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sábado, 23 de maio de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
24 DE MAIO DE 2015.




CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, Nesia e Efraim Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (recuperação cirurgia); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Aristides e Maria Ap. (saúde); Vilson Soares (recuperação cirurgia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

26.05 às 19h30 Reunião com Conselho de Ação Social.
27.05 às 20h30 Reunião da Comissão de Cuidados Pastorais.
29 e 30.05 II RO/PCPN.
29.05 às 19h30 Cine Missão: “À Prova de Fogo”
02 a 04.06 às 19h30 Semana de Oração.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

25. Cléber Luís P. Cavalari; 
Thaíssa Soares de Almeida; 
Maria José da S. Chaves; 
26. Tobias Rodrigues Pereira;
28. João Luís Beghini;
29. Luís Carlos R. Pereira & Flávia;
30. Eliana Cristina Eleodoro;
Maria Eduarda C. Rigotti.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Pentecostes.
 "Quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles como sobre
 nós no princípio” (At 11.15)

No antigo calendário israelita estão relacionadas três festas  (Ex 23.14-17; 34.18-23): a primeira é a Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; a segunda é a Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas. As duas primeiras celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao esquecimento. Pentecostes não é o nome próprio da segunda festa do antigo calendário bíblico, no Antigo Testamento     (Ex 23.14-17; 34.18-23). Originalmente, essa festa é referida com vários nomes: Festa da Colheita ou Sega - no hebraico hag haqasir, por se tratar de uma colheita de grãos, trigo e cevada, essa festa ganhou esse segundo nome (Ex 23.16). Festa das Semanas - no hebraico, hag Chavu´ot. A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dá, cinquenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontece com a colheita do trigo (Dt 34.22; Nm 28.26; Dt 16.10). Dia das Primícias dos Frutos - no hebraico yom habikurim. Este nome tem sua razão de ser na entrega de uma oferta voluntária, a Deus, dos primeiros frutos da terra colhidos naquela sega (Nm 28.26). Provavelmente, a oferta das primícias acontecia em cada uma das três tradicionais festas do antigo calendário bíblico. Na primeira, Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano; na segunda, Colheita ou Semanas, entregava-se uma porção dos primeiros grãos colhidos; e, finalmente, na terceira festa, Tabernáculos ou Cabanas, o povo oferecia os primeiros frutos da colheita de frutas, como uva, tâmara e figo, especialmente. A Festa de Pentecostes. Por que este nome? Nos últimos trezentos anos do período do Antigo Testamento,os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se tornou muito popular entre os judeus. Os nomes hebraicos - hag haqasir e hag Chavu´ot - perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação Pentecostes, cujo significado é cinquenta dias depois da Páscoa. A partir das reformas de Esdras e Neemias, em meados do século V a.C., a Festa de Pentecostes passou a celebrar o Dom da Lei no Sinai, a festa da Aliança entre Deus e o povo. Para nós Cristãos, celebrar Pentecostes é celebrar a realidade que era apenas tipificada nas cerimônias do Antigo Testamento. Pois, cinquenta dias após a ressurreição de Cristo e dez após a sua Ascensão aos céus, o povo santo recebe o Dom do Espírito Santo e celebra as primícias da Igreja na confirmação dos Apóstolos e discípulos e na conversão de quase três mil homens em resposta ao sermão de Pedro. O Pentecostes, na verdade, acontece sempre que um pecador é redimido, regenerado, justificado, santificado e adotado como filho. Este é o Pentecostes pessoal, a selagem com o Espírito Santo, o batismo propriamente dito. Todavia, a Igreja sempre precisará ao longo de sua caminhada histórica de novas visitações deste mesmo Espírito a que damos o nome de Avivamento ou Despertamento. Estas visitas são necessárias exatamente porque a nossa condição não é melhor que a dos primeiros discípulos. Até que o Espírito repousasse sobre eles naquela manhã de Pentecostes como eles se encontravam? Uns dispersos e recalcitrantes. Outros escondidos, trancafiados com medo dos Judeus. Outros amargurados remoendo a própria miséria. Mas, todos igualmente, apresentavam em maior ou menor grau algum tipo de incredulidade e frustração. A alegria da Ressurreição de alguma maneira parecia não ser suficiente. Pentecostes então é a aplicação da obra da cruz e das conquistas de Cristo a alma dos apóstolos e discípulos bem como dos novos conversos e desde então tem sido assim. Em Pentecostes os apóstolos receberam a fé salvadora, a segurança e a certeza da salvação a convicção de que foram perdoados e foram ‘empoderados’ para a Missão. Nossa condição, como eu disse, não é melhor. Podemos estar paralisados por medos e temores. Falta-nos certeza e segurança muitas vezes. O frio de uma ortodoxia morta e do formalismo religioso, do pertencimento a Igreja por tradição já é uma verdade entre nós. A falta de amor pela doutrina, fervor por santificação e paixão pela evangelização, reclamam, necessitam de uma poderosa e maravilhosa visitação do Espírito Santo. Aproveitemos esta festa para clamar sem cessar: “Vinde Espírito Santo e enchei as nossas almas”!
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

domingo, 17 de maio de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
17 DE MAIO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (recuperação cirurgia); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Aristides e Maria Ap. (saúde); Vilson Soares (recuperação cirurgia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

26.05 às 19h30 Reunião com Conselho de Ação Social.
27.05 às 20h30 Reunião da Comissão de Cuidados Pastorais.
29 e 30.05 II RO/PCPN.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

Hoje 17. Ana Luiza Rocha; 
20. Josias Dias Novaes;
22. Kleber W. Brusasco.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!


MENSAGEM PASTORAL

Solenidade da Ascensão do Senhor
“O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas” (Hb 1.3)

Transcorridos quarenta dias da celebração da Páscoa o calendário cristão nos traz a solenidade da Ascenção do Senhor. Esta é uma festa cristã rica em significado e repleta de doutrina e encorajamento para vida do crente. Um dos modos mais interessantes de investigar o que podemos aprender desta data litúrgica é visitar os livros litúrgicos e descobrir o que em forma de poesia e lirismo a tradição cristã produziu e conservou desta verdade Bíblica recordada na comunidade de fé. A oração inicial mais antiga deste dia diz o seguinte: “Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória”. Desde logo encontramos aqui uma verdade do credo apostólico que serve não só de instrução, mas de consolo e entusiasmo para caminhada cristã. Jesus elevado aos céus em corpo humano, transfigurado pela ressurreição, é na verdade a antecipação daquilo que também nós podemos e devemos aguardar pela fé. Na Ascensão de Jesus não celebramos algo que possivelmente acontecerá conosco, mas algo que efetivamente acontecerá, isto é, terminada a nossa peregrinação terrestre, transfigurado o nosso corpo de humilhação em um corpo de glória (Fp 3.21), seremos elevados ás alturas para habitarmos para sempre com o Senhor (1Ts 4.17). Outro texto litúrgico é a anáfora da eucaristia: “Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Vencendo o pecado e a morte, vosso Filho Jesus, Rei da Glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos céus. E tornou-se o mediador entre vós, Deus, nosso Pai, e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa cabeça e princípio, subiu aos céus, não para afastar-se de nossa humanidade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade”. Este texto insiste em afirmar que subindo aos céus Jesus não se afasta de nós, não rompe conosco  os laços de amizade e nem nos abandona em nossas necessidades. Antes, pelo contrário. Jesus Cristo agora é nosso mediador e também nosso representante no Conselho da Trindade. O Pai nos ouve e aceita as nossas orações por meio dele, Jesus, o sumo sacerdote que conhece as aflições da humanidade redimida, porém imperfeita e ainda sob a influência do pecado e da morte. Embora Ele mesmo não conhecesse o pecado fez-se pecado por nós e na cruz suportou a ira santa de Deus sobre o pecado e os pecadores, por isso mesmo, em sua humanidade glorificada enche-se no céu de compaixão por nós e pleiteia ante o trona da Graça as graças de que mais temos necessidades. Há ainda outra dimensão a ser considerada nesta solenidade. Uma dimensão filosófica quanto á existência humana no aqui e agora. Vivemos tempos de consumismo desenfreado, materialismo exacerbado e coisificação dos sentimentos e dos relacionamentos humanos. O homem, apesar do ambiente extremamente religioso e “espiritualista” da nossa época, vem perdendo a cada dia a noção de transcendência e por isso mesmo do sentido último para a vida. Por isso todos parecem correr contra o tempo para encontrar a felicidade e para dar uma razão à própria existência. Vivemos numa espécie de “vale-tudo” da satisfação e do prazer. Neste sentido a solenidade da Ascensão aponta para a sublime vocação do homem em Cristo, aponta para o mistério, agora revelado na ascensão, de que a vida continua depois desta vida, e que aqui temos apenas, porém verdadeiros e maravilhosos, vislumbres da felicidade e da glória. Que tudo o que há neste mundo é dom de Deus para a humanidade inteira sem exceção, pois Deus é bom. Todos podem casar-se, gerar filhos, ter acesso aos bens materiais desta vida, deleitar-se nas artes, viver amores e etc. Mas, isto não é tudo o que há. O que está além destas verdadeiras dádivas do Pai só pode ser encontrado em Cristo e Cristo está no alto, assentado à direita do Pai e devemos buscar estas coisas: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas” (Cl 3. 1,2). Na Ascensão de Cristo descobrimos que nada tem sentido último e final aqui e agora. Enquanto vivemos com responsabilidade e compromisso com as demandas desta vida, sem escapismos, elevamos ao alto os nossos corações e anelamos pelo dia em que em corpo e alma redimidos e transfigurados estaremos pela eternidade com o Senhor da Glória.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 9 de maio de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
10 DE MAIO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (recuperação cirurgia); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Elizette B. (recuperação cirurgia); Vilson Soares (recuperação cirurgia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

PCPN 13.05 Reunião CE/PCPN.
15.05 às 19h30 Reunião da Junta Diaconal.
PCPN 16.05 Fórum para Ministério de Casais/Secretaria de Casais.
26.05 às 19h30 Reunião com Conselho de Ação Social.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

Hoje 10. Rosimeire L. Brusasco; 
11. Almir Rodrigues Pereira;
12. Kátia Celene G. Brandão;
13. Agenor Neto & Marta Melina;
14. Lara R. Pereira Grejo; 
Ana Raquel de A. Silva;
15. Kariz Brandão Porto

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Espiritualidade Conjugal
“Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples joia dos seus colares. Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva! Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera o de qualquer especiaria!” (Ct 4.9,10).

Uma das realidades mais importantes a serem resgatadas no âmbito da família é a espiritualidade conjugal. Entenda-se por espiritualidade a dinâmica do casal na sua relação entre si, diante de Deus e com Deus. Foi o pecado que introduziu no mundo esta hierarquia que submete a mulher ou leva o homem a sentir-se superior ou mais digno. Na verdade, homem e mulher possuem igual dignidade criatural, trazem em si de igual maneira a imagem e semelhança com Deus e igualmente em Cristo são herdeiros da mesma bênção. Contudo, não são iguais, possuem funções e missões diferentes, não excludentes, mas complementares entre si. E é exatamente aqui, nesta tensão de diferenciação e complementariedade que se dá a dinâmica da espiritualidade conjugal. A primeira coisa a ser destacada é que o casal são companheiros de uma viagem. Estão juntos na travessia deste mundo rumo à pátria definitiva. Enquanto peregrinam neste mundo como estrangeiros, ambos se escolheram para tornarem esta jornada mais leve, mais feliz, mais proveitosa e prazerosa a ambos. Logo, é preciso que haja harmonia, concordância, divisão de tarefas e ajuda mútua. É preciso que juntos tracem planos, estratégias, metas e que estabeleçam a rota desta viagem. A primeira exigência para o estabelecimento de uma espiritualidade conjugal saudável é o diálogo franco, aberto e respeitoso. O diálogo serve para aprofundar o conhecimento da alma, da psique, dos sentimentos do outro. O diálogo deve ser frequente, abundante, a Internet, o Facebook e a TV não podem de maneira alguma empobrecer ou usurpar o lugar do diálogo entre o casal. O diálogo é terapêutico, curativo, nele é possível expor as feridas da alma, os arranhões e as machucaduras obtidos durante a passagem por caminhos mais difíceis e mais escuros desta viagem. Uma sólida espiritualidade conjugal reclama uma amizade preferencial entre si. Não é possível que homem e mulher possuam amizades mais íntimas, mais confidentes, mais frequentes do que entre si. Esta amizade preferencial não é excludente evidentemente. Não deve isolar o casal da vida social e da interação com o mundo. Todavia, a amizade entre si é a base para que haja confiança, respeito, prazer da companhia, estabilidade emocional e afetiva e leveza da alma. A amizade é algo que deve ser cultivada por momentos de lazer vividos juntos, por troca de gentilezas e elogios. Para que haja uma espiritualidade construtiva entre o casal é preciso que ambos exerçam sobre o outro uma amorosa mentoria ou direção espiritual. Isto é, que quando a correção, a crítica ou uma advertência precisar ser feita que ela seja realizada com amor, com franqueza, com firmeza, com ternura e sempre desejando e demonstrando que o que se quer é a felicidade do outro. Espiritualidade conjugal tem tudo a ver com intimidade sexual. A união sexual de um homem e uma mulher nos contornos do matrimônio é uma dádiva do paraíso ainda antes da Queda. A sexualidade é um presente de Deus para que o homem e a mulher experimentem aqui nesta vida e durante o transcurso desta existência a indizível felicidade que Deus tem em si mesmo na intimidade da Trindade. Portanto, uma espiritualidade livre de escrúpulos doentios, sem afetação ou perfeccionismo passa necessariamente pela vida sexual do casal. Vida sexual abundante, casta, sem a contaminação da pornografia ou sem a doença da perversão. Intimidade sexual que revele carinho, amor, respeito, desejo, satisfação, realização pessoal na recepção sem reservas do outro e na entrega incondicional de si mesmo. Para os cristãos a sexualidade faz parte integrante do culto espiritual e integral que o homem e a mulher devem prestar a Deus em tudo dando graças. Vale lembrar aqui que sexualidade não se trata tanto de ‘genitalidade’, mas de todo um ambiente onde ambos se sintam desejados, onde ambos percebam que suas presenças encantam e são necessárias. Para que tudo isso dito seja de fato e de verdade eficiente, lógico, que a espiritualidade supõe que marido e mulher leiam as Escrituras juntos, que orem e cada qual ore pelo cônjuge. É evidente que precisam edificar-se mutuamente e que o homem precisa assumir e exercer em favor de sua mulher o seu ministério de pastor e sacerdote do lar cumprindo o que a Escritura lhe prescreve em Ef 5.25-32 e a esposa, como auxiliadora idônea, deve corresponder ao seu amado conforme ensina o mesmo apóstolo um pouco antes em Ef 5. 22-24. Que no mês dedicado à família na Igreja Presbiteriana busquemos  uma vida de excelência espiritual na dinâmica conjugal.

Rev. Luiz Fernando Dos Santos  

É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

terça-feira, 5 de maio de 2015

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Pb. Sillas B. Nogueira (saúde); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (recuperação cirurgia); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Elizette B. (recuperação cirurgia); Vilson Soares (recuperação cirurgia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

05 a 07.05 às 19h30 Semana de Oração. Resp.: Diác. Victor Brait, SAF e Pb. Rogério respectivamente.
09.05 das 8h às 13h Ação Evangelística no centro, melhores informações Sem. Hélber Silva.
09.05 às 20h30 Ensaio UPA.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

04.05- Maria Ap. de Souza Almeida; 
08.05- Marcos Daniel Piva Rodrigues.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênção sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Maio, Mês da Família na Igreja Presbiteriana do Brasil
“E Deus os abençoou e disse: Sejam fecundos, multiplicai-vos, 
enchei a terra...por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher,
 tornando-se os dois uma só carne” (Gn 1.28; 2.24).


Dedicamos o mês de maio à consideração, apreço, estudo, fortalecimento e defesa da família na Igreja Presbiteriana do Brasil. Vivemos dias confusos e estranhos. Da agenda homoafetiva ao STF, passando pelas produções culturais, não há instituição mais deformada, afrontada, aviltada do que a família. O desmantelamento da família é a própria falência da sociedade e a mais profunda crise pela qual a humanidade terá que enfrentar nos próximos anos. O fim da família como a conhecemos pai, mãe e os filhos, será na verdade o próprio fim da humanidade enquanto raça, mas sobretudo enquanto auto compreensão, significado, razão de ser e etc. A família não é um fenômeno antropológico ou simples contrato social. A família é uma instituição divina desejada e projetada por Deus, com homem, mulher e os filhos, frutos de desta abençoada relação de alteridade, entrega e complementariedade na diferenciação dos sexos e funções. Deus quis a família com propósitos bem definidos e leis inalteráveis até o fim dos tempos. Deus quis, primeiro, para ser o lugar onde o homem e a mulher, criados à sua imagem e semelhança, pudessem da melhor maneira possível, exercitarem estes atributos. A família é o lugar onde aprendemos a ser humanos e onde aperfeiçoamos a nossa humanidade e quanto mais humanos, mais refletimos a nossa origem criatural em Deus. O Criador desejou ainda que a família fosse o berço natural abençoado e protetor da vida,como um santuário. Através da união sexual entre um homem e uma mulher, sob a bênção do Senhor no casamento, Deus estabeleceu este o lugar privilegiado para a geração da vida humana, seus cuidados mais fundamentais e o ambiente mais saudável e seguro para o seu desenvolvimento psíquico, afetivo, social, intelectual e espiritual. A família, no projeto original, desde o princípio, é a primeira escola de socialização e aquisição das virtudes. No seio familiar é que o caráter é formado, os hábitos e as virtudes são adquiridos e os vícios e os atos malsãos ensinados como evitá-los. Os valores mais sedimentados e arraigados, aqueles que norteiam a existência e que influenciam as decisões de um homem  e uma mulher, mormente foram adquiridos por observação na intimidade familiar. Deus estabeleceu o lar ainda como uma espécie de igreja doméstica. As primeiras experiências religiosas acontecem em casa, junto aos pais, avós, tios e etc. Muito da herança espiritual de um homem e uma mulher tem mais a ver com o que ele vivenciou em casa do que aquilo que ele eventualmente experimenta mais tarde quando faz de maneira autônoma a sua opção religiosa. Sem a solidez estrutural da família nuclear nenhuma outra instituição por mais bem organizada e por melhores propósitos que possua poderá obter sucesso.  Famílias enfraquecidas geram sociedades doentes. Famílias desprotegidas e sem balizamento formam igrejas inoperantes e impotentes, isto sem falar da tragédia em que vivem as nossas escolas, por exemplo. A crise moral pela qual passa o Brasil, por exemplo, com tantos escândalos de corrupção na política e na economia está de alguma maneira ligada ao desmantelamento da família. A crise ética que assola muitas igrejas e ministérios cristãos também. A educação formal, por mais adequada e sofistica jamais substituirá a necessária e indispensável transmissão dos valores mais essenciais à nossa humanidade. Grandes homens, grandes líderes, mormente, se originam de famílias funcionais e ajustadas. Só numa família moldada e bem fundada no plano original de Deus há de defender a vida do nascituro à velhice. Só numa família bem ajustada é que a criança será incentivada a crescer e a desenvolver todo o seu potencial humano. Só na família o idoso é respeitado e acolhido como reserva moral e fonte de sabedoria e conhecimento nunca encontrados noutro lugar. Quanto mais a sociedade e  a cultura se afastam do modelo tradicional da família tanto menos humanos nos tornamos, menos tolerantes, menos respeitosos, menos afetivos e menos livres também. Aproveitemos o mês de maio e façamos dele um tempo forte e intenso de orações pela família e pela defesa de sua vocação e missão segundo a vontade de Deus.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

MENSAGEM PASTORAL

O Sangue dos Mártires
 “Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos” (Mt 10.16).

Embora sejamos contados em termos de bilhões, nenhum outro grupo na face da terra sofre maior perseguição que os cristãos. Nem gays, negros, judeus, ciganos ou qualquer outro grupo ideológico, étnico ou religioso sofre tanta pressão e perseguição com tantas baixas de vidas como os cristãos. Somente o Estado Islâmico e o Boko-Haram, sem falar da Al Caeda e a Coreia do Note, são responsáveis diretos pela maior parte do sofrimento impingido aos cristãos ao redor do mundo. Mas, numa Universidade Americana, por exemplo, se um Judeu tem a sua história confrontada ou se um muçulmano vê questionada a sua fé, o caso se torna um problema ético e político que extrapola as salas de aulas e ganha as ruas, os telejornais e etc. Mas, todos os dias os cristãos veem submetidas a críticas vexatórias por cientistas, intelectuais e professores sua fé na criação, por exemplo. Quantos cristãos crianças e adultos, não são humilhados e ridicularizados por crerem num Deus pessoal? Não há como negar que muito desta indisposição e até desta perseguição tem um porquê. São os reflexos de um tempo em que os cristãos confundiram o Reino de Deus com os seus projetos políticos e econômicos. Vem de um tempo em que a igreja deixou-se seduzir pelo poder e usou a sua instituição, os seus recursos humanos e financeiros e ainda contou com a boa fé das culturas e povos alcançados para explorar suas riquezas e em não poucos contextos submetê-los ao julgo político e econômico de sua nação de origem. Nisso, com poucas variantes, católicos e protestantes se assemelham. Todavia, não podemos carregarpara sempre e nem generalizar a atitude histórica de nossos antepassados apenas com base em nossos pressupostos históricos, seria apenas moralismo barato. Contudo, os cristãos desde as páginas do Novo Testamento, são chamados a entender o querer de Deus atrás dos acontecimentos da história, quando estes são desfavoráveis e hostis à igreja. Tertuliano cunhou a famosa frase: “O sangue de mártires é semente de novos cristãos”. Tertuliano teria feito esta afirmação no contexto de perseguição do Império Romano que jogava às feras os cristãos como sentença para a sua fé e como diversão para os pagãos. Mas, são as grandes dimensões pelas quais a igreja sempre entendeu os motivos de sua perseguição: 1. Punição: A Igreja não descarta esta verdade. Quando ela mesma abre mão de sua fidelidade, se deixa “amornar” em seu amor para com o Senhor. Quando ela sacrifica no altar da fama e glória humana a fidelidade a Deus e se deixa capitular pelos ídolos deste mundo, Deus envia seus ministros (agentes históricos), para exercer o seu juízo sobre a igreja e seus atos que desagradam o seu Senhor; 2. Purificação: Um tempo de perseguição e martírio também é um tempo de purificação da Igreja. É um tempo de peneira, permanecem fiéis e perseverantes, de fato e de verdade, somente aqueles que possuem maturidade nascida de uma genuína experiência de salvação. Via de regra, os simplesmente religiosos não suportam o carregar a cruz; 3. A perseguição é também uma oportunidade: é um tempo para que a Igreja busque a Deus com mais intensidade, leia as Escrituras com mais diligência, obedeça com mais prontidão e ministre com amor serviçal e oblativo aos irmãos e aos homens e mulheres injustiçados do mundo. Mas, não somente as igrejas submetidas às atrocidades mencionadas nos jornais estão sendo punidas, purificadas e convidadas a um compromisso mais intenso. Não. Toda a igreja e cada cristão em particular deve solidarizar-se, comprometer-se em intercessões diárias, com amor defender a posição do Evangelho no mundo, servir com mais ardor e estar sempre preparado para dar ás razões da sua esperança (1Pe 3.15-16). Não nos deixemos acomodar pelas facilidades de nosso país e de nossa sociedade, que por enquanto, nos garantem liberdade de culto. Esta liberdade não é para nós, mas para que a usemos denunciando o que acontece ao redor do mundo. Para estender as mãos à Igreja que sofre. Para fazer das dores deles as nossas dores. Ao mesmo tempo, temos uma dívida moral com eles. A perseverança deles deve ser um vigoroso chamado para nosso maior compromisso com o Evangelho.

Rev. Luiz Fernando Dos Santos  
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira