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domingo, 31 de julho de 2016

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
31 DE JULHO DE 2016


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Maria José Sartorelli (pneumonia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

02 à 04/08 – 19h30 Semana de Oração:
Terça – Junta Diaconal
Quarta – SAF e Dep. Infantil
Quinta – Rev. Luiz Fernando
06/08 – 14h30 Panificação com Tais.



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

31/08 – Vanessa Giório F. Bastão
Hélio Domiciano Sartorelli
01/08 – Laura Pellizari Pereira
03/08 – Helena Pellizari Pereira
04/08 – Thalita e Luís Gustavo Cavalari

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!





MENSAGEM PASTORAL

De quem devo fazer-me próximo?
“Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço” (1 João 2.10).

No Evangelho de Lucas um intérprete da Lei, tentando pôr Jesus à prova e depois tendo que justificar-se ante a sua tentativa inútil, interroga a respeito de como identificar o seu próximo para cumprir o mandamento do amor. Nessa passagem do Evangelho que você pode ler em Lucas 10. 25-37, duas lições surpreendentes emergem da parábola contada por Jesus. A primeira delas fica evidente sobre o real problema do intérprete da Lei e dos homens religiosos em geral. O problema daquele interlocutor de Jesus não era e nunca foi falta de conhecimento ou informação. Mesmo porque, ao resumir os 613 mandamentos conhecidos e identificados pelos rabinos contidos na Lei, aos dois essenciais: Amar a Deus e ao próximo, ele demonstrou conhecimento e talento para a hermenêutica da Lei, sabia interpretá-la com muita precisão. O mesmo se pode dizer do sacerdote e do levita da parábola, eram vocações especiais que suponham esse mesmo conhecimento do homem que falava com Jesus. Então, qual o real problema de um homem que é capaz de identificar Deus e não sabe onde encontrar o seu próximo? Jesus revela isso na segunda lição, personificada na personagem do Samaritano. O intérprete da Lei é um homem soberbo de coração e cheio de justiça própria, alguém que se julga melhor do que os outros exatamente porque se reconhece como muito religioso e entendido nas coisas de Deus, e talvez por isso era incapaz de identificar-se com a vulnerabilidade, fraqueza, impotência e sofrimento dos outros. O Samaritano, porque desprezado e marginalizado pelos Judeus, sabia muito bem o que significava viver em alienação, abandono e desprezo, identificou-se, deixou-se tocar pela compaixão (entrou no sofrimento do homem caído à beira do caminho), se importou e se comprometeu com ele. Jesus quer ensinar-nos essa preciosa lição de amor ao próximo antes de mais nada ensinando-nos que somos todos devedores à misericórdia e bondade de Deus. Ninguém possui mérito, Deus não nos deve nada, e não há coisa alguma que possuamos que não tenha sido dado por Ele, então, em última instância, éramos todos marginalizados, caídos, impotentes, estávamos todos feridos de morte. Sabemos o que é ser alienado e deixado à própria sorte. Vivíamos assim até que como ensina Paulo: “Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando-nos uns aos outros. Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.3-6). E esse lavar regenerador nos capacitou para as boas obras : “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos” (Ef 2.10-10) e nos tornou devedores do amor a todos os homens: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei” (Rm 13.8). Assim, o que realmente importava ao intérprete da Lei, o que faltava ao sacerdote e ao Levita e o que muitas vezes acontece conosco é a inadequação de nosso coração com aquilo que julgamos saber. O intérprete da Lei queria herdar a vida eterna, sabia que não podia obedecer com perfeição a Lei, pensou então que se amasse alguém digno de seu amor, um compatriota, um irmão de raça ou religião, excluindo o samaritano, evidentemente, herdaria a vida eterna. O que Jesus ensina é exatamente o contrário. Os que já possuem a vida eterna, os que tiveram os seus corações já colocados numa relação adequada de graça, gratidão e amor para com Deus, desejam obedecer à Lei demonstrando satisfação com a misericórdia recebida e amará o próximo, se fará próximo, será vizinho do que necessita, há de importar-se com o que sofre e tocará a vida alheia com graça e misericórdia porque se sentem devedores dessas coisas para com todos. Mas, não é uma dívida que nos faça sofrer: “Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados” (1 Jo 5.3). Irmãos, que o nosso próximo seja aquele que nos dê a oportunidade de servir e amar em qualquer circunstância, sem qualquer rótulo ou julgamento, levando em conta sempre a mesma graça e a mesma misericórdia que um dia nos alcançaram.

Reverendo Luiz Fernando
 é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 23 de julho de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM 
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO

(Para ver em tamanho maior clic na foto)



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
24 DE JULHO DE 2016


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

29/07 – 20h00 Curso de Missiologia, capacitação módulo 8.
 30/07 – 14h00 Reunião com os pais dos adolescentes da UPA no Pavilhão Social.

Campanha para o Samaritano: sabonete, shampoo, creme dental e escova de dente; entregar para Selma ou Ariane.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

24/07 – Aritan Fracasso Bastão
25/07 – Sílvia R. Pereira de Souza
29/07 – Giovana de Fátima P. Pereira
30/07 – Raul Porto Gonçalves

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!





MENSAGEM PASTORAL

Mantenha o foco
“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus” (Hb 12.1,2).


Manter o foco é uma expressão corriqueira tanto entre fotógrafos quanto cinegrafistas, cineastas e ultimamente até jogadores de futebol falam em manter o foco para a próxima partida, decisão e temporada. Todavia, o Apóstolo Paulo também falou algo muito parecido em sua segunda epístola ao jovem pastor Timóteo. Paulo já sabia do resultado do seu julgamento em Roma, teria alguns poucos dias de vida e já não cabia nenhum outro recurso ou instância para apelação. Seguramente ele se recordava dos inícios de sua carreira cristã e da revelação feita ao irmão Ananias sobre o quanto deveria sofrer por causa do Nome de Cristo. Todavia, o que angustiava o espírito do veterano apóstolo, mais que a sua condição de encarcerado e condenado em Roma, era a situação pela qual passava a Igreja de Éfeso. Perseguições externas, inimigos do Evangelho e toda sorte de detratores conspiravam contra a segurança e o progresso da comunidade. Internamente a igreja estava convulsionada e a ausência de Paulo e a liderança de Timóteo parece ter mexido com a ambição de alguns. Timóteo, jovem pastor, que possuía excelentes qualidades espirituais passava por um momento de depressão, inconstância, temor, covardia e estava perdendo o foco da sua vocação e ministério. Em meio a todas as adversidades que lhe sobrevinham, Timóteo parecia não só desesperançado, mas muito perdido e sem saber para onde correr, o que acudir e perdeu o foco das prioridades e das coisas mais essenciais da vida cristã.  Paulo dá um choque de realidade em Timóteo lembrando-o do próprio enredo de sua vida apostólica, esquecido, abandonado, traído, aprisionado e finalmente condenado à morte. Todavia, Paulo parece gritar finalmente condenado à morte. Todavia, Paulo parece gritar aos ouvidos de Timóteo, mas eu não perdi o foco, corri a minha carreira, combati o bom combate, guardei a fé, perseverei, mantive a tocha acesa e estou prestes a cruzar a linha de chegada. O que nos faz manter o foco em nossa carreira cristã outra coisa não é que além da fé e do amor que devemos ao nosso amantíssimo Senhor Jesus Cristo, é também a consciência de quão nobre é a causa com a qual estamos envolvidos e sob que bandeira militamos, a saber, o Evangelho da Salvação e da Graça. É a paixão por guardar intacta a fé, por guardar e transmitir o bom depósito da Palavra de Deus às gerações futuras que deve mover-nos em nossa caminhada cristã. Isso significa que não estamos apenas preocupados com as coisas que fazemos hoje ou que fizemos no passado em nome da fé, exige antes, que devemos nos preocupar com a nossa condição, situação espiritual, quando a nossa hora de prestar contas chegar. Paulo lembra a Timóteo que sabendo estar ás portas da morte tem a sua consciência tranquila e o seu coração pacificado, pode oferecer-se sobre o altar como sacrifício e libação porque fez exatamente o que lhe foi pedido. Paulo recorda a Timóteo de que lhe foi proposta uma corrida, uma competição de superação de desafios interiores e exteriores e não uma vida de laser e devaneios. Não à toa em outros contextos o apóstolo fala em termos olímpicos e militares. Ora, tanto atletas que desejam alto rendimento, como militares que lutam por sua pátria, por seu rei e por suas vidas, não são pessoas que andam tomando ou deixando de tomar decisões ao sabor dos acontecimentos. São pessoas focadas naquilo que perseguem. Se preparam para vencer obstáculos, esperam pelo perigo e sabem como se defender e quando atacar o inimigo. A igreja contemporânea parece estar perdendo o foco, anda distraída com a ‘marcha para Jesus’, show gospel, a produção de uma subcultura ou pseudocultura cristã, a expansão de impérios denominacionais ou a preservação de privilégios concedidos pelo poder público ou a obtenção deles, como no ridículo caso dos passaportes diplomáticos que vimos nesses dias. Nosso foco deve ser o de batalhar pela fé evangélica que uma vez por todas foi entregue aos santos (Jd 3). Não sabemos e nem temos como nos responsabilizar pela geração futura, pelo que hão de fazer os que nos sucederão. Mas, é nossa responsabilidade fazer de tudo ao nosso alcance para entregar-lhes uma igreja santa, fiel, rica e zelosa em boas obras, comprometida com a justiça do Reino e etc. É nosso dever oferecer-nos todos os dias no altar do sacrifício para que o Evangelho de Deus chegue intacto aos corações e às vidas para quem somos enviados como igreja. Não sei ao certo como Timóteo terminou a sua carreira ministerial, contudo, as preocupações de Paulo com a perda do foco eram muito razoáveis. Nos dias em que o Apocalipse foi escrito, justamente a Igreja de Éfeso sofreu uma dura repreensão de Jesus (Ap 2. 1-5) e uma clamorosa exortação para retomar o foco perdido. Que Deus nos ajude e que nós mesmo desejemos nunca desviar os olhos dos essenciais de nossa fé e missão.

Reverendo Luiz Fernando é
 Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 9 de julho de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM 
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO
(Para ver em tamanho maior clic na foto)




LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
10 DE JULHO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

06 à 14/07 – Férias Pastorais.
 15 e 16/07 – Reunião de Planejamento Estratégico para o ano de 2017.
Local: Sítio do Benvindo.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

10/07  – Tais Hara Brait Silva
12/07 – Luciana P. Malandrin
Pedro Henrique P. Souza 
Ryan B. Soares 
Adenir e Antônio E. Balduco
16/07 – Sueli Rizzi R. Pereira
Laura Galizoni Brandão
Hélber de Almeida Silva

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Perdão
“Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não imputando os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação” (2 Co 5.19).

O mundo não é um lugar seguro. Desde a Queda de Adão e Eva, o mundo só fez crescer e abundar em atos de maldade, injustiça e violência. Não fosse a ação graciosa de Deus por meio de seu Espírito na graça comum derramada sobre a humanidade, seguramente há muito nos teríamos exterminado como raça e espécie sobre a face da terra. Não somos capazes de fazer todo o mal possível, porque Deus restringe a força do mal presente no mundo, quer em nossos corações, quer nos limites impostos a Satanás, quer no governo que exerce sobre a natureza, mesmo que ela esteja sob as condições de ambivalência e maldição oriundos do pecado das origens.  O Senhor exerce esta graça restringente sobre os homens de muitas maneiras, pela ação subjetiva nas mentes e nos corações, nos quais as suas leis estão inscritas, a isto se dá o nome de consciência e escrúpulo. Mas também, na proclamação pública, positiva e objetiva de suas Leis no decálogo e de toda a moralidade e ética que dele se desenvolve ou inferimos. E o Evangelho com suas promessas e ameaças também cumpre graciosamente este mister. Todavia, é pela pregação do Evangelho e pelo Senhorio de Cristo que o homem encontra paz com Deus e paz com o seu semelhante. É por meio da Igreja e dela somente que o ministério da Reconciliação em Cristo está operando no mundo chamando a todos para receber perdão, misericórdia e graça. Inevitavelmente, o homem regenerado por Cristo e incorporado na Igreja, também será usado por Deus como um eficiente instrumento para restringir a maldade que campeia no mundo. E como ele o faz? Primeiro e sobretudo por sua comunhão com Cristo que o aperfeiçoa e sobretudo por sua comunhão com Cristo que o aperfeiçoa em seu caráter de maneira progressiva e constante, melhorando assim todos os aspectos espirituais, morais, psicológicos e sociais. Em segundo lugar porque agora é seu dever testemunhar com palavras e ações esse seu novo ‘status’ diante de Deus como filho e portador da bênção. Como agente do Reino deve comprometer-se com a sua justiça inserindo-se nas mais variadas oportunidades de serviço comunitário, socorro dos vulneráveis, promoção da dignidade, da cidadania e etc. Mas, é no entendimento do que ocorreu em seu coração que está a chave para uma vida que cause impacto e transformação na sociedade. Quando o cristão aprofunda a consciência do que o perdão ofertado gratuitamente e eficazmente aplicado por Cristo em sua alma é que ele é capaz de servir como instrumento que refreia a ação da maldade em seu contexto. O cristão é alguém que é devedor ao perdão e por isso não pode jamais recusar oferecer, pedir ou propor o perdão. O perdão é a única força capaz de demover os corações da vingança, de fazer justiça com as próprias mãos, de prolongar inimizades doentias. Onde há o perdão há segurança, vida, liberdade e paz. O perdão cura a alma tornando-a generosa. O perdão tira as trevas da mente e devolve a sensatez e o equilíbrio. Só o perdão nos permite viver com autenticidade, tendo sentimentos e emoções saudáveis e sinceridade nos julgamentos e opiniões que porventura emitimos. O mundo está carente de perdão. Estamos todos armados uns contra os outros, ressentidos uns com os outros e por isso nos sentimos seguros quando afastamos os outros pelo não perdão. Nossas famílias andam esfaceladas, desintegradas e doentias por falta de perdão. Sobram acusações, abundam as desconfianças e não faltam corações frios e duros. As igrejas andam também farisaicas, ‘policialiescas’ e muitos ‘irmãos’ doídos e melindrados preferem ou excluírem-se ou evitar encontros e ocasiões de confronto. O mundo, nossas famílias e a Igreja carecem desesperadamente de perdão. Do perdão de Deus dado pelo Espírito, claro, mas também do perdão dos homens aos seus semelhantes, derramado pelo mesmo Espírito de formas distintas. Que o perdão deixe de ser um vocábulo de muitos sentidos para se tornar entre nós uma única experiência de salvação, vida e paz para todos. Deus que nos perdoou em Cristo nos ensine a perdoar e a pedir perdão sempre e em todas as ocasiões e contextos.

Reverendo Luiz Fernando é Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira,
 professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul e
 de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref e
 de História das Missões no Perspectivas Brasil

sábado, 2 de julho de 2016

OPORTUNIDADE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Tomo a liberdade de informar ao irmão que a Universidade Presbiteriana Mackenzie – “campus” Campinas, estará implantando no segundo semestre/2016, a UATU – Universidade Aberta do Tempo Útil.
Por se tratar de cursos voltados às pessoas da comunidade – maiores de 18 anos, estamos levando até nossas Igrejas o convite para que seus membros possam tomar conhecimento dos cursos, tornando-se futuros “Mackenzistas”.
Assim, solicitamos ao irmão que divulgue aos membros de sua Igreja, da melhor maneira possível essa informação.
Estou lhe enviando anexado um folder para seu conhecimento e se possível afixá-lo no quadro de avisos.
Os cursos que serão oferecidos no próximo semestre serão:

· Cuidar é Preciso
· Educação Financeira na Economia Doméstica
· Envelhecentes, Idosos – Noções de Demografia Aplicada à Maturidade
· Fotografia – do Analógico ao Digital
· Italiano Básico I
· Medicina Legal
· Pilates
· Saberes da Maturidade

Os cursos contemplarão um mínimo de 16 encontros (aulas), com duração de 90 minutos, podendo os interessados se inscrever em quantos cursos desejarem.

Custo: 5 parcelas de R$ 136,00

Certo da inestimável ajuda do irmão, despeço-me, permanecendo à disposição para outros esclarecimentos.

Fraternalmente,



CONVITE IPC-ITAPIRA

CULTO EM INGLÊS


LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
03 DE JULHO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

05/07 – 20h00 Reunião em preparação a semana do Peregrino.
 05 à 07/07 – 19h30 Semana de Oração:
 ü  Terça – Junta Diaconal
ü  Quarta – SAF e Dep. Infantil
ü  Quinta – UPA
 06 à 14/07 – Férias Pastorais.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

04/07 – Ivan Ap. Chaves
05/07 – Marcília Conceição Altafini
07/07 – Luiz Francisco Oliveira
08/07 – Luis Felipe Bueno

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Igreja Reformada?
“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra...” (Lc 2.14).

Essa é uma pergunta muito recorrente. Ela vem sempre à tona quando abordamos alguém na evangelização pessoal, depois de anunciarmos Cristo e o Evangelho, quando nos apresentamos. Também durante o tempo de instrução catecumenal em preparação para o batismo e a profissão de fé alguém costuma perguntar o que queremos dizer com Reformado, ou o seu correlato, calvinista. Mas, mesmo entre os cristãos professos de longa data em nossas fileiras ou irmãos evangélicos de outras denominações, também ‘se e nos’ interrogam a respeito do quê exatamente estamos falando. Evidentemente que quando falamos de Igreja Reformada estamos nos referindo ás nossas raízes históricas que voltam ao movimento do século XVI iniciado por Martinho Lutero e suas redescobertas Bíblicas. Todavia, para clareza metodológica, não podemos deixar de mencionar que bem cedo os que pertenciam a esse movimento de Reforma da Igreja então estabelecida, discordaram em ênfase e algumas vezes em substância, no processo de ler as Escrituras e aplicar as Reformas à Igreja e à vida como um todo. Dentre essas discordâncias sobressai o grupo liderado por João Calvino e sua influência exercida sobre as igrejas na Holanda, França, Suíça, Hungria, Escócia, Inglaterra, uma parte da Alemanha e etc. As igrejas desses países ficaram conhecidas como Reformadas enquanto que na Alemanha receberam o nome de Protestantes ou Luteranos. A obra magna que impulsiona as Igrejas Reformadas é “As Instituições da Religião Cristã” de João Calvino cuja edição final é de 1559. A partir dessa obra e dos resultados das investigações Bíblicas e de fontes patrísticas, a Igreja Reformada foi ganhando rosto, forma, vida e enraizando-se na cultura e no contexto geral de seu tempo e nação de origem.  Essas Igrejas possuem, grosso modo, seis aspectos distintivos de sua Teologia, vida, celebração e prática, a saber: As Escrituras, A Soberania de Deus, A Aliança, A Lei de Deus, A Igreja, e o Reino de Deus. Tudo na Igreja Reformada começa pelo altíssimo apreço que se tem pelas Escrituras como a única fonte autoritativa inerrante da Revelação de Deus, de sua vontade e de seu padrão para a totalidade da vida humana. Nas Igrejas Reformadas a infalibilidade pertence à Bíblia e não á igreja ou a um líder. Não é a Igreja que determina o que ensina das Escrituras, mas  as Escrituras determinam o que a Igreja pode ensinar, é só uma questão de reconhecimento. A doutrina mais amada e mais importante nessas Igrejas é a Soberania de Deus. Estabelecida a existência de Deus como revelada nas Escrituras a Igreja professa que este Deus é providente e que a tudo governa e preside sem que coisa alguma escape de seu conhecimento, vontade e decreto. Da criação á salvação não há evento desconectado dessa soberania. Essa doutrina não destrói a responsabilidade humana, antes, entendemos e aceitamos o paradoxo dessas duas verdades Bíblicas que são claramente ensinadas e ainda nos escapam á compreensão em face de nossa finitude, imperfeição e pecado. O conceito de Aliança ou pacto significa que o homem foi criado para viver numa relação de amor, amizade e obediência com um Deus gracioso. E que, não obstante a ofensa da Queda, Deus tomou a iniciativa de reconstruir em Cristo uma relação de graça, amizade e amor com o seu povo, a Igreja. Essa Aliança ou pacto possui Leis estabelecidas por Deus. A Lei de Deus ocupa o centro da ética das Igrejas Reformadas. A Lei serve para denunciar o mal na sociedade, constranger as consciências e refrear o mal nos corações e levar os corações crentes à dócil obediência, busca da justiça e gratidão para com Deus no amor ao próximo. Outro tema é a Igreja. As marcas de uma igreja verdadeira constituem na pregação fiel (e exclusiva) das Escrituras Sagradas, a celebração fiel dos dois únicos sacramentos ordenados por Cristo: Batismo e Ceia e a administração da Disciplina para a pureza da Igreja e a restauração dos crentes pecadores. Nas Igrejas Reformadas somente Cristo é reconhecido como cabeça e chefe. Quer na igreja visível, localmente organizada, quer a invisível, presente na contagem universal dos salvos, é sempre Cristo quem ordena, determina, comunica graça, abençoa e dirige. Os oficiais governam em seu Nome e nada possuem de si mesmo. A visão de que o Reino de Deus transcende a Igreja e o mundo é uma das características da Igreja Reformada. Existimos como representantes do Reino e em nome daquilo que ele é e traz, procuramos desde agora implantar no mundo o que dele já experimentamos como novas criaturas em Cristo. Sua justiça, sua paz e sua verdade devem influenciar a toda a sociedade humana. A Igreja Reformada é a Igreja de Cristo. Cristo vivo, Cristo-Palavra, Cristo-Padrão ético, Cristo vida para o mundo.
Reverendo Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana em Itapira