não ressuscitou, vã é a nossa fé’. Os eventos pascais são o puro Evangelho, é a comunicação daquilo que Deus realizou por amor a si mesmo, por fidelidade à sua justiça, pelo zelo de sua santidade, para a manifestação de sua glória e graça, cumprindo a sua promessa de salvar pecadores pela paixão, morte e ressurreição de Jesus. Este era, desde toda a eternidade, o plano estabelecido pelo Pai, de eleger em Cristo os que seriam salvos. Esta era a missão dócil, amorável e obedientemente aceita e executada pelo Filho: A ignominiosa morte de Cruz e a gloriosa ressurreição como triunfo sobre a morte, o pecado e o mal. Esta é a notícia mais desesperadoramente necessária a ser gritada a plenos pulmões para o mundo. A missão da Igreja é tão complexa que dela se fala apropriadamente no plural: missões. Deve educar na fé, exercer o ministério do consolo e do conforto. Deve fazer-se presente nas demandas dos pobres, lutar pela justiça e equidade, profeticamente erguer sua voz em defesa da vida, dos valores, da família, da paz. Deve engajar-se nas lutas sociais, iluminar e influenciar eticamente a sociedade e participar efetiva e criativamente com ministérios de socorro, proteção social, promoção humana e assistência em geral. A caridade faz parte das boas obras pelas quais o cristão e a Igreja devem andar (Ef 2.10; Tt 2.14). Entretanto nenhuma tarefa é mais essencial, urgente e candente para a Igreja do que o anúncio do puro Evangelho, salvação e poder de Deus para todo aquele que crê (Rm 1.16) . Evangelizar é declarar o que Deus dispôs a fazer na eternidade pretérita e de fato o fez quando da entrada de seu Filho na história dos homens na encarnação. Jesus nasceu na carne exatamente para isto: “dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Por tanto, o Evangelho é essencialmente uma declaração dos atos redentivos: Deus salva por meio de Cristo, com base em sua retidão e nos méritos infinitos de sua obediência que satisfez a vindicação da justiça do Pai ofendido pelo pecado de Adão. Evangelizar é apresentar todo este plano como nascido no coração e na mente de um Deus que é amor e que ama não só a obra de suas mãos, mas que ama eternamente o Filho e nele aqueles que ele escolheu: a Igreja. O anúncio da ressurreição nos remete ao problema fundamental do homem, o pecado, cujo salário é a morte. Logo, o Evangelho não é verdadeiramente pregado quando por meio dele o que se oferece é a instantânea solução para os problemas e entraves desta vida. Não há evangelização quando a intenção é “melhorar a qualidade de vida espiritual ou psicológica das pessoas”. Não há evangelização quando tudo o que se quer é manter uma amigável relação com Jesus. O Evangelho é a única revelação da verdade do homem ao próprio homem: Um falido, destinado à uma eternidade de radical infelicidade, incapaz de ser feliz com as próprias escolhas, e o pior de tudo, verdadeiramente culpado diante de Deus. As melhores e mais fundamentais bênçãos quando o Evangelho é pregado e recebido são: o dom da fé, o novo nascimento, o perdão dos pecados, a aceitação na presença de Deus, a condição de filho adotivo e a graça da vida eterna no céu. De fato, o Evangelho é “ridiculamente simples” para os homens sábios aos seus próprios olhos ou inteligentes segundo os padrões do mundo: “A sabedoria deste mundo é loucura para Deus...Ele apanha os sábios na própria astúcia deles” (1Co 3. 19,20), “Visto que o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1Co 1.21). Pregação do que? Do puro Evangelho. Do simples Evangelho. Desta alvissareira notícia de Páscoa: Ele Ressuscitou para que você tenha vida. Até que você o possua a morte ainda “viverá” em você. Ressuscite com Cristo nesta páscoa: Aceite o Evangelho. Feliz Páscoa!

Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI

segunda-feira, 25 de março de 2013

AVISO IPC-ITAPIRA

SEMANA DA PAIXÃO IPCI

BOM DIA A TODOS EXCELENTE SEMANA!!!
 EM COMEMORAÇÃO A SEMANA DA PAIXÃO DE CRISTO A 
RÁDIO WEB: www.meditacaomatinal.com(08:00 - 14:00 E 20:00Hs);
 A TV WEB: www.livestream.com/ipcitapira 
E O BLOG: WWW.ipcitapira.blogspot.com.br, 
ESTARÃO COM UMA PROGRAMAÇÃO ESPECIAL, ENTRE E CONFIRA... 
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS E DEUS NOS ABENÇOE.

segunda-feira, 18 de março de 2013

VÍDEOS

UM MILAGRE DE DEUS.


Com 4 meses de gestação, acontece o inesperado. Nasceu o pequeno Davi. Apenas o coração batia. Grande foi a emoção de receber a notícia, Ele está VIVO. UM VERDADEIRO MILAGRE! Davi 28 centímetro, 645 gramas. A luta para viver estava apenas começando. Um Davi tão pequeno, não venceu apenas um gigante, mas, um exercito deles. 11 dias de vida, (Cirurgia no coração), seu peso era de apenas 560 gramas. 75 dias de vida, cirurgia na retina dos olhos. Com 4 meses retirou 2 hérnias. Ficou 91 dias entubado. 20 dias no CPAP. 16 transfusões sanguíneas. Chegou a pesar 540 gramas. Mas todas essas dificuldades não são maiores que o nosso Deus. Nosso pequeno Davi, derrubou todos os seus gigantes. Foram 151 dias internado na UTI Neonatal, que chegaram ao fim. Saída do hospital (01/08/2008), numa sexta-feira. Mesmo em casa os cuidados especiais eram necessários. Davi hoje é um exemplo de SUPERAÇÃO e de FÉ. Mas ele nunca esteve sozinho... o mesmo Deus que olha para ele olha também para você.


sábado, 16 de março de 2013

FOTOS IPC-ITAPIRA

CULTO EM COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DE ORDENAÇÃO 
PRESBITERAL Pb. SILLAS BRAVO NOGUEIRA.























CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA


CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto Social para o Istor Luppi; D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Antonieta (saúde), Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Rosicleide Cardoso (problemas pessoais); Milton Eleodoro (saúde); José Benaci (saúde); Mateus Gabriel Floriano e Robson Ap. Floriano (filhos de atendidos no Samaritano); Roseli (saúde, vizinha da Edmêe); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Efraim Bologna (saúde).

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


             ANIVERSARIANTES IPCI

10. Jane S. Campos Soares; 
11. Rev. Luiz Fernando Dos Santos; Luciano Cardoso Grejo; 
Luiz Francisco de Oliveira & Eliana; 
14. Durval Alves de Moraes

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênção sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


O Oficial Ideal para o momento histórico da IPCI
“Procure apresentar-se a Deus aprovado” (2Tm 2.15 a).

Desde os tempos da Igreja Primitiva, a escolha de oficiais exige solenidade, gravidade e consagração por parte da Igreja: “Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.” (At 14.23). Desde sempre aprendemos então que a escolha de presbíteros e diáconos é coisa realmente séria e não um expediente eclesiástico e administrativo para suprir uma simples necessidade da Igreja, menos ainda, uma espécie de status social na comunidade de fé. O oficialato é coisa excelente, a bíblia usa a palavra: Kaloz, que além de designar uma coisa boa, útil, indica também algo essencialmente belo, formoso, gentil. Ou seja, quem aspira o oficialato, deseja algo que é em si mesmo de grande beleza, utilidade e honradez. Daqui se infere também, que a vida do aspirante deva ser condigna daquilo que almeja. Todavia, não podemos romancear, o oficialato é mais martírio do que honra, é mais entrega da própria vida do que elogios e glamour, é mais conformar-se à cruz do que deleitar-se em verdes pastagens. Calvino mesmo, comentando 1Tm 3.1 diz: “...visto ser o mesmo um ofício laborioso e difícil;...os que o aspiram devem ponderar prudentemente se são capazes de suportar uma responsabilidade tão pesada.” À luz destas verdades aqui destacadas e daquelas já exaradas em pastorais recentes, cabe agora uma palavrinha a respeito do perfil de oficiais que a IPCI reclama em sua atualidade. 1. Que seja um homem que saiba “sentire cum ecclesia”, isto é, que sinta os anseios da Igreja e esteja em comunhão com a sua visão e a sua filosofia ministerial e pastoral. O presbítero e o diácono devem ser homens que lutem com todas as forças para preservar a unidade e a comunhão de toda Igreja, em torno de seus pastores, na comunhão conciliar e denominacional e sobretudo entre os próprios  membros. Não podem ser dados às críticas, azedumes, faccionismos e etc. Devem ser homens de paz! 2.  Um oficial deve ser solícito e disponível para servir de modo nobre e humilde. Deve ter disposição de coração e de ânimo para atender o rebanho, participar de reuniões de espiritualidade, oração e de administração. Deve ter disposição de tempo mínimo suficiente para atender as muitas solicitações dentro e fora da Igreja para fazer-se presente em nome do Evangelho na sociedade e nos trabalhos domésticos. 3. Para os Presbíteros: Devem estar aptos para o ensino, tanto por palavras com pela vida. Devem possuir zelo, apego e amor por nossos padrões confessionais e amor e solicitude para com a pregação da palavra, a celebração dos sacramentos e a disciplina eclesiástica. Para os diáconos: Devem ser zelosos em cumprir fielmente a sua missão de cuidar dos pobres, órfãos e etc. Que o diácono participe mais ativamente em nossos ministérios sociais, como o Samaritano e o CCM; Que se esforcem para tornar a face caritativa e social do Evangelho mais presente na sociedade. Que os diáconos, à luz de sua bela tradição evangelística de: Estevão, Filipe, Lourenço, Efrém e etc. se comprometam com o discipulado e a pregação do Evangelho. 4. Que o oficial seja alguém cujo progresso na vida cristã é atestado por todos. Não precisa ser perfeito, inculpável de coisa alguma, bom se o fosse, mas tem que ser alguém que busca dia a dia, o aperfeiçoamento de seu caráter como discípulo de Cristo. Que demonstre conhecimento prático e experimental das Escrituras na administração da própria vida e na convivência fraterna na comunidade. 5.  Por último, o oficial que a IPCI necessita nesta altura de sua história: alguém plenamente integrado, interessado, participante e proativo em nosso itinerário eclesial, um homem de equipe, de cooperação que tenha espírito de corpo e que ajude a construir a Unidade na Verdade com Amor e disposição para Servir!                                                  
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI

REFLEXÃO IPCI


Certitudo Salutis: A Certeza da Salvação
por
Oslei Nascimento

1. Definições e comentários introdutórios.
Por mais incrível que possa parecer, trabalhar sobre o tema certeza da salvação não é uma tarefa das mais fáceis! Quando o Dr. Augustus Nicodemus Lopes [1] palestrou e escreveu sobre a certeza da salvação a partir do conceito puritano, alertou seus ouvintes e leitores acerca do aspecto estritamente doutrinário do assunto e pediu a maior atenção possível, buscando obter atenção dobrada. Entendemos que, para ele, dissertar sobre essa segurança seria um trabalho delicado, ainda mais dentro do conceito puritano. A dificuldade surge da variedade de interpretações que este tema recebe das teologias: católica e reformada, com seus argumentos fundamentados em textos bíblicos que os comprovam. Assim, se já é difícil compreender a certeza da salvação plenamente, quanto mais defini-la!
Nem todos os autores e estudiosos preocupam-se em definir certeza da salvação. Alguns comentam, explicam, avaliam e comparam, mas não definem - como Pearlman e Chafer, por exemplo. É claro que outros, não apenas fazem o mesmo, mas também definem: a Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã define a certeza da salvação como “a confiança do crente em Cristo de que ele, a despeito da sua condição pecaminosa mortal, é, de forma irrevogável, um filho de Deus e um herdeiro do céu” [2], afirmando que esta convicção pode ser experimentada por todo cristão, haja visto que, o próprio Deus lhe dá esta certeza.
Já Murray, por sua vez, a define assim: “Quando falamos de certeza da fé nos referimos à certeza nutrida por um crente que está em estado de graça e salvação, o conhecimento que ele tem de que está salvo, passou da morte para a vida e tornou-se possuidor da vida eterna e de uma herança na glória”. [3] Geoffrey define-a de maneira muito simples e agradável. A segurança da salvação é aquela que o crente possui e lhe dá a certeza de que é um crente e que o capacita a dizer “eu sei que meus pecados estão perdoados; eu sei que vou para o céu; eu sei porque...”, e dá as razões. [4]
2. A certeza da salvação e o ato primário da fé.
Em seu Dicionário de Teologia, o assembleiano Andrade [5] colocou a frase em latim “Certitudo et gratiae praesentis et salutis aeternae” que significa a certeza da graça presente e da salvação eterna. E concluiu, destacando que a segurança da salvação deriva da justificação pela fé. Apresenta uma discordância, neste ponto, do conceito puritano, já que os reformadores, especialmente Lutero, associavam a certeza da salvação diretamente à justificação; enquanto que os puritanos, sob a influência de Theodore Beza, criam a certeza da salvação estar ligada à santificação. Ser salvo pela graça (o que está realmente ligado à justificação), não é a mesma coisa que ter certeza da salvação (derivada da santificação).
A maioria dos autores que cito, afirmam que há uma óbvia distinção entre a certeza da salvação e aquilo que é chamado ato primário da fé. O primário e direto ato da fé não é a crença de que somos salvos e somos herdeiros da glória eterna, mas sim, um ato de confiança a Cristo, graciosamente oferecido a nós no evangelho, no qual podemos ser salvos. O primeiro ato de salvação é crer em Cristo para a salvação, a certeza da fé é a convicção de que a salvação é nossa. Desde que a certeza da salvação ou segurança da fé é logicamente conseqüência ou reflexo do reconhecimento de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, então não pode ser a essência deste primeiro ato de fé (esta certeza é chamada, portanto, de ato reflexo da fé).
Assim, sobre o sentido mais específico desta fé salvadora, Louis Berkhof, explica: “Há certas doutrinas concernentes a Cristo e Sua obra, e certas promessas feitas nele aos pecadores, que o crente aceita confiadamente e que o induzem a depositar em Cristo a sua confiança. Em resumo, o objeto da fé salvadora é Jesus Cristo e a promessa de salvação nEle”. [6]
Berkhof, também afirma que o ato especial da fé salvadora consiste em receber Cristo e repousa nele como ele é apresentado no evangelho, conforme Jo 3:16-18: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Por quanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Almeida, RA).
Mas isto não significa, entretanto, que este primário ato, de receber Jesus pela fé, deva ser entendido como sempre separado cronologicamente da certeza da salvação. É possível uma pessoa ser absolutamente salva sem saber ou ter certeza disso – mas ser salva! Por outro lado, esta convicção pode ser introduzida no ato da fé salvadora e ser instantaneamente registrada na consciência do crente.
Então, entende-se que uma pessoa pode receber Cristo através da fé salvadora e imediatamente ter impressa em sua consciência a certeza da salvação; outra pode também receber Cristo pela fé salvadora e levar algum tempo até que adquira a certeza da salvação e outra, ainda, pode ser sinceramente convertida a Cristo, mas não ter a certeza de que é salva – às vezes, até por não saber disso!
3. A certeza da salvação e a Confissão de Fé de Westminster.
É Geoffrey [7] quem afirma, portanto, categoricamente, que a segurança da salvação não é essencial para a fé salvadora. Conforme sua explicação, a pessoa pode ser uma cristã e não ter certeza, pode estar realmente salva, mas ter dúvidas. São descritas como crentes sinceros que sentem falta de segurança, duvidam da sua própria salvação. Refletem em seu caráter e personalidade a mansidão que o Senhor Jesus ordenou que aprendêssemos com ele e, demonstram a ação da graça em suas vidas, mas não têm qualquer convicção de serem salvos; embora tenham a certeza de que são crentes. Dessa forma, afirma que a segurança de salvação não é um fator primordial para que a fé salvadora esteja presente.
Robert Shaw concorda com Geoffrey em sua obra “The Reformed Faith” – ao explicar que a Confissão de Fé de Westminster sustenta estes argumentos quanto a certeza da salvação durante ou imediatamente após, ou não, da conversão a Cristo. Conforme este autor, tem sido ensinado por alguns, que qualquer um que crê em Cristo deve estar imediatamente consciente e convicto de sua salvação e que esta conscientização é a primeira evidência de que alguém esteja justificado.
Curiosamente, a Confissão de Fé faz completo silêncio quanto a veracidade desta evidência, informa Shaw. Ou ainda, ela claramente indica que esta conscientização é, de alguma forma, absolutamente inseparável da fé verdadeira. Esta conscientização, que podemos chamar, como já mencionamos anteriormente, de ato reflexo da fé, o conhecimento de que se tem crido e surge de reflexão, é sucessora do ato primário – ou primeiro – da fé, da conversão a Jesus Cristo.
Assim, determinando tudo aquilo que já foi discutido anteriormente, se a certeza da salvação é indispensável para a própria salvação e, se ela vem imediatamente após ou não o reconhecimento de Jesus Cristo como Salvador, Shaw explica que a Confissão de Fé de Westminster não considera essencial a segurança da salvação e graça à fé salvadora. E que, dessa forma, a Confissão admite também que uma pessoa pode crer em Cristo, e pode ser justificada por sua fé antes de obter a certeza de que está neste estado, justificada.
Certeza da salvação e justificação caminham muito próximas uma da outra. Acreditamos que, da mesma maneira que muitas pessoas têm grande dificuldade em experimentar da segurança da fé, assim também em compreender o processo da justificação e seus benefícios espirituais... muito provavelmente porque – talvez semelhantemente à certeza – ele não suscita sentimentos que identifiquem uma transformação interior. Antes, exige a fé mais pura e simples de que o fato se deu nos céus. O teólogo inglês J. I. Packer esclarece isto ao afirmar que: “A justificação é uma decisão jurídica conferida ao homem e não uma obra operada no interior do homem; é a dádiva divina de uma posição e de um relacionamento para com Deus e não de um coração novo. Não há dúvida que Deus regenera aqueles a quem justifica, mas essas são duas coisas distintas”. [8]
Podemos concluir, portanto, que a certeza da salvação e seus benefícios podem ser experimentados e desfrutados por todo aquele que crê em Jesus Cristo como Filho de Deus, Salvador; mas, ainda assim, já que esta segurança não é indispensável para a fé salvadora, alguém pode crer em Cristo e pode não estar imediatamente consciente de que tem verdadeiramente crido para a salvação de sua alma. Nisto podemos contemplar a maravilhosa e soberana graça de Deus.
4. Bases neotestamentárias.
É possível experimentarmos a plena certeza da salvação pelo simples testemunho de vida dos personagens bíblicos, tão conhecidos de todos nós. Tanto no Velho quanto no Novo Testamento encontramo-los vivendo impressionantes experiências, conseqüentes da alegria e esperança que depositavam em Deus. Teria Abraão abandonado sua terra e parentela para aquela terra que Deus lhe mostraria e, depois, ainda ter-se-ia permitido todas aquelas provas de fé se não cresse na fidelidade de Deus? Poderia Moisés aceitar o desafio de Deus de libertar o povo hebreu da escravidão no Egito e, viver todas aquelas aventuras se ele mesmo, não estivesse certo de que Deus seria fiel e cumpriria suas promessas?
Tanto nos evangelhos, quanto nas cartas paulinas e gerais podemos encontrar relatos de cristãos convictos de sua salvação, alegres por causa disso e da certeza do amor de Deus por eles. Caso não estivesse absolutamente certo de todas estas coisas, poderia o apóstolo Paulo ter escrito: “Ele me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20b)? Ou “Nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:39b)? Caso este dedicado servo de Deus não estivesse convicto de sua salvação poderia ele testemunhar tão poderosamente, ao escrever da prisão: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia...” (2 Tm 4:7-8a)?
Também o evangelista João confirma: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida...” (1vJo 3:14a), repetindo palavras que ele próprio ouviu Jesus pronunciar: “... quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5:24).
Temos, portanto, na Bíblia Sagrada, o registro do testemunho de centenas de vidas que servem como exemplo e estímulo para também nós cultivarmos em nossas vidas a segurança da salvação. O Dicionário Evangélico de Teologia confirma o que já vimos: “A doutrina da segurança espiritual é largamente ensinada no Novo Testamento, particularmente por Paulo, João e o autor de Hebreus”. [9]
Se a vontade do Pai é que creiamos em seu Filho e, dessa forma, tenhamos vida eterna nEle, então não importa se nossa fé é fraca ou forte; importa que é fé depositada em Cristo, então é fé salvadora. Confiar em Cristo como Salvador, é fazer a vontade do Pai, portanto, se assim procedermos, podemos crer que estamos salvos! A obediência aos mandamentos de Deus ministra à nossa própria certeza o favor de Deus e a esperança da vida eterna.
5. Fundamentos espirituais.
Examinando o ensino bíblico descobriremos que, a segurança da salvação tem dois fundamentos (ou bases), um objetivo e outro subjetivo. Primeiro, fundamentado na autoridade objetiva da Palavra de Deus, o crente pode saber que foi escolhido desde a fundação do mundo e que Cristo já o justificou plenamente. Objetivamente, a certeza da salvação, portanto, não repousa sobre experiências emocionais, mas sobre a autoridade do testemunho da obra salvífica de Cristo. Por outro lado, subjetivamente, esta segurança envolve também a convicção pessoal criada pelo Espírito Santo no coração dos pecadores, de que foram perdoados, foram adotados na família de Deus como filhos amados e que pertencem a ele para sempre.
Estes dois fundamentos podem ser percebidos através das evidências que a maioria dos autores pesquisados mencionam, as quais vamos tratar a partir de agora: primeiro, os meios mais comuns que a graça propõe; segundo, o alicerce da Palavra de Deus; terceiro, a ministração do Espírito de adoção.
Podemos alcançar a convicção de nossa salvação pelos meios mais simples que a graça propõe. Podemos nos deixar convencer pelas evidências que o próprio Deus nos dá. O cultivo do hábito constante da oração, o louvor a Deus por meio de um hino, a leitura devocional e o estudo da Bíblia, a prática do evangelismo... trazem a certeza para dentro do nosso coração.
Uma outra evidência que temos para a certeza da nossa salvação é a fidelidade de Deus revelada na Palavra. Quando Deus faz uma revelação incondicional de sua fidelidade, esperamos que nenhum de seus filhos enfrente dificuldade em crer naquilo que ele mesmo prometeu. Podemos mencionar as promessas contidas em João 3:16, 4:14, 10:28; Romanos 8:1; 1 João 5:12 e outras. Lembremo-nos de que, o Senhor vela sobre sua Palavra, para a cumprir (Jeremias 1:12) como Ele mesmo disse por meio do profeta: “... a palavra que eu falar se cumprirá...” (Ezequiel 12:25).
Por fim, o testemunho interior do Espírito Santo na vida do cristão, como o apóstolo Paulo aponta: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16) e “E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gl 4:6). É uma segurança ministrada pelo Espírito de Adoção.
Um texto extraído da Internet traz uma interessante ilustração: Durante os últimos estágios da Segunda Guerra Mundial, o General Douglas MacArthur manteve a promessa que tinha feito ao povo das Filipinas quando foi forçado a deixar as ilhas em 1942. Ele retornou com tropas suficientes para ajudar os filipinos a retomar o seu país. Agradecido por sua ajuda quando todos pareciam perdidos, o governo em Manila orientou seus exércitos para começarem uma tradição: gritar o nome de MacArthur em cada chamada para a revista das tropas. Cada companhia designou um oficial que deveria responder, dizendo “Presente em espírito”. Aquele gesto simbólico ajudou a garantir que a dedicação e a coragem do general permanecessem no coração dos soldados mesmo muito tempo depois de sua partida. [10] O Espírito Santo faz coisa semelhante em nossos corações. Ele clama “Paizinho” e prova que Deus é nosso Pai e nós, somos seus filhos. Assim, se você clama, está no caminho do céu, pode ter certeza da sua salvação.
6. Últimas considerações.
Um tema que parece tão simples a princípio revela-se desafiador e fascinante! Apesar de não ser considerado indispensável para a fé salvadora – de forma que alguns crentes serão salvos mesmo sem ter, sequer conhecimento disso – a certeza da salvação contribui para o desenvolvimento da própria fé, para o crescimento espiritual e para o aperfeiçoamento da vida cristã. Como escreveu Berkhof: “O conceito correto parece ser que a fé verdadeira, incluindo, como inclui, confiança em Deus, importa naturalmente em um sentimento de segurança e certeza, embora isso possa variar em grau”. [11]
Como já mencionamos acima, nem sempre o crente pode estar consciente dessa segurança, haja visto que nem sempre vive plenamente a vida de plena confiança e não toma consciência das bênçãos espirituais que lhe são reservadas. Portanto, quando nos encontrarmos sob a influência de dúvidas e incertezas, devemos buscar cultivá-la, de todas as maneiras que o próprio Deus tem colocado ao nosso alcance, sendo que Ele prometeu não apenas salvar-nos, mas também sustentar-nos.
Como pudemos ver anteriormente, a obtenção e a constância da nossa certeza não depende de elementos externos, mas através do cultivo do hábito da oração, o estudo das promessas de Deus reveladas na Bíblia, e pela busca de uma vida transformada, na qual é evidente o fruto do Espírito, ela pode ser alcançada, cultivada e fortalecida.
NOTAS:
1 Augustus Nicodemus, “Segurança da Salvação – Conceito Puritano I” in: Jornal Os Puritanos, ano IV nº 02, 1996.
2 Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, 1988, p 271.
3 John Murray, The Collected Writings of John Murray. 1977, 2 vol, p 264.
4 Thomas Geoffrey, “Segurança da Salvação”, in: Os Puritanos, ano IV – nº 02, 1996, p 07.
5 Claudionor Correia Andrade, Dicionário Teológico, CPAD, 6 ed, 1998, p 80.
6 Louis Berkhof, Manual de Doutrina Cristã, LPC, 1985, p 229.
7 Geoffrey, ibid.
8 J. I. Packer, Vocábulos de Deus, Editora FIEL, 1994, pp 129-134.
9 Evangelical Dictionary of Theology, 1984, p 92.
10 new-life@aba2net
11Berkhof, ibid.

Fonte: Revista Pensador Cristão
O Rev. Oslei Nascimento é pastor da Igreja Presbiteriana Central de Londrina – PR.


UTILIDADE PÚBLICA


Prefeitura de Itapira coloca no ar página oficial no Facebook 
Ferramenta será utilizada para ampliar contato com a população
Visando dar transparência às suas ações e divulgar projetos, que afetam o município, ouvir críticas e sugestões da população, a Prefeitura de Itapira colocou no ar a sua página oficial no Facebook. 
As redes sociais tornaram-se o principal meio de comunicação e divulgação de ideias entre os usuários da internet. A interatividade facilita que os participantes exponham seus conceitos e entram em contato para sanar suas dúvidas e mostrar suas opiniões sobre determinado assunto. 
A Prefeitura de Itapira, comprometida em divulgar o seu trabalho e ouvir sugestões da população, irá atualizar o Facebook diariamente, divulgando informações pertinentes ao município e seus habitantes. 
O cidadão pode curtir a página da Prefeitura de Itapira acessando: 


UTILIDADE PÚBLICA

Itapira vira pólo regional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino 

A secretária da Educação de Itapira, Flávia Rossi, participou entre os dias 12 e 13 de março do 23º Fórum Estadual da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) do Estado de São Paulo e do 5º Seminário Líderes em Gestão Escolar, realizados pela Undime e Fundação Lemann. O evento aconteceu no município de Atibaia e teve como objetivo proporcionar espaço para troca de ideias e experiências entre os dirigentes paulistas. “Foi importante esse contato com novos instrumentos para nosso desafio diário, que é lutar pela qualidade na educação”, apontou Flávia Rossi. 
A pauta principal do fórum foi a composição da estrutura administrativa da Undime/SP para o biênio 2013/2014. Itapira foi escolhida como pólo regional da entidade, composto ainda pelos municípios de Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Mogi Mirim. Com isso a Secretaria de Educação do município passa a articular as demais cidades nas discussões sobre propostas, projetos e legislação educacional. Flávia adiantou que já está montando um grupo de estudos e a primeira reunião do novo pólo será marcada para abril. 
No encontro em Atibaia, os dirigentes assistiram várias palestras, entre os temas abordados estavam “escola pública de excelência para todos”; “planejamento”; e “gestão para aprendizagem”. Figuras de destaque no meio educacional foram os responsáveis pelas explanações, como Denis Mizne, Diretor Executivo da Fundação Lemann; Claudia Costin, Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro; Priscila Cruz, Diretora Executiva do Movimento Todos Pela Educação; Romeu Caputo, Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação; Herman Voorwald, Secretário de Educação do Estado de São Paulo e Cid Gomes, Governador do Estado do Ceará.

UTILIDADE PÚBLICA


Concurso de desenhos marca semana  da água
Premiação será no dia 22

A Secretaria Municipal de Educação de Itapira em parceria com o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) esta promovendo um concurso de desenhos em alusão ao Dia Mundial da Água, comemorado no próximo dia 22. 
Os trabalhos dos cerca de três mil alunos das unidades de ensino infantil e fundamental começaram a ser entregues para avaliação da equipe pedagógica da Secretaria. 
Ao todo, 12 alunos, sendo um de cada escola serão premiados com kits que serão fornecidos pelo SAAE. A entrega vai acontecer na sede da autarquia na próxima sexta-feira. 
A direção da secretaria lembra que a preocupação com o meio ambiente está inserida dentro do projeto pedagógico da rede municipal. Em breve será implantado um programa de visitas monitoradas a ETA (Estação de Tratamento de Água) com o objetivo de explicar como funciona o processo e conscientizar sobre a importância de seu uso racional.

sexta-feira, 1 de março de 2013

FRASES


FRASES


AVISOS IPC-ITAPIRA


E D I T A L  D E   C O N V O C A Ç Ã O:

O Conselho da Igreja Presbiteriana Central de Itapira convoca a Assembleia Geral Extraordinária da Igreja para reunir-se em 10 de março de 2013, às 09h00 da manhã. Assunto: Eleição de Oficiais

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI


 Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto Social para o Istor Luppi; D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Antonieta (saúde), Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Rosicleide Cardoso (problemas pessoais); Milton Eleodoro (saúde); José Benaci (saúde); Mateus Gabriel Floriano e Robson Ap. Floriano (filhos de atendidos no Samaritano); Roseli (saúde, vizinha da Edmêe).

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

24. Matheus C. Balduco;Míriam de Almeida Silva
25. Flávia de Oliveira Pereira;
26. Benvindo Rodrigues Pereira; Dílson Rodrigues Pereira; Vilson Soares;
28. Daiana Cristina Silva; Donizeti Tadeu M. de Siqueira;
01.03 Cláudia Canavezi; Mac João de Paulo Jr.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênção sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Os deveres de cada membro Eleitor.

“Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros.”
 (1 Tm 5.22).

Continuamos nesta pastoral as instruções para que a nossa Assembleia Geral Extraordinária transcorra em paz, harmonia e conforme a vontade de Deus. Na semana passada falamos sobre o grave e solene dever da Assembleia como um evento de Igreja, como o lugar propício para se ouvir e acatar a orientação do Espírito Santo para o fazimento da vontade do Senhor no aqui e agora de nossas vidas. Hoje, quero falar-lhes a respeito dos deveres de cada membro em particular diante de sua consciência e diante de Deus. Um ilustre estadista afirmou certa feita que a democracia é o pior sistema de governo, excetuando-se todos os outros. Isto é, nem sempre a vontade livre e soberana de um povo faz a melhor escolha. Desde os dias de Barrabás, passando pela ascensão de Hitler e a perpetuidade de algumas figuras nefastas na política brasileira, em muitas vezes fica às claras a incapacidade do homem de fazer as devidas escolhas. Não obstante, um país que necessita de uma lei como a Ficha Limpa, uma iniciativa nobre, diga-se de passagem, para promover um filtro em candidaturas pérfidas, tem ainda um longo caminho de amadurecimento. Os vícios da democracia “secular” estão arraigados em nossos corações e não raras vezes influenciam a nossa escolha na hora de elegermos nossos oficiais, então proponho aqui uma lista de deveres que cada membro maior deverá observar até o momento de sufragar o seu voto: 1. Atente para as qualificações bíblicas necessárias (que já são mínimas) para o exercício do oficialato como o chamado: “aspiração, vontade, desejo, inclinação, vocação para o ministério” (1Tm 3.1). Deve possuir aquelas qualificações morais, éticas e espirituais que devem ser encontradas em todos os crentes, mas que se evidenciam na vida do candidato: “Conduta reta, moderado, equilibrado, não fazer uso de bebidas alcoólicas, não ser avarento, apto para ensinar tanto com a vida quanto por palavras e que exerça bem o seu sacerdócio doméstico, seja um bom pastor para a sua família” (1Tm 3. 2-5). 2. Atente para a sua conduta em outras reuniões e trabalhos na igreja em que tenha que trabalhar em grupo: “Não deve ser insubmisso, alguém que não sabe trabalhar sob autoridade ou liderança de outrem. Não dever ser briguento, ter pavio curto, intolerante, sem domínio próprio. Pelo contrário, seja amigo do bem, amável, consagrado” (Tt 1. 7-8). 3. Verifique se é alguém que possua condições razoáveis para expor a fé e defende-la: “apegado a mensagem fiel; capaz de refutar os que se opõem a ela” (Tt 1.9); “Não deve envolver-se em questões de fábulas, palavreados polêmicos sobre temas controversos. Não deve ser dado a conversas profanas, mas deve apresentar-se como alguém aprovado por Deus” (2Tm 2. 14-16). 4. Deve ser alguém que ama a sã doutrina: (1Tm 4. 13-16) e em nosso caso concreto, que tenha em alta conta nossos documentos confessionais e nossas doutrinas mais caras: Eleição, Predestinação, Salvação exclusivamente pela fé em Cristo e etc. 5. Verifique se é um homem de unidade. Que não passa tempo demais se queixando e criticando o Conselho, o Presbitério, o Supremo Concílio e etc. Se não fica excessivamente à procura de defeitos e equívocos dos líderes e dos membros da igreja, mas que preze ele mesmo pela unidade do corpo de Cristo: (Jo 17.21; Mt 12.30). Depois de orar e verificar as Escrituras, você tem o dever diante de Deus e de sua consciência de escolher e só escolher convencido de que seu candidato possui, ainda que minimamente, porém o suficiente, estas qualificações bíblicas para exercer santa e frutuosamente o seu ministério de serviço aos santos aqui na IPCI.
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI