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domingo, 27 de novembro de 2016

AVISOS IPC-ITAPIRA

AGENDA IPCI
DEZEMBRO

01.12, às 19h30 Momento de Oração.

03.12, às 9h30, CAFÉ ESPECIAL.
04.12, às 9h Culto e café da manhã.
06.12, às 19h, Jantar da amizade.
08.12, às 19h30 Momento de Oração.

10.12, às 9h30, MANHÃ FELIZ. (Ação Missional)
11.12, às 9h Culto e café da manhã.
13.12, às 19h Jantar da amizade.
15.12, às 19h30, Momento de Oração.
17.12, às 14h, TARDE DAS CRIANÇAS.

18.12, às 9h Culto e café da manhã.
20.12, às 19h Jantar da amizade.
23.12, às 19h, JANTAR ESPECIAL.
24.12 NÃO HAVERÁ PROGRAMAÇÃO
25.12, às 9h CULTO DE NATAL.

31.12 NÃO HAVERÁ PROGRAMAÇÃO.

sábado, 26 de novembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM 
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



REGADOR

Regador
27 de novembro de 2016 – 1º Domingo do Advento – Cor: Roxo – Isaías 7. 10-16

I – Puxando pela memória: O tempo do Advento é uma pedagogia litúrgica que nos auxilia a celebrar com inteligência e fundamentos bíblicos sólidos os mistérios centrais da fé cristã. Evidentemente que mistério aqui não tem a conotação de algo nebuloso e enigmático. Trata-se de uma expressão teológica para referir-se ao modo assombrosamente maravilhoso como Deus realizou o seu plano que importou em nossa redenção. Um plano inimaginável pelo homem. Um plano impossível de ser realizado pelo homem. Um plano que seria ineficaz se dependesse em algum momento, fase ou estágio do mérito humano. Então, podemos entender o mistério como graça. O tempo do Advento deve levar-nos a duas atitudes básicas fundamentais: 1. Gratidão pelos eventos do passado: O Pai cumpre a sua promessa em enviar-nos o Salvador. 2. Expectativa em forma de obediência no presente e vigilância quanto ao futuro: Ele prometeu voltar. Sendo assim, a perícope de hoje nos insere no primeiro das duas atitudes. Investigamos as Escrituras e constatamos que Deus havia feito uma promessa clara com sinais inequívocos reconhecidos nos Evangelhos: Um virgem concebe e dá a luz a um filho, que foi chamado “Deus-conosco”. Mas isso não é tudo deste texto. Toda profecia para ser considerada verdadeira tinha que constar de três elementos básicos: A mensagem comunicada por Deus ao Profeta; Um sinal antecipatório; O cumprimento da Palavra dada e transmitida. No caso de Acaz, Deus exigiu que um sinal fosse pedido para que o rei incrédulo pudesse colocar sua confiança (no presente) e toda a sua esperança (no futuro) no Senhor nos momentos de crise. A negativa de Acaz com base em Êx 17.2 e Dt 6.16 conforme a reação de Isaías, apenas denuncia a piedade fingida do rei, que para não ver aumentada a sua culpa, recusou-se a crer. É alguma coisa difícil de explicar que crentes que se dizem professos vivem em tácita incredulidade. Confiam em esforços pessoais, se negam a dar passos significativos na fé para não verem comprometidos os seus sonhos e convicções humanas. O ateísmo prático é uma praga que assola muitas vidas, são pessoas que se reúnem para a adoração aos domingos, mas que na prática, durante a semana, vivem como se Deus não existisse. Graças a Deus que temos um alguém que pode salvar-nos inclusive de nós mesmos. Alguém que pode desligar-nos dos laços que nos prendem a um coração ateu e orgulhoso. Esse alguém é o menino prometido na profecia, é o Emanuel, o Deus conosco, que veio uma vez e que voltará para nos livrar em definitivo deste corpo de morte.

II – Provocando: Você já pediu a Deus a confirmação de um sonho ou projeto pessoal que tanto desejava e foi capaz de reconhecer através de sinais inequívocos que essas coisas não eram o plano de Deus para a sua vida? Como reagiu a isso?

III – Bebendo na fonte: Leia Pv 16 e "O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem toda as coisas concentradas nele. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa - de maneira pura, legítima e eterna." (A. W. Tozer). E responda: O que você por submissão na oração?

IV – Leituras: Seg.: Pv 3.5; Sl 119.105; Ter.: Jo 8.31-31; Rm 10.17; Qua.: Pv 29.25; Qui.: Pv 12.15; 19.20; Sex.: Pv 27. 10; Sáb.: 1Co 3. 11-15.

V – Hinos: Seg.: HNC 226; Ter.: HNC 227; Qua.: HNC 228; Qui.: HNC 229; Sex.: HNC 230; Sáb.: HNC 221.

VI – Literatura: “Simplesmente Crente” – Michel Horton – Fiel.

Oração:
“Despertai, Senhor, nos vossos fiéis a vontade firme de se prepararem, pela prática das boas obras, para ir ao encontro de Cristo, de modo que, chamados um dia à sua direita, alcancemos o reino dos Céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo”. (LOC – Ed. Reformada).


LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
27 DE NOVEMBRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde);Geny (cirurgia catarata); mãe da Sara (saúde);Luciano Grejo (Saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

30/11 – 20h00 Plenária da UPA.

Acampamento Carnaval/2017 – Inscrição com Ariane. (Vagas limitadas)

Pizza – Instituto Samaritano
Entregar os canhotos com o dinheiro até hoje para Arlete.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI
                                      
27/11 – Alice Fray Pereira
Cláudio Henrique de Mira
Arthur Balduco Pereira
28/11 – Cristina e Almir Pereira
30/11 – Cecília e Sebastião Silva
03/12 – André Luis Pereira Soares

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Advento: Ele vem!
Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
 Iniciamos neste domingo o tempo litúrgico do Advento. Dentro das fileiras evangélicas, mesmo nas igrejas reformadas ou as que preservam um patrimônio litúrgico mais tradicional, há sempre alguma confusão e até desconforto em relação a este período do calendário cristão.  No mais das vezes esta estação foi reduzida a uma simples preparação para o Natal, com se esperassem ainda a vinda de Jesus na gruta de Belém. Esta é uma devota regressão simplória que empobrece a esperança cristã. Muito embora o Advento também seja um tempo de leituras, orações, hinos e pregações que giram em torno das profecias do Antigo Testamento que nos preparam para celebrar com maior gozo o evento da Encarnação do Verbo, na verdade ele ancora-se mais em um artigo do credo Niceno-constantinopolitano que fixa a seguinte proposição dogmática: “E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: e encarnou pelo Espírito Santo, no seio de Maria virgem, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; E subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim”. Então, o tempo litúrgico que precede a solenidade do Natal é antes a prática eclesial da espera por Jesus. Estaríamos nós convictos de que Ele voltará um dia? Estaríamos nós como igreja e como cristãos, individualmente, praticando esta espera? Jesus veio uma primeira vez, revestiu-se de humildade, fez-se pobre, vulnerável, assumiu a nossa limitação humana, sofreu fadiga, dor, fome. Chorou a perda de um amigo, sentiu o duro golpe da traição de um discípulo, angustiou-se em face do terror que o aguardava na cruz e por fim morreu a nossa morte. Tal era o sumo sacerdote que nos convinha, afirma a carta aos Hebreus, ante a tamanha solidariedade de Cristo com a nossa humanidade (Hb 5.7; 7.26). Ressuscitado ao terceiro dia e tendo ascendido aos Céus em um corpo transfigurado há de voltar um dia e agora tanto a sua aparência como a sua condição serão completamente diferentes. Virá com poder invencível, majestade indefectível, glória imarcescível e com absoluta autoridade para julgar os vivos e os mortos e estabelecer em definitivo o Reinado de seu Pai que não terá fim. Basílio, o grande, um eminente pai da Igreja definiu o cristão como “aquele que vive em estado permanente de espera, de vigia, a cada dia e cada hora, sabendo que o Senhor vem”. Claro, pedagogicamente a igreja sempre entendeu que o Advento também é um tempo kerigmático, um tempo onde a Encarnação de Jesus Cristo é o ponto de partida para se apresentar o plano da Redenção e se fazer o pleno anúncio do Evangelho como o sintetizado por João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3.16-19). Então, o Advento cumpre uma dupla missão na Igreja. Em primeiro lugar devolve à festa do Natal o seu sublime caráter cristocêntrico. Nos leva a testificar pelas Escrituras que as promessas feitas aos pais desde os primórdios: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15), reafirmada muitas vezes pelos profetas: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Is 7.14); e quando tempo se fez propício: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5); Ele cumpriu a sua Palavra: “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Esta é a essência do Natal que o Advento quer ajudar-nos a redescobrir e bem celebrar. A outra é: “E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Ts 1.10) e ainda: “E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória” (Marcos 13:26). Mas também o Advento nos alerta: “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.10,11). Esta espera não deve paralisar-nos. A nossa espera deve ser dinâmica, nós O esperamos em atitude de vigília, oração e missão que é o coração do Advento. Ele vem!
Reverendo Luiz Fernando
é Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 19 de novembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO





LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
20 DE NOVEMBRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Matheus Balduco (emprego); Geny (cirurgia catarata).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

20/11 – Após EBD reunião com a equipe do acampamento/2017. 
22/11 – 19h30 Reunião com a equipe de cozinha do acampamento.
23/11 – 20h30 Reunião com os presidentes eleitos para 2017.
24/11 – 20h00 Culto de Ação de Graças.
01/12 – 20h00 Plenária da UPA.

25/11 – 20h00 Palestra para os homens com o Enfermeiro Paulo Preto sobre:


      

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

24/11 – Neusa Almeida P. Nogueira 

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Rei do Universo
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém(Rm 11.36).
 O trigésimo quarto domingo do tempo ordinário do calendário cristão celebra a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo. Nossa realidade histórica como sociedade e como igreja não poderia estar mais longe da consciência desta verdade. Na igreja o analfabetismo bíblico tem produzido um cristianismo aguado, inconsistente, incoerente e sem referenciais absolutos para a fé e a moral. Os cristãos já nem sabem em quem exatamente creem. Muitos já não estão tão convictos quanto á identidade de Jesus Cristo, por exemplo. Não acreditam que Ele é Deus, a segunda pessoa da Trindade. Nada sabem ou poucos entendem de sua encarnação, de sua humanidade verdadeira e santa, do porquê de sua crucificação, quais as consequências disso para a sua vida e tão pouco se interessam por sua ressurreição e ascensão aos céus. Tudo o que sabem ou desejam é livrar-se dos seus problemas imediatos, de maneira especial os relacionados com o bem-estar material. Jesus é uma mistura de mago do sucesso, ‘coach espiritual’, terapeuta da autoestima, mordomo e não sei mais o quê. Mesmo nos ambientes mais conservadores ou tradicionais, muitos irmãos possuem inconsistências nessas áreas também. Não querem pensar muito no milagre do parto virginal de Jesus, alguns chegam mesmo a pensar que a morte de Cristo não pode ser assim tão suficiente, há de existir um espaço para o mérito, à vontade, a liberdade humana de desejar ou recusar o evento realizado no calvário. Muitos já não aguardam a volta de Jesus e nenhuma aspiração demonstram pela vida no porvir. Como sociedade o relativismo e o secularismo tem nos afastado da realeza do senhorio de Jesus Cristo. A sociedade ocidental tornou-se soberba, ávida por autonomia, desejosa de liberdade ilimitada e irresponsável. Estranhamos quando uma mulher decide levar até o fim a gravidez de uma criança que apresenta condições especiais e mesmo críticas de saúde ou quando é fruto de violência sexual. Somos simpáticos ao aborto, quer esse ‘eugenésico’ que deseja eliminar pessoas portadoras de necessidades especiais da sociedade, quer o outro incapaz de oferecer amor sacrificial para que a vida prevaleça, ainda que humanamente indesejada e psicologicamente desconfortável. Não aceitamos uma vida sob a perspectiva da cruz. Nossa sociedade acostumou-se a forçar limites éticos e morais para dar guarida à perversão de toda sorte e aquilo que antes era moralmente criticável, hoje é socialmente apresentado como alternativa para a felicidade. Ficamos desconfortáveis quando conhecemos alguém que educa e disciplina os filhos dentro de um contexto cultural tradicional, tratando meninos e meninas de maneira diferenciadas. Uma sociedade doente que usa a autoridade intelectual da academia, por exemplo, para incutir nas mentes e corações que ninguém nasce menino ou menina, que nascemos assexuados e depois somos socialmente condicionados. E muitos cristãos assistem a tudo resignados e por quê? Simplesmente porque lhes falta profundidade em seu conhecimento teológico, bíblico e experiencial de Deus em Cristo. Simplesmente porque Jesus não reina em suas mentes e em seus corações. Simplesmente porque suas almas estão tão inebriadas com o reino desse mundo e os tesouros que ele tem para oferecer que já não conseguem distinguir o ouro de Ofir do ‘ouro de tolo’. A solenidade de Cristo Rei do Universo deve provocar uma profunda reflexão na igreja e em cada cristão. Cristo de fato governa a nossa vida? Submetemo-nos a Ele sem reservas mentais e sem pedir concessões para continuar no comando de algumas áreas muito estratégicas de nossa vida, como o dinheiro e a sexualidade? Nossa vida com Cristo é tão evidente e contrastante para a sociedade que se fôssemos acusados de cristãos, o mundo teria provas suficientes para nos condenar? Ou examinando a nossa vida, as nossas opções políticas e culturais e o modo como lidamos com o nosso projeto de felicidade, logo nossos acusadores teriam uma dúvida bastante razoável para nos absolver? Infeliz daquele que encontra a amizade, elogio e honra exatamente onde o Senhor encontrou apenas uma coroa de espinhos e uma cruz. Glórias sejam dadas a Cristo Rei do Universo!
Rev. Luiz Fernando 
é ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 5 de novembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
06 DE NOVEMBRO DE 2016


CANTINHO DA ORAÇÃO

CANTINHO DA ORAÇÃO:

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Matheus Balduco (emprego); Geny (cirurgia catarata)


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

08 à 10/11 – 19h30 Semana de Oração:
Terça – Junta Diaconal
Quarta – SAF e Dep. Infantil
Quinta – Rev. Luiz Fernando

19/11 – 19h30 Culto em inglês.

Pizza – Instituto Samaritano
Preço: R$ 25,00 
Pegar dia 03/12 das 14h00 às 18h00
Local: Igreja Presbiteriana Central

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

06/11 – José Sebastião Franco
01/11 – Neuza Rodrigues P. Canivezi
12/11 – Carlos Alberto Soares

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Todos os Santos
“Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna” (Rm 6.22).

No dia primeiro de novembro as Igrejas Católica, Anglicana e Luterana celebram a festa de todos os santos. Entretanto, as ênfases são muito diferentes no propósito dessa celebração. Os Anglicanos e os Luteranos fazem memória da vida e dos feitos dos santos de maneira didática. Apresentam os santos como simples modelos de fidelidade a Cristo e reafirmam a concepção de que a santidade é possível em todo e qualquer estado de vida. Ensinam a partir das vidas humanas imperfeitas dos santos, que sob os auspícios da graça, a santidade é possível a qualquer homem e mulher. Os católicos além destes dois aspectos, ainda veneram os santos, lhes oferecem orações, fazem a eles pedidos de intercessão, socorro em suas necessidades e se confiam à sua proteção. Isto é impensável para Anglicanos e Luteranos, isso é impossível aos evangélicos em geral e aos presbiterianos em especial. Toda a nossa adoração, a nossa veneração, as nossas orações são oferecidas exclusivamente a Deus por meio de Cristo. São os méritos de Cristo a causa suficiente e eficiente de nossa salvação, santificação, proteção e bem-estar geral. Escrevo esta pastoral porque no Brasil a Conferência Episcopal (CNBB), transferiu esta festa para o domingo mais próximo do dia 1º (no caso hoje), para que seus fiéis pudessem participar em maior número e com maior proveito de suas celebrações. Não é porque essa solenidade nos seja desconhecida e até estranha como protestantes que não mereça a nossa atenção e uma reflexão apropriada. Na verdade, devemos refletir sobre a nossa mais sublime vocação como povo de Deus, a santidade. Santidade não é uma opção no cardápio da fé. Antes, é uma ordenança dada por Deus: “Sede santos porque eu o vosso Deus sou santo” (Lv 20.7). Desde o Antigo Testamento tudo o que diz respeito a Deus é santo. O monte Sião é santo, o sumo sacerdote é santo, Jerusalém é santa, as alfaias (roupas para o culto e ornamentação do templo), os utensílios para o sacrifício, a Arca da Aliança, enfim, tudo o que pertence a Deus é santificado. A primeira noção então de santo é o de ser separado para ser posse exclusiva de Deus e estar a seu serviço. Uma vez que fomos alcançados pela graça de Cristo, regenerados, o Senhor produziu fé salvadora em nosso coração, fez-nos participar da justiça de Cristo e habilitou-nos para a santificação com os auxílios necessários e indispensáveis. Agora, como filhos adotivos nossa razão de ser e de existir ganha nova dimensão e natureza. Fomos separados do mundo, moralmente separados e purificados, para pertencer a Deus e viver para a sua glória desde agora e para sempre. A outra noção de santo é aquela que indica pureza, ausência de pecados, de maldade, inocência e amor pela justiça e a verdade. Nossa pertença a Cristo e a presença do Espírito Santo em nós, com os demais auxílios da graça nos fazem produzir e crescer em santificação, a começar pela produção do fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade” (Gl 5.22). Junto a esse fruto passamos a desenvolver dons espirituais para o serviço, bem-estar de nossos irmãos e a glória de Deus: “Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém” (1 Pe 4.11). A radicalidade do amor também é uma nota muito característica dos santos: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará” (1 Co 13.1-8). Essas são características inerentes à vida e ao caráter de um homem salvo em Cristo. Com maior ou menor intensidade, essas manifestações deverão ser encontradas. Santidade aqui nessa vida, não implica em perfeição absoluta. Infelizmente a presença e a influência do pecado ainda estarão presentes enquanto vivermos, todavia, já não terão domínio sobre os santos e esses não sentirão prazer ou conforto no pecado. Todos os que estão em Cristo são verdadeiramente santos: “Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.7).

Reverendo Luiz Fernando 
é ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira