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sábado, 26 de setembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
27 DE SETEMBRO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde). Sr. Armando Rocha (Problemas de saúde - Pai da Cristina).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

03/10 das 09:30 ás 13:00Ação Missional no Istor Luppi.
03/10 – Reunião de Círculo da Federação de SAF´S.
06-08/10 Semana de Oração
Ter. Luiz B. – Qua. SAF – Qui. João Lucas
 10 a 12/10 Retiro Missionário

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

27/09- Maria do R.M. Rocha
28/09- Telma H. Pereira
29/09- Jonathan e Carol Beghini
01/10- Sillas B. Nogueira – Gabriele B. Giraldi
03/10- Nilda R.P.Soares

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ao que está sentado no Trono
“E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.10).

O culto divino, para nós, cristãos evangélicos, é a fonte e o ápice da vida cristã. Na verdade, o culto que prestamos a Deus é exatamente o ponto desde o qual nós entendemos a vida e a história. Todas as coisas são compreendidas por nós dentro do esquema Criação-Queda-Providência-Redenção. Isto quer dizer que nós cultuamos um Deus soberano que tem o absoluto controle sobre todas as coisas e todas as causas. Que da Criação por Ele realizada, à Queda, isto é, a entrada do pecado e da morte no mundo, por Ele permitida em seus decretos secretos, aos meios pelos quais ela administra a sua Graça, geral e especial, para o sustento do universo inteiro, até chegar à Redenção dos eleitos e a criação dos novos céus e nova terra, tudo está sob o invencível e indefectível governo de Deus.  Esta compreensão da história sendo governada por Deus e da recapitulação de todas as coisas em Cristo não nos isenta de nossa responsabilidade moral e nem de nossa ativa participação na história. Antes, pelo contrário, porque participamos da vida em Deus pelo batismo, participamos também de sua atividade no mundo refletindo o seu caráter santo, justo e amoroso. Logo, a reta celebração dos louvores de Deus e de seus grandes feitos nos compromete a viver como quem o tem assentado no trono presidindo e governando todas as coisas e sob quem estamos a serviço. Cultuá-lo significa proclamar o seu Reinado no mundo e a reivindicação que Ele faz de todas as coisas para o seu Reino de justiça, paz, vida e amor. Assim, onde houver violência, corrupção, injustiça, fome, guerra, morte eaviltamento da dignidade da pessoa humana em sua imagem como semelhança com Deus, ali mesmo os súditos do que está sentado no Trono, são enviados em nome do seu Rei, para combater e transformar estas realidades a partir da visão que recebem das coisas vistas quando os céus estão abertos no culto solene. Evidentemente que não estou falando de uma experiência mística, pelo menos não naquele sentido fantasioso do termo. Os céus são abertos para nós quando as Escrituras são expostas diante de nós. Temos a visão do Trono e d’Aquele que nele se assenta quando a Palavra de Deus, única regra de fé e vida, quando a Bíblia, a única norma não normalizada por outra, é pregada ao nosso entendimento e ao nosso coração: “para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2), pois assim sabemos que: “Lei é santa, e o Mandamento santo, justo e bom” (Rm 7.12). É exatamente aqui que nos submetemos ao Reinado de Deus em Cristo. É exatamente assim que conhecemos qual a sua vontade sobre a criação e o destino último do homem. É assim que descobrimos que enquanto a história caminha para o seu cumprimento final na consumação e radical transformação de todas as coisas, desde já somos convocados á iluminar esses dias, o nosso mundo, a nossa cultura, a nossa sociedade pelo esplendor da verdade que emana de Cristo, de seu Evangelho, de sua lei Moral, de seus benefícios alcançados pela vitória da Cruz. Não fosse o culto, o cristianismo não seria mais que mais uma filosofia ou moralidade dentre tantas outras. Não fosse o culto, a visão que Ele nos proporciona do que está no Trono, nossa compreensão da realidade seria de um existencialismo romântico, porém vazio e sem sentido como tudo o mais que não tem Deus. Não fosse a contemplação das últimas coisas antecipadas na liturgia de cada culto, a vitória de Cristo e de seu povo, nossos esforços nesta vida e toda a nossa história seria como a sorte de Sízifo, personagem da mitologia grega que é condenado a uma tarefa de grande esforço, mas absolutamente sem sentido no final das contas.  Aprenda a dar sentido e coerência para a sua vida e história, aceite este gracioso convite: “Vinde, cantemos ao Senhor com júbilo...” (Sl 95.1), porque “Reina o Senhor. Regozije-se a terra...” (Sl 97.1).
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

26/09 ás 16Hs – Reunião do Conselho da IPCI
03/10 das 09:30 ás 13:00 – Ação Missional no Istor Luppi.
03/10 – Reunião de Círculo da Federação de SAF´S.
06-08/10 Semana de Oração
Ter. Luiz B. – Qua. SAF – Qui. João Lucas

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

22/09 – Rosemary Pereira
            Josias & Maria Novaes
23/09 – Cristiane B .Soares
            Jorge Fray e Luíza
26/09 – Helena U. Tellini

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

O Culto da Palavra
“Venham sobre mim também as tuas misericórdias, ó Senhor, e a tua salvação segundo a tua palavra” (Sl 119.41).

O ponto mais alto de uma reunião de adoração em uma igreja genuinamente evangélica é a pregação da Palavra. Podemos afirmar com toda a convicção possível que um culto evangélico é um culto da Palavra. Infelizmente os nossos dias parecem desmentir esta afirmação. Infelizmente parece que algumas profecias dos apóstolos se cumpriram entre nós: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências” (2 Tm 4.3); “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências” ( 2 Pe 3.3). E, o resultado inevitável de quando a pura Palavra de Deus não é nem desejada e nem pregada, é que o culto se torna um palco para todo tipo de excentricidades. Há mesmo até pessoas bem intencionadas que desejando um culto mais palatável, concedem a maior parte do tempo disponível para corais, solistas, grupos de louvores, danças, coreografias, filminhos motivacionais e etc. O tempo restante fica por conta de uma leitura e de uma exposição breve, sem profundidade e controlada exatamente pela expectativa do que veio antes, entreter os expectadores. Nos casos mais graves, tudo o que há na reunião de oração são testemunhos, expulsão de demônios, maus espíritos e infindáveis testemunhos de curas, milagres e vitórias, sobremaneira na vida financeira. Infelizmente a saturação destas coisas na grande mídia provoca pelo menos duas reações difíceis de aceitar. Na primeira delas muitos cristãos sérios e não poucos líderes sentem-se tentados porque veem o crescimento destas tais comunidades, ou pelo menos, o aparente sucesso destes ‘impérios’ ministeriais e os invejam e imitam. A segunda reação é aquela que leva ‘os de fora’ a  nos igualar a todos. Por isso, muitos têm resistência em fazer-nos uma visita, outros têm até medo de serem submetidos a qualquer um desses excêntricos expedientes citados até aqui. Todavia, num culto genuinamente evangélico e umbilicalmente ligado à tradição Reformada, a leitura e a exposição da Palavra têm a primazia, como diz o pastor e teólogo alemão Dietrich Bonhoenffer: “Nosso louvor e orações precisam estar de acordo com as Escrituras, e, acima de tudo, a Palavra pregada tem de servir ao propósito de agradar a Deus, porque o sermão é o aspecto mais importante da adoração, visto que por intermédio dele o Criador do universo fala a seres insignificantes”.  Em nosso culto a Palavra de Deus recebe tanta ênfase porque entendemos que onde ela não é pregada a verdade não pode prevalecer. Onde a palavra não é exposta Cristo não pode prevalecer e fora de Cristo nada existe senão ídolos. Onde a palavra de Deus não é pregada com fidelidade, integridade e corretamente pelo ministro, não há poder sobrenatural que de fato venha da parte de Deus. Tudo o que há são ilusões e sugestões vindas da carne ou do maligno. Somente a palavra de Deus produz fé (Rm 10.17), santificação (Jo 17.17) e comunhão real com Deus (Jo 8.31; Jo 15.7). Uma boa leitura para descobrirmos quais os efeitos nefastos de uma religião, de um culto intentado a ser prestado a Deus, mas que rejeita ou negligencia a escuta atenta da palavra de Deus é o livro de Amós. Este profeta menor aponta com o seu dedo em riste os grassos pecados de Israel num tempo de muito fervor religioso. Os santuários e o templo estavam abarrotados de pessoas. Muitas peregrinações a lugares sagrados. Muitos ritos e cerimônias. Contudo os pregadores eram proibidos de falar. Os profetas não podiam entregar a mensagem (Am 5.10). O que aconteceu com este povo dado a milagres e cerimônias, mas que não ouvia a Palavra? Imoralidade sexual degradante (Am 2.7); Juízes corruptos (Am 2.6-7; 5.12); Opressão (Am 3.9; 4.1; 8.4-6; 5.11-12); Exploração do pobre (Am 5.11-12); Insensibilidade para com os sofredores ( Am 6.6); Não suportavam a verdade (Am 5.10). Estamos em grande perigo quando qualquer outra coisa ocupa o lugar mais alto, a posição mais elevada ou é mais desejada que a Palavra de Deus lida e exposta em nossas assembleias litúrgicas. Ouçamos o gentil convite de Amós: “Buscai o Senhor e viverei” (Am 5.6). Busquemos o Senhor em sua Palavra quando a igreja estiver reunida, pois é aí que o Espírito fala (Ap 2.29).
Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira.

sábado, 12 de setembro de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
13 DE SETEMBRO DE 2015.

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos de Oliveira (saúde); Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

18/09 – Chá 3ª Idade ás 15hs na IPCI.
19/09 ás 16hs – Reunião do Conselho.
19/09 ás 19:30 – Culto em Inglês na IPCI.
25/09, ás 19:30 – Filme “O Peregrino” Cine Missão.
03/10 das 09:30 ás 13:00 – Ação Missional no Istor Luppi.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

09.09 – Elda B. Oliveira – Olga Búbola  - Daniele C. Fazoli
10.09 – Claudio Marcos & Jane
11.09 – Alícia B. Sartorelli
14.09 –William Ap. Bueno
15.09 – Célio Altafini – Jadir Canavezi
16.09 – Sílvia H. Cestari
17.09 – Benedita & Aparecido Bueno  - Kleber & Rose Brusasco

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Um encontro com Deus
“Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel” (Hb 12.22-24).

Uma das coisas que mais ouvimos quando uma pessoa nos visita aos domingos é: “Nossa, como o culto de vocês é diferente. Diferente do que eu esperava. Diferente de tudo que já vi”. Confesso que não poucas vezes não sei bem o querem dizer com estas coisas. Mas, uma coisa eu sei, quando nos reunimos como igreja o que mais desejamos é fazer um encontro com Deus. Não é uma questão trivial pela qual nos reunimos, é antes um encontro de pecadores e um Deus santo, entre um Rei magnífico e seus súditos. Adoração para nós cristãos reformados não é um tempo para “relaxar” com Jesus, participando de um grande e animado evento social que visa a atender as nossas carências, como se fôssemos consumidores. Em lugar disso, é o momento em que o infinito e o todo-santo Deus do universo condescende conosco em um encontro na graça e no poder do Espírito Santo através dos meios de graça. Por isso, de nossa parte, não se trata do que nós desejamos fazer, não se trata de nós, a nossa adoração não pode ser conduzida pela cultura, pela moda, pelas tendências do mercado do entretenimento que facilmente tem se misturado e confundido com o mercado religioso. Nossa adoração só pode ser conduzida e inspirada pelas Escrituras e a postura ideal de nossa parte neste encontro é a reverência: “Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor” (Hb 12.28). Este encontro significa também ruptura com o mundo, ruptura moral e espiritual, se não de outra sorte o que fazemos quando nos reunimos outra coisa não é que um “Culto de si mesmo e de falsa humildade” (Cl 2.23 b), isto é, um culto para nós mesmos, onde somos o centro das atenções e tudo é feito pensado em nós. Um culto é um encontro com Deus quando ele é saturado das Escrituras. Onde a Palavra de Deus convoca para a adoração e ela mesma é o que temos a dizer a Deus e sobre Ele. Onde as orações que elevamos aos céus são substanciadas pala Palavra que lemos e recitamos, mas porque também as encerramos invocando o nome do Verbo no final de cada súplica. Há encontro onde esta mesma Palavra denúncia o pecado alojado em nosso coração, ordena que o confessemos e o abandonemos e nos anuncia a certeza do perdão em Cristo. Nosso culto é um encontro com Deus quando o que cantamos ou é a Palavra mesma de Deus ou os nossos cânticos são claramente nela inspirados. Este encontro se torna mais real quando do púlpito o ministro anuncia de maneira solene: “Assim fala o Senhor” e a Palavra é proclamada e depois exposta. Nesse momento, como nas assembleias do Antigo Testamento, como Jesus no Novo às multidões e aos seus discípulos, renovamos solenemente a Aliança e somos introduzidos nos mistérios do Reino dos Céus. Nosso encontro fica mais íntimo á medida que o tempo passa e quando a Palavra se torna visível no sacramento da Ceia, agora nossos olhos vêm o Senhor sob o véu do sacramento. Nossas mãos apalpam o verbo da vida (1Jo 1.1) e nossa boca experimenta a doçura do céu tipificados nos alimentos “eucaristizados”. Por que enfatizamos que o nosso culto é essencialmente um encontro pessoal e comunitário com Deus? Porque é exatamente este encontro o único capaz de devolver sanidade à nossa mente, serenidade a nossa alma, descanso ao nosso coração, equilíbrio às nossas emoções e aos nossos afetos, e refazimento de nossas forças físicas. Por isso o nosso culto deve ser diferente de tudo o que há no mundo, diferente de tudo o que há na religião, na cultura e etc. Porque necessitamos elevar o nosso coração para além de nós mesmos, precisamos de um evento que seja maior que a nossa existência, precisamos de um encontro que transcenda a nossa experiência cotidiana. E Deus sabendo disso, providenciou o culto, prescreveu o “rito”, ordenou os elementos, e ungiu o sacerdote para nos conduzir e servir neste encontro, o Senhor Jesus Cristo, a quem seguimos, em quem habita a plenitude da divindade, o templo onde Deus habita, Palavra de quem a vida eterna nos é comunicada. Nosso culto é diferente não exatamente pelo que fazemos, mas por quem nele encontramos. 
Rev. Luiz Fernando 
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

Foto para Álbum da Família IPCI – Se você ainda não tirou sua foto, procure o Sem. Hélber.
18/09 – Chá 3ª Idade ás 15hs na IPCI
 25/09 – Filme Cine Missão
 04/10 das 09:30 ás 13:00 – Ação Missional no Istor Luppi

MENSAGEM PASTORAL

Ícone Trinitatis
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Co 13.13).

Um dos títulos mais belos para um livro que já li é: A Santíssima Trindade é a melhor comunidade, escrito pelo ex-frade franciscano Leonardo Boff. Conquanto se possa discordar ou desconfiar de algumas afirmações contidas ali, eu mesmo gostaria muito de ter escrito algo com este título. De fato, se a igreja deve refletir em sua missão e em sua natureza o caráter deste Deus Triúno é porque Ele mesmo é o melhor modelo de vida comunitária e de relações marcadas pelo amor, pela comunhão, pela unidade perfeitíssima na diversidade e pela solidariedade na missão. Então, não há mesmo melhor comunidade do que a Santíssima Trindade e a Igreja visível e em missão no mundo deve ser seu ícone, isto é, a sua imagem. Daqui, se conclui que se alguém quer saber como Deus é e com o que Ele se parece, como são as suas feições, de alguma maneira misteriosa, porém real. Por uma visão embaçada, contudo, verdadeira, deverá olhar para a comunidade dos discípulos, para a igreja estabelecida sobre a terra que está em estado permanente de missões participando ativamente na Missão de Deus no mundo. Uma igreja trinitária é, antes do mais, uma comunhão de pessoas do que uma instituição. É uma comunidade profundamente relacional e toda a sua atividade deriva desta realidade. Assim como na Trindade onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo vivem numa eterna e fecunda relação de amor e comunhão, a igreja deve reproduzir em seu seio esta vida. A vida da comunidade proclama o Evangelho ao mundo em forma de testemunho e sinal de contradição. Em nossa cultura e sociedade marcadas pelo egoísmo, pela brutalidade, pela desagregação e por relações utilitaristas, descartáveis e excludentes, a igreja é convocada a viver na contramão destas coisas. Olhando para o mistério da Trindade a igreja aprende as lições de uma relação vivida no amor que se abre e se entrega totalmente ao outro, no amor que é serviço em promoção da vida e participação e inclusão plena de todas as pessoas na missão. Todos são igualmente importantes, ninguém nunca é excluído de coisa alguma, tudo nesta relação fica subordinado ao amor que se deve manifestar um ao outro.  Olhando para a Trindade aprendemos que há o primado do ser, da pessoa em si mesma sobre todas as outras realidades. A pessoa do Pai é a realidade mais importante para o Filho. A pessoa do Filho é a causa de toda alegria e prazer do Pai. Pai e Filho desejam a presença do Espírito e este por sua vez preocupa-se com a glória de ambos. Numa comunidade que espelha a Trindade a pessoa deve preceder a organização, a instituição e os cargos e ofícios. A realidade existencial do outro é o bem maior da comunidade e a sua razão de ser em missão. O irmão deve ser acolhido, amado, valorizado, defendido em sua dignidade, protegido em suas carências e fraquezas e nunca se ver exposto ou aviltado por causa de suas imperfeições e mazelas. Na Trindade bendita, as pessoas recebem honra e glórias recíprocas. Na Igreja a verdade não pode ser outra, devemos zelar pela honra e pelo bom nome de nossos irmãos. Devemos nos rivalizar em honra-nos uns aos outros e não em sobrepujarmo-nos uns aos outros em títulos e honrarias meramente humanos. Olhando para a Trindade aprendemos o valor do diálogo profundo e contínuo. Pai, Filho e Espírito Santo vivem em estado eterno de Concílio, de abertura, de escuta, de acolhida. Em uma igreja imagem da Trindade não há lugar para pequenos ditadores, lideranças despóticas, prevalência da vontade calcada em quaisquer formas de poderes, quer econômicos, sociais, culturais, ou o peso da tradição de uma família ou algo do gênero. Assim como na Trindade, todos devem ser ouvidos. Todos tem o privilégio-dever de falar, de propor, de participar das decisões e depois de assumi-las como suas. Na Trindade não há vencidos e vencedores. Na trindade não há quem vença pelo “soco na mesa” ou por falar mais alto. O diálogo trinitário é construído com base na lealdade, no amor, na interdependência e na verdade. A igreja não pode desejar nada diferente para fazer a diferença no mundo. Por último, sem esgotar a riqueza do assunto por falta de espaço aqui, na Trindade tudo é feito com a mais perfeita solidariedade. A Missão de um é a Missão de todos. Não obstante cada um tenha tarefas muito específicas, todas as três pessoas da Trindade estão comprometidas na Missão de cada um. A igreja tem o dever de reproduzir em sua atividade o mesmo. Somos todos igualmente convocados, equipados e enviados, sem exceção. Embora cada qual seja destinado a realizar uma função, nossos ministérios são inextrincavelmente interdependentes. O Êxito de um é o êxito de todos. A dificuldade de um é um desafio para todos. Que a Trindade seja o nosso modelo. Que a nossa igreja seja uma imagem da Trindade.
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
 É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira