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sábado, 27 de dezembro de 2014

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); D. Helena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Mercedes (saúde irmã Dª Maria); Adesenir (família); Airton Canivezi (saúde); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde, pai da Talita Brandão); Virgílio Avancini (saúde); Marlene (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; D. Ondina; Luiz Carlos (saúde, pai da Carolina Borges); Marcos Roberto Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Nilza W. da Conceição (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles Fernando Zanqueta (saúde, sobrinho neto da Rosane); João Paulo de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família.

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

28.12 (na EBD) Classe de Oficiais. Aula ref. Ao livro Eu sou Chamado? Pb. Agenor (págs. 94 a 115). 04.01 Pb. Emerson (págs. 116  a 133).
 31.12 às 21h Culto de Final de Ano e posse das Diretorias para  2015.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

01.01. Neuza & Airton Canivezi;
02. Adenair Cardoso.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos.

MENSAGEM PASTORAL

O Óbvio e o Novo
 “Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não o percebem?” (Is 43.19).

Dois mil e quatorze se encaminha para o fim e dois mil e quinze já pode ser avistado de longe e marcha ao nosso encontro a passos largos. Mais alguns dias e o ano que finda de fato, será passado, história, lembrança, saudade ou não. O fato é que não poderemos mudar nada já feito e acabado. Podemos sim aprender com os erros, reconsiderar, reatar, quem sabe até começar de novo. Mas, não há como eximir-nos de nossas responsabilidades e nem neutralizar as consequências de nossas opções. Algumas marcas hão de acompanhar-nos ainda por muito tempo. Mas, antes do Novo vem o Óbvio. As previsões e os videntes estão mais em alta do que nunca: “Em dois mil e quinze: Um casal famoso vai de separar! Um ator global vai morrer! Um grande time vai cair pra segunda divisão! (tomara que não seja o Santos). Teremos dias difíceis na economia! Um novo escândalo vai sacudir a política nacional e a República! As intempéries da natureza castigarão regiões no Brasil! O mundo estará em guerra...e por aí vai. Ah, e quase me esqueci de um desastre aéreo, sempre importante mencionar”. Óbvio, óbvio e ululante! Tão óbvias são as promessas de ano novo: “emagrecer, sair do sedentarismo, parar de fumar, dedica-se mais as coisas de Deus e da espiritualidade, guardar mais dinheiro, em fim obviedades”.  Então, o que há de ser novo em dois mil e quinze? Não há nada de novo debaixo do sol, diria Salomão no livro de Eclesiastes. Também ‘não há sabedoria em dizer que os anos do passado são melhores que os atuais’ (Ec 7.10). Só há novidade numa vida centrada em Deus e em seu Evangelho. Deus nunca envelhece, seus planos nunca saem de moda. Seu amor não muda com a moda e não se incomoda ou influencia com o politicamente correto. A verdade de Deus e sobre Ele não sofrem os “ajustes” do relativismo, de uma nova hermenêutica filosófica.Contudo, sendo imutável, Deus permanece tanto um mistério inescrutável quanto uma eterna novidade e uma boa notícia alvissareira para o homem. Em Deus tudo é sempre novo. Suas Misericórdias, por exemplo, se renovam a cada manhã (Lm 3.22), Deus tem sempre a proposta de renovação de seus pensamentos de paz e de salvação a nosso respeito. Não há lugar para o desespero porque suas misericórdias se levantam sobre nós com a aurora de cada amanhecer. E o que dizer do amor de Deus? Este amor nunca morre, jamais se extingue, é eterno, imutável, generoso, gracioso, e ativo agora mesmo: Em seu amor Deus cuida e providencia tudo para todos indistintamente, conquanto ame a ponto de salvar só os que lhe pertencem. Mas, mesmo assim, a chuva e o sol, dádivas de Deus, são para todos os homens, justos e injustos, santos e pecadores gratos e malfeitores. Todos plantam, todos colhem, todos são cuidados em amor por este Deus que é amor! Os que centram a sua vida em Deus vivem com as esperanças renovadas. A esperança nascida de Deus e que é semeada em nosso coração, não é a expectativa de coisas que poderão acontecer. Não! Esta esperança é fundada nas promessas do Senhor, então, é a expectativa daquilo que certamente há de acontecer. E, como esta esperança não decepciona (Rm 5.5) então deduzimos que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus (Rm 8.28). Uma vida a parte da vida de Deus e do Evangelho tem lá sim os seus momentos fugazes de alegria inebriante. Mas, como na história das Bodas de Caná no Evangelho de João capítulo 2, quando a vida corre marginal e indiferente à presença de Cristo, as primeiras sensações de alegria e felicidade atingem a vida dos homens. Porém, esta alegria não se sustenta. Não dura muito. Não resiste aos reclamos e as exigências de novas sensações. Nada e ninguém conseguem o tempo todo satisfazer-nos, daqui surgem muitas de nossas depressões, frustrações e falta de sentido existencial. Todavia, uma vida que tem Cristo como eixo e que gira em torno de sua presença pode passar e certamente passará por maus bocados. Entretanto o milagre do vinho melhor, daquele transformado da água, indica sempre que o melhor Deus é sempre o por vir. Claro, o melhor de Deus foi-nos dado em Cristo e em sua obra. Mas, há outras bênçãos conquistadas na cruz e são tantas que numa só existência breve como a nossa é impossível desfrutar. Então, os melhor de Deus surpreende-nos a cada dia, uma bênção sucede uma dádiva que nos prepara para uma graça e sempre num crescente gozo. E, passados esses dias e esta vida, as bênçãos novas e as novas alegrias continuam na eternidade feliz junto de Deus e com os anjos e santos. Desejo a você um ano novo cuja novidade seja uma vida centrada em Deus e na novidade do Evangelho da Graça. Feliz  Ano Novo! Feliz 2015!
Rev. Luiz Fernando Dos Santos - É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

CANTINHO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

,Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); D. Helena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Mercedes (saúde irmã Dª Maria); Adesenir (família); Airton Canivezi (saúde); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde, pai da Talita Brandão); Virgílio Avancini (saúde); Marlene (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; D. Ondina; Luiz Carlos (saúde, pai da Carolina Borges); Marcos Roberto Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Nilza W. da Conceição (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles Fernando Zanqueta (saúde, sobrinho neto da Rosane); João Paulo de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

21.12 (na EBD) Classe de Oficiais. Aula ref. Ao livro Eu sou Chamado? Sem. Hélber (págs. 70 a 93) e 27.12 às 16h Pb. Agenor (págs. 94 a 115).
24.12 às 20h Culto de Vigília de Natal.
31.12 às 21h Culto de Final de Ano e posse das Diretorias para  2015.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

     ANIVERSARIANTES IPCI

23. Vilson Soares & Nilda R. P. Soares;
26. Thiago Baratella Preti
27. Maria Ruth Camilo Paes.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos.


MENSAGEM PASTORAL

Salvem o Natal
 “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (João 1.11)

O sentido do Natal está comprometido, diria mesmo completamente corrompido. Mesmo o Papai Noel, uma caricatura da última reminiscência cristã que fazia pálida alusão ao bispo Nicolau, tem perdido espaço. O mercado mostra toda a sua força e manipula esta festa cristã, hoje sem a menor sombra de dúvida, pagã. Outros temas são introduzidos a cada ano, ‘Natal da Sereia Ariel’, ‘Natal dos Smurfs’, ‘Natal dos Simpsons’ e etc., ambientam praças, centros comerciais, lojas de departamentos e Shopping Centers. Em ornamentos de algumas casas de alguns cristãos é possível encontrar estes alienígenas junto á árvore de Natal. E, não adianta culpar a cultura pós-moderna e pós-cristã. Não adianta muito culpar apenas a voracidade do ídolo do consumo e da religião do mercado. De fato, eles têm lá a sua influência. Contudo a culpa é, antes de tudo, dos cristãos. Nós mesmos ao longo dos anos fomos banalizando esta festa. Fomos transformando as cantatas com músicas e melodias que ‘romanceavam’ demais o evento da encarnação. Em nossos teatros natalinos contextualizamos de mais a mensagem introduzindo enredos por demais ‘sociologizados’ ou politizados explorando temas como as drogas, o álcool, famílias disfuncionais, discriminação racial e toda sorte de argumentos do politicamente correto e do libertacionismo. Em meio a tudo isso a mensagem simples, central e natural do Natal foi perdendo força e empalidecendo sob estes arranjos todos. Mesmo o tão criticado presépio criado por Francisco de Assis já não tem mais a manjedoura como centro e o menino nela deitado. A criatividade é tanta que da favela à fábrica da Coca-Cola, passando pelo “universo paralelo” dos estúdios de animação de Hollywood, tudo corrobora para que Jesus não seja mais a atraçãoprincipal. Faça uma visita a qualquer exposição de presépios e você entenderá o que eu digo. Somente os cristãos deveriam poder celebrar com propriedade, entusiasmo, consciência e digamos alegria esta festa. E, isso deveria acontecer a partir das famílias em seu culto doméstico, em sua devocional em família ou particular, debruçarem-se sobre os textos bíblicos desde Gênesis 3.15 até as narrativas do nascimento em Mateus e Lucas para retroalimentarem a sua certeza alegria pelo evento mais inaudito da história, a Encarnação do Verbo, o Deus humanado em Jesus, o maravilhoso intercâmbio de dons entre o céu e a terra que resultou em nossa redenção. As Igrejas deveriam trocar as suas programações natalinas em forma de entretenimento cultural e cosmético religioso superficial que intenta emocionar e pouco comunica o conteúdo das Escrituras, e aproveitar a ocasião para ser mais “agressiva” no anúncio vigoroso da verdade mais central do Natal: ‘E Deus amou tanto o mundo que enviou o seu Filho’ (Jo 3.16 ss). Deveríamos ser o mais cristocêntricos e cristológicos possíveis a partir das Escrituras nestes dias e devolver ao senso comum dos homens, das crianças e dos que nos visitam que o Natal só é Natal porque Deus o Pai cumpriu as suas promessas. Porque os profetas não se enganaram e não mentiram. Que os sacrifícios do Antigo Testamento diziam respeito a este ‘Menino’ comemorado nesta festa. Deveríamos ser criativos, mais criativos do que temos sido até aqui para contar esta narrativa, contar esta velha história não de maneira que emocione mas que desafie as pessoas, inclusive crentes, a se reposicionarem diante de Jesus Cristo como Senhor. Fomos nós os cristãos e mais ninguém que tornamos o Natal inofensivo, encantador, lúdico, ‘mágico’, e até meio melancólico, porém inconsistente, necessário de muitas capitulações culturais para manter-se atraente. Sei que a maioria dos meus colegas pastores não concordam comigo. Sei também que o lugar a partir do qual escrevo não é exatamente apropriado para uma análise mais profunda, escrevo como extensão das minhas preocupações pastorais. Sei também que outros ramos do cristianismo evangélico tudo o que desejam é o fim desta comemoração. Tanto uns como outros só corroboram com as minhas intuições a cima. Nós cristãos e nossa Igrejas é quem deveríamos dar o tom, a cor, o ritmo e a mensagem do Natal, a final de contas, a quem foi confiada a mensagem da Salvação?  “... a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade” (1 Tm 3.15)!  Desejo a todos um Santo e Feliz Natal de Jesus Cristo Salvador e Senhor dos que creem.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos - É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); D. Helena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Mercedes (saúde irmã Dª Maria); Adesenir (família); Airton Canivezi (saúde); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde, pai da Talita Brandão); Virgílio Avancini (saúde); Marlene (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; D. Ondina; Luiz Carlos (saúde, pai da Carolina Borges); Marcos Roberto Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Nilza W. da Conceição (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles Fernando Zanqueta (saúde, sobrinho neto da Rosane); João Paulo de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família.

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

14.12 (na EBD) Classe de Oficiais. Aula ref. Ao livro Eu sou Chamado? Sem. Hélber (págs. 70 a 93) e 27.12 às 16h Pb. Agenor (págs. 94 a 115).
18.12 às 19h30 Reunião do Cons. de Cultura no salão social, Resp.: André Avancini.
20.12 às 9h Recital de Violão: Raphael Lupinacci e alunos (Salão Social).

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

      ANIVERSARIANTES IPCI
 
 14. Aparecida Alves,
Luisa Nucci Cavalari;
16. Luís Benedito S. Brandão;
Rubens C. Soares; Anna Cintra Anacleto;
17. Luciano Grejo & Renata R. P. Grejo;
20. Áureo Pereira & Maria Rosa Pereira.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!! 

sábado, 13 de dezembro de 2014

MENSAGEM PASTORAL

Nós concordamos!
“Nada façam por partidarismo ou por vaidade, mas humildemente considere os outros superiores a si mesmos” (Fp 2.3).

O Novo Testamento dá testemunho de como as coisas eram decididas na Igreja Primitiva. Este deve ser o padrão a ser seguido pela igreja em todos os tempos. Sempre houve uma liderança organizada e estabelecida. Sempre houve líderes mais ou menos expoentes. Claro, como na Igreja de Corinto ou numa das Igrejas da Ásia com um tal Diótrefes (3Jo 1.9), também não faltaram os problemas com o personalismo, o culto à personalidade e a sede de poder e etc. Mas, apesar de tudo isso, as decisões mais importantes da Igreja eram tomadas em conjunto, com a participação e a manifestação de todos, com a moderação, condução e sabedoria da liderança constituída (Atos 15). Aprendemos com isso que na Igreja de Cristo não há uma hierarquia ou uma casta especial de crentes, não há ‘super cistãos’ ou pessoas que possuam uma unção tal que as faça mais especiais que os demais irmãos. Todos gozam da unção fundamental de pertencerem a Cristo, de terem recebido o batismo com Espírito Santo no dia de seu novo nascimento. Todos, segundo o dom de Cristo e a medida da fé de cada um, receberam dons espirituais, carismas, vocações e ministérios os mais variados e todos complementares entre si (1 Co 12). Isso nada mais é do que uma dimensão do sacerdócio universal dos crentes que capacita a todos os salvos a servirem a Deus na Igreja e no mundo enquanto gozam da maravilhosa Graça de tratarem com Ele na intimidade dos santos dos santos. Todavia, a Igreja não é propriamente uma democracia. A democracia é um sistema político ‘menos ruim’ que todos os outros e só. É um sistema que divide em partidos, grupos rivais e nem sempre a maioria acerta em suas escolhas. Mas, como disse, é o menos ruim de todos os outros já testados na história. A Igreja é uma TEOCRACIA, ou seja, Deus está no governo e exerce ainda as funções de legislador e juiz. Mas esta teocracia absoluta não anula, antes motiva a liberdade moral dos membros da igreja, por isso lançamos mão de um dos expedientes da democracia, o voto direto e a liberdade para escolher entre um e outro. Mas, há uma profunda diferença, temos que estar de tal maneira amadurecidos e iluminados em Cristo e pela Palavra que nossas escolhas e decisões sejam pautadas pelas Escrituras e coincida com a vontade de Deus. Não podemos nos deixar impressionar pelos predicados humanos. Não podemos nos deixar condicionar pela lei da conveniência pura e simplesmente. Não podemos ter em mente o desejo de agradar os homens (Gl 1.10). Antes, em tudo, devemos buscar em oração, jejum (At 13), dedicação pessoal e estudo sério da Bíblia a direção desejada por Deus de maneira especial quando se tratar da escolha de oficiais para o serviço de liderar a Igreja. Devemos cultivar no coração o desejo de escolher os escolhidos e eleger os já eleitos por Deus. “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15.28) não significa que o Céu concorda com a nossa escolha. Significa antes que soubemos escolher, discernimos como auxílio do Espírito àqueles separados e apontados por Deus para a obra. A Assembleia Extraordinária da Igreja para a Eleição de Oficiais é uma instância de governo na Igreja Presbiteriana do Brasil e é coisa séria. Não pode ser vista apenas como um ato administrativo, coisa que o é definitivamente, o que por si só reclamaria zelo. Mas é muito mais. É um ato de Igreja e um ato espiritual decisivo, pois a escolha de homens não convertidos implicaria na eleição de ‘falsos mestres’ e o ensino de uma falsa doutrina e a proposta de uma falsa ética. Falsos modelos “pirateiam” a igreja, fazem caricaturas do Evangelho da Graça. Portanto irmãos amados e queridos do Senhor, renovemos com zelo santo o desejo de exercer a nossa autoridade e liberdade espiritual na escolha dos novos oficiais na Igreja ou na renovação dos mandatos daqueles que o exerceram com seriedade e compromisso. Façamos tudo sob o temor do Senhor e amor devotado à Igreja. Que nossos corações concordem na terra e que estejamos de acordo com o que o Céu estabeleceu. Não procuremos simplesmente o que nos interessa, mas nos dediquemos também aos interesses coletivos (Fp 2.4). Que em tudo seja feita a vontade de Deus para o bem da Igreja, a santificação de nossas almas e o avanço do Evangelho no mundo. Soli Deo Gloria!
Reverendo Luiz Fernando
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); D. Helena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); José Benaci (saúde); Ruth Camilo (saúde); Edite Bologna (saúde); Maria (saúde, mãe da Sônia Rufino); Mercedes (saúde irmã Dª Maria); Adesenir (família); Airton Canivezi (saúde); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde, pai da Talita Brandão); Virgílio Avancini (saúde); Marlene (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; D. Ondina; Luiz Carlos (saúde, pai da Carolina Borges); Marcos Roberto Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Nilza W. da Conceição (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles Fernando Zanqueta (saúde, sobrinho neto da Rosane); João Paulo de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família.

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

07.12 às 9h (na EBD) Classe de Oficiais. Aula ref. Ao livro Eu sou Chamado? Resp.: Pb. Railton (págs. 52 a 69); 14.12 Sem. Hélber (págs. 70 a 93).
13.12 às 15h Reunião do Conselho.
18.12 às 19h30 Reunião do Cons. de Cultura no salão social, Resp.: André Avancini.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

08. Maria Ap. Santos Camilo;
11. Cláudio Rocha & Maria Mulatinho;
12. Ataíde Sales Bueno;
Cláudia Canavezi & José Augusto.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos.


MENSAGEM PASTORAL

Nobre e Humilde Serviço: Diaconato.
 “Quanto aos diáconos, é necessário que sejam respeitáveis” (1 Tm 3.8).

O diaconato juntamente com o apostolado são os únicos ministérios do Novo Testamento que encontramos o registro do momento exato de seus surgimentos. Grosso modo o Evangelista Marcos no capítulo 3, versículos 15 e 16 registra que depois de ter orado Jesus escolheu os que ele quis e os designou e então segue a lista dos doze (Veja também o texto paralelo de Mateus 10. 1-4). O registro do surgimento dos diáconos foi feito pelo Evangelista Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 6. O contexto é bem preciso, os apóstolos estavam sentindo-se sobrecarregados em seu ministério que além da dedicação à oração e ao ensino da Palavra, ainda deviam socorrer as necessidades dos pobres, de maneira especial as viúvas dos crentes de língua grega. Para não pôr em prejuízo a urgência de sua missão apostólica e nem pecar pela negligência contra a caridade, as colunas da Igreja primitiva solicitaram a criação deste oficialato na comunidade de fé. As orientações dadas pelos apóstolos quanto ao perfil vocacional dos primeiros diáconos são impressionantes: “Homens de boa reputação, cheios do espírito Santo e de sabedoria” (At 6.3). Desde logo entendemos que a função diaconal não é um ministério que possa ser comissionado a qualquer homem e exercido por qualquer um. O ministério voltado para os pobres, necessitados, aflitos e marginalizados não pode ser exercido a não ser por homens que pela conduta da vida tenham autoridade moral, vida ilibada e que goze do prestígio dentro e fora da igreja. Deve ser alguém cujas intenções sejam claras para todos, um homem que não queira aparecer, autopromover-se ou levar algum tipo de vantagem social, financeira ou política. Deve ser alguém que os “poderosos” deste mundo respeitem, os homem de bem e de posse confiem, santos admirem e os pobres amem. Deve ser um homem cheio do Espírito Santo, piedoso, que demostre pela vida a evidência do fruto do Espírito e possui discernimento espiritual. Não pode ser um homem dominado pelo pragmatismo e em busca de resultados pelos resultados. Antes, deverá encarar a sua função como parte inerente da mensagem do Evangelho. Ainda que o socorro aos pobres não seja a proclamação do Evangelho em si, não há dúvidas de que a demonstração do amor desinteressado é um forte testemunho que recomenda a mensagem da cruz. Lucas registra que os diáconos eram homens sábios, isto é, experimentados na fé e na Palavra. Conheciam a mente de Deus e julgavam todas as coisas pelo crivo da Palavra de Deus e em tudo buscando a aprovação do Senhor. Também hoje essa qualificação é indispensável para o exercício do diaconato. Carecemos de homens sábios que saibam proceder bem para com os de fora, trabalhar com discernimento em parceria com outros atores sociais importantes como o poder público e as instituições que se preocupam com a responsabilidade social. Devem ter sabedoria de Deus para aproveitar as ocasiões de sofrimento e dor para promover a libertação e o resgate social e tomando todo cuidado para não fazer da assistência social uma isca para o proselitismo e a dependência paralisante dos assistidos. O diaconato é um oficialato nobre, sério, indispensável e em nada menor ou submisso ao presbiterado. São instâncias de serviço e de governo diferentes, com áreas e funções distintas, mas ambas desejadas por Deus e ambas necessárias ao rebanho. Os presbíteros devem continuar de alguma maneira, alguns aspectos da função apostólica (não o ministério apostólico). Devem dedicar-se com zelo à oração e ao ensino da Palavra. No caso específico dos presbíteros regentes, à cura de almas nas visitações, na vigilância da disciplina eclesiástica e na aptidão para ensinar como modelos do rebanho e professores das Escrituras. Por força constitucional compõem o Conselho que administra a vida eclesial e civil da Igreja. Esta é a função precípua dos presbíteros. Já os diáconos devem organizar a face social do Evangelho, a dimensão caritativa da proclamação da Palavra e a materialização do amor cristão em forma de socorro, alívio, solidariedade e promoção da justiça e do bem estar. Dentro e fora da igreja são como que os “procuradores” dos direitos e das necessidades dos pobres. E, também por força constitucional, cabe a eles a manutenção e o zelo da boa ordem no culto, bem como o zelo pelo espaço físico da comunidade. Penso que o final da ‘perícope’ onde surge o diaconato nas Escrituras reflete com exatidão o que acontece em uma Igreja quando presbíteros e diáconos eleitos segundo as orientações do Espírito exercem bem a sua função: “Crescia a Palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos...” (At 6.7).
Rev. Luiz Fernando Dos Santos - 
 É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira