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sábado, 25 de julho de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
26 DE JULHO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Cláudio Rocha (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

28.07 ás 19h:30 Reunião com o Conselho de Ação Social.
05/08 – Reunião da Rede Social ás 19h:30, nas dependências da IPCI.
Reunião de oração ás 19h:30 na IPCI. 04/08 Aritan; 05/08 SAF e 06/08 Pb. Hélio.

*Irmãos Colaboradores com o Inst. Samaritano favor regularizar em dia seus carnês.*

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

 26- dia do adolescente.
29- Giovana Pereira
30- Raul P. Gonçalves
31- Vanessa Bastão; Hélio Sartorelli.
01.08- Laura Pereira.
03.08- Helena Pereira
04.08- Luis G. Cavalari& Thalita B. Cavalari.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

A primazia da adoração.
“Exultai no Senhor toda a terra; exclamai e alegrai-vos de prazer, e cantai louvores” (Sl 98.4).


A missão mais essencial da Igreja é a adoração e dela decorrem todas as suas outras missões. Deus criou Adão para que este o adorasse e assim participasse das indizíveis alegrias de seu criador. Este desejo de Deus não mudou após a Queda e no encontro com a mulher de Samaria o Senhor Jesus nos afirma isso: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4.23). E porque o Pai procura estes tais é que Ele envia o seu Filho a este mundo e este após cumprir a sua missão, a de possibilitar que o homem adore a Deus sem impedimentos pela redenção na cruz, envia também os seus discípulos para procurar, encontrar, batizar, ensinar e completar o número de adoradores. Então virá o fim, isto é, a recapitulação de todas as coisas, a constituição da “universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus” (Hb 12. 23), a vida eterna nos novos céus e nova terra. Portanto, o que motiva toda a atividade da Igreja é a adoração. O que dá sentido a tudo o que a Igreja faz é a adoração. O fim último da razão de ser da Igreja, no tempo e na eternidade é a adoração. A adoração tem o poder de transformar o adorador na imagem do deus ao qual ele se curva, escreveu um desconhecido. Por isso mesmo, nem tudo o que há por aí, dentro e fora da Igreja é adoração verdadeira, muito do que há é ou grosseira idolatria ou invenção da mente humana. A adoração bíblica é o encontro de duas pessoas, sendo a primeira Deus, em sua majestosa perfeição e glória, e a segunda, um pecador cansado pela de futilidade de suas ambições nunca alcançadas, agora rendido, curvado e entregue ao Senhorio deste Deus mediante a obra de Cristo. A possibilidade deste encontro entre Deus e o homem pecador na adoração deve ser entendido sempre à luz do preço infinito da salvação pago na cruz, e assim, todo sacrifício de tempo, de lazer, de dinheiro e esforço físico será sempre pequeno e toda desculpa para não adorar injustificável. A. J. Gossip descreveu a adoração como “o ato de pensar de forma magnífica em Deus” isto é, adorar é pensar, falar, viver, agir de maneira tal que Deus seja engrandecido, glorificado, amado, desejado sempre mais como o bem mais precioso da vida, até o ponto de pensarmos com a lógica desconcertante de A. W. Tozer: “Quem tem Deus e mais nada não tem menos do que o homem que tem Deus e tudo o mais”. As Escrituras ensinam que adorar é concluir para si mesmo: “Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti” (Sl 73.25). A adoração nos leva ao que é essencial e primordial na vida educando o nosso coração a não escravizar-se com sutis vaidades, a não nos intoxicarmos com a glória passageira deste mudo, não nos endurecermos pela avareza. Na adoração, porque consideramos e contemplamos as excelsas maravilhas de Deus, nossa mente é purificada e treinada a não mais perder tempo com futilidades ou preocupações descabidas. Nossa mente é abastecida da beleza da santidade de Deus de tal maneira que a fealdade do pecado se torna algo insustentável para o adorador. A visão de um Deus Reinando desde o trono protege nossa alma contra a desesperança e a ansiedade e nos enche de coragem para nos comprometer, sem falsas utopias, com a justiça, a equidade e a verdade neste mundo. Quando a Igreja adora em espírito e verdade seu apreço, busca e vivência da santidade se torna evidente pelo amor entre os irmãos, mutualidade dos dons, pelo fruto do Espírito, pela pureza nas relações sociais, pelo comportamento total da vida. A adoração nos leva à compaixão pelos que estão privados desta bênção alienados em seu pecado. Daqui nasce o desejo, o compromisso e o engajamento em missões declarando e convidando as nações: “O SENHOR reina; regozije-se a terra; alegrem-se as muitas ilhas” (Sl 97.1); “Adorai ao Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele toda a terra” (Sl 96.9). Até que haja fervor na adoração nunca haverá paixão por missão!

Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 11 de julho de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
12 DE JULHO DE 2015.




CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Cláudio Rocha (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI
* Hoje após a EBD teremos Bazar em prol do Inst. Samaritano. Resp.: Kátia Galizoni*.
17 a 19.07 Retiro Missionário.
22.07 às 20h30 2ª Reunião em Preparação ao Mês Missionário.
24.07 às 15h Chá da 3ª Idade.
*Irmãos Colaboradores com o Inst. Samaritano favor regularizar em dia seus carnês.*

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

 12. Pedro Henrique P. de Souza; Ryan B. Soares;
Luciana P. Malandrim; 
Eugênio Balduco & Adenir C. Balduco;
16. Sueli Rizzi R. Pereira; 
Hélber de A. Silva; 
Laura Galizoni Brandão;
17. Geni Sales Bueno.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Cristo Sim, Igreja não!?
 “Ao chegar a Cesaréia, subiu até a igreja para saudá-la, e depois desceu para Antioquia” (Atos 18.22).
Há um movimento crescente no mundo daqueles que se auto intitulam ‘desigrejados’. Os ‘desigrejados’ mormente são pessoas que tiveram alguma experiência negativa com e na igreja. Geralmente são pessoas que iniciaram a vida cristã com muito entusiasmo, cheias de boas intenções e de boas ideias, mas que por alguns motivos receberam sobre si um balde de água fria que parece ter apagado o fervor primitivo. Entre os ‘desigrejados’ também encontramos pessoas que sofreram algum prejuízo moral, emocional ou financeiro em sua relação com a liderança da comunidade. Liderança, aliás, nem sempre preparada para o ofício que assumiu. Estas pessoas merecem o nosso respeito, a nossa atenção, as nossas orações e quem sabe uma investida ou outra para convencer-lhes de que a igreja é um lugar para os pecadores sim. Alguns destes pecadores nasceram de novo, foram de fato regenerados e agora vivem o seu processo de santificação lutando contra o mundo, a carne e o diabo sob a orientação do Espírito Santo e sob os influxos da Graça de Deus. Estes santos, infelizmente, ainda pecam. Pecam por pensamentos, palavras, opções erradas, ações concretas, mas já não sentem prazer em pecar. Sentem vergonha, pedem perdão, se arrependem, emendam a vida e procuram em amor e por amor aos irmãos e a Deus reparar o mal feito. Mas, dentro da igreja também encontramos homens e mulheres não nascidos de novo, não convertidos, mas que aderiram ao cristianismo nos seus aspectos morais, éticos, celebrativos e etc. Gostam dos aspectos formais e exteriores da religião, mas continuam com a vida velha.  Tem prazer no pecado, não se envergonham, não sentem dor ou constrangimento por ter ofendido o próximo, são aqueles que nunca levam o desaforo pra casa. Esta tensão entre os dois grupos é encontrada emqualquer igreja em qualquer lugar do mundo. E embora pelos frutos e por suas evidências alguns verdadeiros cristãos e outros não salvos sejam mais reconhecíveis, de maneira geral nunca sabemos com certeza quem é quem. Não cabe a nós fazermos esta categorização final, mas a Deus. A ordenança bíblica é que vivamos em paz com todos e a todos façamos o bem nunca pagando o mal com mal. E, no caso de pecados públicos, no caso de ofensas abertas a um irmão ou à igreja como corpo, o exercício da disciplina também é uma demonstração de amor irrecusável ao faltoso, uma vez que é o seu bem que buscamos logo após a glória de Deus. Contudo, entre os ‘desigrejados’, só encontramos vítimas? Absolutamente não. Há muitos dentre estes que são arrogantes, presunçosos e desapiedados. A todos julgam a partir de textos bíblicos descontextualizados, com interpretações convenientes e desonestas. Geralmente são pessoas que se sentem superiores e melhores que as demais. Superiores de mais para se associarem aos pecadores redimidos ou aos simplesmente religiosos. Geralmente são pastores de si mesmos, a ninguém querem prestar contas e se separam dos outros santos por os julgarem cristãos carnais que se reúnem em igrejas carnais. Dizem-se fiéis á tudo o que está na Bíblia, menos ao fato de que não há nas Escrituras fundamento para crentes carnais ou igrejas carnais. Os crentes carnais de Corinto são chamados de santos por Paulo. São carnais em sua maneira de compreender a totalidade do Evangelho, mas são salvos em Cristo de maneira definitiva tanto quanto os que Paulo chama de espirituais, ou seja, aqueles que possuíam uma compreensão mais iluminada da fé. Detalhe, os “carnais” e “espirituais” da Igreja de Corinto se reuniam no mesmo lugar, sob a mesma liderança, adoravam, cantavam juntos e foi justamente a falta de um julgamento criterioso à luz das Escrituras que os levara à apatia frente a um caso público de pecado. A falta deste julgamento à luz da Palavra de Deus é que estava causando desconforto nos crentes e não porque havia julgamento. Muitos ‘desigrejados’ estão fugindo da disciplina. Desejam ler as Escrituras, querem ensiná-las, gostam de demonstrar as suas conclusões teológicas pessoais e questionam a Igreja visível (e não que ela não possa ou não deva ser questionada quando errada ou impura), mas nunca questionam a própria vida, nunca examinam o próprio coração e não se emendam à luz da Palavra que dizem obedecer. A propósito fariam bem se obedecessem a esta porção das Escrituras: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10.25).
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 4 de julho de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
05 DE JULHO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Cláudio Rocha (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

07.07 às 19h30: Reunião da Rede Social. Resp.: Regina.
07 a 09.07 às 19h30: Semana de Oração. Resp.: Diác. Paulo Anacleto, SAF e Diác. Hélber respectivamente.
17 a 19.07: Retiro Missionário.

*Irmãos Colaboradores com o Inst. Samaritano favor regularizar em dia seus carnês.*

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

05. Marcília Conceição Altafini; Patrícia P. S. Almeida;
07. Luiz Francisco Oliveira;
08. Luís Felipe Bueno;
10. Taís Hara B. Silva.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

‘Existencialismo Cristão’
 “Pois nele vivemos, nos movemos e existimos’, como disseram alguns dos poetas de vocês: Também somos descendência dele” (At 17.28).

Os nossos dias estão confusos e coisa alguma parece ser o que de fato é. A ditadura do relativismo nos carrega a todos numa enxurrada de desconstrução da realidade jogando impiedosamente a nossa geração num vácuo existencial, sem referenciais, sem absolutos morais, sem certo ou errado, sem padrões definidos. Em tempos como os nossos a desesperança e o desespero parecem ser o tempero predominante da alma. Muitos são os sintomas de nossa sociedade doente, o avanço das drogas e do álcool assolando famílias inteiras, abreviando absurdamente as vidas dos mais jovens. Uma geração inteira de “lesados” cresce bem à nossa vista. Potenciais que são desperdiçados, a força de trabalho que desaparece, ideologias e sonhos que são destruídos e vidas que são tornadas inúteis e alienadas da realidade. Cresce assustadoramente o índice de suicídios entre jovens e adolescentes, é um crescimento invisível, não há interesse em quantificar e demonstrar através de uma pesquisa séria, a mídia não tem interesse em noticiar, mas o fato está posto. Nossos filhos estão perdendo cada vez mais cedo o sentido da vida, a esperança quanto ao futuro e o sonho de um mundo melhor já não é assim tão acalentado por eles. Outro sintoma é a crise de autoridade e legitimidade das associações de classes, entidades políticas, Igrejas e religiões e até mesmo no esporte, com raríssimas exceções, quase não encontramos alguém que nos transmita confiabilidade. A corrupção grassa e permeia as entranhas de nossa sociedade minando os recursos que poderiam melhor a qualidade de vida de todos, de maneira especial dos mais vulneráveis. Nossas vidas correm perigos em hospitais, nossos direitos nem sempre são adequadamente defendidos por quem deveria promover e defender a justiça. Nosso direito de ‘ir e vir’ está seriamentecomprometidos com a endêmica falta de segurança. E os políticos, bom os políticos...Neste contexto palidamente constatado aqui não há como não sentir um pouco de náusea, de absurdidade, de desconforto existencial e não há como não lembrar de Albert Camus, Jean Paul Sartre e etc. Todavia, o cristianismo não é pessimista. Não é pessimista porque sabemos que as coisas podem até estar fora de nosso controle, podem até não fazer muito sentido e podemos até ter a sensação que vivemos o Mito de Sízifo e que o nosso esforço parece vão. Mas, se não estamos no controle, Deus está! Desde o trono Ele governa todas as coisas e com um propósito santo e sábio. Não cremos num Deus que tenha criado este mundo sem a menor noção do que fazer com Ele ou de como administrá-lo. Não mesmo. Nosso Deus permite estas coisas com um propósito bem definido em sua mente nem sempre alcançado pela nossa. Mas, acaso e caos desgovernado não há. O cristianismo também não é otimista. Sim, não achamos que tudo vai melhorar naturalmente, ou mesmo sobrenaturalmente de uma hora para outra. Não cremos que é apenas uma fase ruim, uma ‘marolinha’, que logo tudo se acerta. Claro que não. Temos os nossos pés bem fincados na história e na realidade. O cristianismo é realista. Não há religião, filosofia ou ideologia mais realista que o cristianismo. Não cremos no paraíso terrestre forjado e conquistado pelas revoluções e pelas lutas de classes. Até reconhecemos a sua importância histórica. Não cremos em utopias de espécie alguma. Temos o pé na realidade histórica. Sabemos que a corrupção de toda natureza e que toda torpeza de que o homem é capaz de cometer. Não ignoramos que toda opção errada, toda falta de bom senso, equilíbrio e justiça têm a mesma origem, o coração depravado e não regenerado do homem. Que o homem não poderia projetar e construir nada diferente do que aí está. Sabemos também que Deus não é o Deus de José Saramago, aquele “Ser Supremo” que se existe é irrelevante e que fechou as portas da eternidade atrás de si e foi dar um passeio contemplativo pelos confins do universo deixando os homens e a criação à sua própria sorte. Não! Deus age por meio de sua Graça Comum ou Geral e dota todos os homens, quer creiam nele ou não, sejam cristãos ou não, mas a todos Ele enriquece com dons e habilidades. Estes dons da Graça Comum são aqueles que arrefecem e atenuam os efeitos nefastos do pecado e da desesperança e nos permitem avançar no meio do caos. Desta Graça Comum surgem o Estado para promover o Bem, as Artes para fomentar o Belo, as Ciências para exaltar a Verdade, a Tecnologia para humanizar a Vida e defendê-la e assim, toda conquista humana honrosa tem a mesma fonte que o da Salvação dos que creem: Deus. Como dizia a minha avó diante de uma barbaridade, “o mundo precisa de Deus”, quer saiba disso ou não. Quer aceite isso ou não. Quer acredite nisso ou não!
Rev. Luiz Fernando Dos Santos - 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira