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sábado, 12 de dezembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
13 DE DEZEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Ricardo Samogin (saúde). Hilda Risoni (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

21,22,23- de Dezembro, apresentação da peça teatral “Todos Estão Surdos”; no pavilhão da igreja.
24.12, ás 20Hs, Culto Solene da Vigília do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Campanha de Fraldas para nossa irmã Monalisa. Traga os tamanhos M e G. Mais Informações com a Selma.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

14.12- Luisa Nucci Cavallari
16/12- Luis B. S. Brandão, Flávio Henrique & Luciana Pereira, Rubens C. Soares, Anna C. Anacleto.
17.12- Luciano & Renata Grejo,
Victor G. X. B. Silva

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Natal: Por que Cristo veio ao mundo?
“Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (1 Tm 1.15).

Já escrevi aqui que o Natal está descristianizado. Muito pouco dos enfeites nas ruas, praças e casas fazem qualquer referência a Cristo. Na minha infância recordo-me das enormes figuras do presépio nas praças de Poços de Caldas, minha cidade natal. Quer na praça central, enfrente da Basílica ou nas praças menos badaladas. Sempre havia um presépio, ou a figura de anjos tocando trombetas e um berço com um menino. Hoje, em qualquer lugar que se vá, lá ou outra cidade, os enfeites, em esmagadora maioria, apresentam outras personagens e têm outras mensagens. Bonecos de neve (nos mais de trinta e cinco graus de média em nosso verão), renas, `Papais Noéis’ vermelhos, verdes, azuis, ao gosto e ao sabor das ideologias. Sem falar no altruísmo e na solidariedade de ocasião que só se manifestam na maioria das vezes nesta época do ano. Mas, nós cristãos devemos nos fazer uma pergunta essencial se queremos celebrar o Natal com maturidade e isento dos perigos da idolatria e do ateísmo prático desta sociedade secularista. Afinal de contas, por que Cristo veio ao mundo? Muitas vezes temos dificuldade em responder a esta pergunta devido ao clima suavizado, inofensivo, pacífico de uma estereotipada imagem que temos da estrebaria de Belém. Na verdade o mistério do Verbo feito carne que nasceu entre nós, que chamamos de Natal, tem propósitos bem definidos na mente eterna, santa e sábia de Deus Pai. Primeiro, “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). Isto significa que Jesus nasce para ser o Salvador não dos homens bons e de bem, osque se comportaram bem e são justos aos seus próprios olhos. A gratidão de nossos corações não diz respeito ao prêmio que recebemos no Natal porque fizemos todas as coisas bem feitas e agora somos recompensados. Esta é a lógica do Papai Noel. Em nosso caso, nos reunimos, celebramos e adoramos em Ação de Graças, porque estávamos perdidos em nossos pecados e delitos e Deus teve misericórdia e graciosamente enviou-nos seu Filho para ser o nosso salvador. Daqui decorre a nossa Boa Nova para o mundo: Deus salva pecadores! Segundo, “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Jesus nasce para morrer em nosso lugar, para dar a sua vida em troca da nossa. O berço de Belém se liga com o sangue do calvário e o Natal só faz algum sentido se apontar para a cruz do sofrimento e da ignomínia cujo preço da morte exigida, pelos nossos pecados, resgatou-nos de nossa morte mais profunda e real. Daqui decorre uma segunda mensagem para o mundo, Jesus nasceu para morrer em seu lugar e em seu favor para que seus pecados fossem cancelados. Terceiro, “O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai” (Gl1.4). Jesus veio ao mundo para livrar-nos deste mundo corrupto e corrompido com os seus antivalores antagônicos ao Reino de Deus e a sua justiça. Jesus veio livrar-nos da condenação deste mundo sob a ira de Deus, mundo no sentido de um sistema de valores que afrontam a Lei de Deus, usurpam a autoridade e a glória d’Ele e ao mesmo tempo escravizam o homem criado a sua imagem e semelhança. É deste mundo que fomos tirados pelo chamado do Evangelho, purificados pela obra da redenção e devolvidos ao mundo com a missão de sal da terra e luz do mundo. No Natal, nossa mensagem é esta, Ele veio para que não sejamos mais do mundo, mundanos, mas agentes do Reino com uma missão no mundo. Quarto, “O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tt 2.14). Como decorrência inevitável do que escrevemos acima, Jesus veio ao mundo para constituir um povo peculiarmente seu (a Igreja) comissionado e habilitado para fazer boas obras. Boas obras não em uma época especial, em uma data precisa ou momentosa e nem numa ocasião conveniente, mas sim no compromisso de toda uma vida com a justiça, a equidade, a verdade, a defesa da vida, os cuidados do meio ambiente, o engajamento em causas humanitárias e sociais e etc. Quero desafiá-lo a alargar a sua compreensão do que seja o Natal de Jesus Cristo o que ele de fato significa e de como e porque devemos celebrá-lo. Qualquer outro sentimento ou qualquer outro motivo para a festa será uma fraude e uma usurpação. No caso dos cristãos e da igreja, será uma apostasia. Que o natal seja o Natal da Redenção trazida por Jesus.   
Reverendo Luiz Fernando 
É Ministro Presbiteriano em Itapira

sábado, 5 de dezembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
06 DE NOVEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI 

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Ricardo Samogin (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

SEMANA DE ORAÇÃO
08/12 REV; 09/12 SAF; 10/12 REV.

Campanha de Fraldas para nossa irmã Monalisa. Traga os tamanhos M e G. Mais Informações com a Selma.

ANIVERSARIANTES IPCI-TAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

06.12 Ana Gabrielle R. Pereira
08.12 Maria Ap. S. Camilo
11.12 Cláudio & Maria Rocha
12.12 José Augusto e Cláudia Canavezzi

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ressuscitando o Natal
“Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho” 
(Gálatas 4.4).

Este final de ano tem tudo para ser marcado pela desesperança. Muitos estão chamando este Natal de o Natal da depressão. Olhando em volta o que se vê é um país em crise em todas as instâncias. Falta de credibilidade do governo, clima de cinismo, hipocrisia e grave crise ética no Congresso, pessimismo no mercado, achatamento salarial, aperto fiscal, inflação e desemprego. Ufa, o que não faltam são ingredientes para arrastar mesmo o humor para os níveis mais baixos possíveis. Por isso mesmo não faltam vozes afirmando que este Natal tem tudo para ser o pior dos últimos anos. Pode ser, com quadro descrito acima, só que não! Precisamos identificar de que Natal estamos falando. O Natal da cultura ocidental, consumista, secularista, mercadológico, com uma mensagem insossa de saúde, paz e harmonia. O Natal dos comes e bebes, das roupas brancas, do Papai Noel, bom, este natal tem tudo para estar em crise e é bom que esteja mesmo. Na verdade, torço para que este Natal desapareça o quanto antes. Que se perca completamente neste mar de melancolia e depressão e que nunca mais o queiramos celebrar. Mas, o verdadeiro Natal não está e nunca esteve em crise, desesperança e depressão. O Natal que queremos e devemos celebrar é sempre portador de santa alegria, pois fez com que os anjos descessem dos céus e cantassem diante dos pastores encantados nas pradarias de Belém. É o natal que põe tudo em movimento, faz com que os corpos celestes sirvam de ‘estrela guia’ para os magos peregrinos que enfrentam e vencem todo e qualquer obstáculo para testemunharem a vinda d’Aquele que traria paz invencível aos corações de todos. A esperança do Natal evita o medo e o desânimo que a tudo e a todos paralisa. O Natal que desejamos que ressuscite nos corações de homens e mulheres, que ressurja nas famílias, que reapareça na sociedade e que seja celebrado pela comunidade cristã é o que faz memória adorante, oração fervorosa e gratidão em profusão pelo imenso dom de amor do Pai feito na doação de Jesus o Filho amado para ser nosso irmão, Senhor e Salvador. Ressuscitar o Natal significa contar a história de Cristo, história cujas raízes se encontram já no Antigo Testamento na aurora da humanidade, lá em Gênesis 3.15 no anúncio do Messias vencedor do mal. Narrativa que cresce em intensidade ao longo dos livros históricos e é cantada nos salmos, meditada nos livros poéticos, ganha cores fortes e contornos inequívocos nos profetas e na plenitude dos tempos se cumpre no nascimento de Jesus. Ressuscitar o Natal é anunciar aos homens e mulheres de nosso tempo, cansados, hesitantes, apavorados, preocupados com a incerteza do futuro e com sentimento de desamparo, que o príncipe da paz já veio. Que o doador da paz, o autor da salvação já nasceu e está presente entre nós como dom e que retornará dos céus para nos levar consigo. Por isso, meu conselho é que você não compre cartões que desejam Boas Festas, isto não significa coisa alguma, mas aqueles que trazem mensagens cristãs explícitas. Não se preocupe em dar presentes em papel colorido, mas em ser presente e presentear os que você ama e quer bem com o testemunho do Evangelho, com um gesto de amor altruísta e desinteressado. Comprometa-se em fazer o bem, em distribuir amizade, carinho, amor e sustento para os pobres, não porque é Natal, mas porque você compreendeu porque houve o ‘primeiro Natal’ e agora entendeu que a primeira lição é que não podemos viver para nós mesmos. Nossa vida foi-nos doada para que a fizéssemos dela um dom para os outros. O Natal que não tem depressão, que não é melancólico e que não se deixa contaminar pela desesperança, é a Celebração de gratidão e louvor ao Pai que amou o mundo de tal maneira que enviou—nos o seu Filho amado (Jo 3.16). Os que se preparam para celebrar este Natal de Jesus também podem sofrer todas as consequências desta conjuntura econômica e política que tantos dissabores têm causado. Todavia, como não colocam as suas esperanças definitivas nestas coisas, sabem que a mensagem central do Natal recorda-nos que os que recebem o Filho e nele esperam já são mais que vencedores e a infelicidade e mal não podem triunfar.

Reverendo Luiz Fernando 
Ministro Presbiteriano em Itapira

sábado, 28 de novembro de 2015

LITURGIA DO CULTO IPC-ITAPIRA

LITURGIA DO CULTO
29 DE NOVEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI 
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Ricardo Samogin (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

29.11- Data Limite Para Entrega dos Livros das Sociedades.
01/12- ás 19:30 Curso de Missiologia
SEMANA DE ORAÇÃO
01/12 REV; 02/12 SAF; 03/12 RAILTON
05/12 REUNIÃO DO CONSELHO

Campanha de Fraldas para nossa irmã Monalisa. Traga os tamanhos M e G. Mais Informações com a Selma.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI
29/11- Maria S. L. Novaes
03/12- André L. P. Soares
04/12- Benvindo & Sueli
04/12- Laura Beatriz de Oliveira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Advento: O Esperado das Nações
“Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, 
e não tardará” (Hb 10.37).

Iniciamos um novo ano cristão, inauguramos um novo ano litúrgico com a estação do Advento. Este período da liturgia cristã quer ajudar-nos em nossa preparação para a festa do Natal de Jesus Cristo. Dentro e fora da igreja não faltam objeções quanto á oportunidade e a legitimidade desta celebração. Dentro da igreja os que são de uma linha, digamos, “neopuritana” querem fazer-nos crer que coisa alguma há na Bíblia que nos autorize a nossa reunião como igreja para a celebração do nascimento de Jesus Cristo segundo a carne. Há também outra geração de cristãos, se bem intencionados ou não impossível determinar, que também apenas enxergam a identificação da igreja com uma prática mundana e secularista para fazer incrementar as vendas neste período, e por isso mesmo, uma festa diabólica. Nas trincheiras do mundo pluralista e secularizado há quem questione a legitimidade de os cristãos poderem celebrar com tanta ênfase esta festa, que para eles, não passa de um mito ou de uma fábula sem sentido. Nos dois casos estamos conscientes de que há algo de verdadeiro nessas afirmações. De fato, não há uma clara e nem uma sutil ordenança bíblica para que celebremos esta festa. Também é verdade que há muito tempo o mercado pegou carona nesta festa e com sua cultura secularizante introduziu elementos alienígenas à festa, o Papai Noel é um deles. É verdade também que Jesus Cristo já não é uma unanimidade em nossos tempos, os dias da cristandade já vão longe. Todavia, celebrar o Natal nada mais é do fazer um culto em Ação de Graças pelo fato de que Deus tendo amado o mundo de tal maneira enviou-nos o seu Filho amado para ser o nosso redentor. Regozijar-nos nestes dias significa expressar todo o nosso contentamento com esta maravilhosa prova de amor que o Pai nos deu. E onde entra o Advento nisso tudo? O Advento possui duas funções importantes para o ministério da Igreja. A primeira e muito fundamental é a função catequético-doutrinária, isto é, assegurar aos cristãos a solidez dos fatos bíblicos como históricos previstos e prometidos no Antigo Testamento e plenamente realizados no Novo, na plenitude dos tempos, com o nascimento de Jesus em Belém de Judá. A segunda e não menos importante é a Kerigmática ou evangelística. O Advento é uma oportunidade para contar à história que fundamenta a nossa fé e dar as razões de nossa esperança. É uma oportunidade riquíssima para comparar o que cremos e celebramos com o que o mundo caricatamente faz. Também é um tempo para confrontar esta cultura consumista e superficial com a generosidade de Deus que optou em compartilhar e doar generosamente o seu mais precioso bem e os essenciais da vida e seu sentido último. Nunca o tempo do Advento parece ser tão necessário como em nossos dias. O mundo anda temeroso, já não é um lugar tão seguro como pensávamos. O terror e os rumores de guerras, conflitos e animosidades ditam os rumos de economias, políticas e vidas pessoais ao redor do planeta. O mundo clama por tempos de paz. A tolerância e o politicamente correto parecem não conseguir estabelecer harmonia e concórdia entre os homens e as nações. O que o mundo precisa mesmo é reconhecer, acolher e celebrar o Príncipe da Paz, ouvir e entender o Evangelho da Paz, desejar e desfrutar a ‘Shalom’ de Deus que só o Messias Jesus pode dar. Beirute, Damasco, Bruxelas, Paris, Mariana, não importa de onde venham os tempos de terror e sofrimento, se dá sandice de um grupo de religiosos fanáticos, se de uma milícia formada por jovens secularizados e niilistas europeus ou se dá ganância e negligência das grandes corporações financeiras. Seja qual for à origem da dor o remédio será sempre o mesmo, Jesus nascer em nossos corações e neles reinar soberanamente para sempre. O Advento é um tempo para isso, exatamente para isso, para despertar, mobilizar, conscientizar aos homens de que a paz é possível, de que as armas podem ser transformadas em arado e em instrumentos de vida e de bênção. Que a paz e a prosperidade das nações não são uma utopia, mas uma pessoa, Jesus Cristo a quem aguardamos e por quem ansiamos para esteja muito perto o dia de sua chegada entre nós.

Rev. Luiz Fernando Dos Santos 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 14 de novembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
15 DE NOVEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Sr. Armando Rocha (Problemas de saúde - Pai da Cristina). Ricardo Samogin (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

20.11, ás 16H, Chá da 3ª Idade.
21.11, 19:30h Culto em inglês
27.11, 19:30h - Cine Missão
28.11, ás 19:45, Casamento Alexandre e Karen.
29.11, Data Limite Para Entrega dos Livros das Sociedades.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI
16/11- Mariana G. Brandão
18/11- Michael Fracarolli
21/11- Nadir R. P. Franco
Tales B. de Souza

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Olhos fixos em Jesus
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb 12.2).

O título desta pastoral é uma solene advertência das Sagradas Escrituras para cada cristão em particular, mas também para a totalidade da igreja. No que tange a vida pessoal de um cristão o que não lhe falta é a ocasião para retirar os olhos de Jesus. São as preocupações normais do dia a dia, as solicitações da vida e sua frenética correria, os muitos improvisos e infortúnios que não raras vezes nos tiram o equilíbrio. Há também a cultura do entretenimento que nos pressiona a todo instante para que desviemos o nosso olhar da realidade e das questões mais essenciais de nossa existência com o discurso de que relaxar e soltar as rédeas, descansar a mente, dar um tempo é a única saída para suportar essa vertiginosa época em que vivemos. Dentro deste contexto temos ainda as redes sociais que solicitam a nossa resposta imediata ao menor toque de que uma mensagem do ‘wathsapp’ traz as últimas notícias, por exemplo. A Igreja também pode facilmente desviar o seu olhar de Jesus. Basta que as Escrituras percam milímetros de sua posição no centro da vida da comunidade de fé para que nossos olhos se desviem quilômetros de distância de Jesus. Isso acontece quando a exposição das Escrituras são substituídas por pregações de auto ajuda, dramatizações, apresentações musicais, jograis, testemunhos, filmes, palestras inteligentes para se resolver dramas e questões do cotidiano e etc. Quando em uma igreja a programação de atividades “extra púlpito”  são mais privilegiadas, tais como chás para as mulheres, campanhas de milagres e busca de bênçãos e curas,  almoços e jantares temáticos para fomentar a comunhão e etc. não demora muito e nossos olhos já não estão mirados em Jesus. Uma igreja perde Jesus de vista quando o culto é pensado para agradar os de fora, atrair os incrédulos, afagar os egos, contentar a plateia e não se dirige exclusivamente a exaltação da glória de Deus e a proclamação das excelências de Cristo. Neste culto que põe o homem e a suas demandas no centro de suas preocupações Jesus não passa de uma reminiscência bíblica, de um coadjuvante, de uma expressão religiosa com a qual pomos fim ás nossas orações, quando elas existem. Mas, há um lugar comum onde o cristão individualmente e uma igreja perdem Jesus de vista, este lugar é a inexistência de vida de oração fervorosa, disciplinada e apaixonada. Quando um cristão deixa de orar em particular, deixa de cultivar um tempo em seu ‘quarto secreto’, não investe numa relação a sós e pessoal com o Pai, o Senhor Jesus vai deixando de ser necessário, relevante, essencial e presente em sua vida. Sem a oração nenhuma bênção pode ser acessada. Sem oração nenhuma graça pode ser apossada com proveito pelo cristão. Pois, todas as bênçãos prometidas e todas as graças disponíveis nos vem por Cristo, sem Ele, o Pai não nos atende, não consente em dar-nos o que necessitamos. Sem oração em nome e nos mérito de Cristo o acesso a Deus o Pai nos é tanto impossível quanto nosso esforço ou desejo de alguma coisa d’Ele inútil para nós.  Também uma igreja quando negligencia os seus deveres coorporativos para com a oração tem a sua vida de comunhão, serviço e testemunho bastante prejudicada. Uma igreja que não ora perde poder espiritual para o combate com as potestades que escravizam este mundo caído, vive desorientada e perdida confundindo evangelização com proselitismo, amor e comunhão com sociabilidade, serviço com cargos e por aí vai. Quando uma igreja vive centrada na oração Jesus como cabeça e Senhor doa-lhe o Espírito sem medida para que haja poder no púlpito, graça no serviço, autenticidade no testemunho, amor recíproco entre os irmãos e amor sacrificial pelos perdidos e alienados de Cristo. Faz toda a diferença do mundo ter os olhos em Jesus ou não. Os evangelhos narram dois episódios com o apóstolo Pedro. No primeiro deles, durante uma tempestade, Jesus caminha sobre as águas ao encontro dos discípulos temerosos em meio ao mar encapelado e das rajadas de vento e Pedro pede para ir ao encontro do Mestre. Jesus consente no pedido e Pedro começa a caminhar sobre as águas como Jesus, mas, quando Pedro desvia por um átimo de segundo os olhos de Jesus e se deixa impressionar pela força do vendaval imediatamente começa a afundar (Mt 14. 22-33). Em outro episódio, Pedro acabara de negar seu amigo e Senhor, o galo canta fazendo recordar amargurado a profecia cumprida de sua covardia, todavia, quando seus olhos cruzam com os de Jesus o remorso doloroso cede seu lugar para um coração arrependido, envergonhado e quebrantado, pronto para o perdão e a restauração (Lc 22. 61-62). Jamais tiremos nossos olhos de Jesus e a sua luz nunca nos abandonará.

Reverendo Luiz Fernando
 é Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 31 de outubro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
01 DE NOVEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Sr. Armando Rocha (Problemas de saúde - Pai da Cristina).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

SEMANA DE ORAÇÃO:
TER. Rev Luiz Fernando; QUA. SAF; QUI. Eliseu.

06,07 de Novembro 2015
Reunião do Presbitério de Campinas


ANIVERSARIANTE IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

01.11 Isolete Soares
03.11 Elizabeth Manoel
Antônio E. Bauduco
Daniel & Sílvia Cestari
06.11 José S. Franco

 Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Todos os Santos
“Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade” (2 Ts 2.13).

A Igreja católica Romana comemora em seu calendário litúrgico no dia de hoje a festa de todos os santos. Esta é uma data interessante para a Igreja Reformada. Martinho Lutero aproveitou o Ofício de Vésperas desta festa para afixar as suas noventa e cinco teses, seguro evidentemente, que no dia seguinte haveria grande afluxo de pessoas para a missa e assim seu manifesto teria grande publicidade. Todavia, é sempre uma oportunidade, também para nós cristãos evangélicos do século 21, aproveitar a data para aprofundarmos a nossa distinção em relação aos católicos. Hoje, evidentemente, sem qualquer tipo de ataque ou preconceito, apenas para que nós mesmos tenhamos muito claro em nossa mente quais os nossos distintivos teológicos. Para os católicos romanos a proclamação oficial da santidade de um de seus membros tem um longo, burocrático e oneroso caminho a percorrer. Muitas provas e contra provas precisam ser levantadas num processo muito rigoroso. Testemunhos são colhidos, se o santo ou santa em causa escreveu ou ensinou alguma doutrina, seus escritos são submetidos à rigorosa investigação para ver se nenhuma distorção ou heresia é encontrada. No caso de milagres de curas depois de decorrido um tempo, peritos nas mais variadas áreas das ciências médicas são consultados para se constatar se ali há uma suspensão da ordem natural e uma intervenção sobrenatural. Claro que os cientistas apenas tentam provar que não há explicação científica possível para o fenômeno. A constatação de milagre cabe á autoridade religiosa. Depois deste processo, o homem e a mulher tendo sido aprovados em suas vidas como aqueles que viveram em alto grau de virtudes em fim são declarados santos e colocados para os católicos como exemplos de piedade, vida santa e na função de intercessores. Para nós cristãos evangélicos o caminho é bem mais curto e todo o processo se dá ainda quando estamos vivos, porém não sem sacrifícios e exigência muitas provas que são os frutos. São declarados santos todos quantos receberam a Cristo como seu Senhor e único e suficiente Salvador pessoal. São santos todos quantos agora alcançados pela maravilhosa graça do evangelho viram os seus pecados perdoados na cruz e receberam a justiça de Cristo em suas almas e com ela a adoção de filhos e o espírito de santificação. São santos porque receberam luz, graça, entendimento e forças espirituais para lutarem dia e noite contra o pecado ainda residual em suas almas, lutar contra as tentações do mundo e os ataques do maligno (Ef 6.11). São santos porque receberam a Palavra de Deus em seus corações e agora buscam com o auxílio do Espírito Santo modelar a sua prática, a sua ética e o seu estilo de vida pelo altíssimo padrão das Escrituras. Mas, descobriram que não são santos para si mesmos, antes, chamados com santa vocação, isto é, separados para o serviço exclusivo de Deus. Para tanto, não precisamos nos alistar em um mosteiro ou convento. Não precisamos fazer votos especiais de pobreza, castidade e obediência e nem mesmo abrir mão de qualquer bem desta vida, apenas saber usá-lo como administradores, como mordomos de Deus na criação. Pelo contrário, nosso chamado a santidade supõe o mundo e as suas vicissitudes (Jo 17. 15-18). Por isso nos casamos, temos filhos, trabalhamos em qualquer ramo de atividade lícita e honesta, nos fazemos presentes na arte, na cultura, na política e claro, no ministério eclesial e em missões. Nosso chamado a santidade desconhece a separação entre secular e sagrado, entre religioso e profano. A terra pertence ao Senhor e tudo o que ela encerra (Sl 24.1; 1Co 10.26). Tudo o que fazemos quer comamos, quer bebamos, ou qualquer outra coisa, nós o fazemos para o Senhor (1Co 10.31). Também não ignoramos que a nossa santificação implica nos tornarmos exemplos de virtude e modelo para os nossos irmãos e para com os de fora da igreja (1Pe 5.3; 1Ts 1.7; 1Tm 4.12; Cl 4.5). Na Igreja católica, os santos quando chegam “às honras do altar” são proclamados intercessores porque agora são íntimos de Jesus. Nossa condição de santos também nos dá esta capacidade, mas não depois de mortos, mas aqui e agora. Somos instados a erguer nossas mãos sem animosidade e em santidade intercedendo por toda classe de homens e em todas as circunstâncias e o fazemos exatamente por nossa amizade e intimidade com Jesus desde agora. Tanto é verdade que ele mesmo nos deu a liberdade de usar o nome dele para pedir qualquer coisa ao Pai, um milagre inclusive (1Tm 2.8; Jo 14.13-14; Jo 16.23,26). Os evangélicos são todos santos? Infelizmente não! O que só prova que nunca receberam nem viveram de fato o Evangelho. A Palavra de ordem para os cristãos é: Santos hoje, santos agora, santos já, para sermos santos para sempre.

Rev. Luiz Fernando Dos Santos 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 26 de setembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
27 DE SETEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Sr. Armando Rocha (Problemas de saúde - Pai da Cristina).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

03/10 das 09:30 ás 13:00Ação Missional no Istor Luppi.
03/10 – Reunião de Círculo da Federação de SAF´S.
06-08/10 Semana de Oração
Ter. Luiz B. – Qua. SAF – Qui. João Lucas
 10 a 12/10 Retiro Missionário

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

27/09- Maria do R.M. Rocha
28/09- Telma H. Pereira
29/09- Jonathan e Carol Beghini
01/10- Sillas B. Nogueira – Gabriele B. Giraldi
03/10- Nilda R.P.Soares

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ao que está sentado no Trono
“E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.10).

O culto divino, para nós, cristãos evangélicos, é a fonte e o ápice da vida cristã. Na verdade, o culto que prestamos a Deus é exatamente o ponto desde o qual nós entendemos a vida e a história. Todas as coisas são compreendidas por nós dentro do esquema Criação-Queda-Providência-Redenção. Isto quer dizer que nós cultuamos um Deus soberano que tem o absoluto controle sobre todas as coisas e todas as causas. Que da Criação por Ele realizada, à Queda, isto é, a entrada do pecado e da morte no mundo, por Ele permitida em seus decretos secretos, aos meios pelos quais ela administra a sua Graça, geral e especial, para o sustento do universo inteiro, até chegar à Redenção dos eleitos e a criação dos novos céus e nova terra, tudo está sob o invencível e indefectível governo de Deus.  Esta compreensão da história sendo governada por Deus e da recapitulação de todas as coisas em Cristo não nos isenta de nossa responsabilidade moral e nem de nossa ativa participação na história. Antes, pelo contrário, porque participamos da vida em Deus pelo batismo, participamos também de sua atividade no mundo refletindo o seu caráter santo, justo e amoroso. Logo, a reta celebração dos louvores de Deus e de seus grandes feitos nos compromete a viver como quem o tem assentado no trono presidindo e governando todas as coisas e sob quem estamos a serviço. Cultuá-lo significa proclamar o seu Reinado no mundo e a reivindicação que Ele faz de todas as coisas para o seu Reino de justiça, paz, vida e amor. Assim, onde houver violência, corrupção, injustiça, fome, guerra, morte eaviltamento da dignidade da pessoa humana em sua imagem como semelhança com Deus, ali mesmo os súditos do que está sentado no Trono, são enviados em nome do seu Rei, para combater e transformar estas realidades a partir da visão que recebem das coisas vistas quando os céus estão abertos no culto solene. Evidentemente que não estou falando de uma experiência mística, pelo menos não naquele sentido fantasioso do termo. Os céus são abertos para nós quando as Escrituras são expostas diante de nós. Temos a visão do Trono e d’Aquele que nele se assenta quando a Palavra de Deus, única regra de fé e vida, quando a Bíblia, a única norma não normalizada por outra, é pregada ao nosso entendimento e ao nosso coração: “para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2), pois assim sabemos que: “Lei é santa, e o Mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). É exatamente aqui que nos submetemos ao Reinado de Deus em Cristo. É exatamente assim que conhecemos qual a sua vontade sobre a criação e o destino último do homem. É assim que descobrimos que enquanto a história caminha para o seu cumprimento final na consumação e radical transformação de todas as coisas, desde já somos convocados á iluminar esses dias, o nosso mundo, a nossa cultura, a nossa sociedade pelo esplendor da verdade que emana de Cristo, de seu Evangelho, de sua lei Moral, de seus benefícios alcançados pela vitória da Cruz. Não fosse o culto, o cristianismo não seria mais que mais uma filosofia ou moralidade dentre tantas outras. Não fosse o culto, a visão que Ele nos proporciona do que está no Trono, nossa compreensão da realidade seria de um existencialismo romântico, porém vazio e sem sentido como tudo o mais que não tem Deus. Não fosse a contemplação das últimas coisas antecipadas na liturgia de cada culto, a vitória de Cristo e de seu povo, nossos esforços nesta vida e toda a nossa história seria como a sorte de Sízifo, personagem da mitologia grega que é condenado a uma tarefa de grande esforço, mas absolutamente sem sentido no final das contas.  Aprenda a dar sentido e coerência para a sua vida e história, aceite este gracioso convite: “Vinde, cantemos ao Senhor com júbilo...” (Sl 95.1), porque “Reina o Senhor. Regozije-se a terra...” (Sl 97.1).
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

26/09 ás 16Hs – Reunião do Conselho da IPCI
03/10 das 09:30 ás 13:00 – Ação Missional no Istor Luppi.
03/10 – Reunião de Círculo da Federação de SAF´S.
06-08/10 Semana de Oração
Ter. Luiz B. – Qua. SAF – Qui. João Lucas

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

22/09 – Rosemary Pereira
            Josias & Maria Novaes
23/09 – Cristiane B .Soares
            Jorge Fray e Luíza
26/09 – Helena U. Tellini

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

O Culto da Palavra
“Venham sobre mim também as tuas misericórdias, ó Senhor, e a tua salvação segundo a tua palavra” (Sl 119.41).

O ponto mais alto de uma reunião de adoração em uma igreja genuinamente evangélica é a pregação da Palavra. Podemos afirmar com toda a convicção possível que um culto evangélico é um culto da Palavra. Infelizmente os nossos dias parecem desmentir esta afirmação. Infelizmente parece que algumas profecias dos apóstolos se cumpriram entre nós: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências” (2 Tm 4.3); “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências” ( 2 Pe 3.3). E, o resultado inevitável de quando a pura Palavra de Deus não é nem desejada e nem pregada, é que o culto se torna um palco para todo tipo de excentricidades. Há mesmo até pessoas bem intencionadas que desejando um culto mais palatável, concedem a maior parte do tempo disponível para corais, solistas, grupos de louvores, danças, coreografias, filminhos motivacionais e etc. O tempo restante fica por conta de uma leitura e de uma exposição breve, sem profundidade e controlada exatamente pela expectativa do que veio antes, entreter os expectadores. Nos casos mais graves, tudo o que há na reunião de oração são testemunhos, expulsão de demônios, maus espíritos e infindáveis testemunhos de curas, milagres e vitórias, sobremaneira na vida financeira. Infelizmente a saturação destas coisas na grande mídia provoca pelo menos duas reações difíceis de aceitar. Na primeira delas muitos cristãos sérios e não poucos líderes sentem-se tentados porque veem o crescimento destas tais comunidades, ou pelo menos, o aparente sucesso destes ‘impérios’ ministeriais e os invejam e imitam. A segunda reação é aquela que leva ‘os de fora’ a  nos igualar a todos. Por isso, muitos têm resistência em fazer-nos uma visita, outros têm até medo de serem submetidos a qualquer um desses excêntricos expedientes citados até aqui. Todavia, num culto genuinamente evangélico e umbilicalmente ligado à tradição Reformada, a leitura e a exposição da Palavra têm a primazia, como diz o pastor e teólogo alemão Dietrich Bonhoenffer: “Nosso louvor e orações precisam estar de acordo com as Escrituras, e, acima de tudo, a Palavra pregada tem de servir ao propósito de agradar a Deus, porque o sermão é o aspecto mais importante da adoração, visto que por intermédio dele o Criador do universo fala a seres insignificantes”.  Em nosso culto a Palavra de Deus recebe tanta ênfase porque entendemos que onde ela não é pregada a verdade não pode prevalecer. Onde a palavra não é exposta Cristo não pode prevalecer e fora de Cristo nada existe senão ídolos. Onde a palavra de Deus não é pregada com fidelidade, integridade e corretamente pelo ministro, não há poder sobrenatural que de fato venha da parte de Deus. Tudo o que há são ilusões e sugestões vindas da carne ou do maligno. Somente a palavra de Deus produz fé (Rm 10.17), santificação (Jo 17.17) e comunhão real com Deus (Jo 8.31; Jo 15.7). Uma boa leitura para descobrirmos quais os efeitos nefastos de uma religião, de um culto intentado a ser prestado a Deus, mas que rejeita ou negligencia a escuta atenta da palavra de Deus é o livro de Amós. Este profeta menor aponta com o seu dedo em riste os grassos pecados de Israel num tempo de muito fervor religioso. Os santuários e o templo estavam abarrotados de pessoas. Muitas peregrinações a lugares sagrados. Muitos ritos e cerimônias. Contudo os pregadores eram proibidos de falar. Os profetas não podiam entregar a mensagem (Am 5.10). O que aconteceu com este povo dado a milagres e cerimônias, mas que não ouvia a Palavra? Imoralidade sexual degradante (Am 2.7); Juízes corruptos (Am 2.6-7; 5.12); Opressão (Am 3.9; 4.1; 8.4-6; 5.11-12); Exploração do pobre (Am 5.11-12); Insensibilidade para com os sofredores ( Am 6.6); Não suportavam a verdade (Am 5.10). Estamos em grande perigo quando qualquer outra coisa ocupa o lugar mais alto, a posição mais elevada ou é mais desejada que a Palavra de Deus lida e exposta em nossas assembleias litúrgicas. Ouçamos o gentil convite de Amós: “Buscai o Senhor e viverei” (Am 5.6). Busquemos o Senhor em sua Palavra quando a igreja estiver reunida, pois é aí que o Espírito fala (Ap 2.29).
Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira.

sábado, 12 de setembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
13 DE SETEMBRO DE 2015.

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

18/09 – Chá 3ª Idade ás 15hs na IPCI.
19/09 ás 16hs – Reunião do Conselho.
19/09 ás 19:30 – Culto em Inglês na IPCI.
25/09, ás 19:30 – Filme “O Peregrino” Cine Missão.
03/10 das 09:30 ás 13:00 – Ação Missional no Istor Luppi.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

09.09 – Elda B. Oliveira – Olga Búbola  - Daniele C. Fazoli
10.09 – Claudio Marcos & Jane
11.09 – Alícia B. Sartorelli
14.09 –William Ap. Bueno
15.09 – Célio Altafini – Jadir Canavezi
16.09 – Sílvia H. Cestari
17.09 – Benedita & Aparecido Bueno  - Kleber & Rose Brusasco

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Um encontro com Deus
“Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel” (Hb 12.22-24).

Uma das coisas que mais ouvimos quando uma pessoa nos visita aos domingos é: “Nossa, como o culto de vocês é diferente. Diferente do que eu esperava. Diferente de tudo que já vi”. Confesso que não poucas vezes não sei bem o querem dizer com estas coisas. Mas, uma coisa eu sei, quando nos reunimos como igreja o que mais desejamos é fazer um encontro com Deus. Não é uma questão trivial pela qual nos reunimos, é antes um encontro de pecadores e um Deus santo, entre um Rei magnífico e seus súditos. Adoração para nós cristãos reformados não é um tempo para “relaxar” com Jesus, participando de um grande e animado evento social que visa a atender as nossas carências, como se fôssemos consumidores. Em lugar disso, é o momento em que o infinito e o todo-santo Deus do universo condescende conosco em um encontro na graça e no poder do Espírito Santo através dos meios de graça. Por isso, de nossa parte, não se trata do que nós desejamos fazer, não se trata de nós, a nossa adoração não pode ser conduzida pela cultura, pela moda, pelas tendências do mercado do entretenimento que facilmente tem se misturado e confundido com o mercado religioso. Nossa adoração só pode ser conduzida e inspirada pelas Escrituras e a postura ideal de nossa parte neste encontro é a reverência: “Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor” (Hb 12.28). Este encontro significa também ruptura com o mundo, ruptura moral e espiritual, se não de outra sorte o que fazemos quando nos reunimos outra coisa não é que um “Culto de si mesmo e de falsa humildade” (Cl 2.23 b), isto é, um culto para nós mesmos, onde somos o centro das atenções e tudo é feito pensado em nós. Um culto é um encontro com Deus quando ele é saturado das Escrituras. Onde a Palavra de Deus convoca para a adoração e ela mesma é o que temos a dizer a Deus e sobre Ele. Onde as orações que elevamos aos céus são substanciadas pala Palavra que lemos e recitamos, mas porque também as encerramos invocando o nome do Verbo no final de cada súplica. Há encontro onde esta mesma Palavra denúncia o pecado alojado em nosso coração, ordena que o confessemos e o abandonemos e nos anuncia a certeza do perdão em Cristo. Nosso culto é um encontro com Deus quando o que cantamos ou é a Palavra mesma de Deus ou os nossos cânticos são claramente nela inspirados. Este encontro se torna mais real quando do púlpito o ministro anuncia de maneira solene: “Assim fala o Senhor” e a Palavra é proclamada e depois exposta. Nesse momento, como nas assembleias do Antigo Testamento, como Jesus no Novo às multidões e aos seus discípulos, renovamos solenemente a Aliança e somos introduzidos nos mistérios do Reino dos Céus. Nosso encontro fica mais íntimo á medida que o tempo passa e quando a Palavra se torna visível no sacramento da Ceia, agora nossos olhos vêm o Senhor sob o véu do sacramento. Nossas mãos apalpam o verbo da vida (1Jo 1.1) e nossa boca experimenta a doçura do céu tipificados nos alimentos “eucaristizados”. Por que enfatizamos que o nosso culto é essencialmente um encontro pessoal e comunitário com Deus? Porque é exatamente este encontro o único capaz de devolver sanidade à nossa mente, serenidade a nossa alma, descanso ao nosso coração, equilíbrio às nossas emoções e aos nossos afetos, e refazimento de nossas forças físicas. Por isso o nosso culto deve ser diferente de tudo o que há no mundo, diferente de tudo o que há na religião, na cultura e etc. Porque necessitamos elevar o nosso coração para além de nós mesmos, precisamos de um evento que seja maior que a nossa existência, precisamos de um encontro que transcenda a nossa experiência cotidiana. E Deus sabendo disso, providenciou o culto, prescreveu o “rito”, ordenou os elementos, e ungiu o sacerdote para nos conduzir e servir neste encontro, o Senhor Jesus Cristo, a quem seguimos, em quem habita a plenitude da divindade, o templo onde Deus habita, Palavra de quem a vida eterna nos é comunicada. Nosso culto é diferente não exatamente pelo que fazemos, mas por quem nele encontramos. 
Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

Foto para Álbum da Família IPCI – Se você ainda não tirou sua foto, procure o Sem. Hélber.
18/09 – Chá 3ª Idade ás 15hs na IPCI
 25/09 – Filme Cine Missão
 04/10 das 09:30 ás 13:00 – Ação Missional no Istor Luppi

MENSAGEM PASTORAL

Ícone Trinitatis
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Co 13.13).

Um dos títulos mais belos para um livro que já li é: A Santíssima Trindade é a melhor comunidade, escrito pelo ex-frade franciscano Leonardo Boff. Conquanto se possa discordar ou desconfiar de algumas afirmações contidas ali, eu mesmo gostaria muito de ter escrito algo com este título. De fato, se a igreja deve refletir em sua missão e em sua natureza o caráter deste Deus Triúno é porque Ele mesmo é o melhor modelo de vida comunitária e de relações marcadas pelo amor, pela comunhão, pela unidade perfeitíssima na diversidade e pela solidariedade na missão. Então, não há mesmo melhor comunidade do que a Santíssima Trindade e a Igreja visível e em missão no mundo deve ser seu ícone, isto é, a sua imagem. Daqui, se conclui que se alguém quer saber como Deus é e com o que Ele se parece, como são as suas feições, de alguma maneira misteriosa, porém real. Por uma visão embaçada, contudo, verdadeira, deverá olhar para a comunidade dos discípulos, para a igreja estabelecida sobre a terra que está em estado permanente de missões participando ativamente na Missão de Deus no mundo. Uma igreja trinitária é, antes do mais, uma comunhão de pessoas do que uma instituição. É uma comunidade profundamente relacional e toda a sua atividade deriva desta realidade. Assim como na Trindade onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo vivem numa eterna e fecunda relação de amor e comunhão, a igreja deve reproduzir em seu seio esta vida. A vida da comunidade proclama o Evangelho ao mundo em forma de testemunho e sinal de contradição. Em nossa cultura e sociedade marcadas pelo egoísmo, pela brutalidade, pela desagregação e por relações utilitaristas, descartáveis e excludentes, a igreja é convocada a viver na contramão destas coisas. Olhando para o mistério da Trindade a igreja aprende as lições de uma relação vivida no amor que se abre e se entrega totalmente ao outro, no amor que é serviço em promoção da vida e participação e inclusão plena de todas as pessoas na missão. Todos são igualmente importantes, ninguém nunca é excluído de coisa alguma, tudo nesta relação fica subordinado ao amor que se deve manifestar um ao outro.  Olhando para a Trindade aprendemos que há o primado do ser, da pessoa em si mesma sobre todas as outras realidades. A pessoa do Pai é a realidade mais importante para o Filho. A pessoa do Filho é a causa de toda alegria e prazer do Pai. Pai e Filho desejam a presença do Espírito e este por sua vez preocupa-se com a glória de ambos. Numa comunidade que espelha a Trindade a pessoa deve preceder a organização, a instituição e os cargos e ofícios. A realidade existencial do outro é o bem maior da comunidade e a sua razão de ser em missão. O irmão deve ser acolhido, amado, valorizado, defendido em sua dignidade, protegido em suas carências e fraquezas e nunca se ver exposto ou aviltado por causa de suas imperfeições e mazelas. Na Trindade bendita, as pessoas recebem honra e glórias recíprocas. Na Igreja a verdade não pode ser outra, devemos zelar pela honra e pelo bom nome de nossos irmãos. Devemos nos rivalizar em honra-nos uns aos outros e não em sobrepujarmo-nos uns aos outros em títulos e honrarias meramente humanos. Olhando para a Trindade aprendemos o valor do diálogo profundo e contínuo. Pai, Filho e Espírito Santo vivem em estado eterno de Concílio, de abertura, de escuta, de acolhida. Em uma igreja imagem da Trindade não há lugar para pequenos ditadores, lideranças despóticas, prevalência da vontade calcada em quaisquer formas de poderes, quer econômicos, sociais, culturais, ou o peso da tradição de uma família ou algo do gênero. Assim como na Trindade, todos devem ser ouvidos. Todos tem o privilégio-dever de falar, de propor, de participar das decisões e depois de assumi-las como suas. Na Trindade não há vencidos e vencedores. Na trindade não há quem vença pelo “soco na mesa” ou por falar mais alto. O diálogo trinitário é construído com base na lealdade, no amor, na interdependência e na verdade. A igreja não pode desejar nada diferente para fazer a diferença no mundo. Por último, sem esgotar a riqueza do assunto por falta de espaço aqui, na Trindade tudo é feito com a mais perfeita solidariedade. A Missão de um é a Missão de todos. Não obstante cada um tenha tarefas muito específicas, todas as três pessoas da Trindade estão comprometidas na Missão de cada um. A igreja tem o dever de reproduzir em sua atividade o mesmo. Somos todos igualmente convocados, equipados e enviados, sem exceção. Embora cada qual seja destinado a realizar uma função, nossos ministérios são inextrincavelmente interdependentes. O Êxito de um é o êxito de todos. A dificuldade de um é um desafio para todos. Que a Trindade seja o nosso modelo. Que a nossa igreja seja uma imagem da Trindade.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
 É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira