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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

TV-WEB IPC-ITAPIRA

TV-WEB IPCI

Se você perdeu nosso Culto de 20 de Outubro de 2013 agora pode assisti-lo aqui:


Outros programas e cultos também podem ser vistos acessando:

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CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Edmêe (saúde); Lucas Tenório (conversão); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Valéria (saúde, Prados); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Vanda Ap. Luiz (saúde), amiga Dª Maria), Leandro Bibiano e Geissiane Cristina (reconciliação entre os pais) Mercedes (saúde irmã Dª Maria).Paulo Andre de Oliveira (emprego).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

DEVIDO AO HORÁRIO DE VERÃO NOSSO CULTO ESTARÁ COMEÇANDO ÁS:
19:30Hs.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI


      20.Ana Carolina Ghezzi;
           21. Miguel de Oliveira;
22. Cristina Helena R. Pereira; Railton Rocha de Andrade Neto
23. Geraldo Pupo Camargo Neto;
    Ariane Cardoso Grejo Rigotti;

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Diga não à festa: Semper Reformanda!
“Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando” (Jo 5.17)
Existem maneiras de se comemorar a data da Reforma Protestante negando-lhe o valor e a relevância para os dias e a Igreja de hoje. Basta que intentemos falar da Reforma apenas como um evento histórico do século XVI, fazendo apenas um exercício de memória em ler os registros daquela época ou teses e ensaios sobre as novas descobertas do contexto e das vidas privadas e públicas dos reformadores. Ainda sempre corremos o risco de que, levados por ufania, por empáfia e mesmo arrogância espiritual cairmos no erro grosseiro da idolatria, de superestimarmos Lutero, Calvino, Knox como nossos “Santos Protestantes” que merecem um lugar em um nicho ou altar. Mas, o efeito mais nefasto mesmo tem sido considerar a Reforma como um evento acabado. Considerar a Reforma da Igreja como concluída já nos dias dos reformadores e que para nós sobraram apenas os privilégios de uma bendita herança e a responsabilidade de administrar bem as conquistas do século XVI. Por isso, convido todos os cristãos reformados ou herdeiros diretos: Luteranos, Presbiterianos, Reformados, Batistas Reformados, Metodistas, Anglicanos, Congregacionais e também os beneficiários e herdeiros indiretos, mas igualmente devedores da Reforma: Assembleianos e Pentecostais tradicionais em geral, Igrejas do movimento holiness: Exército da Salvação e Nazareno, por exemplo, e por fim as comunidades e igrejas neopentecostais e igrejas independentes que digam NÃO À FESTA! Devemos comemorar sim. Devemos agradecer sim. Devemos aprender e fazer memória do passado sim. Mas não podemos pensar em Reforma em termos de ontem. A Reforma é uma necessidade hoje, do agora de nossas vidas e Igrejas. Não uma nova Reforma como muitos advogam. Mas, continuar aquilo que nunca poderia ter parado, continuar na dinâmica do “Semper Reformanda”, pois a influência do pecado em nossa natureza, ainda que regenerada, nos leva ao longo de nossa experiência histórica como Igreja, a infelizmente nos afastarmos das fontes puras e cristalinas do Evangelho para o retorno àquelas práticas abominadas pelos Reformadores. As indulgências estão aí novamente. E não é privilégio da Igreja Romana, não! Aliás, para nossa vergonha e honestamente falando, as indulgências estão mais presentes em nossos arraiais: Fogueiras Santas, Portas da bênção, Sabonetes ungidos, Águas e lenços abençoados, Suor santo, “Lugares altos” e orações nos montes, dias especiais para a prática de “descarrego” e promessas de libertação e cura mediante “investimento” financeiro no mundo espiritual e por aí vai. Sem falar na superexposição midiática de líderes carismáticos e operadores de milagres que arrastam multidões, muito similar a um culto à personalidade de outras religiões, em congressos cada vez mais sofisticados até com efeitos especiais que dificultam o discernimento de onde começa o milagre e onde termina o tal efeito...Cada vez mais a exposição Bíblica, sistemática, clara, e com exigências éticas com elevados padrões confrontando o pecado pessoal e comunitário é cada vez menos encontrado em muitos púlpitos. O que não poucas vezes encontramos é uma preleção de autoajuda transvestida em linguagem religiosa e piedosa. Na verdade, o homem e as suas demandas estão no centro da pregação e não Deus, sua glória, seu poder, sua vontade e seu plano de redenção. Por causa deste nosso coração desesperadamente corrupto, desta nossa irrefreável tendência de construirmos bezerros de ouro é que precisamos viver em estado permanente de Reforma. Não significa que a Igreja evangélica deva ser uma metamorfose ambulante, sob a égide e a insígnia do relativismo e do pluralismo, absolutamente. Não significa ainda ficar buscando na cultura contemporânea uma maneira de nos fazer relevantes e chamar a atenção do homem e da mulher que estão por aí. A Reforma que impele a Igreja em triunfo para o futuro, para a consumação da história, é uma volta às origens e não o exercício e a prática de novidades pura e simplesmente. Mas, a Reforma verdadeira não é aquela de retornarmos ao século 16 e importar a prática e o costume daquela sociedade e daquela Igreja. Não se trata de fazer da Reforma um “Parque dos Dinossauros”. Antes, é voltarmos ao Evangelho puro e simples. Ao Evangelho da Graça, do poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crer. A Nossa Reforma de cada dia implica em nos comprometermos com as Escrituras, nos deixar orientar por ela e a partir dela adorar a Deus e servir os homens à “moda d’Ele” neste tempo que é nosso.

                          Rev. Luiz Fernando   Pastor Protestante da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

TV-WEB IPC-ITAPIRA

TV-WEB IPCI

Se você perdeu nosso Culto de 13 de Outubro de 2013 agora pode assisti-lo aqui:


Outros programas e cultos também podem ser vistos acessando:

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA


CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Edmêe (saúde); Lucas Tenório (conversão); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Valéria (saúde, Prados); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Vanda Ap. Luiz (saúde), Beatriz Costa (saúde, amiga Dª Maria), Leandro Bibiano e Geissiane Cristina (reconciliação entre os pais) Mercedes (saúde irmã Dª Maria).

AVISOS IPC-ITAPIRA


Avisos IPCI
16/10 – 20h30: Reunião Planejamento 2014 – Presbíteros e Diáconos
17/10 – 20h00: Noite de Espiritualidade Samaritano
19/10- 17h30: Reunião do Conselho

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

18. Vitor Xicrala Brait Silva; 
19. Juliana de Fátima Eleodoro Bueno;

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Luthero e a Reforma Protestante
“Conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8.32).
Muito se tem dito a respeito do contexto histórico da Reforma Protestante. Às vezes até com certo exagero se pinta o século XVI como um período de que nada se aproveita na religião, na igreja, na cultura e nas artes. Não é esta bem a verdade. O Século XVI viu nascer o período da Renascença, um tempo de retorno às fontes culturais, intelectuais, filosóficas e estéticas da antiguidade greco-romana, grosso modo. Também vultos intelectuais de um passado bem próximo iluminavam a Igreja Romana, como Boaventura, Pedro Lombardo, Tomás de Aquino, Anselmo e etc. De fato a identificação dos poderes temporais e espirituais desde o Sacro Império Romano Germânico, a corrupção da cúria romana e os despotismos de papas e bispos, bem como o lento e trágico afastamento das Escrituras, levaram a Igreja a um estado  desesperador de obscurantismo. Nas palavras de um teólogo católico, Loius Boyer, “mesmo a pérola do Evangelho já não brilhava mais, escondida sob as camadas e camadas de demãos de tingimento da Tradição.” Neste contexto emerge a figura de Martinho Luthero. Sem muito discernimento e sem conhecimento da vontade de Deus nas Escrituras, Luthero, em dia de grande tempestade faz o voto à Santana, mãe de Maria, segundo a Tradição, que se escapasse com vida daquela tormenta se consagraria a Deus na vida monástica. Luthero passou seus dias no mosteiro atormentado em sua alma. Chegou mesmo a admitir que odiava um Deus justo. E, por mais que se confessasse com seu diretor espiritual J. Stauptz, ou fizesse penitência e muitas vigílias, sua alma jamais encontrava paz e sim a lembrança de um Deus insatisfeito, irado, justo, vindicando justiça. De fato, este Deus existe, é revelado nas Escrituras, é o Deus da Bíblia. Contudo, não é a revelação total e definitiva. Não é uma revelação perfeita. Luthero conhecia o Deus construído e herdado da tradição monástica e da piedade religiosa de seu tempo, desvinculada e á parte das Escrituras. Um Deus criado e projetado segundo os ideais humanos de justiça e perfeição, mas não o Deus das misericórdias e de toda consolação (2 Co 1.3), não é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus da salvação e da Graça. Até encontrar-se com este conhecimento, com esta verdade libertadora das Escrituras, tendo a Cruz como declaração da justiça e da graça de Deus, Luthero era um escravo infeliz na insana busca de conseguir o favor e o beneplácito de Deus com suas obras humanas. Desta descoberta, mais do que qualquer outra, resulta a Reforma Protestante. Não há verdadeiro culto a Deus, aceitável por Ele, que comunique graça e santificação e não haverá vida ética  libertadora sem o verdadeiro conhecimento do verdadeiro Deus das Escrituras. Todas as demais conquistas e realizações da Reforma protestante: O livre acesso e exame das Escrituras. O ensino fundamental público e a alfabetização das massas. A iniciativa e o fomento do livre pensamento nas artes, nas ciências e na religião. A democracia moderna com representantes escolhidos pelo voto do povo, o valor ético do trabalho e a hipoteca social sobre as conquistas individuais e etc. são na verdade o resultado e o produto derivado deste conhecimento de Deus que dá ao homem uma cosmovisão bíblica, um sistema integrado de valores que o possibilitam  ver o mundo, a cultura, a política, as artes, a realidade do homem na perspectiva da vontade de Deus e de seu Reino sobre o universo. No final da vida, ao contemplar a extensão e todos os desdobramentos desde o dia 31 de outubro de 1517 quando teria afixado as suas 95 testes. Ao repassar a história e trazer à memória as extraordinárias notícias que lhe chegavam da Berna de Beza, da Louvain de Farel, do Palatinado alemão e da atuação de Melancthon. Da Genebra de Calvino, da Zurique de Zwinglio e Bullinger e de todas as transformações que ocorriam em toda a parte e em todas as dimensões da existência humana, Luthero teria dito: “Eu não fiz nada, a Palavra fez tudo.” É o encontro do homem, por mais desesperado e atormentado, por mais pecador e por mais distorcido que seja até então, seu conhecimento de Deus, que pode REFORMAR a sua existência e todo o seu contexto. Se Luthero possui algum valor, serve de algum modelo e inspiração para nós protestantes do século XXI, creio que é este. Deixar-se convencer, seduzir, aguilhoar, ferir, curar, acorrentar e conduzir pela Palavra de Deus e dela e somente dela haurir conhecimento verdadeiro sobre Deus, o homem, a criação, a Queda, a Redenção e o destino último de todas as coisas. Como Luthero, deixemos Deus ser Deus. Deixemos que a Palavra faça o que tem que fazer!                        
                                                                            Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

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Se você perdeu nosso Culto de 06 de Outubro de 2013 agora pode assisti-lo aqui:


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CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA



CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
  Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (saúde); D. Elena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Nelson Pereira Valentim (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Edmêe (saúde); Lucas Tenório (conversão); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Valéria (saúde, Prados); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Vanda Ap. Luiz (saúde), Beatriz Costa (saúde, amiga Dª Maria), Leandro Bibiano e Geissiane Cristina (reconciliação entre os pais) Mercedes (saúde irmã Dª Maria).

AVISOS IPC-ITAPIRA



Avisos IPCI

Semana de Oração de 07 a 11.10 às 19h30 aqui na igreja.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA



ANIVERSARIANTES IPCI



     06.Nilza Walvick da Conceição;
     08. Íris Guzelotto Alves;
09. Marta Sales Bueno;

 Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL



 Mês da Reforma Protestante
Mas julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos homens e não a Deus.”
 (At 4. 19).
Dedicamos neste mês de maneira especial nossa atenção ao Evento do qual somos todos devedores, a Reforma Protestante cujo marco simbólico é o dia 31 de outubro de 1517. Neste dia, o frade agostiniano Martinho Luthero teria afixado as suas noventa e cinco teses contra a venda de indulgências por parte do frade dominicano J. Tetzel. O ato de fixar teses convidando os acadêmicos e os interessados para debates em matéria de filosofia, teologia, artes e etc. era uma prática comum daqueles dias. O inaudito mesmo foi a crítica aberta á uma prática tremendamente lucrativa, exploratória, grosseiramente supersticiosa e agressivamente contrária às Escrituras exatamente por parte de um membro da hierarquia da Igreja Católica e professor de uma das mais renomadas universidade da Alemanha. Evidentemente que as noventa e cinco teses ainda que denunciassem esta prática criminosa e de lesa divindade, ainda sim era simpática e conservava um tom de obediência e submissão ao papa. Luthero, nem de longe, sonhava reformar a Igreja a partir de fora. Nunca quis romper com a Igreja ou dela sair. O papa e seus dignitários que se fecharam às contribuições e ao diálogo com os reformadores. Luthero jamais imaginou o alcance do movimento por ele iniciado. A alcunha de protestante dado ao movimento surgiu em 19 de abril de 1529 na Dieta de Spira, convocada por Carlos V que tentou sufocar o movimento. Diante dos protestos dos “Lutheranos” em reação às iniciativas da Dieta e do Imperador tentando subjugar o movimento ao papa, sobreveio-lhes o rótulo de protestantes, que desde aqueles dias ostentamos com humildade envaidecida. 496 anos depois dos primeiros bafejos dos ventos reformistas valeria a pena perguntar quais frutos colhemos desde então? humildade envaidecida. 496 anos depois dos primeiros bafejos dos ventos reformistas valeria a pena perguntar quais frutos colhemos desde então? 1. Conquistamos a liberdade de consciência, coisa impensável nos dias da Reforma. Era crime divergir, pensar diferente, possuir e outra visão das coisas. Galileu Galilei, J. Huss e Tyndale que o digam. 2. Temos a liberdade de examinar livremente as Escrituras. O que nunca significou interpretá-la livremente. Mas também o que nunca nos limitou a interpretá-la atrelada à Tradição ou a ao Magistério. Nós protestantes não desprezamos a Tradição, absolutamente. Reconhecemos agradecidos á contribuição dos pais da Igreja, dos Concílios da Antiguidade e de grandes pensadores. Somos devedores a Justino, Irineu, Agostinho, João Crisóstomo, Tomás de Aquino e Alberto Magno, para citar alguns. Acatamos muitas deliberações de Éfeso, Nicéia, Calcedônia e Constantinopla. Contudo, colocamos a Tradição de maneira subordinada e dependente das Escrituras, nunca em pé de igualdade com ela. Também no tocante ao Magistério eclesiástico entendemos que as Escrituras validam as ações da Igreja e nunca o contrário. 3. A separação entre Igreja e Estado, a não ingerência da Igreja nos negócios do Estado e também a liberdade da Igreja em matéria doutrinal e disciplinar em relação ao Estado são conquistas dos Reformadores. À duras penas aprenderam e abriram caminho para que ambas as esferas desejadas por Deus servissem  em liberdade a Deus e aos homens nas competências que lhes são próprias. 4. A educação universalizada e fundamental também foi uma conquista da Reforma. Luthero e depois Calvino exigiram que Estado providenciasse educação de massa para que todos pudessem ler a Bíblia por si mesmos e também desenvolverem-se como pessoa humana. 5. Os fundamentos da democracia moderna também se acham formuladas nos dias dos reformadores. Os Estados protestantes em sua maioria trocaram o “Bispo-rei” por presbíteros eleitos pelo povo. Também suprimiram em muitos contextos a monarquai absoluta por representantes eleitos diretos pelo povo e com mandato definido. A Suíça e depois a fundação dos Estados Unidos da América dão provas históricas disso. 6. O grande avanço das artes liberais e das ciências encontraram plena liberdade e muito incentivo em países e culturas que abraçaram a Reforma Protestante. O mundo viu surgir uma nova ética e uma nova civilização desde aquele longínquo dia de 31 de outubro de 1517. Todavia, o movimento reformador sempre teve a clara noção da insuficiência dos seus feitos e das muitas carências e pendências ainda não supridas. Por isso mesmo a validade permanente de seu moto: “Igreja Reformada, sempre carece de Reforma”. Nas próximas pastorais do mês de outubro vamos aprofundar nossa compreensão sobre a Reforma e a nossa herança religiosa e cultural como protestantes. Soli Deo Glória!
                                                          Reverendo Luiz Fernando 
Pastor Protestante da IPCI