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sábado, 28 de março de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
29 DE MARÇO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Cláudio Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Sem. Hélber e família; Luiz Carlos Borges (saúde); Marcos R. Pereira (alcoolismo); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Charles F. Zanqueta (saúde); João P. de Oliveira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Marcília Altafini (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Elizette B. (recuperação cirurgia); Vilson Soares (cirurgia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

02.04 às 20h Culto 5ª feira da Paixão.
03.04 às 18h Culto 6ª feira da Paixão.
05.04 às 06h Culto da Ressurreição na Praça Riachuelo, em frente do Samaritano.
07 a 09.04 às 19h30 Semana de Oração. Resp.: Diác. Luís Brandão, SAF e Pb. Agenor respectivamente


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

30. Selma B. Oliveira R. de Andrade;
Cláudio da Silva Rocha;
31. Thainá Bertini Soares; 
Monalisa de Cássia R. Torres; 
02.04 Maria Rosa R. Pereira; 
03.04 Rafaela H. A. Fracarolli

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Hosana ao Rei
“O Senhor é Deus, ele é nossa luz; adornai a festa com ramos até as pontas do altar” (Sl 118.27).

Diferentemente do Natal quando o máximo que podemos fazer é comemorar o fato, pois a data nos escapa por completo, a Páscoa, contudo, possui registros bíblicos e históricos confiáveis. A Crucifixão de Jesus teve ano, dia e hora em 14 de Nisã do ano 30, supliciado por volta das nove da manhã rendeu seu espírito ao Pai por volta das 15h00. Então, recordamos não só o fato histórico, real, mas também relembramos reverentes, contritos e exultantes a data mais importante do calendário cristão. A Semana da Paixão do Salvador Jesus se inicia com a ‘Entrada Triunfal’ em Jerusalém uma semana antes. É popularmente chamada festa de Ramos e nós encontramos vestígios de um festival religioso com ornamentos de ramos e palmas já no Antigo Testamento. Parece mesmo uma festa que possuía um ritual processional, como registra o Salmo 118.27. Uma leitura mais atenta indica uma liturgia com a presença do Rei nas dependências do Templo. Jesus, ao aproximar-se de Jerusalém, vindo pelo caminho de Betfagé, para revelar com precisão a sua identidade messiânica e para obedecer ativamente à vontade de seu amoroso Pai cumprindo nos ínfimos detalhes as Escrituras:Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9.9), “Bendito é o que vem em nome do Senhor. Da casa do Senhor nós os abençoamos” (Sl 118.26), entra aclamado Rei entre as hosanas de um povo em festa. A antiguidade cristã registra já a existência desta solenidade nas Igrejas orientais desde o final século II e no ocidente já na metade do século III como nos informa o diário da peregrinação de Egéria, rica prova testemunhal da dinâmica e da vida das igrejas no século IV. O que importa para nós, distantes queestamos no tempo e na cultura destes eventos, é aproveitarmos com inteligência esses dias para aprofundar ainda mais o nosso conhecimento destes eventos redentores checando as Escrituras e comparando as promessas com o cumprimento e tomar mais decididamente posse destas verdades para o nosso consolo, conforto e confirmação na fé. Também com inteligência devemos aproveitar estas ocasiões em que muitos olham para o cristianismo e a igreja, levados por muitos interesses, para lhes anunciar o Evangelho da Salvação. A semana da paixão não possui nada de diferente ou de místico dos outros dias, a não ser esta maravilhosa oportunidade que temos para expor Jesus Cristo o Senhor e Rei diante do mundo. E é exatamente isso que a festa de Ramos nos propicia, a ocasião de proclamarmos Jesus Cristo como o Rei Messias esperado das nações, o príncipe da Paz. Jesus é o descendente de Davi, o que possui o cetro régio sobre as nações, é o anjo da Paz, o ‘Cabeça’ da humanidade o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores da terra. Não é à toa que a Igreja indica a cor litúrgica vermelha para o dia de hoje, sinal inequívoco da púrpura real, mas não aquela de César, não aquela dos poderosos deste mundo, menos ainda aquela com a qual foi escarnecido pelo soldado romano. Esta púrpura que o unge e consagra Rei e lhe confere direito de reivindicar o senhorio absoluto e incondicional obediência e homenagem é a púrpura de seu sangue real derramado em seu suplicio, vertido em sua cruz e aspergido quando seu lado foi perfurado pela lança. Com esta púrpura ele se distingue e se credencia para governar a tudo e a todos submetendo inclusive a morte sob o escabelo de seus pés. Ao entrar em Jerusalém Jesus não se deixou impressionar pelo alarido da multidão. Jesus não se deixou bajular pelos gritos e declarações de piedade e reverência daqueles que pelo caminho estendiam as suas vestes e seus ramos. Jesus sabia que a sua missão ainda estava incompleta. Jesus conhecia os intentos de seu Pai Santo e Justo a quem desejava glorificar acima de qualquer outro propósito. Jesus não se deixa deter e caminha decidido para a cruz. Celebrar a festa de Ramos é entrar no seguimento radical de Jesus, é não desejar outra coisa mais do que a glória do Pai, é viver em conformidade com as Escrituras e não se desviar do encontro com a Cruz. A Igreja precisa urgentemente retomar o caminho para a cruz sem se deixar impressionar com os louvores e a bajulação a sua volta. O Pai deseja ser glorificado! Hosana nas alturas!
Rev. Luiz Fernando Dos Santos 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira