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sábado, 21 de fevereiro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
22 DE FEVEREIRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

 Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna e família (luto); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; Luiz Carlos Borges (saúde); Marcos R. Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles F. Zanqueta (saúde); João P. de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Elizette B. (recuperação cirurgia); Kátia G. (recuperação cirurgia); Lucas Tenório (saúde); Vilson Soares (cirurgia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI 

A partir de hoje (22/02) nosso culto volta a seu horário normal às 19h, devido ao fim do horário de verão.

22.02 Término Retiro dos Oficiais.
22.02 Plenária da UPA após a EBD.
23.02 às 19h30 Reunião com Equipe de Mídias.
24.02 às 19h30 Reunião do Cons. de Ação Social.
26.02 às 20h Reunião com Professores da EBD.
27.02 às 19h30 "Cine Missão" com o filme      “Paulo de Tarso”.

28.02 às 17h Reunião do Conselho.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

23. Éder Baptista Pereira;
Jadir Canavezi & Assunção Maria;
24. Matheus Cardoso Balduco;
Miriam de Almeida Silva;
25. Flávia de Oliveira Pereira;
26. Benvindo Rodrigues Pereira; Dílson Rodrigues Pereira; Vilson Soares;
28. Daiana Cristina Silva Preti.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Meditação Cristã
 “Meu coração ardia-me no peito e, enquanto eu meditava, o fogo aumentava” (Sl 39. 3).

É crescente o interesse pela meditação na sociedade ocidental. Não poucos centros de meditação tem se espalhado pelo Brasil. Muitas empresas, inclusive, pensando no bem estar de seus funcionários e, claro, em sua produtividade, já oferecem espaços e momentos ao longo do dia para uma pausa para a meditação. É inegável aqui a influência oriental do budismo e do hinduísmo e religiões e filosofias afins. Também o cristianismo tem produzido nos últimos tempos seus mestres da meditação: John Main, Anselm Grum, Thomas Merthon e etc. No ramo protestante temos muitos movimentos de espiritualidade que incentivam e cultivam a meditação, como Osmar Ludovico, Dallas Willard, Ricardo Barbosa e o Renovaré, para citar apenas estes. Mas, ainda existe muita desconfiança por parte de muitos líderes e de muitos crentes quanto á validade desta prática para o cristão. Verdadeiramente nem tudo o que está no mercado e nem tudo que vem sendo oferecido por aí possui qualquer valor ou progresso real para a alma crente e salva em Cristo. Muito do que anda sendo dito em nome da meditação ou são exercícios fundados em psicologia e psicanálise ‘Jugniana’ ou esbarra no misticismo não bíblico. Mas, a meditação sempre ocupou um lugar central e de importância na experiência cristã, na intimidade e comunhão com Deus, no amadurecimento do caráter, no crescimento da certeza e da segurança da salvação e no exercício do autodomínio. Não há nada de mágico ou misterioso na meditação genuinamente cristã. A meditação é um ato natural do intelecto, uma busca consciente do espírito humano por coisas espirituais. É o deter-se sobre um aspecto da relação ou do conhecimento de Deus e deixar-se absorver mentalmente pela questão. A meditação deve preparar a oração e deve ser consequência natural e inevitável do estudo. Mas, ela não é nem uma coisa nem outra. A meditação não tem o escopo primário do diálogo e do relacionamento como é a oração e não possui o método científico e sistematizado do estudo e da pesquisa. É algo parecido com o ruminar, com o repetir e visitar várias e repetidas vezes uma mesma verdade ou questão. É um tempo de absorção que deve envolver este ato natural da razão, mas que vai aquecendo o coração, iluminando a mente e a alma até chegar ao maravilhamento que leva à contemplação. Os pais do deserto e os pais da Igreja atingiram grandes experiências e chegaram a grandes conclusões, para si mesmos como para aqueles a quem serviam como pastores e mestres porque cultivavam a prática da meditação. O labor exegético de Lutero e Calvino são exemplos não só de estudo diligente, de pesquisa séria e comprometida com a verdade, mas de maneira especial, fruto bem amadurecido na meditação. Também os mais ilustres puritanos como John Owen, Richard Sibbes, Baxter e Jeremiah Burroughs eram praticantes e incentivadores da meditação diária. Quais os benefícios que um crente pode obter da prática da meditação? Os dois primeiros são mais que óbvios. É o prolongamento dos efeitos da oração e do estudo. É uma maneira segura de se manter por mais tempo latente na mente o que foi dialogado com Deus na oração e o que foi apreendido por meio de diligente estudo. Mas, a meditação ajuda a centrar a vida nos essenciais da fé. É um poderoso auxílio para dar unidade ao intelecto e ao coração e para organizar nossos afetos para com Deus e o próximo. Outro importante benefício é, sem sombra de dúvidas, terapêutico, pois, a meditação nos ajuda a enxergar a realidade da vida com mais clareza, unidade, vislumbrando consequências e nos recordando as promessas do Evangelho para a vida neste mundo e no outro. A meditação nos arranca do pessimismo paralisante e do otimismo inconsequente e nos coloca numa posição esperançosamente realista. A meditação imprime cada vez com mais profundidade e nitidez a segurança da salvação na alma do cristão auxiliando-nos assim, a enfrentar a cruz com bom ânimo, a suportar a perseguição com coragem, a vencer as tentações sem desespero e a esperar pela morte sem temor. A Bíblia oferece exemplos de grandes meditadores: Moisés na solidão do Horebe, Abraão sob o estrelado céu do deserto, Davi  no ermo com os rebanho de Jessé e o homem justo do Salmo 1, Jesus e seus muitos retiros para a solidão e Maria mãe do Salvador, ‘que guardava todas as coisas no seu coração e nelas meditava’ (Lc 2.19), para ficar com estes. Coloque a meditação entre os seus exercícios devocionais e cresça na graça e no conhecimento do Senhor.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos  
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 7 de fevereiro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
08 DE FEVEREIRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

 Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); D. Helena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Ivonete Benaci (luto); Edite e Israel Bologna (saúde); Airton Canivezi (saúde); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde, pai da Talita Brandão); Virgílio Avancini (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; Luiz Carlos (saúde, pai da Carolina Borges); Marcos Roberto Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles Fernando Zanqueta (saúde, sobrinho neto da Rosane); João Paulo de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Elizette B. (recuperação da cirurgia).

AVISO IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI
10.02 às 20h Reunião com Depto. de Missões.
13 a 17.02 Acampamento de Carnaval, inscrições vão até dia 08/02, para as refeições avulsas também, melhores informações com Evandro Pereira, Juliana e Daniele Fazoli 9 9245-5038. 
23.02 às 19h30 Reunião com Equipe de Mídias.
24.02 às 19h30 Reunião do Cons. de Ação Social.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

09. João Pedro Pereira de Souza;
10. Jorge Fray; 
Flávia de Barros Moreno; 
Célio Altafini & Marcília C. Altafini;
13. Marta Melina R. de M. Camargo.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Mundanismo
 “Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” (Jo 17.9).


Uma das grandes tragédias da vida cristã de todos os tempos e mais infelizmente sentida em nossos dias, é a ignorância que os cristãos têm sobre sua real posição em Cristo. Por isso muitos deixam de desfrutar grandes e gloriosas bênçãos que muito os ajudariam a vencer muitas tentações, a suportar as tribulações e a serem consolados nas aflições. Não é a toa que não poucos crentes têm naufragado na fé ou vivem confusos e perplexos a sua condição de Filhos de Deus. Uma verdade imprescindível precisa controlar a mente dos que creem em Cristo, a verdade de que se encontram agora numa outra posição e categoria distinta dos demais homens. Isso não faz do cristão um ser superior ou melhor. Absolutamente não! Mas, a Graça de Cristo nele o fez um homem diferente, essencialmente diferente. Toda a humanidade pode ser classificada apenas em duas categorias essenciais e fundamentais. As outras distinções, embora verdadeiras e úteis para algumas áreas do saber, são finalmente contingenciais! Estas duas categorias são: os que pertencem a Cristo e estão radicados nele e os que pertencem ao mundo e estão enraizados nele. O cristão é uma pessoa separada do mundo. Dele foi separado pela vontade soberana de Deus em Cristo quando recebeu o Evangelho e a ele respondeu pela obediência em fé. Foi separado espiritual e moralmente do mundo, foi-lhe implantado na alma um princípio novo que governa, influencia e controla a sua vontade, as suas escolhas e que esclarece a sua mente e inteligência na perspectiva da glória e da vontade de Deus. Lendo-me alguém com certeza dirá: “aí vem esse cristão colocando-se num compartimento à parte, numa categoria separada”. Respondo: isso é perfeitamente correto. Não desejo ofendê-lo com minha declaração. Não me sinto, em absoluto, ofendido com o seu questionamento. Creio e assevero deliberadamente que não sou do mundo, não me envergonho desta minha condição. Mesmo porque, não fiz coisa alguma para estar onde estou ou para merecê-lo. Mas, uma vez que fui esclarecido desta verdade, não posso viver diferente disso. Mas, não pertencer ao mundo não significa fugir dele. Não significa não frequentar o cinema, o teatro, ouvir música, ler bons livros e etc. Não significa recolher-se em um mosteiro e abraçar a solidão da clausura. Pertencer ao mundo significa uma vida imaginada, sentida, vivida e orientada separadamente de Deus. “Ser do mundo” significa que alguém é governado pela mente, pela perspectiva e pelos procedimentos do mundo. E, as Escrituras ensinam com clareza que este mundo e todos que a ele pertencem são controlados pela perspectiva do maligno que não quer atribuir glória a Deus. E mais, os que pertencem ao mundo estão mortos espiritualmente: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência” (Efésios 2.1-2); e ainda: “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente” (1 Coríntios 2.14). Esta era também a nossa condição antes de virmos a Cristo pela audição do Evangelho e sermos por Ele aceitos, agora, na condição de Filhos de Deus. Nossa vida era condicionada pelos contra valores deste mundo decaído e influenciado pelo mal: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo” (1 João 2.15-16). Nós Cristãos fomos tirados do mundo e agora precisamos tirar o mundo de nós. A meta de nosso discipulado é assemelhar-nos a Cristo Jesus, ter os seus sentimentos em nós, possuir a sua mente, viver a sua obediência ao Pai e realizar com Ele na condição de cooperadores, a obra do Evangelho da Graça e a proclamação do Reino de Deus e a sua justiça. O que define um Cristão perante o mundo é que Ele vive a vida centrada em Cristo para a glória de Deus. O que não glorifica, exalta, magnifica a Deus não é digno de sua condição e posição em Cristo, logo, é mundanismo. “O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2.17).
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
01 DE FEVEREIRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI 

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); D. Helena Tellini (saúde); D. Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Ivonte Benaci (luto); Edite e Israel Bologna (saúde); Airton Canivezi (saúde); Manuel (saúde, tio da Regina); Cláudio Silva (saúde, pai da Talita Brandão); Virgílio Avancini (saúde); Sem. Hélber e família; Kleber Douglas; Thiago Rizzi; Luiz Carlos (saúde, pai da Carolina Borges); Marcos Roberto Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo Sérgio Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles Fernando Zanqueta (saúde, sobrinho neto da Rosane); João Paulo de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Sueli R. Pereira (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

03 a 05.02 às 19h30 Semana de Oração. 
Resp.: Rev. Luiz Fernando, SAF e Pb. Railton, respectivamente. 
03 e 10.02 às 20h30 Reunião com Depto. de Missões.
06 e 07.02 – IRO PCPN.
13 a 17.02 Acampamento de Carnaval, melhores informações com 
Evandro Pereira e Daniele Fazoli.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

01.02. Thalita B. Silva Cavalari;
05. Luís Carlos R. Pereira;
07. Nathan Cardoso Iamarini; 
Franciele Barsottini; Gislaine Heloisa M. Carneiro; Virgílio Avancini & Maria Rita.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

O Amado da minha Alma
“Se alguém não ama o Senhor, seja amaldiçoado. Vem, Senhor!”          
 (1 Co 16.22).

Muitos cristãos, infelizmente, reduzem a sua vida cristã à experiência da salvação e do perdão dos pecados. Claro, este é o maior e mais importante e impressionante evento que pode ocorrer ao homem desgraçadamente pecador. Todavia, isto não é tudo. É o essencial, é o mínimo irredutível, é a experiência central da qual outras tantas decorrem. Mas, a vida cristã tende a ser mais, mais que a salvação, mais que a própria certeza intelectual e a persuasão moral da salvação. Na verdade a vida nova em Cristo deve envolver e empenhar também as emoções, os afetos, o prazer da alma e o deleite do espírito. É uma experiência a que todos os crentes devem buscar, pedir a Deus em oração e desejar com ânsias de amor. Faz parte daquele enchimento do Espírito Santo de que fala Paulo em Efésios 5.18. Não é uma simples recomendação é antes uma ordenança. Quando estamos cheios do Espírito somos levados a experimentar de maneira real a presença de Cristo vivendo em nós, reinando absoluto em nosso coração e vencendo em nós o que resta de nossa pecaminosidade. Quando as nossas emoções estão envolvidas e santificadas e purificadas pelo enchimento do Espírito Santo somos levados a enxergar toda a fealdade, a vileza, a odiosidade do pecado. Passamos a nos entristecer pelo fato de ainda sermos pecadores e por termos deliberadamente pecado contra o nosso amorável e dulcíssimo Senhor. Até que cheguemos a chorar e a nos entristecer por nosso pecado é o Espírito Santo que é entristecido em nós. Pois, a missão principal do Espírito Santo é fazer santas todas as coisas e glorificar a Cristo. Logo, o pecado polui e contamina toda a realidade e desonra a Cristo o que faz com que o Espírito que nos regenerou e habita em nós se entristeça. E não é só. Tendo as nossas afeições tocadas pelo Espírito passamos a considerar a Cristo como o mais precioso para nós, como a realidade mais espetacular, como o maior e mais esplendoroso gozo de nossas almas e é o que ensina Pedro: “Mesmo não o tendo visto, vocês oamam; e apesar de não o verem agora, creem nele e exultam com alegria indizível e gloriosa” (1 Pe 1.8). Todos, carecemos desta experiência como um marco divisório para a nossa vida espiritual. Uma experiência que nunca esqueceremos e faz com que jamais desejemos o estágio anterior em nossa vida espiritual, assim como nos faz ansiar todos os dias a vida no Reino dos Céus onde ela será permanente e sempre mais intensa. Quando este prazer inenarrável do amor a Cristo marca as nossas almas e quando nos vemos ‘perdidamente apaixonados’ por Ele algumas atitudes de nossa parte são inevitáveis. A primeira delas é a obediência aos mandamentos: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele" (Jo 14.21). Todo aquele que ama verdadeiramente a Cristo haverá de se esforçar e de amar a sua Palavra colocando-a em prática em dócil obediência. A segunda é o amor aos santos: “Quanto aos fiéis que há na terra, eles é que são os notáveis em quem está todo o meu prazer” (Sl 16.3). Um cristão dá-nos o direito de que duvidemos da genuinidade de sua vida de fé quando declara encontrar mais prazer com os homens naturais, em associar-se com os homens mortos em pecados em delitos, em sentar-se na roda dos escarnecedores do que associar-se aos santos onde deveria estar o seu prazer, onde o Salmo fosse uma realidade de vida: “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes. É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre” (Sl 133.1-3). O amor a Cristo nos associa aos seus sofrimentos e à sua missão. Não é possível amar a Cristo sem participarmos ativa e afetivamente de sua missão: “Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação” (2 Co 1.5); “Suporte comigo os sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus” (2 Tm 2.3); “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12); “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou” (Jo 17.14); “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (Jo 17.18). Todas estas citações demostram que os que possuem suas emoções e seus afetos presos a Cristo desejam e se alegram por sofrer com e por Ele e ainda anelam e se colocam na condição de serem cooperadores d’Ele em sua missão no mundo. Desejemos ardentemente ser visitados por esta bênção do Espírito Santo marcando nossas almas com a excelsa realidade de Cristo vivendo em nós e sendo amado fervorosamente por nós.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos 
 É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira