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segunda-feira, 29 de abril de 2013

VISITAS PASTORAIS IPC-ITAPIRA


Visitas Pastorais:

28.04 15h00 Pb. Rogério & Ariane
29.04 19h30 Cláudio e Maria; 20h30 Cláudio Marcos;
29.04 19h30 Davi Pereira; 20h30 Dílson Pereira;
30.04 19h30 Pb. Hélio Sartorelli;       
              02.05 19h30 Sílvia Cestari;20h30 Célio e Marcília;
03.05 19h30 Diác. Aritan e Vanessa; 20h30 Pb. Kleber Brusasco;
04.05 10h30 Pb. Agenor      

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

 Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto Social para o Istor Luppi; D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Antonieta (saúde), Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Rosicleide Cardoso (problemas pessoais); Milton Eleodoro (saúde); José Benaci (saúde); Edmêe (saúde); Lucas Tenório (conversão); Roseli (saúde, vizinha da Edmêe); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Efraim Oliveira (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna. (saúde); Valéria (saúde, Prados).

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos IPCI
04.05 Comemoração Dia das Mães (UCP e UPA), às 17h aqui na igreja.
04.05 às 19h30 Plenária SAF.
Semana da Família de 06 a 10.05 às 19h30 todos os dias aqui na igreja.

*Diác. Hélber pede para as famílias procura-lo para tirar fotos em Comemoração a Semana da Família

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

 28. José Augusto R. Pereira;
29. Emerson José & Sílvia R. Pereira;
01.05. Luís Benedito & Kátia Celene;
02.05 Rogério da Conceição Duarte;
           Felipe F. Duarte Freitas;
   04.05 Maria Ap. de Souza
    Almeida. 

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


A Igreja e a Era dos Pais
 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”.(2 Timóteo 2.2).
A semana passada iniciamos uma série de pastorais à luz do Livro a “História da Igreja” de Daniel-Rops da Academia Francesa de Letras. Hoje vamos falar um pouco da ‘era’ dos Pais da Igreja. Na verdade, excetuando-se a ‘era’ apostólica, as demais sempre trazem em si mesmas traços de outros tempos. Assim, o martírio, grandes pastores e grandes teólogos, confessores da fé e etc. estão presentes, graças a Deus, em quase todos os turnos desta duas vezes milenar história da Igreja de Cristo em peregrinação rumo ao Reino definitivo. A ‘era’ dos Pais da Igreja, é a era que marca a penetração e a solidificação do Evangelho nas estruturas do vasto império romano e no caldeirão cultural do oriente médio. Este período se inicia no apagar das luzes do século primeiro com Policarpo de Esmirna e se encerra com a morte de João damasceno em meados do 7º século da era Cristã, grosso modo. Alguns critérios são necessários para que alguém seja arrolado como um Pai da Igreja: 1. Antiguidade: como já vimos, são homens e mulheres que militaram na igreja até o século VII. 2. Santidade de vida: Permaneceram na Igreja em meio a perseguições, debates calorosos, insurgência de perniciosas heresias e de muitas outras adversidades, mas conservaram sua alma em estado de progressiva santificação, servindo suas vidas de exemplo a serem imitados no seguimento do Cordeiro. 3. Ortodoxia: permaneceram fiéis na sã doutrina, apegados ao ensinamento bíblico, combateram e rejeitaram as heresias. Eram amantes e defensores do Evangelho puro e simples e pela pureza de usos e costumes na vida e disciplina da Igreja. 4. Obras: seus escritos, seus sermões, sua teologia e organização litúrgica e eclesiástica, bem como o padrão credal exposto e ensinado em forma de catequeses, são documentos comprobatório de que foram relevantes para o “tradicionamento”, isto é, a transmissão da fé, bem como o seu desenvolvimento dogmático, sistemático e a colocação de marcos regulatórios,  que conservaram a genuinidade da fé cristã frente aos erros e as confusões dos inimigos do cristianismo. Mormente estes homens (e não poucas mulheres) lidaram com as mais perniciosas heresias: Docetismo, Modalismo, Patripassionismo, Arianismo, Gnosticismo, Pelagianismo, Monofisismo e etc. apenas para citar as mais conhecidas. Estas heresias eram erros e mentiras grosseiras contra o ser e o caráter de Deus e de seu Filho. Ora propunham que o cristianismo era uma religião de aparências e sem consistência histórica. Ora negavam a divindade ou a humanidade de Cristo. Ora negavam a realidade do pecado ou a necessidade da Graça e do sacrifício de Cristo. Estas heresias trouxeram grandes dissabores e até sanguinolentas guerras para dentro da igreja. Perseguições, penas capitais, desterros, famílias dilaceradas, e claro, muitos que apostaram de modo definitivo pondo a perder também de maneira definitiva a sua alma no inferno. Em sua grande maioria estes pais da Igreja: Policarpo, Inácio, Irineu, Basílio de Cesaréia, Gregório de Nissa, Gregório de Nazianzo, João Crisóstomo, Cipriano, Ambrósio, Agostinho, Hilário de Poiters, Cesário de Arles, Cirilo de Alexandria, Clemente Romano e tantos outros, eram eminentíssimos pastores à frente de venerandas igrejas: Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Milão e toda a África Proconsular Romana, como Cartago e Hipona. Viviam o dia a dia de seus filhos espirituais e conheciam as suas lutas. Eram homens de profunda erudição, de oração e contemplação. Com fantástica capacidade para a reflexão, escrita, pregação e ensino. Não viviam o divórcio entre Teologia e Púlpito tão inconvenientemente presente em nossos dias. Eram homens profundos. Apesar de militarem nas alturas da fé cristã, como homens de igreja que eram, resolviam as questões mais  pertinentes e centrais para a paz e a harmonia da igreja pelo método conciliar. É assim que assistimos os monumentais Concílios da Antiguidade: Nicéia: 20.05 a 25.06 de 325; Constantinopla: maio a junho de 381; Éfeso: 22.06 a 17.07 de 431; Calcedônia: 08.10 a 01.11 de 451; Constantinopla II: 05.05 a 02.06 de 553; Constantinopla III: 07.11 de 680 a 16.09 de 681 e finalmente, no ocaso desta grande era: Nicéia: 24.09 a 23.10 de 787. Que coisas aprendemos desta gloriosa era da Igreja? Voltemos todos ao amor e ao zelo pela beleza da sã doutrina sempre apegados às Escrituras. Rejeitemos todo modismo doutrinal, litúrgico e moral quando não em conformidade com o que a Bíblia ensina ou quando dela podemos inferir com segurança. Amemos a Igreja e sejamos zelosos por sua pureza na vida, nos costumes na adoração. Oremos para que Deus envie novamente Gigantes sobre a terra devastada da Igreja que nos guiem pelos caminhos da verdade e da paz.
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI

domingo, 21 de abril de 2013

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos IPCI

24.04 às 20h30 Reunião com o DAG.
26.04 Departamental em Conjunto SAF.
27.04 às 17h Reunião do Conselho.
27.04 Plenária da UPA.
01.05 Viagem para o Zoológico de SP, melhores informações com Ariane, reserve seu lugar !!! 

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA


CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto Social para o Istor Luppi; D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Antonieta (saúde), Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Rosicleide Cardoso (problemas pessoais); Milton Eleodoro (saúde); José Benaci (saúde); Mateus Gabriel Floriano e Robson Ap. Floriano (filhos de atendidos no Samaritano); Roseli (saúde, vizinha da Edmêe); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Efraim Oliveira (saúde).

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

Hoje 21. Terezinha Rodrigues Moreira;
24. Maria Dolores Bologna;
Priscila Fernanda Beghini;
27. Maria Aparecida Toledo Martins. 

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


A Igreja e suas Eras...

“E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.” 
Apocalipse 18.24

Há uma maravilhosa obra literária sobre a História da Igreja, escrita de modo elegante, com estilo refinado e em tom de romance, de autoria de Daniel-Rops, da Academia Francesa de Letras. Li todos os tomos, já nem me recordo quantos, durante os meus anos de estudos filosóficos e teológicos. Não foi uma leitura obrigatória, não fazia parte do currículo, mas nem por isso deixou de ser-me altamente formativa e tremendamente prazerosa. Daniel-Rops classifica a história da Igreja em “Eras”: ‘A Igreja e a Era apostólica’; ‘A Igreja e a Era dos mártires’; ‘A igreja e a Era dos Pais’; ‘A Igreja e a Era dos Confessores’ e por aí vai. Confesso que grande parte da visão de conjunto que possuo hoje da história bi milenar da Igreja fixou-se em minha mente devido à leitura desta obra. Em muitos momentos a maneira apaixonada como Daniel-Rops narra os eventos, tive a impressão, no momento da leitura de que ele ou eu éramos testemunhas oculares ou muito próximas dos acontecimentos. Mais tarde, contudo, descobri que na verdade, a História da Igreja é também a minha história pessoal, é como uma grande álbum  de família onde estão registrados eternizados os feitos de meus antepassados na fé. Com eles aprendo como devo proceder na vida cristã e também aprendo quais erros e quais caminhos tomados por eles, devo evitar a todo custo. A História da Igreja nos ensina de onde saímos, nos confirma se estamos hoje no caminho certo ou não e nos aponta misteriosamente para o glorioso futuro para onde estamos destinados como povo de Deus. Sendo assim, gostaria de nas próximas pastorais compartilhar um pouco as lições que aprendemos da Igreja e de suas “Eras”. Comecemos pelos mártires, uma vez que a história apostólica já nos é bastante familiar, basta ler o Novo Testamento e de maneira especial, os Atos dos Apóstolos. Precisamente a “Era” dos mártires inaugura já a História da Igreja nas páginas do Novo Testamento. Estêvão é chamado de “próto-mártir” do cristianismo, Atos dos Apóstolos 8.58 ss. Há também a menção a um certo Antipas em Apocalipse 2.13 que deu a sua vida por testemunho. Certamente muitos outros fecundaram a semeadura do Evangelho com o seu sangue na grande perseguição que se seguiu à morte de Estevão e nos dias deste Antipas quando os Apóstolos ainda viviam, eles mesmos mártires da fé mais tarde, confira Hebreus 11. O Império Romano perpetrou sistemáticas  perseguições ao cristianismo nascente. Desde a difamação caluniosa de canibalismo e ateísmo até a de golpistas insurgentes contra César. Neste contexto, além do martírio moral das difamações e calúnias, do empobrecimento e da estigmatização social, lento e incruento, por certo, havia aquele outro do derramamento de sangue, nas arenas, nos circos, nos tribunais, nos espetáculos públicos para a diversão dos ímpios e etc. Uma lista infindável de nomes de homens, mulheres, crianças, anciãos, pastores, ricos ou escravos obtiveram a máxima honra distintiva de um cristão: foram ornados com a régia púrpura de martírio testemunhando a Cristo com fidelidade invencível. É certo que a maioria deles adormeceram em Cristo no mais completo anonimato, outros porém tiveram seus nomes exaltados já aqui na Igreja terrestre e suas histórias foram registradas para o devido encorajamento na fé. Dentre estes podemos citar: Policarpo de Esmirna; Inácio de Antioquia; Cipriano de Cartago; Justino; Felicidade e Perpétua; Evaristo; Faustino e Jovita; Potino, Blandina e a lista se estende para miríades de testemunhos. Não é a toa que Tertuliano sentenciou: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos.” O martírio não era uma coisa glamourosa nos dias de: Nero, Décio, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio, imperadores Romanos. Os santos daqueles dias temiam por suas vidas. Cultuavam discretamente, nas catacumbas por exemplo, antes do sol nascer, a Igreja vivia dias de apreensão, mas cada vez que a oportunidade do testemunho vigoroso e radical surgia combatiam o bom combate da fé e passavam ao céu deixando na terra a mais emblemática demonstração de amor, obediência e gratidão à cruz hasteada no monte. Vivemos dias de um outro martírio, o moral, o ético. Não menos cruel e destrutivo como o dos romanos. Nossos piores inimigos hoje atendem pelos nomes de relativismo, secularismo, mundanização, dessacralização e etc. Somos chamados, como nos dias dos mártires, a nadar contra a correnteza, a suportar com bom ânimo os ataques dos inimigos da fé, de dentro e de fora da Igreja. Somos convidados a resistir, a não ceder, a nunca trair o amor que nos comprou por tão alto preço.
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI

quinta-feira, 18 de abril de 2013

TV WEB IPCI TAPIRA

PROGRAMA CRISTO PARA HOJE.

Já está no ar o novo programa "Cristo para Hoje".
Está divido em 3 partes através do YouTube.
Assistam clicando: IPCITUBE

domingo, 7 de abril de 2013

AVISOS INSTITUTO SAMARITANO


AVISOS - INSTITUTO SAMARITANO

Assembleia Geral de Fundação do Instituto Samaritano dia

13.04 às 10h00 em 1ª Convocação e, em 2ª convocação às 10h15
Ordem do Dia: Aprovação do Estatuto Social; Eleição dos Membros da Diretoria Executiva; Deliberar sobre o local da Sede da Associação.

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos IPCI
10.04 Reunião com Missionários e Instituto J.Stott.
13.04 Ensaio UPA.
17.04 às 20h30 Reunião com DEC.
20.04 Reunião da Junta Diaconal.
24.04 às 20h30 Reunião com o DAG.

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA


CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto Social para o Istor Luppi; D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Antonieta (saúde), Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Rosicleide Cardoso (problemas pessoais); Milton Eleodoro (saúde); José Benaci (saúde); Mateus Gabriel Floriano e Robson Ap. Floriano (filhos de atendidos no Samaritano); Roseli (saúde, vizinha da Edmêe); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Efraim Bologna (saúde).

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

Hoje 07. Lívia R. de M. Camargo;
08. Alice Cintra Anacleto;
10. Edite W. Bologna;
11. Aristides & Maria Ap. Caetano;
12. Sonia Regina F. André;
13. Maria Rita Avancini;

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Uma Igreja que respira cuidados (1)
“Os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos.” (Mt 9.12).

Fala-se muito hoje em igrejas saudáveis. Abunda a literatura sobre o tema, não faltam “gurus” e sábios que apresentam projetos, estratégias e planos mirabolantes para fazer a igreja crescer e desenvolver-se de maneira rápida, extraordinária e sem mistérios. Não tenho nada contra o tema, nem contra a literatura e seus autores, quando, evidentemente, sóbrios, bíblicos, teológicos e cuja preocupação única é preservar e anunciar a glória de Deus. Gosto muito da postura de Mark Dever e sua obra, “Nove Marcas de uma Igreja Saudável”, e admiro as concepções de Christian A. Shwarz e seu livro “O Crescimento Natural da Igreja”, para citar alguns. Todavia, fala-se em igreja saudável porque o que encontramos via de regra, são igrejas padecentes, enfermas, que respiram cuidados. Quais seriam os primeiros sintomas de que uma Igreja está sendo acometida de algum mal que pode leva-la a perda de suas forças e até mesmo chegar ao óbito? Seguindo de maneira resumida as intuições de Mark Dever, presumo que sejam estes: 1. Quando a Igreja perde o apreço pela pregação. Não qualquer pregação, mas pela pregação expositiva, a Bíblia pela Bíblia. Quando a Igreja se encanta e se interessa por temas da moda, da cultura contemporânea. Quando o púlpito se torna uma espécie de noticiário em perspectiva cristã, dando a interpretação bíblica sobre fatos da política ou de economia. Lógico, as Escrituras nos ensinam e nos estimulam para que saibamos ler a história e os acontecimentos desde uma perspectiva da criação – queda – redenção, isto é, sob a soberania de Deus. Mas, a pregação bíblica é mais do que isso, é, numa palavra, a promoção da Glória de Deus, é levar a Igreja a vislumbrar esta gloria e majestade e deseja-la mais que a própria vida! A pregação não pode ser resumida a um tipo de terapia reduzindo o pecado e o mal em categorias “psicologizadas”. Tampouco a pregação deve servir de entretenimento, seja de interesse cultural e filosófico, seja com gracejos que lembram muito mais um “Stand up”. 2. Quando a Igreja perde a noção de quem Deus é. Isto significa que ela possui uma teologia bíblica distorcida. Quando a Igreja não sabe exatamente e com segurança o Deus a quem adora: Um Deus criador, santo, fiel, amoroso e soberano. Este Deus tremendo não se enquadra, não se submente, não se aprisiona em nossos esquemas religiosos. Não se deixa bajular, não suporta ser questionado em sua autoridade, não aceita ser afrontado em sua santidade, não deixa impune quem viola suas leis e mandamentos. Ao mesmo tempo em que é um Deus todo amoroso que perdoa, ama e restaura os de corações contritos e humildes que a ele se voltam humilhados sob o peso do pecado e clamam misericórdia. Adoramos um Deus absolutamente fiel. Fiel a si mesmo, à sua justiça e santidade. Mas, um Deus fiel e cumpridor de suas promessas, tanto as promessas de galardão quanto as de julgamento e punição. Nosso Deus é soberano, faz tudo quanto quer e preside a todos os acontecimentos encaminhando-os todos para a sua própria glória e para o bem dos que o amam. Deus não pode ser contrariado e não mudará de ideia sob qualquer ameaça, desprezo ou deserção humana. Não se deixará comprar por votos e promessas e nem se intimidará com o desprezo de seus “desafetos.” Permanecerá o que sempre foi: DEUS! 3. Quando a igreja ignora o Evangelho e a evangelização. A igreja precisa sempre, de novo e de novo, ouvir o Evangelho. Não basta aquela audição dos dias de nossa conversão. Temos a necessidade de sermos evangelizados sempre e constantemente. O plano redentor, onde, quando e como ele foi elaborado. Por quem e como ele foi executado e quais os seus efeitos em nossa alma e tantas quantas são as suas promessas e advertências. Essas coisas todas devem ser recorrentes para que a evangelização não seja prejudicada. A Evangelização não é uma tarefa para especialistas. A Igreja que fica esperando que pastores, missionários, presbíteros e etc. se ocupem da Evangelização nada ou pouco compreendeu do Evangelho. A evangelização é uma tarefa simples, todo batizado está comissionado a ela. Os oficiais devem se ocupar com o treinamento e a equipagem dos santos, enquanto não se descuidam da evangelização. Mas, os membros, todos os membros, uma vez que vão sendo subsidiados pela pregação, vão falando do Evangelho nas filas dos bancos, mercados, ônibus, salas de esperas, vizinhos e etc. Os discípulos como nos ensina os Atos dos Apóstolos, foram “tagarelando” as boas novas, declarando os feitos do Pai e de Jesus o Filho amado por onde passavam. Tudo isso, acompanhado de um alegre testemunho. A semana que vem continuamos o assunto.

Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI