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sábado, 25 de fevereiro de 2017

TV-WEB IPC-ITAPIRA

CULTO 19 DE FEVEREIRO DE 2017.


REFORMA


LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
26 DE FEVEREIRO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI 

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Solange Sanches (saúde); Paulo Ferro (saúde), Luciano Grejo (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

24-28/02 – Retiro de Carnaval.
04/03 – Treinamento para professores da EBD, mestras e dirigentes de grupos familiares.
12/03 – 9h00 Assembleia Extraordinária para Outorga de Emerencias.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

26/02 – Benvindo Rodrigues Pereira
Wilson Soares
Samuel F. de A. Jeske 
28/02 – Daiana Cristina da S. Preti
01/03 – Claudia Canavezi Ferreira
Samuel Amâncio da Costa
03/03 – Bruno Rodrigues Pereira
04/03 – Benedita Fátima E. Bueno

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

O contínuo aprendizado da liberdade
“Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”        (Jo 8.36).
Parece estranho, mas não sabemos ser livres. Queremos, mas não sabermos ser. Não nos sentimos confortáveis com a liberdade e raras vezes sabemos desfrutar dela com proveito. A liberdade é o nosso maior dom e também o nosso maior desafio. Comumente pensamos em liberdade como a remoção de todos os entraves éticos e de todos os contornos de moralidade. Julgamos que livre é aquele que faz o que quer, quando quer, como quer sem prestar contas ou dar maiores satisfações. Liberdade parece ser não deixar-se definir ou moldar por coisa alguma, é não possuir padrões ou referenciais absolutos.  Por isso mesmo, liberdade virou sinônimo de “politicamente correto”, de “vivo e deixo viver”, “meu corpo, minhas regras”, “eu me defino sexualmente”, “se é comum é porque é normal” e etc. Nessa exacerbação do que se pensa como liberdade há uma escravidão e uma ditadura em voga, que absurdamente todos parecem cegos para ela, é a ditadura do relativismo. Relativismo é aquela doutrina filosófica e aquele estilo de vida que nos força a viver apenas do momento, da lógica da conveniência, pois o que pode ser certo pra mim, pode muito bem não ser o correto pra você. E assim, todos estão certos e ninguém tem razão e cada um leva a vida do jeito que achar melhor, não importando com o que é verdadeiro.  Qual a origem desse estado de coisas? Claro, o mau uso que Adão e Eva fizeram de sua imensa liberdade no paraíso. Uma liberdade nunca mais desfrutada pelo homem, até que fosse redimido por Cristo e até que entre na glória. Adão e Eva eram livres, mas nunca foram infinitamente livres. Não é possível que haja dois seres infinitamente livres, se não, os dois seriam deuses. E, como há um só Deus, esse sim libérrimo, Adão e Eva como criaturas, gozavam uma liberdade imensa sim, com o limite de não poderem comer da arvore da ciência do bem e do mal. Aqui estava o limite para aquela imensa liberdade. Essa liberdade incluía também, a faculdade para não pecar e também, para fazê-lo. Livremente escolheram transgredir, desejaram ser mais livres do que eram, desejaram a liberdade que é própria somente a Deus. Você sabe as consequências disso. Seus descendentes (nós) passaram a ter dificuldades noéticas, espirituais, morais e físicas quanto à noção de liberdade. Logo se acharam escravos do pecado e de suas paixões caídas. Mais tarde, para restringir o mal, assinalar a malignidade do pecado, instruir as mentes e provocar “desespero” pela salvação e a necessidade de um Salvador, todos foram como que escravizados, submetidos sob Lei. A Lei não foi dada para salvar, antes apontava para a presença do pecado na carne, na mente, no coração, na alma. Assim, a Lei também apontava para um padrão de vida onde haveria verdadeira liberdade, no coração entregue a Deus em amor e submissão, na recusa aos ídolos, na guarda de um dia santificado, no respeito amoroso e voluntário para com as autoridades, no amor generoso cuidador para com o próximo e a sacralidade de seus bens e seus corpos. A lei queria indicar que na prática constante e fiel dessas coisas, o homem experimentaria de novo, harmonia, paz e relações adequadas com Deus, com os homens e o restante da criação, em plena liberdade. A Lei apontava para tal, mas a sua observância era impossível, exatamente porque não éramos livres para obedecer, nossos pecados nos arrastavam após si para fazermos o que desagradava a Deus e a nós mesmos, sem poder evitar, sem liberdade para isso. Agora em Cristo, estamos livres outra vez. Agora, pela obra de Cristo e pelo transbordamento de sua graça, temos liberdade para evitar o mal, fazer o que é bom, justo, honroso, que mereça louvor, que dê gozo verdadeiro á nossa alma, que glorifique a Deus, que ame os irmãos e cuide e proteja a ordem social e a natureza. E como sabemos que coisas são essas? Voltando para a Lei! Ela nos dá o exato padrão da liberdade. Ela nos instrui e nos ensina que ser livres não é fazer o que queremos e o que sentimos vontade, a despeito do julgamento alheio. Liberdade é fazer o que é justo, certo, verdadeiro e adequado, a despeito dos meus desejos e das minhas inclinações. Nossa liberdade em Cristo não nos deixa escravizar por qualquer coisa que ofenda a Deus, nem mesmo aquelas com aparência de piedade ou de religião, que na verdade não passam da imaginação de homens que não sabem o que fazer com a própria liberdade. Não há maior escravidão do que fazer somente aquilo para o qual se é inclinado, sem poder resistir, sem ter a vontade de não fazê-lo. Venha para a liberdade dos filhos de Deus.
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 18 de fevereiro de 2017

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO


LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
19 DE FEVEREIRO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Solange Sanches (saúde), Luciano Grejo (Saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

19/02 – Reunião com os pais das crianças do culto da noite no horário da aula da EBD.

20/02 – 20h00 Lectio Divina com os Presbíteros.

24-28/02 – Retiro de Carnaval

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

20/02 – André Pereira da Silva
21/02 – Sandro Guedes de Oliveira
23/02 – Éder Baptista Pereira
Assunção e Jadyr Canavezi
24/02 – Matheus Cardoso Balduco
25/02 – Flávia de Oliveira Pereira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Sensação de segurança
“Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?... O Senhor é o seu protetor; como sombra que o protege, ele está à sua direita... O Senhor o protegerá de todo o mal, protegerá a sua vida. O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre” (Salmos 121.1,3, 7,8).

A nossa sociedade anda violenta como nunca. Mesmo as pequenas localidades, aquelas que antes habitavam o desejo de muitos quando tentados a fugir dos grandes centros, já não respiram sossego e nem transmitem um sentimento de paz e tranquilidade. Estamos todos assustados, sobressaltados, olhando sobre os ombros, atentos a qualquer movimentação diferente perto de nossas casas ou de nosso carro quando em deslocamento por vias menos movimentadas. Os habitantes dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro viveram dias de profunda impotência e grande abatimento com a sensação de insegurança à sua volta, sentiram-se abandonados e desprotegidos devido ao movimento de paralisação dos trabalhos das Polícias Militares daquela região. A sensação de segurança é tão importante quanto a certeza da segurança em si. Deus quer que seus filhos tenham não só a certeza de que somos guardados por Ele e que nossas vidas estão em suas mãos, mas quer que nós tenhamos na alma e no coração a sensação de que nunca estamos abandonados. Esta é a experiência que Davi, autor do Salmo 121, quis transmitir a nós por inspiração divina. O contexto do Salmo 121 é o da perda emocional e afetiva de Davi quando soube da morte de seu mentor e protetor Samuel, juiz, profeta e sacerdote em Israel. Ao receber a notícia, certamente Davi sentiu profundo abatimento em sua alma e foi levado a sentir-se abandonado, desorientado e como que engolido pela dureza da realidade da morte. Todavia, o Espírito Santo, como consolador que é, não permitiu que o Rei-poeta de Israel ficasse refém da tristeza e sentindo-se desamparado. O Espírito Santo coloca no coração e nos lábios de Davi um poema que é um verdadeiro convite à restauração e a confiança em Deus que provoca bem-estar emocional e a sensação de segurança. Davi é instado a levantar o seu moral levantando os segurança. Davi é instado a levantar o seu moral levantando os olhos para as alturas onde Deus está. Davi recebe a ordenança de não fixar em demasia os olhos nas circunstâncias e nos fatos e a não querer buscar respostas no mesmo plano dos acontecimentos. Davi é orientado a olhar para além e para cima da realidade, fixando os seus olhos no Senhor donde provém o auxílio, o socorro, a ajuda para qualquer situação existencial. Tirar os olhos de nossos medos e anseios e coloca-los em Deus é o primeiro passo para devolver a serenidade aos nossos corações, como fez Davi. O Salmo 121 não nos garante a isenção de dificuldades. Davi tinha um caminho a percorrer, uma peregrinação para completar. Mais tarde, os judeus usaram esse Salmo na preparação e durante o transcurso de suas viagens a Jerusalém. Tanto Davi como os milhares de peregrinos depois dele, para chegar em Jerusalém sabiam dos perigos que os rondavam dia e noite. Esses perigos eram reais, assaltantes, pestes, animais selvagens, acidentes. Deus não lhes dava uma rota segura, mas uma companhia fortalecedora, encorajadora e os amparava nas dificuldades para vencer seus próprios medos e também livramentos. Mas, nunca lhes oferecera uma viagem tranquila e sim uma chegada segura. Assim também nós, os leitores do salmo 121 milhares de anos depois, somos convidados a descansar na promessa do Senhor em fazer-se uma companhia diuturna ao nosso lado, como uma sombra a nos guardar, proteger, animar, encorajar e consolar durante a peregrinação de cada dia. Como cristãos estamos numa peregrinação. Entre a maternidade e o cemitério, o berço e o túmulo, enquanto estamos aqui, não estamos em casa, estamos numa peregrinação para o nosso lar definitivo, na Jerusalém celeste. Para lá, para o alto, onde Cristo nos espera, elevamos os nossos olhos pedindo socorro, auxílio, ajuda, proteção e orientação enquanto caminhamos. Durante o percurso, assim como Davi, recebemos algumas notícias tristes. Como os peregrinos, somos acometidos por qualquer coisa capaz de roubar nossa paz e destruir a nossa alegria e mesmo assim, não somos tomados de desespero, não somos consumidos pela tristeza e nem nos afundamos em autocomiseração. E por que? Porque o Senhor caminha conosco e guarda a nossa entrada e a nossa saída, não dorme, não cochila aquele que nos vigia, temos a todo o tempo a sensação de que estamos seguros e podemos com confiança tocar a nossa vida. Cristo, em seu calvário, na cruz, suportou o supremo abandono e desamparo do Pai em nosso favor e em nosso lugar para que nós, em nossa peregrinação, jamais sentíssemos o peso de tão horrível sensação. Entregue o seu caminho a Deus e ainda que as forças deste mundo te abandonem, a sensação e a certeza do amor de Deus jamais te deixarão.

Reverendo Luiz Fernando Dos Santos
 Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
12 DE FEVEREIRO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde), Luciano Grejo (Saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

18/02 – 19h00 Lectio Divina com a UPA, UMP e Jovens do Jd. Raquel.
19/02 – Reunião com os pais das crianças do culto da noite no horário da aula da EBD.
24-28/02 – Acampamento de Carnaval, inscrições com Ariane e Miriam até hoje.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

13/02 – Marta Melina M. Camargo
15/02 – Ian Guedes G. de Oliveira
Ana Beatriz G. de Oliveira
17/02 – Evandro Rodrigues Pereira
Karin Cristina R. Pereira
18/02 – Ívore Campos de Mira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Sou Feliz com Jesus

“Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória” (Rm 8.17).

O Hino Aflição e Paz é um clássico da hinódia protestante. Talvez seja mesmo um dos hinos mais amados e mais executados em nossas liturgias mais conservadoras. O histórico deste hino merece ser publicado aqui para fundamentar a nossa reflexão: “Este hino tem uma letra muito confortante e foi escrito por Horatio Gates Spafford em um momento de muita dor. Spafford era um advogado de sucesso em Chicago. Em 08 de outubro de 1871 o grande incêndio de Chicago destruiu grande parte da cidade e, consequentemente, a maioria das propriedades que Spafford havia adquirido com o esforço de seu trabalho. Porém, a grande tragédia de sua vida aconteceu 2 anos depois, em 1873: Spafford, sabendo que um grande amigo seu, D. L. Moody, estaria pregando em uma região da Inglaterra no outono, resolveu passar férias com sua família na Europa. Porém, com alguns trabalhos a fazer ele decidiu enviar primeiro a sua esposa (Anna Tubena Larsen) e suas quatro filhas, Anna, Margaret, Elizabeth e Tanetta. Em 21 de novembro de 1873, enquanto elas atravessavam o Oceano Atlântico, o navio a vapor em que estavam, chamado Ville du Havre, colidiu com outro navio, 226 pessoas morreram inclusive suas 4 filhas. Sua esposa Anna foi a única sobrevivente da família e, resgatada por outra embarcação, assim que chegou à Inglaterra enviou um telegrama ao seu esposo que dizia: "Salva, porém só" ("Saved alone"). Spafford então viajou para a Inglaterra e, mesmo em um momento de profunda dor, ao passar pelo local da morte de suas filhas ele compôs este belo hino que até hoje é cantado nas igrejas históricas reformadas, como a Igreja Presbiteriana do Brasil.  Spafford em seu momento de grande provação e tribulação buscou consolo e refúgio em Deus. “Que possamos nós também demonstrar a mesma confiança e disposição para com Deus em nossas dificuldades, que muitas vezes são tão pequenas comparadas à tragédia que este homem de Deus sofreu”.  A felicidade existe e apesar de na minha última pastoral ter afirmado que ninguém a merece, nunca quis dizer que fosse impossível. Mas, a felicidade não depende exatamente das circunstâncias, a felicidade não tem a ver com o estado de humor ou situações favoráveis, mesmo porque, para nós que cremos em Cristo a felicidade é uma pessoa e o relacionamento que temos com ela, Jesus Cristo. Para os que não creem, a vida é uma curta caminhada entre o berço e a sepultura. Para esses, não há mesmo tempo a perder quando o assunto é ser feliz. O maior número de experimentos, com as mais variadas emoções, sem que haja grandes e definitivas restrições é a melhor receita para fazer esta vida valer a pena. E assim, quando as circunstâncias são adversas e os ventos parecem soprar contrários ás nossas aspirações, tudo o que nos resta é a desolação e o desânimo, seguidos de justificativas e fugas da realidade numa vida de constante alienação. Para esses tais, a instabilidade das coisas deste mundo os leva a uma voraz insatisfação que nunca lhes permite ver algum sentido na vida e encaram qualquer forma de sofrimento como absurdo. Para os cristãos, nossa caminhada é mais longa. Nossa história começa no berço e não termina no túmulo, não. Para nós, que professamos a ressurreição de Cristo e cremos na vida eterna, entendemos que a felicidade é possível sim aqui. Possível, mas não a única forma e nem a mais perfeita. Compreendemos que a totalidade de nossa vida foi assumida e transformada por Cristo e por isso mesmo, reconhecemos que enquanto caminhamos para a eternidade, vivemos este tempo de espera e aperfeiçoamento em um mundo caído. Conquanto a graça comum de Deus preserve a criação em favor de todos os homens e promova toda sorte de desenvolvimentos e benefícios como a arte, a tecnologia, as ciências e etc. para que não sejamos todos consumidos pela endêmica corrupção de nossos corações, ainda sim, vivemos num mundo insuficientemente capaz de produzir felicidade que dure. Nós cristãos podemos e devemos gozar desses mesmos benefícios da graça comum como todos os homens, porém nunca, de maneira absoluta. Nosso critério será sempre o da validação das Escrituras afim de que sejamos sóbrios em todas as coisas, inclusive no sofrimento. O sofrimento nunca deve ser desejado e jamais deverá ser ignorado ou desperdiçado. O prazer, como o sofrimento encontram seu propósito em Deus que deseja capacitar-nos para aquela felicidade perfeita e eterna junto d’Ele na glória. Não há felicidade real e que dure sem Jesus. Vem ser feliz!

Rev. Luiz Fernando Dos Santos 
é Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira.

TV-WEB IPC-ITAPIRA

CULTO 05 DE FEVEREIRO DE 2017.


sábado, 4 de fevereiro de 2017

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
05 DE JANEIRO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

 Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais), Luciano Grejo (Saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

05/02 – 2ª chamada do Grande Ofertório, traga seu alimento.
07 à 09/02 – 19h30 Semana de Oração:
 Terça – Conselho (Railton)
Quarta – Conselho (Rev. Luiz Fernando)
 Quinta – Conselho (Emerson)
07/02 – 19h30 Reunião com presidentes e conselheiros das sociedades internas.
10/02 – 19h30 Reunião Plenária da UPA.
10 e 11/02 – 1ª RO do PCPN.
11/02 – 19h00 Lectio Divina com a UMP.



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

05/02 – Luiz Carlos R. Pereira
07/02 – Maria Rita e Virgílio Avancini
09/02 – João Pedro P. de Souza
10/02 – Jorge Fray
10/02 – Marcília e Célio Altafini
10/02 – Flávia de Barros Moreno
10/02 – Enrico Campos Mira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênção sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Você não merece ser feliz!
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
Sei que muitos ao se depararem com esse título nem desejarão mais ler o artigo que segue. Não me espanto com isso. E, como a maioria dos que apreciam os meus textos são cristãos, é justamente entre esses que se encontra o maior número de desertores. Muitos de meus colegas pastores devem estar agora mesmo perdendo a paciência e até a caridade para comigo. Não os culpo de maneira alguma e compreendo perfeitamente a reação a este título. Desde a Queda, evidentemente, mas sobremaneira nos últimos tempos, essa mentira de que devemos ser felizes custe o que custar e que a única razão pela qual estamos aqui é para sermos felizes, (então você tem direito a essa felicidade), faz parte do cotidiano de muitos cristãos e de muitos pregadores. Uma visão excessivamente humanista, centrada apenas nas necessidades e nos anseios do homem, que desde a modernidade, proclama a sua autonomia, também influencia a nossa teologia e a nossa leitura das Escrituras. Essa visão humanista ela é antropocêntrica, isto é, coloca o homem no centro de tudo, coloca o homem como aquele que tem desmedidos direitos sobre tudo e, portanto, o sentido da vida é ser feliz, ter, usufruir, gozar, satisfazer-se e etc. Por isso mesmo, na teologia contemporânea e em muitos contextos evangélicos tudo é meticulosamente pensado no bem estar dos frequentadores. As músicas, letras, melodias e ritmos, são especialmente planejados para entreter, emocionar e promover os desejos dos que ouvem e cantam. Na verdade, poucas são as letras que cantam as glórias de Deus, a sua majestade, o seu poder e a sua graça. Antes, o que é louvado são as vitórias e as conquistas humanas ou a projeção e a cobiça do homem em sempre querer ter o que não possui. O que dizer das pregações? Fortemente ‘psicologizadas’. São escolhidos temas para não só massagear o ego, mas também temas que podemos encontrar com muita facilidade nos cursos de ‘coach’ ou mesmo nessas preleções motivacionais e de autoajuda. Quase não se tem espaço para magnificar o plano da salvação estabelecido pelo Pai e executado por Cristo na obra da redenção. A cruz é hoje em muitos ambientes cristãos uma palavra amaldiçoada, proibida até. Tribulação, tentação e outros temas afins, se abordados o são para justificar uma derrota pessoal em face de uma desobediência ao que determinara o pastor, líder e seja lá quem for. Dentro dessa cultura que exalta o homem, as igrejas capituladas pelo secularismo, têm como o centro do seu ensinamento o postulado: Você merece ser feliz! Mas, não é verdade. A Bíblia não se trata do homem, não se trata de nós num primeiro momento. A Bíblia tem o seu centro e a essência de sua mensagem em Deus. Quem Ele é, o que Ele fez e como Ele fez e o que Ele faz ainda hoje e como e por meio de quem Ele o faz. É verdade, a Bíblia revela muitas coisas sobre o homem, de fato, o homem foi feito para ser feliz. Criado para ser eterna e perfeitamente feliz, sem coisa alguma que o pudesse aborrecer. Mas, desgraçadamente ele perdeu essa condição na Queda e de lá pra cá, nenhum homem ou mulher nascido neste mundo tem o direito à felicidade. Todos são pecadores e ofenderam Aquele, justamente Aquele único que poderia dar a felicidade plena. Desde então, todos estamos encerrados em maldição e debaixo de sua ira. E, mesmo sendo inimigos declarados d’Ele, uma vez que pensamos em como nos agradar e satisfazer-nos, Ele continua mostrando a sua grandeza, majestade e amor, preservando-nos a vida e não deixando-nos ser consumidos em sua justa ira. Mesmo não crendo Nele ou a Ele obedecendo e amando, ainda sim Ele nos permite e ainda providencia todas as coisas para o nosso bem. Mas, não porque merecemos, e sim porque Ele é bom e o que temos não é mérito, é graça. Então, não se trata de nós e sim d’Ele, que ainda ofendido, negado, esquecido, blasfemado, desobedecido e não amado, continua gracioso. Entretanto, essa vida não é tudo o que há. Esses dias hão de passar inevitavelmente, ainda que você tenha tido uma vida boa, ela não será sem consequências eternas. Então, se não temos o direito a felicidade, significa que nossa situação ainda pode e vai piorar. O que precisamos antes de ser felizes é sermos reconciliados com Deus e isso se chama salvação. E essa é outra coisa que também não merecemos, mas que também nos é ofertada de Graça. Essa Graça é Cristo. Só n’Ele, por meio d’Ele é que o Pai nos aceita e somente com Ele, Cristo, somos então beneficiários, herdeiros de toda felicidade, bem aventurança e gozo. Não porque merecemos, mas por graça que nos chega pela fé.
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro do Evangelho da Igreja Presbiteriana Central de Itapira