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sábado, 4 de março de 2017

REGADOR

Regador
05 de março de 2017 – Em Preparação para a Páscoa – Roxo – Romanos 1. 1-7.

I – Puxando pela memória: Certamente Paulo escreveu esta carta aos Romanos em 57 d.C., no final de sua longa estada em Corinto, uns mil quilômetros a Leste de Roma. Paulo escreve a uma comunidade cristã predominantemente gentílica que ele não havia fundado (Rm 15. 22-24). A Igreja de Roma era grande, ativa e com boa reputação no mundo cristão mediterrâneo. O Tema central em torno do qual toda a carta se estrutura é “o evangelho, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do gentio” (Rm 1.16). E a chave hermenêutica central para abrir este tema é “Cristo, o fim da lei para a justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Em Roma Paulo tem alguns conhecidos que lhe servem de apoio moral e porta por onde ele queria ser introduzido na comunidade, como por exemplo, Priscila, Áquila, Epêneto, Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, Andrônico, Júnias, Lúcio, Jasom, Sosípatro e etc. Gente que seguramente Paulo conheceu em suas viagens missionárias e pelas igrejas e cidades por onde passou. Além de sua conhecida solicitude pastoral em desejar confirmar os irmãos na fé e compartilhar com eles algum dom espiritual, Paulo tem a intenção de solicitar apoio para a missão que deseja cumprir na Espanha. Paulo queria recomenda-se ás suas orações, ser sustentado emocional e moralmente por essa igreja e possivelmente queria levantar recursos para o seu sustento. Posto isso, Paulo inicia a sua carta identificando-se como um servidor de Jesus Cristo que foi especialmente separado para a obra do Evangelho. A Boa Notícia que deve anunciar não pertence a Paulo e nem a outro grande homem ou mesmo outro apóstolo, mas o conteúdo de sua mensagem pertence a Deus que o revelou. Logo, o Evangelho é de Deus e não de Paulo, Pedro, Apolo. Deus mesmo é o autor e a substância da mensagem que deve ser anunciada. O Evangelho diz respeito a Jesus Cristo, sua pessoa, sua missão, sua designação por parte do Pai. Os que ouvem o Evangelho e recebem a graça de crer, passam a pertencer a Jesus Cristo, se tornam posse dele, estão a serviço dele, sob os seus cuidados, ordenados à santidade e a usufruírem da graça, que é o gozo de uma nova posição diante de Deus e da paz, que é uma nova relação com base na justiça de Cristo e na adoção que por meio dele recebem.

II – Provocando: Você como evangélico, se considera um servidor de Cristo? Onde e como você é chamado a servi-lo? O que você entende por “Evangelho de Deus”? O que passa a acontecer na vida daquele que ouve e crê no Evangelho? Que ordenança recebe e de que coisa desfruta?

III – Leia estes textos bíblicos: Is 6.8; Jr 1.7; Ez 2.3-4; Rm 15.16,25 e diga o que você entende por vocação a serviço do evangelho.

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Is 61.13; Ter.: Dn 4.2; Qua.: Tg 5.20; Qui.: Sl 126. 5-6; Sex.: Is 60. 1-3; Sáb.: 2 Tm 1.11.

V – Hinos: Seg.: HNC 319; Ter.: HNC 320; Qua.: 315; Qui.: HNC 317; Sex.: HNC 318; Sáb.: HNC 312.

VI – Sugestão de literatura: Romanos. John Murray. Ed. Fiel.

Oração:

“Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo deste tempo em preparação para a Páscoa, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa. Por Cristo Teu Filho Nosso Senhor e Salvador. Amém.” (Livro de Culto da Igreja Luterana).

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