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sábado, 29 de agosto de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
30 DE AGOSTO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

01 a 03.09 às 19h30 Semana de Oração. Resp.: Diác. Durval, SAF e Pb. Agenor.
01.09 às 19h30 Reunião da Rede Social nas dependências da igreja, resp. Regina.
01.09 após a oração, reunião Dep. Missões.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

01.09. Tereza Raquel B. Camilo; André Avancini & Marjourie;
02. Júlia Mulatinho Rocha;
04. Karol Brandão Porto;
05. Érica de Godoy.

Que nosso grande Deus derrame rias Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Espiritualidade Missionária
“...e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20).

É bem verdade que todos os cristãos indistintamente são chamados a participar da Missão de Deus no mundo. Todos devem assumir com responsabilidade seu lugar na igreja e no Reino como testemunhas de Cristo e de seu Evangelho. Todavia, a atividade missionária específica carece de uma espiritualidade que seja mais nitidamente cruciforme e mais evidentemente pneumatológica. O viver cruciforme é um viver interior capaz de suportar e integrar na própria vida o sofrimento de Cristo e o seu morrer em muitas formas de incompreensão, perseguição, privação, sentimento de impotência deixando-se conduzir docilmente pelo Espírito sem jamais desesperar-se (2 Co 4.7-15). Este viver cruciforme nos conduz a um estilo de vida que busca com insistência os essenciais da fé, não nos deixando prender ou escravizar pela cultura do supérfluo que cria em nosso coração falsas necessidades. Uma espiritualidade guiada pelo Espírito Santo deve plasmar interiormente em nós a semelhança de Cristo. Não se pode testemunhar de Cristo sem espelhar sua imagem e esta imagem é formada em nós na medida em que cooperamos com o ministério do Espírito Santo em nossa alma pelo cultivo de uma vida piedosamente centrada na Palavra, na oração, nos sacramentos e na adoração comunitária. Na espiritualidade missionária, duas outras notas do viver em Cristo devem ser aprofundadas por aqueles que decidem dar uma resposta ao clamor dos povos. A primeira delas é a imitação da “Kênosis”, isto é, da humilhação de Cristo à forma de servo obediente.Não há missão autenticamente cristã sem que o agente da missão não abra mão de qualquer uma de suas pretensões de superioridade, quer cultural, financeira, religiosa ou educacional. Sem esta renúncia voluntária a distância entre o missionário e a cultura a quem deve servir será insuperável. A segunda nota deste ‘viver em Cristo’ é a dimensão “encarnacional” da vocação missionária. Não basta uma simples aproximação ou uma acomodação superficial. O missionário precisa encarnar psicológica, afetiva e intelectualmente a cultura que deseja servir a ponto de amá-la como sendo sua. Deve fazê-lo de tal maneira que não passe a ideia de caricatura ou falsa imitação, mas que assume como sua a escala de valores, visão de mundo e códigos sociais quando não radicalmente incompatíveis com o Evangelho. Naquilo que a cultura possuir de decaída e má, porque não tocada pela Graça redentora de Cristo, é preciso uma vida autenticamente cristã e a demonstração de uma compaixão verdadeira que provoque o desejo de abandono daquilo que avilta a dignidade do homem e ofende a Deus em troca do Evangelho de Cristo capaz de recapitular a cultura e ‘ressignificar’ seus símbolos e códigos enchendo-os de real beleza e plena verdade. Esta atitude encarnacional deve acompanhar toda a atividade missionária para que uma cultura que venha a Cristo não desapareça pura e simplesmente, mas para que se cumpram as Escrituras: “Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade, e governarás as nações sobre a terra. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos” (Sl 67.2-5). Os povos e as nações, cada em deles com sua língua, em seu contexto geográfico, segundo a sua etnia, a partir de sua cultura, e dentro de suas tradições, reconhecerão as bênçãos de Deus, nelas e por Ele se encherão de alegria e se submeterão ao seu Reinado de paz, justiça e prosperidade eternas. Não só a nossa mensagem é importante e não só as palavras que dizemos são relevantes. Nosso agir, nossos sentimentos na diversidade cultural, nosso comportamento marcado pela humildade, pelo serviço, pela compaixão, pela autenticidade cristã na assunção da cultura, são marcas do diferencial de Cristo presente em nós. Se nossa espiritualidade não levar á visão de Jesus Cristo em nós, nossas palavras nunca serão percebidas como palavras de Jesus Cristo, aquele que tem palavras de vida eterna para as nações e povos da terra.

Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

MOMENTO MISSIONÁRIO IPC-ITAPIRA

1ª Conferência Missionária da IPCI‏

Nos dias 20 e 21 de Agosto de 2015, quinta e sexta-feira, ás 19:30, na rua Campos Sales, 92 Centro - Itapira, os missionários  Tiago e Mila Gomides serão nossos preletores. E, mediante aos ensinamentos bíblicos, compartilham um pouco de suas experiências nesta caminhada missionária.
 No dia 22 de Agosto de 2015, sábado, das 15:00 ás 17:00, Tiago e Mila continuam as palestras e termos as oficinas.  Ás 19:30, na Congregação Presbiteriana do Calvário, no Bairro do Istor Luppi, na rua Dr José Victório Moro,143, teremos nosso 1º culto em inglês. Este, é parte da programação da nossa conferência.
 No dia 23 ás 9:00 em nosso templo, na rua Campos Sales, 92 Centro - Itapira, os preletores Tiago e Mila Gomides, darão aula e tirarão eventuais dúvidas e responderão as perguntas dos participantes. Neste dia, domingo 23, teremos classe única na escola Bíblica Dominical. Por fim, ás 19:00 encerramos nossa conferência dentro do culto solene.
 Venha participar conosco, você é nosso convidado.
"Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão."
Salmos 2:8

IGREJA PRESBITERIANA CENTRAL DE ITAPIRA
RUA CAMPOS SALES, 92 – CENTRO – ITAPIRA – SP 
19 – 3863 1706 – CEP 13.970-170

PASTOR – REV. LUIZ FERNANDO DOS SANTOS 
19 – 98243-0001

sábado, 15 de agosto de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
26 DE AGOSTO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Famílias Manoel e Campos (enlutadas).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

17.08 às 19h30 Reunião da Rede Social, nas dependências da igreja, resp. Regina.
20 e 21.08 às 19h30 1ª Conferência Missionária Palestrantes: Tiago e Mila;
22.08 das 15h às 17h Palestrantes: Tiago e Mila e às 19h30 Culto no Istor Luppi (em inglês).
25.08 às 19h30 Reunião do Depto. de Missões.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

 16. Laura Nicolai; André Avancini; Thiers Felipe Mosca; 
17. Sandra E. C. Siqueira;
18. Fátima Cecília C. Anacleto;
19. Eliseu Norberto Rizzi;
21. Raquel M. Rocha;
22. Maria da Penha/ D. Guzelotto.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

A Cruz e as Missões
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Co 1.18).

As missões só podem ser compreendidas sob a ótica da cruz e de todos os acontecimentos implicados no calvário. A narrativa da cruz não é outra coisa do que uma releitura do êxodo, daquela libertação operada por Deus em favor do seu povo. Não só uma releitura, mas também o verdadeiro significado que os eventos do êxodo tipificaram. Lógico, de fato e de verdade Israel estava sob o domínio cruel dos egípcios e era explorado com trabalho escravo para a construção das grandes cidades alfandegárias de Píton e Ramsés e outras colossais edificações da arrojada arquitetura egípcia. Também são fatos históricos as pragas, a expulsão do Egito, a perseguição do faraó e a travessia do mar vermelho. Contudo, estes mesmos eventos foram conservados em formas narrativas que não só apontavam para Cristo e sua obra, mas também exigiam sua completude em Cristo a fim de que o seu significado transcendesse aqueles eventos, para que não ficassem reduzidos ao seu contexto político-econômico como mais uma luta de classes, mais uma revolução humana e etc. É em Cristo, é na cruz que o êxodo se torna pleno de sentido e de alcance. A cruz é o momento supremo da redenção, da vitória de Deus sobre tudo quanto se opõe a Ele e escraviza a sua criação. Trata-se, pois, da libertação mais profunda sentida pelo homem: “Ele, nos tirou do domínio das trevas e nos transportou para o reino de seu Filho amado, em quem temos a redenção, isto é, o perdão dos pecados” (Cl 1. 13-14). Nas palavras de Chis Wriht  esta é a implicação: “Isso envolve a derrota de todos os poderes opressores e a reversão de todas as dimensões da escravidão que aflige as pessoas. Isso leva o seu povo a ‘livrar-se’ do problema e o conduz a um novo relacionamento com Deus. Esse novo relacionamento requeruma resposta prática de viver de forma redentora na missão para Deus no mundo”. É aqui que encontramos a relação entre a cruz e as missões. O que aconteceu no êxodo e de maneira especialíssima o que aconteceu na cruz, são antes de qualquer outra coisa modelos comportamentais para a igreja. Grande parte da missão da igreja como povo redimido de Deus é refletir o caráter de seu Redentor na forma como devem se comportar com os outros. Isto significa que a totalidade de nossa experiência de redenção, como o perdão dos nossos pecados, a habilidade para amar dada por Deus, a experiência da Graça e da generosidade do Senhor em prover em nossas necessidades e etc., devem fluir como um viver missional em nossa vida. Veja algumas citações do Novo Testamento sobre isso: 1.Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso’ (Lc 6.36); 2.O meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei’ (Jo 15.2); 3.Sede bondosos e tende compaixão uns para com os outros, sede benignos, perdoando-vos uns aos outros, assim como Deus vos perdoou em Cristo’ (Ef 4.32); 4.Portanto, assim como tendes abundado em tudo [...], vede que também transbordeis nessa expressão de bondade [...] Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, tornou-se pobre por vossa causa, para que fôsseis enriquecidos por sua pobreza’ (2 Co 8.7-9). Observe que há um padrão aqui e esse padrão pode ser verificado na cruz onde Deus em Cristo exerceu misericórdia, amor, bondade, compaixão e abundância de graça sobre a nossa vida, e ser missional, é reproduzir essas mesmas coisas por gratidão e por obediência. Primeiro por gratidão e depois, seguida de perto pela obediência. Por isso mesmo é vital que mantenhamos a cruz no centro de cada dimensão da missão na qual estamos envolvidos, porque em todas as formas de missão cristã, em nome de Cristo, estamos enfrentando os poderes do maligno e o reino de Satanás, com todos os seus efeitos sinistros sobre a vida humana e sobre a criação. E, não há outra maneira de sermos vitoriosos do que aplicarmos também em nossa vida e missão esta teologia da cruz, seus efeitos, seu significado e suas exigências éticas. Não há vida cristã vitoriosa, não há autoridade para as missões se a cruz não estiver no centro da nossa existência recordando-nos o que Deus em Cristo já fez, fortalecendo-nos para responder à Graça com graciosa obediência e consolando-nos e animando-nos na esperança de que a vitória já está garantida.
Rev. Luiz Fernando
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Famílias Manoel e Campos (enlutadas).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

20 a 23.08 1ª Conferência Missionária da IPCI.
25.08 às 19h30 Reunião do Depto. de Missões.
28.08 às 15h Chá da Terceira Idade.
29.08 Sopa Missionária, melhores informações com a Selma.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

11. Maria Clara Trani; 
Tamiris Hara Ferreira;
12. Edmêe R. Faria Tenório;
13. Aristides Caetano de Almeida;
14. Tiago Pereira Franco;
15. Assunção Maria 
Garbe Canavezi.

Que nosso grande Deus Derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ética e Missões
“...apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, 
anda em minha presença e sê perfeito” (Gn 17.1).

O Brasil vive um momento muito delicado de sua história. Há uma avalanche de denúncias, investigações, processos e prisões envolvendo altos executivos de empresas multinacionais, políticos de grande expressão e contraventores de toda sorte. Todos, flagrados, numa mesma situação: corrupção. Corrupção aqui traduzida no abandono radical da Ética. Dentre esses supracitados há quem diga que sem propina, sem um “pixuléco” não é possível fazer girar a roda da economia, do desenvolvimento e da governança no Brasil. O próprio ex-presidente Lula teria confessado ao seu colega José Mujica, do Uruguai, que sem corrupção não há como governar. Ou seja, é a lógica de que o ‘trabalho precisa ser feito’ e pronto, custe o que custar. Descendo para exemplos mais simplórios, ninguém se pergunta que tipo de pessoa é o seu carteiro. Qual a idoneidade do sujeito que entrega o jornal todas as manhãs. Desde que a correspondência chegue e o jornal amanheça na minha garagem, o que me importa se na noite passada o carteiro traiu a sua esposa ou o jornaleiro fumou um baseado? Todavia, com a igreja a coisa deve ser bem diferente. A nossa identidade funcional não se reduz ao que temos que fazer. Deus não tem  tanto interesse em fazer-nos meros entregadores de sua mensagem ao mundo e depois disso pouco importa como tocamos a nossa vida. Absolutamente. Nossa missão não é apenas para apresentar ‘Boas Novas’ para que sejam cridas, mas também para que sejam obedecidas. Isso não acontecerá até que nos tornemos também ‘Boas Novas’ para as pessoas e para as nações. Claro está que Deus preocupa-se com que tipo de pessoas deve realizar a sua missão. Aqui entra em cena a Ética em Missões. Há um trabalho a ser feito, há também metas para seremalcançadas, existem prazos a serem cumpridos e os números devem ser apresentados no final. Mas, tudo deve ser feito sem o sacrifício da Ética no altar dos resultados. A Igreja que deve proclamar a transformação que o Evangelho opera deve também em certa medida, apresentar sinais e evidências desta mesma transformação em si mesma, em seus filhos. O evento do Êxodo no Antigo Testamento é a chave bíblica para se compreender a Missão de Deus e as Missões da Igreja em termos de redenção e Ética. Quando lemos os relatos do Livro do Êxodo, a partir do capítulo 3.7, encontramos um Deus comprometido com a totalidade existencial de seu povo. Os atos redentivos que se seguem neste livro demonstram um Deus que redime Israel da opressão política, econômica, cultural e religiosa. Sem terra e sem direito a cidadania, sem autonomia política e econômica, escravizado sob um regime cruel, perseguido e ‘vitimizado’ por uma política de purificação étnica e de controle de natalidade e sem liberdade religiosa plena, a vida de Israel no Egito era desumana. Deus toma partido e inicia o processo de redenção que culminará mais tarde na posse da ‘Terra Prometida’. Uma vez redimido, junto aos privilégios de sua Eleição, o povo de Deus recebeu seríssimas instruções éticas para viver a sua missão no mundo fazendo e sendo o oposto de Sodoma, Gomorra e Egito, que cada um á seu tempo e a seu modo tipificam a depravação das nações, de povos que abandonaram a Ética e se entregaram a todos as formas de violência, prevaricação e depravação. Não houve área que não fosse afetada, na sexualidade desregrada e violenta, na idolatria grosseira, na opressão e escravização de homens e mulheres, nas muitas formas de violência contra a vida e etc. Israel por sua vez deveria lembrar-se sempre dos efeitos destes povos em sua história. Deveria ter sempre na memória que foi um dia estrangeiro em terra estranha e que foi maltratado. Jamais poderia esquecer que seus órfãos, viúvas e seus pobres foram relegados e deixados à própria sorte sem quem os defendesse. Por isso, em todas as suas relações Israel deveria proclamar o direito, o juízo, a justiça. Deveria tratar com Ética todos os seus negócios evitando lesar os seus compatriotas com balanças adulteradas e medidas distorcidas. Deveria haver provisão e previsão para o amparo dos pobres, dos órfãos e das viúvas. Os estrangeiros que quisessem viver em seu meio em paz deveriam ser tratados com respeito, humanidade e inclusão social e às bênçãos da Aliança. A Igreja parte deste pressuposto Bíblico. A sua missão e a sua proclamação deve ser uma tomada efetiva e irrenunciável do lado onde injustiças são cometidas, onde as vozes não são ouvidas e o Direito não chega. Deve assim fazer enquanto anuncia Jesus Cristo como o Redentor e Salvador e seu Reino de Justiça, Vida e paz. A Comunidade de fé é também uma Comunidade Ética e sua vida é parte integramente de sua missão.
Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira