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sábado, 26 de março de 2016

BIOGRAFIA MISSIONÁRIA



Charlotte Diggs Moon


Charlotte Diggs "Lottie" Moon (12 de dezembro de 1840 - 24 de dezembro de 1912)  era a quarta filha de uma família americana de cinco meninas e dois meninos. Ela tinha apenas treze anos quando seu pai morreu em um acidente de barco. Uma menina animada e franca, Lottie era indiferente à sua educação cristã até sua adolescência. Seu despertar espiritual somente aconteceu após uma série de reuniões de avivamento no campus da faculdade. 
Para surpresa da família, a irmã mais nova aceitou um chamado para ir ao norte da China como missionária e Lottie logo sentiu um chamado para segui-la. O período de serviço de Edmonia Lottie Moon foi breve, pois não conseguiu suportar as pressões da vida missionária.
A maioria dos trabalhos de missões naquela época era feito por homens casados, e Lottie logo se tornou frustrada, convencida de que seu talento estava sendo desperdiçado e poderia ser melhor aproveitada para o evangelismo e plantação de igrejas. Ela tinha vindo para a China para "sair entre os milhões", como uma evangelista, apenas para encontrar-se relegada para o ensino de uma escola de quarenta crianças. Ela se sentia acorrentada, e passara a ver a si mesma como parte de uma classe oprimida - mulheres solteiras missionárias. 
Lottie empreendeu uma campanha lenta, mas implacável para dar às missionárias a liberdade de ministro e ter uma voz igual no processo de missão. 
Em 1885, com a idade de 45, desistiu do ensino e se mudou para o interior para evangelizar em tempo integral nas áreas de P'ingtu e Hwangshien. A igreja testemunhou um crescimento firme, onde foram convertidos mais de mil.
Muitas dos escritos de Moon apareceram como artigos em publicações denominacionais, que comoviam o coração dos batistas do sul dos EUA e também os impelia ajudar financeiramente a obra missionária. Esses recursos permitiram que fossem enviadas mais mulheres solteiras para viver na China.
Ao longo de sua carreira missionária, Moon enfrentou peste, fome, revolução e guerra. Ela organizou um serviço de salvamento e pediu ajuda aos EUA, mas sofreu recusa. A missionária contribuiu com seus bens pessoais e deu todo o auxílio que alguém poderia dar, mas seus esforços pareciam insignificantes em face de tão grande tragédia.
Nesse período, Lottie foi acometida de grande depressão, agravada pelo fato de ter perdido a irmã, que se suicidou. Tal acontecimento fez com que não quisesse mais comer, e um médico foi chamado, pois morria de inanição. Na esperança de salvá-la, fizeram-se arranjos para que voltasse aos EUA, mas a missionária faleceu a bordo do navio enquanto ainda estava no porto de Kobe, no Japão, aos 72 anos.
O que Lottie não pôde realizar em vida, consegui depois de morta. A oferta missionária que ela iniciou com seus escritos foi repetida inúmeras vezes, sempre com muito sucesso. Para as mulheres batistas do sul, Lottie se tornara um símbolo de feminilidade cristã e do que as mulheres poderiam realizar pelas missões.

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
27 DE MARÇO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI 

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo  Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria  (conversão, pais Tais Hara); João  Jangelm (saúde); Karen  Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde);Patrícia Margarido (saúde),Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel);Anita saúde, irmã Pb. Sillas); Nathan Cardoso (saúde); Percídia Cardoso e  Adesenir Cardoso; Pb. Sillas (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

27/03 – Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.
30/03 – 19h30 Preparação da Igreja para a Assembleia Extraordinária no Estudo de Quarta-feira.
31/03 – 15h Departamental Vasos de Bênção, casa da Cristina.
02/04 – 9h Encontro com os Vocacionados ao Sagrado Ministério.
02/04 – 19h Plenária da SAF.
03/04 – EBD Assembleia Extraordinária para eleição de Presbíteros e Diáconos.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

              
ANIVERSARIANTES IPCI

27/03- Adenir Cardoso Balduco
Giovana e Alexandre Pereira
Rosane Francis de M. A. Bueno
Enzzo F. Antunes 
30/03- Selma B. O. Rocha de Andrade
Cláudio da Silva Rocha
31/03- Thainá Bertini Soares
Monalisa de Cássia R. Torres
02/04- Maria Rosa Rodrigues Pereira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

 Porque Ele Vive...
“Ele não está aqui, RESSUSCITOU!” (Mt 28. 6ss).
Há uma canção muito apreciada por evangélicos e católicos cujo refrão diz algo mais ou menos assim: “porque Ele vive eu posso crer no amanhã, porque Ele vive temor não há...”, confesso que sempre gostei muito de pensar no significado profundo dessa frase. Na ressurreição de Jesus Cristo não só os nossos temores comuns são desfeitos, mas aquilo que causa mais horror e absurdidade à vida humana também é destruída, isto é a morte. Quando celebramos a Páscoa de Jesus Cristo dentre outras coisas, celebramos a esperança de que os horrores, as corrupções, os desmandos, as violências e as mentiras deste mundo estão com os seus dias contados. Na força da ressurreição cremos num amanhã melhor com o triunfo da justiça, da equidade, do amor e da vida sobre a morte, o mal, o pecado e todo o sofrimento que deles decorre. A Páscoa não nos faz sonhar com uma utopia, com um mundo de conto de fadas, mas nos dá a certeza desde agora de que as sementes do Reino já estão germinando no mundo. Que as trevas já estão cedendo o seu lugar para a luz de um novo dia e que as lágrimas darão o seu lugar para o sorriso, o luto cederá a sua vez para a festa, a depressão fugirá ante a presença da alegria, a ansiedade desaparecerá e se perderá num mar de satisfação e de plenitude de vida. A cruz e o túmulo vazios são o início de um mundo novo que lentamente vai sendo formado e ganhando vida na história humana. Tudo o que aconteceu na cruz do calvário e tudo o que Cristo nos conquistou e nos doou em sua ressurreição vão aos poucos, no tempo de Deus, segundo o seu plano de alcançar muitos de todas as tribos, raças, línguas, povos, nações, em todos os séculos, até que se complete o número dos eleitos, tornando-se mensurável, real. Já podemos em esperança contemplar o mundo novo que surge do triunfo de Jesus na cruz e na ressurreição e assim mais se alegra o coração cruz e na ressurreição e assim mais se alegra o coração porque sabemos que de Páscoa em Páscoa caminhamos para a Páscoa definitiva nos céus. Em cada Páscoa mais nos aproximamos, mais curto se faz o caminho, menos longa se torna a nossa peregrinação e mais urgente se faz a nossa missão. A ressurreição de Jesus nos faz sonhar com a glória, mas não nos tira os pés do chão, os pés da realidade. Enquanto peregrinamos para a pátria, por onde passamos e onde estamos presentes, somos convocados a disseminar no mundo as muitas bênçãos recebidas. Não somos somente portadores da bênção, senão, que somos mais ainda os seus distribuidores. Não a recebemos somente para nós, mas a recebemos para uma tarefa muito específica, compartilhar com mundo e anunciar as grandezas de Deus. A ressurreição e tudo o que ela significa se traduz pela Comissão dada por Jesus ressurreto aos discípulos em uma de suas últimas aparições antes da ascensão: “indo por todo o mundo e fazei discípulos” (Mt 28.19). (Fiz questão de conservar um só verbo no imperativo nessa frase, mais consoante com o original grego). Isto significa que enquanto vivemos o tempo de nossa peregrinação, às voltas de viver aqui as nossas obrigações para com todos os homens, os cuidados com a família e os amigos, o progresso da sociedade, a manutenção da paz e da ordem, bem como a promoção da justiça e etc., há uma ordem dada que não pode ser negligenciada: Fazer discípulos! A ressurreição de Cristo fez de todos os discípulos, de todos nós, missionários do Reino de Deus. Missionários equipados na igreja para servirmos no mundo, até que todos os cidadãos do Reino tenham sido chamados pela pregação e pelo testemunho. Quando esse dia chegar, e ele não demora a vir, tudo o que agora contemplamos sob o véu dos sacramentos e imaginamos pela força das narrativas Bíblicas se tornarão a mais pura realidade e os que por essas coisas aqui suspiraram hão de deliciar-se no cumprimento de cada promessa nascida da cruz e contemplada na ressurreição. Feliz Páscoa a todos. Feliz espera do dia que é já e ainda não!

Reverendo Luiz Fernando dos Santos 
Ministro da Igreja Presbiteriana Central 

sábado, 19 de março de 2016

REGADOR IPC-ITAPIRA

Regador

Domingo de Ramos, 20 de março de 2016 – Lucas 19. 28-40

I – Puxando pela memória: A Igreja celebra em sua liturgia o início da paixão de Jesus Cristo. O início de seu sofrimento por amor e pela redenção dos pecadores eleitos para salvação. Mas, precisamos estar alertas para não fazer desses dias e desse domingo em especial, apenas uma manifestação de religiosidade superficial e melancólica.  A Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém na Festa de Ramos além de dar cumprimento às profecias do Antigo Testamento e rememorar consagradas liturgias do Templo antigo, aponta ainda para uma outra realidade já vista inclusive no domingo passado. A irrefreável decisão de Jesus de viver intencional e conscientemente para a glória de Deus. Essa decisão, esse programa existencial, esse estilo de vida centrada na vontade de Deus é também um viver missional. Neste episódio da Entrada de Jesus em Jerusalém encontramos o início do ápice da missão de Jesus Cristo. Ele se encaminha para o “tudo está consumado” da cruz, ele se dirige para a cidade que deverá testemunhar o seu martírio voluntário e também o sofrimento imposto pelo Pai para a satisfação da culpa dos pecadores. A Igreja e cada cristão em particular deve reorientar toda a sua vida para sob a perspectiva do sacrifício da cruz. A liturgia da Entrada em Jerusalém é um convite para o seguimento de Cristo em um discipulado radical. Assim como Jesus, nem o reconhecimento de uma multidão frenética, nem o antagonismo das lideranças judaicas e tampouco a instabilidade moral e psicológica de seus amigos mais próximos foram capazes de demovê-lo de sua obediência e do cerne de sua missão. Também nós temos muitos entraves e motivos para não dar a devida atenção aos essenciais de nossa vida em missão no mundo. Mesmo a religião e os compromissos religiosos podem sugar de tal maneira as nossas energias e preocupações que já não restam energia e entusiasmo para o testemunho no mundo. Também as tensões da vida familiar e comunitária, as muitas dificuldades de relacionamento com os demais irmãos e as autoridades da igreja facilmente nos abatem em nosso seguimento no discipulado de Cristo. Isto acontece quando nosso amor, nosso fervor, nosso encantamento e nossa consideração pela obra do Pai não estão no centro de nossas afeições e de nossa atenção. Na festa de hoje e no texto bíblico proposto de hoje somos convidados à uma séria reconsideração de nosso compromisso com o que Cristo está fazendo no mundo nesse exato momento e desejar fazer parte disso.

II – Provocando: O que significa para você viver a vida centrada no Evangelho? Crer em Cristo implica em quê concretamente no que diz respeito a sua vida no mundo e em seus relacionamentos?

III – Bebendo na fonte: Leia o Catecismo Maior de Westminster, perguntas 62-65 e responda: O que devemos entender da Igreja visível como uma comunidade dos discípulos?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: 1Co 1.2; Ter: At 2.42 ss; Qua.: Ef 4. 11-16; Qui.: Jo 17. 21-24; Sex.: Jo 10.28; Sáb.: 1Pe 5.10.

V – Hinos: Seg.: HNC 261; Ter.: HNC 262; Qua.: HNC 262; Qui.: HNC 263; Sex.: HNC 264; Sáb.: HNC 265.
VI – Leitura recomendada: A Vida Centrada no Evangelho. Ed. Vida Nova.

Oremos:

Deus eterno e onipotente, que, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador Se fizesse homem e padecesse o suplício da cruz, fazei que sigamos os ensinamentos da sua paixão, para merecermos tomar parte na glória da sua ressurreição.  Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo”. Amém. 
(Oração do LOC Restaurado).

LITURGIA DO CULTO IPC-ITAPIRA

LITURGIA DO CULTO
20 DE MARÇO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo  Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria  (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen  Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde);Patrícia Margarido (saúde),Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel);Anita saúde, irmã Pb. Sillas); Nathan Cardoso (saúde); Percídia Cardoso e  Adesenir Cardoso; Pb. Sillas (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

23/04 – Excepcionalmente não haverá estudo.
24/03 – 20h Quinta-feira da Paixão:
 *Renovação dos Votos dos Oficiais
 *Instituição da Ceia
 *Vigília de Oração dos Oficiais
25/03 – 15h Ofício da Paixão.
26/03 – 13h30 UPA Atividades com as crianças da Congregação do Calvário.
27/03 – 6h Culto da Ressurreição no Parque Juca Mulato e 8h café da manhã comunitário na Igreja.
27/03 – Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

23/03- Daniel Canavezi Soares
26/03- Eliana Eleodoro e Marcelo

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

 Com Cristo à Cruz
 “E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém” (Lucas 9.51).

Com o domingo de Ramos damos início às celebrações da Páscoa de Jesus Cristo. É o início da semana das dores, da paixão do Redentor, da semana santa. Muitas são as lições a serem aprendidas nesses dias de grande significância para o cristianismo. Não se trata de repetir gestos, palavras e circunstâncias de maneira teatral quase patética, como se conseguíssemos mesmo reproduzir, ainda que psicologicamente, toda a carga emocional daqueles dias. Há muito mais que isso nas celebrações que envolvem esses dias. Com o domingo de Ramos os Evangelhos nos trazem a narrativa da última semana de vida e de ministério terrenos do Senhor Jesus. Os últimos sermões, a última viagem à cidade de Jerusalém, a última visita ao Templo e ainda a despedida emocionante de seus amigos e discípulos. Na Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, cujo evangelho é sempre o tema do sermão, somos convidados a repensar a nossa caminhada como comunidade de discípulos em missão no mundo. A Igreja do século XXI caminha perigosamente do centro da mensagem do Evangelho para a periferia de uma religião superficial, inconsistente, centrada no homem, que cultua o prazer e as riquezas, desprezando a mensagem do Cruz. Precisamos nos tornar uma Igreja crucificada, isto é, uma igreja que busca os essenciais do Evangelho numa vida de amor generoso, de desapego de cargo, títulos e poder. Uma igreja crucificada é aquela que escolhe  o  serviço  aos pequenos,  pobres  e  injustiçados.  A cruz nos impede de viver autocentrados numa agenda própria fazendo só o que gostamos, quando gostamos e com quem gostamos. Quando olhamos para Jesus entrando em Jerusalém aprendemos que Ele não ignorava o que o esperava lá. Subiu para a cidade santa com a decisão de entregar a sua vida em resgate dos pecadores. Entrou entre o alarido da multidão sem se deixar deslumbrar com os hosanas de um povo em festa, tendo os olhos fixos em fazer a vontade de seu Pai sem se desviar da cruz que o esperava. A igreja no Brasil  caiu no conto dos números e das estatísticas e foi tomada por um espírito de ufanismo e triunfalismo exatamente porque se deixou bajular e encantar por esta cultura perniciosa que torna o Evangelho atrativo, agradável, na moda, mas sem o poder de Deus e as suas inerentes exigências de santidade e justiça. Isso aconteceu porque a Igreja se esqueceu de sua missão quando desviou o seu olhar da cruz, quando passou a ignorar que sua  missão é morrer, é dar a vida, é deixar-se crucificar com Jesus para que outros tenham a vida. A semana da Paixão pode ser uma grande ocasião para retornarmos ao bom caminho do calvário. Teremos a oportunidade de ler as Escrituras, quer dos tipos do Antigo Testamento que apontam para o cordeiro pascal, quer do Novo Testamento que nos revelam o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, tendo Jesus Cristo como a mensagem mesma das Escrituras. Leremos as Escrituras à sombra da cruz vazia, à beira do túmulo vazio, porém, aos pés do Trono ocupado por aquele que esteve morto e ressuscitou para a nossa alegria. Aproveitemos estes dias de celebração, piedade e estudos bíblicos para corrigir a nossa caminhada como igreja. Voltemos todos da periferia da religião e de um culto formalizado e ensimesmado para uma adoração que nos convoque e envie em missão. Façamos juntos o voto de subir com Jesus a Jerusalém e com Ele e n’Ele entregar também a nossa vida em obediência ao Pai e em missão para que o Evangelho da paz transforme a estrutura dos corações, a fim de que a engrenagem deste mundo caído também seja modificada pela presença transformadora do Reino de Deus entre nós. Deixemo-nos como Igreja crucificar com Cristo para com Ele termos vida para doar em abundância a esse mundo de sofrimentos. Rumemos juntos à Jerusalém!

Reverendo Luiz Fernando 
Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 5 de março de 2016

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
06 DE MARÇO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo  Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria  (conversão, pais Tais Hara); João  Jangelm (saúde); Karen C. Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde);Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Anita (saúde, irmã Pb. Sillas);Nathan Cardoso (Cirurgia); Percídia Cardoso; Adesenir Cardoso.

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

06/03 - Rev. Luiz Fernando prega na I. P. de Hortolândia.
08-10/03 - Semana de Oração:  Terça - Asp. João Lucas  Quarta - SAF  Quinta - UPA
09/03 - 20h30 1ª Reunião em preparação a semana John Owen.
10/03 - 20h Capacitação em Missiologia Módulo 5.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

06/06- Jonathan Luis P. Beghini
Ariane Fernanda de A. Jeske
09/03- Rebeca L. W. Brusasco
10/03 Jane S. C. Soares
11/03- Rev. Luiz Fernando dos Santos
Luciano Cardoso Grejo
Eliana e Luiz Francisco Oliveira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!


MENSAGEM PASTORAL

Misericórdia
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação” (2 Coríntios 1.3).

Misericórdia é uma das mais belas palavras das Escrituras, mas também uma das mais lindas em qualquer idioma.  Sua compreensão é tão rica que torna a explicação de seu sentido um desafio e tanto para qualquer um. Na Bíblia, por exemplo, de maneira especial no Antigo Testamento, ela diz respeito a uma ação de Deus que tem a ver com o processo de gestar e dar á luz. A Bíblia usa a palavra “entranhas” para falar deste ato curativo, restaurador e salvífico de Deus. Isto significa que quando Deus usa de misericórdia um processo de recriação, de novidade de vida, de gestação de uma nova natureza está a caminho. Deus não faz emendas, não cola o quebrado, Deus não remenda o rasgado, não! Ele sempre faz novas todas às coisas (Ap 21.5). A ação da misericórdia dá outra oportunidade, cria uma nova chance, chama para outra orientação da existência e fornece um novo caminho para ser seguido. Nesta nova condição o que é velho não tem lugar. Rancores, azedumes, peso na consciência, vergonha, discriminação e senso de inadequação também não. A misericórdia do Senhor é profundamente libertadora e promotora de vida e paz. Onde a misericórdia triunfa sobre o juízo os relacionamentos são refeitos e se tornam saudáveis. Onde a misericórdia abunda os laços familiares se tornam indestrutíveis, o pacto nupcial é protegido, o lar torna-se uma fortaleza para os filhos e um porto seguro para o casal. No ambiente onde a misericórdia é cultivada as pessoas não precisam interpretar papéis, nem se esconder atrás de máscaras ou fugir de quem são de fato. A misericórdia abraça  a  todos,  inclui  a  todos, encurta  as  distâncias  e  dásegurança para que cada personalidade se desenvolva e cresça como pessoa humana e filho de Deus. Conquanto a misericórdia nunca possa ser usada como conivência, tolerância ou cumplicidade com o pecado, ela nunca marginaliza ou abandona o pecador. Na misericórdia há sempre um convite gracioso e um apelo amoroso para a conversão e o abandono do mal. Vivemos todos numa sociedade julgadora, medrosa, acusadora e indiferente. O discurso do politicamente correto, os apelos para uma tolerância com base nas leis ou nas garantias das liberdades e das minorias não surtem todo o efeito esperado. Mesmo a educação, por mais imprescindível, não consegue atingir os seus fins. Isso não quer dizer que devamos desistir, claro que não. Antes, todos temos a obrigação de nos envolver na construção de uma sociedade mais pacífica, mais inclusiva e mais humana. Contudo, há uma parcela da humanidade que já vive e deveria apresentar a todos o que significa viver sob a ‘lei’ da misericórdia. Essa parcela da humanidade é a Igreja, lugar onde todos já experimentaram a misericórdia para todos os tipos de males e pecados. Na igreja, todos foram acolhidos por Cristo e n’Ele pelo Pai das misericórdias para sermos justamente libertados, renovados, recriados. Numa palavra, salvos. Na igreja, por causa do transbordamento da misericórdia por meio da cruz, já não existem diferenças e rivalidades excludentes. A misericórdia nos fez entender que não precisamos mais buscar a felicidade a qualquer preço e nem nos aprisionar em nossos desejos desenfreados. Agora, entendemos que nossa nova condição nos habilitou para o que é bom, justo, nobre, santo e aprendemos a honrar a Deus em nossos corpos, com os nossos bens e por meio do que fazemos para sobreviver, porque tudo foi tocado e transformado pelas entranhas de misericórdia de nosso Deus. Precisamos todos nos matricular na escola da misericórdia para exercê-la neste mundo doente e nesta sociedade infeliz. É preciso agir com misericórdia com o meio ambiente agredido e vilipendiado pela ganância. Agir com misericórdia para que este sistema econômico não marginalize e destrua a dignidade de homens e mulheres cada vez mais presentes em nossas ruas vítimas da miséria, da ignorância e dos vícios. O mundo ainda que não saiba, precisa de misericórdia e não há de encontra-la, a menos que a igreja a faça brilhar como o sol em zênite a fim de que as trevas que pairam sobre os corações desapareçam  e  um mundo  novo surja nascido das entranhas  da misericórdia de nosso  Pai.
Reverendo Luiz Fernando 
Ministro da Igreja Presbiteriana Central