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sábado, 24 de setembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



REGADOR

Regador

25 de setembro de 2016 – 26º Domingo do Tempo Ordinário – Cor: Verde – Lc 16. 1-13

I – Síntese da mensagem: Depois de anunciar as Boas Novas da misericórdia de Deus para os pecadores e publicanos, Jesus agora dirige uma parábola para instruir os discípulos. A avareza e a ganância dos fariseus e escribas os impedia de entrar na amizade com Deus. Jesus queria alertar os seus discípulos contra os perigos da idolatria do dinheiro e dos bens e as nefastas consequências de uma má administração dos seus dons. Essa desconcertante parábola de Jesus não é fácil de ser interpretada num sentido único e restrito. Há mais de uma possibilidade, todavia, no geral, podemos de logo inferir que Jesus não louva a desonestidade ou o caráter do administrador que ele mesmo trata de chamar de infiel, mas o senhor da parábola é quem elogia a astúcia, a esperteza do administrador em correr atrás de seus interesses pessoais. O que há para ser aprendido dessa primeira parte da parábola é que os filhos da luz nem sempre se preparam para tempos de crise e nem sempre sabem usufruir e administrar de tal maneira as bênçãos de Deus nessa vida, que chegam mesmo a negligenciar, desperdiçar e mesmo baratear a graça recebida. É preciso que sejamos mais interessados e empenhados em administrar tudo o que o Senhor nos confia. Assim, o caráter de um homem é medido pela maneira como ele lida com as coisas poucas desta vida. Pois o mesmo zelo demonstrado naquilo que parece não ter importância, ele há de demonstrar quando e se lhe forem confiadas coisas mais importantes. O apóstolo Paulo no ensina ‘a não sermos remissos no zelo e ainda que tudo deve ser feito como que para o Senhor’. Os maus administradores dos bens temporais, os que administram apenas para os seus próprios interesses egoístas, os que ignoram a justiça, são parcimoniosos e econômicos na solidariedade ou passam a vida de superfluidade em superfluidade, correndo atrás da moda, escravos da última novidade tecnológica e etc. serão achados por inaptos para administrar riquezas espirituais em forma de dons, carismas, ministérios e utilidade no Reino. Também há uma palavra para quem não quer, não consegue ou não gosta de prestar contas e de andar em dia com as suas responsabilidades. Estes, não terão o direito mais tarde de usufruir das verdadeiras riquezas celestes, a saber, o novo céu e a nova terra. O versículo 13 encerra a parábola com uma soleníssima advertência contra o perigo de se pecar contra o primeiro mandamento da Lei de Deus. Viver para o dinheiro é curvar-se diante de um ídolo, um falso deus, que escraviza o coração e nos impede de desfrutar a amizade com o Deus verdadeiro.
II – Para refletir: O que você entendeu quanto ao elogio feito ao administrador infiel? O que há para ser aprendido desse elogio? Como você tem administrado as bênçãos de Deus em sua vida? Como aplicar Pv 19.17 e Pv 28.27 em sua administração?

III – Lendo as Escrituras: Leia: 1 Jo 3.17; Tg 2. 15,16; Sl 37. 21 e responda: Como somos exortados pelo ensino geral das Escrituras a fazer amigos com os nossos recursos e em nossa administração?

IV – Pão diário: Seg.: Ef 4. 28; Ter.: Sl 62.10; Êx 21. 16; Qua.: Pv 29.24; Sl 50.18; Qui.: Pv 20.20; Dt 19.14; Sex.: Ez 22.29; Sáb.: Ez 22.12.

V – Exaltação: Seg.: HNC 221; Ter.: HNC 178; Qua.: HNC 142; Qui.: HNC 134; Sex.: HNC 120; Sáb.: HNC 58.

VI – Literatura:Por que prosperam os ímpios – Estudos no salmo 73” – M.D. Lloyd-Jones. PES.

Oração
“Deus doador de toda dádiva e de todo bem, concede ao teu povo ser sempre rico das tuas graças e favores, que da nossa abundância os pobres e famintos da terra também se saciem das tuas amorosas provisões. Por Cristo teu Filho Nosso Senhor. Amém!” 

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
25 DE SETEMBRO DE 2016



CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Sidnéia (saúde); Reginaldo Tenório (leucemia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

30/09 – 20h00 Curso de Missiologia, capacitação módulo 10.
15/10 – 19h00 Assembleia Extraordinária do Samaritano no Pavilhão Social da Igreja:
1) Admissão de novos associados
2) Eleição de tesoureiro e secretário
3) Proposta de mensalidade: R$10,00

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

27/09 – Maria do Ramo M. Rocha
28/09 – Telma Honório Pereira
29/09 – Ana Carolina e Jonathan Beghini
30/09 – Cláudia M. Campos Mira
01/10 – Sillas Bravo Nogueira
Gabriele Brianti Giraldi

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Para que serve um Presbítero?
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nesses deveres” (1 Tm 4.16).

Algumas pessoas perguntam qual a real diferença entre a função do pastor e a de um presbítero. Se houver alguma diferença, então qual seria a serventia de um presbítero “leigo”, que na maioria das vezes não possui nenhum treinamento ou especialização bíblica, teológica e pastoral. Há ainda a questão de que por maior que seja a sua dedicação, nunca poderá servir em tempo integral à sua igreja, pois existem outras áreas de sua vida que reclamam a sua atenção, como a vida profissional por exemplo. Olhando para o Novo Testamento é fácil perceber que o ofício do presbítero é inerente à vida orgânica e organizacional da igreja. Quase dá para afirmar que sem presbíteros não há propriamente uma igreja, pelo menos não madura, experimentada e capaz de cumprir bem a sua função de cuidado, disciplina e ensino. Em se tratando de igrejas reformadas então, o assunto é muito mais sério. A existência de uma igreja genuinamente reformada dependerá em grande medida deste ofício estratégico para a sua manutenção e desenvolvimento saudável. Antes de qualquer coisa é preciso entender o alcance da palavra presbítero, que em grego significa ancião. Não necessariamente um homem mais velho, mas um homem experimentado, que possua experiência real e verdadeira do novo nascimento, discipulado, testemunho cristão, piedade comprovada e frutos espirituais consistentes. Como no caso do pastor, não precisa ser um ‘super crente’, mas precisa evidenciar um zeloso compromisso com o Evangelho. As qualificações requeridas para este ofício nas epistolas de Timóteo e Tito, na verdade, são requeridas de todos os crentes, o que então o credencia para o oficialato? A aspiração! É preciso que ele queira com santa disposição, boa consciência e humilde desejo de servir e ensinar pelo exemplo e pela palavra num colegiado de homens que serão seus pares e companheiros de jugo. Essa aspiração deve ser evidenciada na vida daqueles que mesmo sem a ordenação e a investidura já vivem com concretas preocupações e ocupações no cuidado, proteção e encorajamento de seus irmãos. Tecnicamente, pode-se afirmar que ninguém fará coisas de presbítero após a ordenação. Uma vez ordenado, o fará agora acompanhado de uma autoridade e de uma graça toda especial pela confirmação da eleição e imposição das mãos dos demais presbíteros. Um presbítero servirá à igreja na medida em que ele zela por sua saúde espiritual e o de sua família. Que o que ele há de requerer e indicar aos demais membros, ele mesmo é dedicado em fazer. Servirá bem estando sempre atento ás demandas do rebanho. Seu mais necessário ministério é o da visita nos lares. Não visitas sociais, mas visitas onde as Escrituras, o catecismo e vida espiritual sejam o tema. Sua ferramenta de trabalho é a Bíblia e a palavra de prudência, conselho e juízo, caso necessário. Um presbítero será de grande utilidade se, visitando os lares a ele confiado, se tornar como um pai espiritual, um cuidador das almas, um irmão mais velho que ofereça segurança e tranquilidade àqueles que desejam confessar pecados, revelar dramas de consciência e rasgar o coração. Outra serventia e essa imprescindível é a defesa da pureza doutrinária, da fidelidade do ensino e exposição das Escrituras. Os presbíteros deverão ser graves e zelosos no momento de chamar um presbítero docente, um pastor, para cooperar no pastoreio da Igreja. Um presbítero é um fiel depositário da sã doutrina o que garante á igreja uma moralidade e uma ética saudável.  É dever do presbítero não permitir que haja no culto fogo estranho e no púlpito ensinos de tradição humana ou invenções e sugestões anti bíblicas e até demoníacas. É dever do presbítero não permitir que o mundo e as heresias se instalem na igreja. Um presbítero serve bem a sua igreja na medida em que exerce a medicina espiritual por meio da repreensão pública e privada dos pecados, em amor e segundo as Escrituras. É seu dever não tolerar ou permitir comportamentos que ofendam a Deus, escandalizem os irmãos, provoquem a ira dos de fora e desacreditem o Evangelho. Para isso, deve exercer com zelo, prudência, porém com vigor e autoridade o ministério das chaves na disciplina espiritual. Por último, a administração dos negócios da igreja, finanças, patrimônio e etc. Função esta que deverá compartilhar com os diáconos, tema de nossa próxima pastoral.
Reverendo Luiz Fernando é
Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira 

domingo, 18 de setembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO


BOLETIM
CONGREGAÇÃO PREB. DO CALVÁRIO



REGADOR IPC-ITAPIRA

Regador
18 de setembro de 2016 – 25º Domingo do Tempo Ordinário – Cor: Verde – Lc 15. 11-32

I – Síntese da mensagem: Chegamos ao clímax das parábolas da misericórdia, coração de todo o Evangelho como vimos em nossa outra edição do Regador. Depois de sermos apresentados ao ‘Deus-pastor amoroso’ na parábola da “ovelha perdida”, de aprendermos que a ‘perda dói’ no coração do Pai e é dramatizada na vida do ‘Filho’ na parábola da “dracma pedida” e por isso mesmo, Deus nunca se cansa de procurar pelos perdidos, hoje nos encontramos com o ‘Pai misericordioso’ na parábola do “Filho Pródigo”. Uma triste história que retrata não só a condição de todo homem na atitude de Adão ao se rebelar contra o amor de Deus, mas sobremaneira a infeliz história pessoal de muitos cristãos desviados, errantes, caídos e distantes da Casa do Pai e da família da fé. Nessa parábola encontramos preciosas lições para a nossa vida cristã. O pecado não é uma viagem de prazeres inconsequentes, mas uma tragédia que leva o homem á situação mais aviltante inimaginável. A convivência com os porcos já seria uma condição humilhante para um Judeu, mas comer a mesma comida que eles, uma situação insuportável. É essa a exata ideia que Jesus quer passar aos seus ouvintes. O pecado leva o homem á mais profunda degradação diante de Deus e tudo que o pecado e seus agentes tem a oferecer no final das contas, é a “lavagem”, a comida de porcos. Outra lição é que a não existem ‘inconversos’, não pelo menos para nós ouvintes da história. Querendo Deus, não importa a profundidade da pocilga em que nos encontramos, Ele há de nos visitar e mover nossa mente, nosso coração e nossa vontade para a volta arrependida para Ele mesmo. E isso não é tudo, além da graça do arrependimento humilde e da confissão de pecados “pequei contra os céus e contra ti”, há o encontro gracioso e festivo com um pai misericordioso que se antecipa ao nosso pleno regresso de braços abertos e com ternos afetos de piedade e compaixão. Há outra lição nem sempre explorada, a atitude do irmão mais velho, tipificando os Escribas e Fariseus, mas também muitos cristãos contemporâneos. Para distanciar-se de Deus e viver dissolutamente a graça, não é necessário cometer pecados públicos grosseiros, nem evadir-se para o mundo. Mesmo dentro de casa, na intimidade das coisas de Deus é possível viver de maneira egoísta, ensimesmada, sem compaixão, em secreta, porém real rebelião de pecados não confessados e abandonados. Dessa parábola aprendemos que todos precisamos a todo tempo nos encontrar com o pai das misericórdias para sermos tratados e curados de nossas maldades.

II – Para refletir: Nesse texto, o que significa “caiu em si”? O que é para você, uma vida constante de conversão? Porque o comportamento do filho mais velho é passível de repreensão?

III – Lendo as Escrituras:Leia Ef 5.18; Tt 1.6; 1Pe 4.3 e responda: Como esses texto se harmonizam com a vida do filho em sua vida de pecado e o que eles ensinam em seu contexto bíblico?

IV – Pão diário:Seg.:Lc 3.3; Ter.:Lc 24.47; Qua.:Lc 26. 4-5; Qui.: At 2.38; Sex.: At.: 3.19; Sáb.: At 8.20.

V – Exaltação:Seg.: HNC 336; Ter.: HNC 334; Qua.: HNC 339; Qui.: HNC 216; Sex.: HNC 214; Sáb.: 213.

VI – Literatura:Cultivando a Santidade” – J.C. Ryle e Joel Beeke – Ed. Os Puritanos.

Oração:
“Querido Deus, dá-me um coração penitente e uma alma santa. Transforma a minha vontade e dirige os meus passos para fazer hoje e sempre a tua vontade, sempre justa, sempre boa, toda santa. Em nome de Cristo, teu Filho. Amém.” (Uma oração puritana).

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
18 DE SETEMBRO 2016.


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

21 à 23/09 – 19h30 Conferência John Bunyan O Peregrino.
22/09 – 19h30 Reunião da Junta Diaconal
24/09 – 17h00 Plenária da SAF.
25/09 – Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Célio Mariotoni (saúde); Sidnéia (saúde); Reginaldo Tenório (leucemia).


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

22/09 – Maria e Josias Novaes
23/09 – Cristiane Bertini Soares
Luíza e Jorge Fray

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!


MENSAGEM PASTORAL

Para que serve o Pastor?
“Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6.4).
Essa é uma pergunta da qual não podemos mais nos esquivar em nosso tempo. Há muito o ministério pastoral está em descrédito na sociedade e na própria igreja. Muitos são os fatores para que isso tenha acontecido, e aqui, não é o melhor lugar para se tratar do assunto. Recomendo, entretanto, a obra de Kevin Vanhoozer, “O Pastor como Teólogo”, que trata com precisão cirúrgica e muita clareza das causas que levaram ao desprestígio do mais nobre ofício já concedido aos homens. Hoje gostaria apenas de propor uma rápida consideração do assunto para a nossa reflexão comunitária. Uma das fortes razões para o descrédito dos ministros, evidentemente, tem a ver com uma grave crise de identidade espiritual e funcional. Quanto a identidade espiritual os pastores já não se entendem como homens encarregados dos mistérios de Deus e despenseiros da multiforme graça de Deus. Confundiram os títulos e os cargos, com a natureza espiritual de seu ofício. Assim, ser pastor e ou reverendo parece pouco. Ser tratados e chamados de bispos já não contenta a ninguém. Querem se fazer passar por patriarcas, profetas e agora apóstolos. Tenho até medo de cogitar o que poderá vir a seguir. Todavia, olhando para o Novo Testamento, encontramos a identidade espiritual do pastor. Um pecador redimido que foi comissionado por Deus para lidar com as questões mais essenciais da vida. Um homem pecador, em processo de santificação, que foi alçado à perigosa condição de discípulo modelo do rebanho. Sim, os pastores são chamados a viver e a servir de padrão de conduta, de modelos espirituais e morais, de espelhos através dos quais a imagem de Cristo se reflete no mundo. Facilmente nos esquecemos do que o próprio Paulo ensinou a respeito: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1 Tm 4.12); “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus” (2 Tm 1.13); Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (1 Co 11.1); “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam” (Fp 3.17). Isso apenas para ficar nesses exemplos. O pastor não é um super crente, mas deve ser alguém que busca viver com radicalidade e paixão o seu seguimento de Cristo acima da média de seus irmãos. Por isso o apóstolo Paulo pede ao jovem pastor de Timóteo e aos presbíteros em geral que tenham muita atenção com a própria vida espiritual: “Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos” (1 Tm 4.15); “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (At 20.28). E por que razão os pastores devem dar a maior atenção para a sua vida com Cristo e a sua identidade espiritual? Devido exatamente sua identidade funcional. Um pastor só tem utilidade à sua igreja e à sociedade como um todo se um for um especialista dedicado à oração e à Palavra. Essas duas atividades são o cerne de seu ministério e delas decorrem todas as outras ações pastorais. O pastor é aquele que como sacerdote deve comparecer muitas vezes e por muito tempo na presença de Deus em favor do povo a quem ele serve. Deve interceder, pelejar em oração, apresentar em forma de súplicas, clamores e lágrimas as demandas de seus irmãos e filhos espirituais. A oração é a fonte de sua vitalidade, é donde emana o poder para a sua pregação, a elasticidade para a sua longanimidade e paciência e bem como a abundância de amor e misericórdia que deve demonstrar em nome de Cristo, de quem é representante entre os homens. Também deve dedicar-se a Palavra, na condição de profeta. Deve investir tempo de qualidade em leitura, meditação, estudo, acurada exegese, uma fiel hermenêutica do texto Bíblico. Deve dominar as sutilezas e a complexidade da doutrina, ser capaz de identificar e combater erros e heresias. Não pode ignorar o espírito de sua época, as nuances culturais e filosóficas, se quer mesmo entender os homens de seu tempo e conseguir estabelecer conexão e diálogo frutífero com eles. Oração e Palavra são as funções do pastor que servirão de grande utilidade para o rebanho. Pois, a oração eleva a mente e o coração do pastor acima das trivialidades, do pragmatismo, do minimalismo ético e moral e do utilitarismo coisificante do mundo. A Palavra fornece o substrato intelectual, moral e espiritual que nos faz enxergar a verdade de todas as coisas e refletir e a pensar a nossa existência em relação à vontade de Deus. Uma falsa expectativa da igreja desejando um pastor administrador, animador de palco, promotor de entretenimento, psicólogo ou curandeiro certamente também contribuem e muito para o descrédito do ministério pastoral. Em última palavra, os pastores são úteis quando ensinam pela vida, pelo exemplo e por palavras como amar a Deus e pensar e agir em nossas vidas do modo que agrade ao Senhor.

Reverendo Luiz Fernando, por misericórdia de Deus,
 é Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira.

sábado, 10 de setembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
11 DE SETEMBRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Célio Mariotoni (saúde); Sidnéia (saúde); Reginaldo Tenório (leucemia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI


17/09 – 17h00 Reunião do Conselho

17/09 – 19h30 Reunião de apresentação e arguição dos candidatos Hélio e Beth Manoel perante a Igreja.

24/09 – 17h00 Plenária da SAF.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

11/09 – Alycia Brianti Sartorelli
14/09 – William Aparecido Bueno 
15/09 – Célio Batista Altafini
Jadyr Canavezi
Júlia Pereira Malandrim
16/09 – Sílvia Helena Cestari 
Arthur Lotti M. R. Pereira 
17/09 – Benedita Fátima e Aparecido Bueno
Rose e Kleber Brusasco

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Políticos na Igreja: Dando a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!

“Não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus” 
(Rm 13.1)

Que postura uma Igreja Evangélica deverá assumir quando visitada por um candidato em tempo de eleições, durante o culto público? Essa resposta passa necessariamente pela compreensão que o pastor e a Igreja possuem do púlpito e do que efetivamente fazem quando se reúnem como igreja para a adoração. De certo, o assunto política não pode jamais ausentar-se do púlpito. Assim, como Arte, Filosofia, Economia, Sexualidade, Entretenimento e etc. Mas, quando esses assuntos são abordados devem ser apenas e tão somente para serem avaliados, normatizados, limitados, aprovados ou reprovados pela inerrante Palavra de Deus. Não falamos de arte por diletantismo no púlpito, mas valoramos a estética em sua conexão com a ética e a verdade. A arte e suas expressões não são moralmente neutras, sempre comunicam uma visão de mundo e uma ética subjacente. Portanto, algo que se pretenda como arte não pode e não deve aviltar a dignidade humana, explorar suas misérias ou enaltecer a pecaminosidade. A arte deve ser entendida como a expressão estética da bondade e da verdade. Também não falamos de filosofia por simples paixão pela especulação ou por intelectualismo escravizado por esta ou aquela ideologia. Quando abordamos algum aspecto filosófico é porque estamos interessados nos essenciais da vida, em seus porquês mais substantivos, na razão de ser do estar aqui e em nossa transcendência. Desejamos chegar à verdade e ao sentido da vida. Logo, qualquer sistema ou escola filosófica que coisifique a vida, materialize a existência a tal ponto de tornar irredutivelmente finita a vida no aqui e agora, abrindo perigosas brechas para um existencialismo pernicioso, deverá ser enfrentado em seus sofismas com a diáfana verdade das Escrituras, que nunca erram (Jo 10.35 b). Quando falamos de economia não estamos interessados em ideologias ou programas partidários, mas sim no fazimento da justiça, da equidade e da promoção da vida. A sexualidade será entendida no contexto da criação e do propósito santo para o homem e a mulher dentro do matrimônio e como expressão dos gêneros macho e fêmea. O entretenimento como parte do gozo do Dia do Senhor e aquela antecipação dos bens escatológicos, isto é, da paz, alegria e descanso na ‘Nova Jerusalém’. Então, como abordamos a política? Sempre a partir da nossa visão de Reino. Entendemos que não há aqui e agora nenhum partido capaz de cumprir perfeitamente um programa pleno de êxito. As ideologias não escapam à escravidão, antes, são sempre novas formas de idolatria, quer do dinheiro, quer do trabalho, quer de uma filosofia ou mesmo credo religioso. Não há plataforma política, por mais abrangente, que satisfaça todas as necessidades sociais e individuais. Todavia, nem por isso são dispensáveis. Quando falamos de política devemos voltar às Escrituras em geral e na Lei Moral em especial e entender a concepção de Deus para a liderança governamental. Em ambos os casos, entendemos política como a missão dada a alguns para garantir o socorro e assistência dos mais fracos, o amparo dos vulneráveis, a justa distribuição das riquezas, a manutenção da ordem e da paz, o incremento para o desenvolvimento geral da sociedade, a coibição e punição do mal, bem como a exaltação dos bons. Enxergamos a política como missão, o político como servo e o poder como serviço, sempre voltados para o bem comum e nunca como um fim em si mesmo. Se essas verdades estão presentes no púlpito, então entendemos o que fazemos quando nos reunimos em Igreja. Nesse ajuntamento não há a distinção das dignidades e dos méritos pessoais. Não há a exaltação de uns sobre os outros. Não há partidos ou ideologias que devam ser prestigiadas. Somente Deus, somente o Cordeiro, somente o Espirito, só o Deus Trino deve ser adorado, admirado, exaltado, apreciado. E todos, sem exceção, temos o privilégio comum de estar ali, ante a beleza da santidade do Senhor. Em uma Igreja genuinamente cristã, o púlpito jamais deveria ser cedido para o ‘comício’, para fazer política partidária ou a apresentação de candidatos. Deveria ter como abominação o fato de os nossos santuários serem transformados em palanques e nossos ajuntamentos solenes serem profanados com discursos inflamados e rasos dos políticos, ainda que bem-intencionados. A César o que é de César, e há momento para isso, existem outros expedientes e outros espaços. A Deus o que é de Deus. Tudo pertence a Ele. Ele é Senhor sobre tudo e sobre todos. Logo, no púlpito e no culto, os partidos e as ideologias se lhe submetem e todos somos um no Senhor.
Reverendo Luiz Fernando é 
Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira

domingo, 4 de setembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



REGADOR

Regador
Domingo, 04 de setembro de 2016 – 23° Domingo do Tempo Ordinário – Lc 15. 1-7

I – Puxando pela memória: O capítulo 15 foi chamado pela Tradição da Igreja de “O Coração do Evangelho”, por trazer as parábolas que apresentam o Pai das misericórdias. Nas três parábolas, o Pai é sempre tipificado como alguém que se alegra em exercer misericórdia sobre o pecador. Os rabinos consideravam os publicanos como pessoas não ensináveis, incapazes de se adequarem sobre qualquer circunstância ao padrão moral da Lei e por isso mesmo, jamais poderiam gozar as bênçãos da Aliança. Os rabinos ensinavam que Deus recebe os pecadores arrependidos e lhes faz misericórdia quando se voltam para Deus. Jesus, evidentemente não anula tal ensinamento, todavia, na parábola que acabamos de ler, o pastor que tipifica Deus é quem sai à procura da ovelha extraviada. É Ele quem dá a falta de uma de suas ovelhas. É Deus de misericórdia quem se antecipa ao pecador, causa então de seu arrependimento. O Pai se alegra por filhos arrependidos que humilhados são persuadidos pela graça e retornam humilhados. O Salvador no céu é festejado quando cumprindo o que o Pai determinou sai em busca e volta com o perdido sobre os seus ombros são e salvo.  Podemos aprender algumas lições nessa passagem. A primeira delas é que o Evangelho não é nem excludente e nem elitista. Assim como Jesus, nós também não podemos nos fechar em nosso gueto religiosos e simplesmente nos sentir privilegiados e separados dos outros homens. Claro que não. A nossa separação moral significa que não compartilhamos, não aprovamos e não somos cúmplices dos pecados deste mundo. Todavia, devemos manter ralações de proximidade sábia e saudável cônscios de nossa missão de servir, testemunhar e proclamar a misericórdia do Evangelho do Reino. Em segundo, entender que a parábola não ensina e não celebra o arrependimento como condição. A parábola celebra e ensina a condição em que foi achada o amor demonstrado pela diligência e pelo zelo amoroso do pastor é que leva ao arrependimento. Isso nos previne e protege da tentação de achar ou reclamar mérito em nossa conversão e em nossa salvação. E Por fim, a alegria sentida por Deus e celebrada nos céus deve ser compartilhada na terra. A Igreja deve alegrar-se por cada conversão. Cada vida salva é preciosa, das noventa e nove que estavam seguras, o pastor dignou-se a buscar com diligência a aquela única que estava perdida. Cada vida salva tem o mesmo valor e custou o mesmo preço, o mesmo sacrifício na cruz. O convertido deve viver em júbilo e alegria perenes, porque sabe exatamente em que condição foi encontrado, desgarrado, perdido, alienado, na morte.

II – Provocando: Você se alegra de verdade quando alguém que você julgava até então, um improvável convertido, é trazido por Cristo ao arrependimento e a salvação? O que você sente de fato? Você demonstra pela vida sua alegria pessoal por ter sido achado numa condição de perdição e agora se encontra sob os cuidados de Jesus? Que tipo de relacionamento e amizade devemos ter com os não crentes que conhecemos?

III – Bebendo na fonte: Leia os seguintes textos bíblicos: Zc 12.10; Os 16. 61,63; Ez 36.31; At 11. 18,20,21; Lc 15. 17-18 e responda: Como o arrependimento dever ser entendido no processo de conversão e salvação de um pecador, morte em seus delitos, e incapaz de arrepender-se por si mesmo?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Sl 130; Ter.: Lc 18; Qua.: Sl 51; Qui.: Sl 32; Sex.: Sl 86; Sáb.: Sl 144.

V – Hinos: Seg.: HNC 144; Ter.: HNC 145; Qua.: HNC 146; Qui.: HNC 142; Sex.: HNC 141; Sáb.: HNC 138.

VI – Literatura: O Peregrino” – John Bunnyan – Ed. Fiel.

Oração:
“Ó Deus, derrama sobre o mundo um espírito de quebrantamento e confissão, de modo que os homens abandonem os seus caminhos errantes e sejam trazidos ao pastorado e Senhorio de Jesus, nosso doce e amável Salvador. Amém.” – (Livro de Oração da Igreja Reformada da América).

LITURGIA DO CULTO
04 DE SETEMBRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Célio Mariotoni (saúde); Sidnéia (saúde); Reginaldo Tenório (leucemia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

06 à 08/09 – 19h30 Semana de Oração:
 Terça – Junta Diaconal
  Quarta – SAF e Dep. Infantil
 Quinta – Rev. Luiz Fernando



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

04/09 – Karol Brandão Porto
05/09 – Érica de Godoy 
09/09 – Elda Baptista Oliveira
Olga Ferreira M. Búbola
Daniele Cristina Fazoli
10/09 – Jane e Claudio Marcos

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos

MENSAGEM PASTORAL

Um novo tempo se avizinha
“Estejam vocês também alegres, e regozijem-se comigo”     
 (Fp 2.18)

Setembro traz consigo a primavera no hemisfério sul. Bernardo de Claraval usa a transição da estação do inverno para a primavera para falar das alegrias pascais, uma vez que no hemisfério norte, a páscoa é celebrada muito próximo à chegada da primavera, chegando mesmo a coincidir com ela, depois de dias de frio intenso no rigoroso inverno europeu. Bernardo diz algo mais ou menos assim: ‘vejam, nos campos a neve derrete, as cores vivas das flores estão de volta com o seu doce perfume no ar, ouvi, o canto da pomba rola anuncia, os dias de longa escuridão dão lugar ás alegrias da luz. Cristo, nossa luz, brilha nas trevas dos nossos corações, passou o inverno, foi-se o frio, a vida voltou depois da morte’ (citação livre). Essa belíssima ilustração pode e deve ser aplicada também a nós, ainda que o Brasil e Itapira de maneira especial, não possuam inverno tão rigoroso assim, ainda é possível verificar a transformação da natureza nesses dias de estiagem e frio. Os campos estão secos, os sinais das queimadas e a poluição mais densa do ar comprometem a nossa qualidade de vida e etc. A proximidade da primavera nos remete à proximidade cada vez maior do Natal, outra grande festividade do calendário cristão. Assim, é tempo de ir derretendo o gelo da indiferença, do cinismo, do criticismo e do desânimo de nossos corações. É tempo de retornar à vida, às alegrias da vida e de ouvir o canto da pomba convidando-nos à alegria pela iminência de logo celebrarmos as alegrias das festas natalinas. Você pode dizer, e com certa justiça, que ainda faltam quatro meses, verdade, mas é um tempo satisfatório para descongelar os nossos corações. O Natal tem tido cada vez menos significado e impacto sobre os cristãos e a sociedade. A comemoração do nascimento do Salvador tem cada vez menos encontrado acolhida inclusive nos corações crentes. Até parece que a história tem se repetido e Ele não tem encontrado hospedagem digna entre os seus, como aconteceu nos dias de seu nascimento histórico segundo a carne. As celebrações têm sido frias e não tão frequentadas como antes. Não só papai Noel, mas também o “desespero” pela praia, por uns dias de descanso e os atropelos pelas celebrações sociais, andam roubando a centralidade de Cristo, e assim, o Natal tem sido tão carente de sentido e de sentimentos de alegria e piedade, que é vivido com profunda e chocante indiferença e trivialidade pelos cristãos. Muito embora não devamos ver e nem reconhecer nesses dias algo místico ou superior aos demais dias do ano, e devamos ter todo o cuidado para não idolatrar essa data, não podemos incorrer no erro dos puritanos que no afã de não incorrer no erro dos católicos e anglicanos, simplesmente aboliram a comemoração, não sem prejuízo para uma enorme geração de cristãos e também para o aumento do secularismo na sociedade. Hoje, devemos nos precaver também da tirania do mercado e do comércio tanto quanto de cometer erros doutrinários crassos, mas, sem deixar com que nossos corações fiquem congelados pela indiferença. A primavera vem, um tempo que antecede o sol em zênite, Jesus Cristo, que do alto vem visitar-nos, como canta Zacarias no Evangelho de Lucas. E, enquanto isso, temos tempo para o degelo, para a transformação da paisagem, seca e sem vida, a mudança da aridez para a pujança de vida nova. Desde agora, é tempo de ouvir a pomba que canta a alegria, isto é, o Espírito que fala à Igreja por meio da Palavra. É tempo de recuperar o primeiro amor, as primeiras obras e ir preparando o nosso coração para que a alegria espiritual seja uma marca evidente de nossa vida, uma vez que é uma ordenança e uma experiência: “alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos” (Fp 4.4); “Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração” (Sl 32.11); “Exultai no Senhor toda a terra; exclamai e alegrai-vos de prazer, e cantai louvores” (Sl 98.4) e ainda: “Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá" (Ne 8.10). Roguemos a Deus irmãos e amigos que setembro traga consigo também uma primavera de santidade e de alegrias espirituais. Que saibamos aproveitar o tempo para aquecer os nossos corações com o calor e o consolo das Escrituras para que chegando os dias da festa, nossa alma se regozije nas coisas do alto e assim um sentimento de plenitude de vida invada a nossa vida livrando-nos do vazio existencial. 
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira