TRANSLATE

sábado, 27 de fevereiro de 2016

BIOGRAFIA MISSIONÁRIA

Biografia Missionária 
N° 13 -Fevereiro de 2016
Mabel Francis
A maior parte da vida de Mabel Francis foi passada na obscuridade. Seu trabalho missionário no Japão parecia totalmente irrelevante, sem milhares de dólares dos quais prestar contas. Mas, no fim de seu mandato de cinquenta e seis anos de missão no Japão, ela era a “cidadã” estrangeira mais celebrada no país.

Mabel nasceu em 1880 e cresceu em New Hampshire. Após a morte prematura do jovem que esperava desposar, ela tornou-se evangelista itinerante e pregadora de rua. A seguir, aos 19 anos, ela sentiu que Deus a chamava para ser missionária no Japão, onde, dez anos depois, em 1909, iniciou seu ministério com a Aliança Cristã e Missionária. Em 1913, o irmão juntou-se a ela nesse trabalho, e juntos plantaram vinte igrejas. Em 1922, sua irmã viúva, Anne, também se juntou a ela, e Anne e Mabel passaram boa parte dos quarenta anos seguintes juntas, com Mabel fazendo evangelismo e Anne ensinando.
Na década de 1930, durante a Grande Depressão, a Aliança, sem fundos, chamou seus missionários do Japão. Todavia, ao contrário de seus colegas, as irmãs recusaram-se a voltar para casa. A necessidade do Japão era muito grande para que elas abandonassem seu trabalho. O dinheiro dos sustentadores da terra natal pingava, mas a vida estava muito difícil e Mabel conduzia seu alcance evangelístico de bicicleta, embora com frequência pensasse em como seria bom se houvesse homens para fazer o trabalho: “Ó Senhor, onde estão os homens que deviam estar pedalando essas bicicletas para cima e para baixo nessas trilhas?”
Francis, embora nunca tenha sido treinada em comunicação transcultural, conquistou o coração dos japoneses que conheceu. Uma das japonesas convertidas ainda mocinha ficara intrigada com essa estrangeira e perguntou a uma amiga quem era aquela mulher que andava de bicicleta – aquela mulher que estava sempre sorrindo.
Francis era aberta e honesta a respeito de suas próprias lutas – em especial seu desejo de organizar e planejar o ministério em uma cultura que não era a dela. Ela escreve a respeito de um incidente que revela sua seriedade bem como seu senso de humor: “Por exemplo, em um de nossos grupos temos um japonês de idade avançada que foi maravilhosamente salvo e ele levanta-se e dá longos testemunhos exaltando o Senhor. Mas ele perdeu os dentes e não consegue falar com clareza. Ninguém consegue entendê-lo muito bem. Costumava assentar-me lá e orar: “Senhor, pare-o! Ele está estragando a reunião. Tudo vai desmoronar aqui”. Assim, certa noite, o Senhor falou comigo e disse: “Posso abençoar agora mesmo aquele homem idoso, pois ele está lá de pé tentando me glorificar, mas você me incomoda, sentando-se aqui e martirizando-se com isso”. Ó, como fiquei envergonhada do espírito que tinha! E vi isso. E essa foi a maneira de Deus tirar o espírito de tormento da minha vida. Apenas entreguei-o para ele”.
Em 1962, o imperador homenageou Mabel Francis com a mais alta honra civil do Japão, a membresia na exclusiva Quinta Ordem do Tesouro Sagrado. Essa foi uma das muitas maneiras como ela foi destacada por seu sacrifício pelo bem estar do povo japonês em sua angústia e confusão no momento da derrota deles. Depois de uma licença nos Estados Unidos, Mabel retornou ao Japão para continuar seu ministério. Ela estava com 83 anos.

REGADOR

Regador

3º Domingo em preparação à Páscoa, 28 de fevereiro de 2016 – Lc 2.21

I – Puxando pela memória: A primeira coisa que devemos dar a atenção neste texto é a obediência que Jesus prestou quando criança à Lei mosaica. Este é o primeiro registro que se faz de sua história como aquele que veio na condição de servo para obedecer. O fato de Ele ter sido circuncidado não significa que nele existisse pecado, quer original, quer atual. Também não significa de forma alguma que houve reconhecimento de que em seu coração pudesse haver qualquer tendência para a corrupção. Na verdade, a circuncisão do Senhor foi o seu testemunho público para Israel de que, segundo a carne, Ele era Judeu, nascido de mulher judia, nascido sob a Lei. Sem isso Ele não poderia satisfazer as exigências dela (Gl 4.4). Não poderia ser reconhecido como filho de Davi e descendente de Abraão e além do mais, sem a circuncisão não seria ouvido como um Mestre em Israel. Aqui há uma primeira lição para nós, que a obediência de Jesus nos ensine a suportar, cumprir e zelar por nossas obrigações quer relativas à fé, a Igreja e ao mundo em geral para o que Nome de Deus não seja blasfemado. A outra coisa á qual devemos dar a nossa atenção é a imposição do nome ao Senhor. O Catecismo de Heidelberg (aprovado e publicado em 1563), em sua pergunta 29 traz a seguinte lição: O nome de “Jesus” significa “Salvador”. Por que o Filho de Deus tem esse nome? Resposta: Porque ele nos salva de todos os nossos pecados e porque em ninguém mais devemos buscar ou podemos encontrar salvação[1]. Segundo as Escrituras os nomes significam o itinerário de vida ou a missão da pessoa. No caso do Salvador seu nome, declarado pelo anjo no dia na anunciação, faz ecoar a promessa de Deus de libertar e resgatar o seu povo da opressão. Josué, líder dos judeus no Antigo Testamento possui um nome e uma missão que apontam para a realidade de Cristo. Assim como Josué, que substituiu Moisés, que lutou e derrotou os inimigos de Israel introduzindo-os na terra prometida e renovou a Aliança, assim também Jesus. Ele é o verdadeiro substituto de Moisés, o que venceu o maior dos inimigos, o diabo, e que nos introduziu na terra prometida dos Céus mediante nova e eterna Aliança. Portanto, esse despretensioso versículo possui uma carga teológica riquíssima e inimaginável à qual faremos bem se dele aprendermos definitivamente que a salvação só em Jesus!

II – Provocando:  Como você entende e integra em sua vida este exemplo da obediência de Jesus e sua preocupação de não deixar que o nome de Deus seja usado em vão ou blasfemado devido ao seu comportamento? Qual a importância em se conhecer o significado e de invocar o nome de Jesus?

III – Bebendo na fonte: Leia o Capítulo 8 da Confissão de Fé de Westminster e o Breve Catecismo perguntas 21 a 28 e responda: Por que Cristo é essencial à nossa fé e salvação?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Mt 1.21; Hb 7.25; Ter.: Is 43.11; Jo 15. 4,5; Qua.: 1Tm 2.5; 1Jo 5.11,12; Qui.: 1Co 1.13,30,31; Cl 1. 19-20; Sex.: Cl 2.10; Hb 12.2; Sáb.: At 3. 20-22.

V – Hinos: Seg.: HNC 164; Ter.: HNC 160; Qua.: HNC 159; Qui.: HNC 149; Sex.: HNC 120; Sáb.: HNC 112

VI – Literatura sugerida: Confissão Belga e Catecismo de Heidelberg. Ed. Cultura Cristã.
Pai bondoso, cujo bendito Filho, Jesus Cristo, desceu do céu para ser o verdadeiro pão que dá vida ao mundo, dá-nos sempre esse pão, para que ele viva em nós e nós nele, que vive e reina contigo e o Espírito santo, um só Deus agora e sempre. Amém.(Oração do LOC no 3º Domingo em preparação para à Páscoa).



[1] Catecismo de Heidelberg, pág. 47. Cultura Cristã.










LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
28 DE FEVEREIRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo  Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria  (conversão, pais Tais Hara); João  Jangelm (saúde); Karen C. Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde);Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Anita (saúde, irmã Pb. Sillas);Nathan Cardoso (Cirurgia); Percídia Cardoso; Adesenir Cardoso.

AVISO IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

28/02 - Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.
 06/03 – Rev. Luiz Fernando pregará na Igreja Presbiteriana de Hortolândia.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

28/02- Daiana Cristina da Silva Preti
01/03- Claudia Canavezi Ferreira 
Samuel Amâncio da Costa
03/03- Bruno Rodrigues Pereira
04/03- Benedita Fátima E. Bueno
05/03- Renata R. Pereira Grejo
Gabriela Xicrala Brait Silva

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PATORAL

 A Igreja como ensinadora
“E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Mc 6.34).

Uma das mais importantes tarefas da igreja é ensinar, educar na fé, na moral, nos bons costumes e nos valores do Reino de Deus. Sem ensinamento não há anúncio eficaz do evangelho, não há discipulado maduro e consistente e não há presença transformadora no mundo. Sem a paciente, amorosa, didática e sacrificial tarefa de ensinar, mesmo o nosso culto, a nossa adoração comunitária carecerá de racionalidade, de inteligibilidade e lhe faltará á comunicação de qualquer verdade ou valor. Entre as muitas tarefas de Jesus durante a sua missão terrena, enquanto caminhava entre os homens, Ele dava prioridade ao ensino: “E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles” (Mt 11.1) e ainda: “E [Jesus] percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém” (Lc 13.22). E quando comissionou a sua igreja para a continuação de sua obra na história até o fim dos tempos Ele disse: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.19,20). Os primeiros discípulos também se dedicaram ao ensino: “E Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor” (At 15.35); “E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus” (At 18.11). Todavia, o ensino deveria ser sempre o mesmo, sempre fiel às verdades comunicadas, nunca uma interpretação ou um novo ensino: “Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas” (1 Tm 6.3,4). Com o passar dos anos a Igreja viu surgir em seu meio grandes mestres que ensinavam com autoridade, sabedoria, erudição e piedade: Justino, Irineu, Cirilo de Alexandria, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho, Pedro Lombardo, Boaventura, Tomás de Aquino, Luthero, Calvino, Beza e tantos outros. Insignes por sua erudição, irrepreensíveis em suas vidas, foram usados por Deus para iluminar a Igreja em tempos de confusão e de crassa ignorância. Os períodos de mais densas trevas na história da igreja estão intimamente ligados à falta de ensino sistemático, consistente e acompanhado de verdadeira piedade. Vivemos dias interessantes e de grandes oportunidades para a igreja cristã. Não nos faltam plataformas e oportunidades para oferecer o ensino conforme a verdade e a piedade. As redes sociais estão aí e precisam ser ocupadas como ferramentas úteis ao Reino. Há ainda a Escola Bíblica Dominical, os Cultos de Doutrina, os treinamentos que são oferecidos em todos os níveis, desde a igreja local, o presbitério até os seminários e nossas escolas e universidades. Mas, se não faltam professores e bons professores em nosso meio, graças a Deus, nem sempre temos tido a bênção de ter bons alunos. Há muitos curiosos e muitos que gostam de discutir posições doutrinárias secundárias, práticas litúrgicas e outras questões de somenos. Evidentemente que existem preocupações e questões sérias enfrentadas e debatidas, mas são raras as pessoas que fazem isso com a devida reverência, humildade e seriedade. Precisamos restaurar a tarefa educacional da igreja a partir de nossa igreja local. Precisamos promover a valorização da educação formal na Escola Dominical e no Púlpito. A formação informal nos pequenos grupos de discipulado e crescimento. Valorizar os recursos das mídias, como nossa rádio web que pode oferecer cursos bíblicos, teológicos e outros sem limitação de tempo. Precisamos investir em recursos de mídia, literatura, capacitação de professores e etc. Mas de maneira especial precisamos entender duas coisas. Primeira, ensinar é parte integrante de nossa missão. Sem ela nossa missão não é integral, no sentido de não ser completa. Segunda, nesse processo, enquanto ensinamos, nunca deixamos de aprender, nunca poderemos sair dos pés do Mestre Jesus, o único que possui TODA a autoridade para ensinar. Uma igreja que não ensina é uma igreja que nunca aprendeu!
  
Rev. Luiz Fernando  
Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 20 de fevereiro de 2016

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
22 DE FEVEREIRO DE 2016.


REGADOR

Regador

3º Domingo em preparação à páscoa, 21 de fevereiro de 2016 – Lc 2. 1-7

I – Puxando pela memória: Não faz muito tempo pregamos este mesmo texto por ocasião das comemorações do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na ocasião, fizemos questão de enaltecer os pressupostos históricos que atestam a veracidade do fato da encarnação no contexto mais amplo da história humana. Como já dissemos mais de uma vez, no Natal comemoramos o fato e não a data do nascimento de Jesus, o que não nos desobriga de investigar e aproximar o quanto possível de um momento preciso no tempo. Todavia, ao voltarmos a esse texto nosso desejo aqui é tratar da doutrina da humanidade de Cristo em seu estado de humilhação. Na riquíssima e amorável cena do menino embalado na manjedoura se manifesta aquela baixa condição, na qual, por amor de nós, esvaziando-se de sua glória, Ele tomou para si a forma de servo, em sua concepção e nascimento[1]. O Rei dos Reis vem até nós em condição semelhante a nossa e em pobreza para nos enriquecer a todos. Abrindo mão de sua condição semelhante a Deus assumiu nosso corpo de humilhação para carregar sobre si o peso e a pena de nossas culpas e para dela nos redimir com sua carne dilacerada na cruz em sua morte brutal. A partir de seu nascimento o Filho eterno de Deus se humilha ao sujeitar-se a Lei desde a mais tenra infância quando seus pais ao oitavo dia o levam a Jerusalém para ser circuncidado e oferecer o sacrifício de resgate, na condição de pobres, apenas os dois pombinhos. Nessa condição humana, combate Satanás, luta contra as enfermidades, a limitações do corpo como o cansaço, a sede e a fome e toda sorte de indignidades dessa baixa condição[2] a que livremente se submeteu. E por que Cristo humilhou-se? Primeiro para identificar-se profundamente conosco em nossa miséria e condição, excetuando-se o pecado. Depois, para ser capaz de sentir e o que sentimos e ser o sacerdote que nos convinha, santo, puro e capaz de compadecer-se. E ainda, para levar sobre si a humilhação e a penalidade do pecado, cravando na cruz em seu corpo o escrito da dívida que pesava sobre nós. As feridas e as humilhações sobre a sua condição humana trouxeram cura e na ressurreição a glorificação para os redimidos.
II – Provocando: Que lições de humildade você pode tirar para a sua vida a partir da humilhação de Jesus? Sabendo que Ele sofreu esta humilhação por amor a nós, qual deveria ser a nossa retribuição?

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 46-50 do Catecismo Maior de Westminster e responda: Em que consistiu a humilhação do Salvador?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Hb 12.2,3; Ter.: Sl 22; Qua.: Mt 4. 1-11; Qui.: Is 52.13-14; Sex.: Fp 2. 6-8; Sáb.: Rm 4.25.

V – Hinos: Seg.: HNC 264; Ter.: HNC 260; Qua.: HNC 237; Qui.: HNC 248; Sex.: HNC 220; Sáb.: 265.

VI – Literatura sugerida: A Humilhação do Salvador, Héber de Campos. Ed. Cultura Cristã.
Ó Deus, que sabes quão frágeis somos, guarda-nos a nós, teus servos e servas, defendendo exteriormente os nossos corpos de toda a adversidade e purificando interiormente nossas almas  de todo mau pensamento; Por Jesus Cristo Teu Filho Nosso Salvador. Amém” (Oração do LOC para a terceira semana em preparação á Páscoa).




[1] Catecismo Maior pergunta 46-50
[2] Ibdem.

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo  Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria  (conversão, pais Tais Hara); João  Jangelm (saúde); Karen C. Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde);Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Anita (saúde, irmã Pb. Sillas);Nathan Cardoso (Cirurgia); Percídia Cardoso; Adesenir Cardoso.


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

22/02 - 20h Reunião com o Ministério Hospedaria Águas de Siloé.
 24/02 - 20h30 Reunião com a Comissão de Cuidados Pastorais.
 26/02 - Almoço da Terceira Idade na chácara do Guto Pereira, informações com a Kátia.
 26/02 - 20h Reunião de Oração dos homens.
 27/02 - 9h UPA, entrega de folhetos no Istor Luppi.
 27/02 - 19h Reunião Departamental em conjunto da SAF.
 28/02 - Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

22/02-  Valéria e Dílson Pereira
Sandro Guedes de Oliveira
23/02- Éder Baptista Pereira
Assunção Maria e Jadyr C.
24/02- Matheus Cardoso Balduco
25/02- Flávia de Oliveira Pereira
26/02- Benvindo R. Pereira
Dílson R. Pereira
Vilson Soares 
Samuel F. de A. Jeske

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENAGEM PASTORAL

Vida vitoriosa

“Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (Ap 21.7).

O movimento Neopentecostal e o Evangelho da prosperidade deram um novo e estranho conceito ao tema bíblico de ‘vida vitoriosa’. Para este ramo do cristianismo, um tanto distante do veio histórico e mais tradicional da fé cristã, ‘vida vitoriosa’ tem muito a ver com o sucesso pessoal. Sucesso de maneira especial na vida financeira, no acúmulo de patrimônio e até na ostentação dos bens. Para estes, o conceito de vitória na vida cristã passa muito longe do maior triunfo da igreja que é a ignomínia e a vergonha da cruz do Calvário. Não é raro você encontrar nos programas dos ‘tele-evangelistas’ infindáveis testemunhos e depoimentos de pessoas que se encontravam falidas na vida, com problemas financeiros aparentemente insolúveis e que da noite para o dia podem agora apresentar mansões, carros importados e até iates. E tudo aconteceu por que o fulano passou a frequentar tal denominação e seguiu á risca uma bem sucedida campanha. Mas, quando olhamos para o Evangelho de Jesus Cristo explicado e aplicado sobremaneira nas cartas apostólicas, entendemos que a nossa batalha bem como a nossa vitória são de outra natureza. Evidentemente que não ouso negar que a bênção de Deus pode tornar uma pessoa bem sucedida em seus empreendimentos. Mesmo aí, Deus o fará para tornar o favorecido um canal de outras bênçãos para os pobres, os necessitados, as missões e a propagação do Evangelho. E não para obter mais favores, mas para demonstrar gratidão, satisfação e zelosa obediência no encargo de sua mordomia, enquanto luta por uma vida santa e reta aos olhos do Senhor. Voltando então ao Evangelho aprendemos que a nossa luta não é contra a carne: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12) e ainda:  “Ainda não resististes até ao combatendo contra o pecado” (Hb 12.4). Na citação de Efésios Paulo evidentemente ensina que nossa luta verdadeira não é contra outro ser humano, outra pessoa ou instituição. Essas coisas nunca poderão fazer-nos mal real e definitivo. Mas, completando o pensamento do apóstolo o autor da carta aos Hebreus diz-nos que nossa luta mais dramática será sempre contra o pecado, o mal que habita em nossos corações donde provém todo o mal engendrado no mundo. Por isso, outro ensino de Paulo diz: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5.17), aqui fica evidente que o apóstolo nos adverte contra a nossa natureza infectada e contaminada pelo pecado que teima em influenciar-nos em forma de presença e tentação. Por isso mesmo o ensino Bíblico é consistente em afirmar que ‘vida vitoriosa’ é aquela que vence as tentações, que foge do pecado e do mal, que pratica a justiça e vive em novidade de vida: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria” (Cl 3.5) e mais: “Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Sabemos que em Cristo somos mais que vencedores, mas se a guerra final já foi travada e vencida na cruz, algumas batalhas ainda restam para serem travadas, por isso mesmo o cristão precisa empunhar as armas certas: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11); “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef 6.13). Assim, aprendemos do inerrante ensino das Escrituras de que a vitória que os cristãos devem ansiar todos os dias é ‘aquela sobre si mesmos’, lutar contra o amor desmedido ao dinheiro, a busca desenfreada por prazer, fugir da ostentação e da soberba da vida, e buscar o Reino de Deus e a sua Justiça, porque aí sim, ser-nos-ão acrescentadas todas as coisas de que temos real e verdadeiramente necessidade. Não se deixe enganar, ouça o que ensina o Senhor Jesus: “Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15). 

Reverendo Luiz Fernando 
Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 13 de fevereiro de 2016

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
14 DE FEVEREIRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens  Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo  Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João  Jangelm (saúde); Karen C. Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde);Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Anita (saúde, irmã Pb. Sillas).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

15/02 - 20h = Reunião com o Ministério de Acolhida e Integração.
16/02 - 19h30 = Reunião de Planejamento da Semana da Paixão.
17/02 - 20h30 = Reunião com os responsáveis pelos casais (Tais e Victor/Vanessa e Aritan)
18/02 - 20h = Reunião com Departamento de Educação Cristã.
18/02 - 20h = Capacitação em Missiologia: Módulo 4.
19 à 21/02 = Retiro dos Oficiais.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

15/02- Ian Guedes G. de Oliveira
Ana Beatriz G. de Oliveira
16/02- Marina Rodrigues Pereira
17/02- Evandro Rodrigues Pereira
Karen Cristina Costa

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENAGEM PASTORAL

Deserto adentro
“Portanto, guardarás esta ordenança, de ano em ano”          
(Êx 13.11)


A cada ano a liturgia traz em seu ciclo um tempo em preparação para a celebração da Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Esse tempo se inicia com a quarta-feira de cinzas e se estende até a quinta-feira da paixão quando tem início o tríduo pascal que culmina no domingo de páscoa. É bem verdade que as Escrituras não aplicam aos cristãos a obrigatoriedade do preceito que diz: “Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor; nas vossas gerações e celebrareis por estatuto perpétuo” (Ex 12.14). Todavia, temos o entendimento neotestamentário de que todos os eventos que envolvem o Êxodo de Israel do Egito são na verdade, prefigurações e tipos do que deveria acontecer com os eleitos no Êxodo do Calvário, quando em Cristo passamos da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus e para a vida eterna. A prudência cristã julgou benéfico e proveitoso à piedade e a disciplina espiritual da igreja, desde muito cedo, a recordação litúrgica que marca a “instituição mística” da igreja de Cristo desde a quinta-feira da Instituição da Ceia, a paixão e morte da sexta feira, o descanso e o silêncio do sábado e finalmente a glória da ressurreição no domingo. Essa mesma prudência cristã levou a liderança da igreja antiga unir o tempo de preparação para o batismo e consequentemente a admissão à Eucaristia, por parte dos novos conversos, a um tempo forte de preparação espiritual que culminaria na celebração concomitante dos dois sacramentos por ocasião da páscoa. Essa disciplina do catecumenato antigo que perdurou do início do século II até por volta do ano 313, recebeu o nome de quaresma. Durante os quarenta dias que antecipavam a páscoa os catecúmenos passavam pelas provas do escrutínio, isto é, eram fortemente provados, examinados e recebiam as últimas instruções, e se aprovados, na madrugada de domingo de páscoa eram admitidos entre os irmãos por meio dos sacramentos. Com o fim do catecumenato antigo, a prática litúrgica de preparação para a páscoa foi preservada e se estendeu para todo o corpo da igreja indistintamente. Tornou-se numa espécie de grande retiro espiritual dos cristãos que são convidados a entrar misticamente como Israel no tempo do deserto para ter o seu coração preparado para as delícias da terra prometida e seus desafios: “...que no deserto de sustentou com maná, que teus pais não conheciam; para te humilhar, e para te provar, e afinal, te fazer bem...” (Dt 8.16). Também é um tempo em que o Espírito Santo, conduz pela liturgia da Palavra, a Igreja como a seu Senhor para ser tentada no deserto e vencer o seu inimigo (Mt 4). Claro está que tudo não passa de uma pedagogia espiritual e pastoral. É um modo sábio e inteligente de se aproveitar uma ocasião que a história e os costumes nos propiciam e isto de duas maneiras. Na primeira delas a igreja é convidada a fornecer conhecimento e informação escriturística à sua fé. É um tempo propício para voltarmo-nos para o Antigo Testamento e estudar com afinco aqueles maravilhosos eventos da páscoa antiga, aqueles antigos sacramentos e ritos, aquelas maneiras de celebrar e renovar a Aliança e todos os feitos e palavras que apontavam claramente para a necessidade e a vinda de Cristo. É um tempo precioso para aprofundarmos como igreja ainda mais em tudo o que ocorreu conosco, em nosso favor e em nosso lugar no madeiro do calvário. Um tempo para crescer no conhecimento das doutrinas da Graça ali, tão claramente expostas, e nos rendermos em fervorosa adoração.  A segunda maneira é a de aproveitar a comemoração da páscoa e os dias que dela se aproximam para justamente proclamar aos que não creem que a salvação, que a libertação só existe em Jesus. A páscoa e tudo o que ela envolve é antes de tudo uma oportunidade para a igreja dar as razões da sua esperança e testemunhar e compartilhar a sua fé ao mundo. Apesar de todas as polêmicas que envolvem se devemos ou não celebrar uma festa que nem é cristã em sua origem, ou se há ou não ordenança positiva no Novo Testamento para a igreja comemorar a data, o fato inegável é que não há acontecimento mais grandioso, mais glorioso e mais caro à igreja do que a Ressurreição de Cristo. Se é verdade que a celebrarmos em cada Ceia do Senhor, e que cada domingo é a páscoa dos cristãos, então, onde estaria o equívoco de fazer com mais solenidade uma vez ao ano? Analogicamente, a cada novo dia celebramos um dia a mais de vida, e somos gratos por isso. Mas, nada impede que a cada ano, numa data precisa, o façamos com mais festa e com mais alegria. Desejo que a Igreja Presbiteriana Central de Itapira aproveite estes dias que nos separam e ao mesmo tempo nos aproximam da páscoa para, ‘deserto a dentro’, peregrinarmos como povo de Deus rumo a terra prometida.

 Rev. Luiz Fernando 
 Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira