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sábado, 23 de abril de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 24 de abril de 2016 – Tempo Pascal – Lucas 4. 1-15

I – Puxando pela memória: O Contexto ainda é o dos dias que se seguem ao batismo de Jesus por João e o início do ministério público do Senhor entre o seu povo. O fato de Lucas destacar que o Espírito Santo guiara Jesus para o deserto significa que a tentação faz parte do plano de Deus. Na verdade, a intenção geral e fundamental desse texto é demonstrar que tipo de Messias Jesus é. Não um ungido temporal para uma missão temporária como o foram os outros ungidos de Israel, como o próprio batista, por exemplo. Jesus como o Messias por excelência, é aquele que representaria definitivamente Israel e que cumpriria cabalmente a missão que lhe fora comissionada, é enviado ao Deserto para ser testado pelo Diabo e vencer exatamente naquilo que Adão e Israel havia falhado. Vencer aqui significa obedecer. Não sabemos exatamente o porquê da ligeira diferença na ordem da segunda e terceira tentação se comparadas com Mateus, contudo, seguramente não há coisa alguma aqui de relevante. Jesus é submetido ao teste da dependência absoluta, a tentação do pão e resiste ao declarar que há um outro pão que deve ser desejado mais que tudo nessa vida(Mt. 4-4), a Palavra de Deus. O diabo testa-o na questão da idolatria, o pecado mais fundamental de todas as nações e reinos que estão sob a influência de Satanás. Essas são enganadas erigindo para si ídolos imundos, irracionais e perversos que não são Deus. Atrás da busca de poder e glória sempre há tentação e o pecado de se desejar o lugar de Deus. Por fim, Jesus é testado na tentação de manipular Deus e o sobrenatural ao seu bel-prazer. Testado quanto ao desejo do homem de fazer de Deus um serviçal sempre pronto a atender aos nossos caprichos e submetido aos nossos desejos mais mesquinhos. Essas são as três tentações gerais das quais decorrem todos os outros pecados. Adão e Israel foram testados. Adão nos dias do paraíso não quis depender de Deus, quis glória, fama e sabedoria para si e desejou inverter a ordem e quis submeter a vontade de Deus à sua. Igualmente Israel no deserto construiu um bezerro de ouro e atribuiu glória a uma coisa que não era Deus. Teve saudades das panelas de cebola e alhos do Egito e não acreditou na providência divina e mais de uma vez murmurou contra Deus não aceitando a sua vontade. Jesus como o Messias verdadeiro apaga os fracassos de Adão e de Israel e concede à Igreja a capacidade de resistir ao diabo e as suas tentações. Os cristãos são cotidianamente confrontados por essas mesmas tentações e submetidos todos os dias aos mesmos testes. Graças a Deus que possuímos esse “gabarito” autêntico com todas as respostas certas: Nem só de pão vive o homem; Somente ao Senhor Teu Deus adorarás; Não tentarás o Senhor Teu Deus. Nisso consiste o início de uma vida obediente e feliz sob os cuidados do Pai.

II – Provocando: Como você entende o papel das provações, lutas e tentações em sua vida? Como você faz para resistir ao diabo e às suas tentações? Diga fatos concretos.

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 18-35 do Catecismo Maior e responda: Como o Senhor providenciou-nos os meios para vencermos as tentações e resistir à influência do pecado em nossa vida?

IV – Leituras bíblicas: Seg.: Rm 5.12; Ter.: 1 Jo 3.4; Qua.: Gl 3. 10-12; Qui.: Ef 2.2,3; Sex.: Hb 2.14; Sáb.: Is 59.21.

V – Hinos: Seg.: HNC 284; Ter.: HNC 139; Qua.: HNC 140; Qui.: HNC 141; Sex.: HNC 143; Sáb.: HNC 144.

VI – Sugestão de Literatura:Vida Cruciforme” – Ed. Vida Nova.

Oração:
Deus, nosso bondoso Pai, que por meio de Cristo concedeste ao teu povo a graça de resistir às tentações do inimigo, às seduções do mundo e às fraquezas da carne. Concede-nos que repletos do Teu Espírito em tudo sejamos mais que vencedores. Por Jesus Teu Filho amado. Amém”. (Livro de orações da Igreja Reformada Livre).

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